sexta-feira, 22 de junho de 2012

Lição 13 – Um ministério perpétuo

publicado em: 22/06/2012 | 12:17
Lição 13
23 a 30 de junho



Um ministério perpétuo




Sábado à tarde
Ano Bíblico: Sl 51–55

VERSO PARA MEMORIZAR: “Com que se parece o Reino de Deus? Com que o compararei? É como um grão de mostarda que um homem semeou em sua horta. Ele cresceu e se tornou uma árvore, e as aves do céu fizeram ninhos em seus ramos” (Lc 13:18, 19, NVI).
Leituras da semana: Jo 4:7-30; At 2:42; 11:19-23; 2Tm 2:1-7; 2Co 5:18-20

Pensamento-chave: Evangelismo e testemunho são o meio pelo qual a semente de mostarda (a igreja de Deus) se torna uma grande árvore que enche o mundo.

Você pode ter ouvido dizer ou pode até mesmo ter dito: “Eu já fiz a minha parte. Agora deixarei a tarefa para os mais jovens.” Ou: “Fui líder de evangelismo durante muito tempo. Agora vou deixar que as pessoas mais novas assumam a liderança.”
Em certo sentido, esse tipo de declaração é compreensível. As pessoas envelhecem, às vezes sua saúde falha ou outras circunstâncias da vida as impedem de manter a liderança nos ministérios da igreja. Às vezes as pessoas simplesmente ficam esgotadas e precisam de uma pausa. Além disso, também, alguns podem acreditar que o Senhor os chama a cumprir Sua vontade em outras áreas do trabalho da igreja.
No entanto, há uma grande diferença entre mudar a ênfase do ministério e deixar de ministrar. Enquanto temos fôlego devemos, de uma forma ou de outra, continuar ministrando.
Nesta semana focalizaremos nossa necessidade de permanecer envolvidos nos ministérios de evangelismo e testemunho. Não importa qual seja nossa função na igreja, sempre haverá oportunidade de nos envolvermos em algum ministério.

Domingo
Ano Bíblico: Sl 56–61

Evangelismo e testemunho incessante


Épreciso enfatizar novamente que testemunho e evangelismo devem continuar enquanto houver pessoas que necessitam de salvação. É plano de Deus salvar tantas pessoas quanto possível. Entretanto, os que aceitaram Jesus como Salvador pessoal são chamados a trabalhar com Deus nessa obra de salvar. Não importa quem somos, onde estamos e em que circunstâncias nos encontramos; se nosso coração está em sintonia com Cristo, se temos profunda apreciação pelo que Ele fez por nós e pelo que Ele nos pede que façamos em resposta, sempre teremos oportunidade de testemunhar e ministrar.

1. O que a mulher samaritana encontrou na pessoa e nas palavras de Jesus que a impeliu a compartilhar com os habitantes da sua cidade? Que princípios do testemunho encontrados nesse relato podem nos ajudar na obra de alcançar os outros? Jo 4:7-30

Parece que Jesus seguiu uma “fórmula” simples quando falou com a mulher de Samaria: 1. Ele chamou sua atenção: “Dê-me um pouco de água” (v. 7, NVI); 2. Ele despertou seu interesse: “Como o Senhor, sendo judeu, pede a mim, uma samaritana, água para beber?” (v. 9, NVI); 3. Ele criou um desejo: “Senhor, dê-me dessa água” (v. 15, NVI); 4. Ele produziu convicção: “Senhor, vejo que é profeta” (v. 19, NVI); e 5. Ações posteriores: “Venham ver um homem que me disse tudo o que tenho feito. Será que Ele não é o Cristo?” (v. 29, NVI).
Esses cinco estágios de evangelismo não precisam necessariamente ocorrer em um único encontro como aconteceu com Jesus e a mulher junto ao poço de Jacó. Eles podem acontecer durante um período em que você continua a testemunhar para alguém. As situações variam muito, mas os princípios vistos nessa passagem podem ser amplamente aplicados às nossas tentativas de alcançar as pessoas.
Além disso, embora a conversa inicial estivesse relacionada com a água literal, o objetivo de Jesus era fazer com que a mulher samaritana desejasse beber a água da vida. No fim, ainda que sejamos chamados a ajudar as pessoas nas situações em que as encontramos, e a ministrar às suas necessidades da forma que podemos, nunca devemos nos esquecer de que sua maior necessidade é a salvação em Jesus.

Quantas vezes você aproveita as oportunidades de testemunhar ou de ministrar? Não é verdade que muitas vezes encontramos pessoas que, apesar da interação conosco, não têm a mínima ideia da doutrina em que acreditamos, dos princípios que defendemos nem da esperança que temos? Como podemos nos tornar testemunhas mais eficientes?

Segunda
Ano Bíblico: Sl 62–67

Um ambiente estimulante


Uma parte vital da evangelização ocorre na igreja a cada semana. Esse aspecto do evangelismo é chamado de “nutrição” e “integração”. Temos sido muito bons em convidar as pessoas para nossas igrejas, mas nem sempre temos criado com tanta eficiência um ambiente que incentive as pessoas a voltar e se firmar na comunhão. Se devemos fazer discípulos, precisamos dar atenção ao estabelecimento e sustentação de cada novo cristão.
O que isso significa? “Estabelecer” dá a ideia de colocar alguma coisa sobre uma base firme e permanente. É ajudar a proporcionar ao recém-convertido um alicerce de fé e comunhão. A ideia de “nutrir” geralmente é explicada por conceitos como “cultivar, criar, cuidar, promover, treinar e educar”. Quando alguém aceita o Senhor Jesus como Salvador pessoal, todas essas áreas do estabelecimento e nutrição devem ser aplicadas espiritual e socialmente dentro da comunidade cristã. Em outras palavras, um novo cristão precisa ser desenvolvido, cuidado, estimulado, treinado e educado nos caminhos do Senhor.
“Companheirismo” é fundamental. Nesse ambiente, as pessoas tocam e influenciam umas às outras. Os que se unem a uma igreja devem receber atenção por meio da comunhão espiritual.

2. Qual é a importância da comunhão espiritual entre os cristãos? Por que isso é especialmente importante no caso de novos cristãos, aqueles que vêm para a igreja por meio do nosso evangelismo e testemunho? 1Jo 1:7; At 2:42; 11:19-23;20:35 e Rm 1:11, 12

A palavra nós em 1 João 1:7 nos revela que, embora devamos andar na luz, individualmente, devemos também andar na luz em comunidade. Se os cristãos andarem na luz, haverá comunhão e unidade. Consequentemente, haverá um ambiente de crescimento, no qual as pessoas focalizarão a vontade de Deus para sua vida e o encorajamento de uns aos outros na caminhada cristã. Embora seja importante ajudar os novos membros a se sentir felizes e satisfeitos na igreja, também é importante levá-los a se tornar discípulos no sentido mais pleno da palavra, o que inclui o desenvolvimento da capacidade de levar outros a um relacionamento salvífico com o Senhor Jesus.

Sua igreja dedica atenção à consolidação dos novos membros de modo planejado? Como você pode se tornar mais envolvido em ajudar a nutrir os novos membros (ou até mesmo os “mais antigos”), em relação a esse assunto?

Terça
Ano Bíblico: Sl 68–71

Formando instrutores


No mundo em que vivemos, as pessoas estão sempre mudando. As igrejas locais estão regularmente efetuando transferências de membros que vêm e vão, e muitas vezes lamentam a perda de membros capazes que se dedicavam a ministérios importantes. Devido a essa possível transferência de habilidades, e visto que o ministério de evangelismo e testemunho da igreja local deve continuar se expandindo, há grande necessidade de multiplicar esses ministérios.

3. Que princípios a respeito da formação de instrutores podemos tirar das instruções de Paulo a Timóteo? Como devemos aplicar esses princípios em nosso trabalho para o Senhor, seja qual for a função que desempenhamos? 2Tm 2:1-7
Paulo apresentou a Timóteo a importância de ver o quadro mais amplo do trabalho da igreja, em relação à sua extensão e duração. Os ministérios pastoral e de ensino não devem ser centralizados apenas em um homem. Eles devem ser a obra de grande número de testemunhas e evangelistas na igreja. Basicamente, Paulo estava dizendo a Timóteo que treinasse outros para a liderança na igreja porque, finalmente, a geração mais antiga de líderes morreria. Um princípio da instrução a Timóteo é que aqueles a quem ele instruísse, por sua vez também ensinariam aos outros, garantindo assim que a missão da Igreja no mundo fosse contínua e expansiva. Isso está em harmonia com o chamado de Jesus para que haja mais trabalhadores na seara.
Dizem: “Dê a um homem um peixe e você o alimentará por um dia; ensine-o a pescar e você o alimentará e à sua família enquanto ele viver”. O problema é que, se o homem não transmitir aos filhos sua habilidade de pescar, a geração seguinte passará fome. Talvez o ditado devesse ser modificado: “Dê a um homem um peixe e você o alimentará por um dia; ensine um homem a pescar e a transmitir seu conhecimento e técnicas de pescaria, e um número incontável de pessoas continuarão a ser alimentadas”. Essa é a diferença entre formar pessoas e treiná-las para ser instrutores.

Pense em sua experiência. Alguém já lhe ensinou como testemunhar aos outros? Você já pediu para ser treinado quanto à maneira de testemunhar aos outros? Comente com a classe.

Quarta
Ano Bíblico: Sl 72–77

Resgatando pessoas afastadas


Apóstata é uma palavra que gostaríamos de eliminar do vocabulário cristão. No entanto, o fato é que muitas pessoas se afastam da igreja e de um relacionamento de salvação com o Senhor. Embora as pessoas às vezes nos deixem por causa da doutrina, na maioria das vezes elas nos deixam por outros motivos, geralmente conflitos pessoais e coisas semelhantes. Independentemente das razões, precisamos fazer tudo o que pudermos para criar um ambiente de amor e carinho que motive os que se unem conosco a permanecer entre nós, apesar dos problemas pessoais que surgem inevitavelmente.
Ao mesmo tempo, precisamos ter um ministério para cuidar dos ex-membros e dos membros que não mais estão frequentando, como parte do planejamento do nosso programa de testemunho e evangelismo. Uma rápida olhada na lista de membros de muitas igrejas provavelmente revelará que há muito mais nomes na lista do que pessoas que frequentam o culto a cada sábado. Esses nomes podem ser o início de um ministério especial em favor das pessoas que Deus jamais deixou de amar intensamente.

4. Com base no contexto da reconciliação realizada por Cristo, que princípio podemos aplicar em nossa igreja? Qual é a importância do ministério da reconciliação para os que seguiram a Deus no passado, mas dEle se afastaram? 2Co 5:18-20

Resgatar ex-membros é um ministério especial. Além disso, esse ministério é tão evangelístico quanto a obra de alcançar pessoas que jamais aceitaram a Cristo antes. A própria palavra reconciliação implica que anteriormente houve uma unidade e comunhão entre o homem e Deus, e que foi restaurada por meio de Jesus Cristo. Da mesma forma, recebemos agora um ministério de reconciliação que inclui o esforço para alcançar os que, no passado, adoraram conosco.
Na verdade, é possível argumentar que, em Mateus 10:5, 6, Jesus enviou Seus discípulos para reconquistar os judeus que se haviam afastado de um relacionamento salvífico com seu Senhor. Assim, é inteiramente apropriado que nós hoje também participemos do trabalho em favor das pessoas que têm uma história especial com Deus e Sua igreja.

Pense naqueles que deixaram a igreja e na razão pela qual eles fizeram isso. Há alguma pessoa com quem você poderia restabelecer contato e recomeçar a amizade, a quem você poderia ministrar e procurar reconectar com a igreja? Ore buscando descobrir como fazer isso.

Quinta
Ano Bíblico: Sl 78–80

A porta dos fundos


Você já notou como as pessoas lamentam o fato de que muitas vezes os membros da igreja saem “pela porta dos fundos”? Elas até declaram firmemente que a porta dos fundos da igreja deve ser fechada, mas falham em nos mostrar como fechar essa porta ou até mesmo a localização dela. Algumas igrejas em crescimento podem pensar que sua porta dos fundos está fechada, mas na realidade pode estar acontecendo simplesmente que mais pessoas estão entrando pela porta da frente do que saindo pela porta dos fundos. Embora seja melhor que mais pessoas estejam entrando pela porta da frente do que saindo pela porta dos fundos (o que ocorre em alguns lugares), ainda assim queremos fazer o que for possível para conservar nossos membros.
Descobrir qual é a porta dos fundos e tentar fechá-la exigirá estratégias que são, de fato, evangelísticas, visto que nossa missão não é simplesmente ganhar pessoas para Deus, mas também conservá-las.

5. Por que os cristãos devem se reunir regularmente? Quando nos reunimos para a comunhão, temos encorajado uns aos outros? Como podemos intensificar esse princípio? Hb 10:25

A decisão de deixar a comunhão geralmente não é tomada subitamente. Em vez disso, a maioria das pessoas passa por um processo de afastamento silencioso. Assim como, para elas, aproximar-se de Cristo e da igreja foi uma jornada, o processo de saída é outra jornada. Na maioria das vezes, o afastamento não é uma estratégia conscientemente planejada. Pouco a pouco, as pessoas começam a ficar desligadas, desencantadas e insatisfeitas com as coisas na igreja. Talvez, em alguns casos, com razão. Portanto, procuremos estar cientes da jornada dos que nos rodeiam na igreja.

6. Que admoestações podem nos ajudar a manter fechada a porta dos fundos? O que você e sua igreja podem fazer para viver essas importantes verdades? Rm 14:13; Gl 5:13; Ef 4:32

Uma igreja carinhosa, que continua cuidando, é um lugar no qual todos estão concentrados em seu relacionamento pessoal com Jesus. Eles têm um conceito claro do valor que Jesus dá a cada indivíduo. Fechar a porta dos fundos envolve se aproximar das pessoas, descobrindo suas necessidades, na medida em que elas estejam dispostas a compartilhar, e atender a essas necessidades, quando for apropriado. Isso é algo que nenhum programa da igreja pode proporcionar. Apenas pessoas amorosas e carinhosas conseguem fazer isso.

Sexta
Ano Bíblico: Sl 81–85

Estudo adicional


Os envolvidos em um ministério de testemunho devem dar atenção à forma pela qual possam fazer com que seu ministério seja contínuo, e não um evento ocorrido uma única vez. O que você deve fazer?
1. Tenha disposição para compartilhar a liderança, em vez de ser uma banda de uma só pessoa.
2. Faça o que for possível para manter diante da igreja a importância do ministério de sua equipe. Isso incluirá relatórios periódicos à comissão geral de evangelismo, informações no boletim da igreja, informativo especial, cartazes no quadro de avisos e solicitação de verbas no orçamento da igreja.
3. Procure constantemente pessoas que você possa convidar para participar de sua equipe ou para formar outra equipe. Se alguém se oferecer para participar da equipe, isso é bom; no entanto, será melhor convidar individualmente as pessoas.
4. Realize regularmente eventos de treinamento.

Perguntas para reflexão
1. Sua igreja tem um programa de treinamento evangelístico? Como melhorar a situação?
2. “Precisamos ser canais através dos quais Deus possa enviar luz e graça ao mundo. Os infiéis precisam ser recuperados. Precisamos apartar-nos de nossos pecados, pela confissão e pelo arrependimento, humilhando nosso orgulhoso coração perante Deus. Torrentes de poder espiritual serão derramadas sobre aqueles que estão preparados para recebê-las” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 8, p. 46). O que é necessário, e por que, para ajudar a trazer as pessoas de volta para a igreja e para a maravilhosa mensagem da “verdade presente”?
3. Quando as pessoas se afastarem da igreja, vamos amá-las e manter contato com elas; vamos evitar julgá-las e chamá-las de “apóstatas” ou, ainda pior, não atiremos contra elas citações de Ellen White sobre pessoas que se afastam. Em vez disso, vamos usar essas experiências tristes para, como disse Paulo, examinar se estamos na fé (2Co 13:5) e perguntar se poderíamos ter feito alguma coisa de modo diferente a fim de ajudar a manter essas pessoas entre nós. E ainda mais importante, vamos evitar alguma atitude que torne mais difícil a volta delas.

Respostas sugestivas: 1. Jesus derrubou preconceitos; ofereceu vida eterna; conhecia a mulher; ensinou-lhe sobre adoração; a mulher falou de sua experiência. 2. Jesus está na luz; se andarmos na luz, teremos comunhão com Ele e com os que estão na luz; a comunhão traz segurança espiritual. 3. Devemos nos fortalecer na graça; transmitir o conhecimento a pessoas fiéis, que devem intruir a outros, e assim sucessivamente. 4. Deus nos reconciliou consigo por meio de Cristo; Jesus reconcilia outras pessoas com Ele por meio de nós. 5. Na congregação recebemos orientações e exortações que nos preparam para a volta de Jesus, e encorajamos os irmãos. 6. Não julgar uns aos outros; não usar a liberdade para pecar; servir aos outros pelo amor; bondade, compaixão e perdão.


Resumo da Lição 13 – Um ministério perpétuo

Texto-chave: Lucas 13:18, 19
O aluno deverá…
Saber:
Que não há “aposentadoria” do ministério espiritual e que devemos, ao mesmo tempo, transmiti-lo aos outros por meio de orientação e discipulado.
Sentir: A experiência de comunhão e serviço que assegura o crescimento dos novos cristãos e oferece reconciliação aos que se afastaram da comunhão.
Fazer: Orientar e treinar outros nos ministérios em que são habilitados.
Esboço
I. Saber: Ministério perpétuo

A. Por que devemos considerar que nosso trabalho de compartilhar o evangelho e promover o crescimento da igreja jamais está concluído?
B. Como Cristo nos ensinou a capacitar os outros? Como podemos orientar outras pessoas para assumir os ministérios pelos quais somos apaixonados?
II. Sentir: Alimentando e reconciliando
A. Que atitudes são importantes ao nutrir nos novos cristãos a comunhão e o senso de que pertencem à família da igreja?
B. Que atitudes são importantes quando procuramos reconciliar os que se tornaram desiludidos e perderam o senso de comunhão no corpo de Cristo?
III. Fazer: Discipulado
A. Como podemos ajudar os novos cristãos a criar novos laços de amizade e se firmar na comunhão?
B. O que podemos fazer para orientar os novos crentes no serviço? Como podemos ajudá-los a encontrar seu lugar como obreiros no reino de Deus?

Resumo: Visto que somos filhos de Deus, sempre procuraremos promover Seu reino, ministrar aos Seus filhos e compartilhar tudo o que sabemos de Sua bondade.

Ciclo do aprendizado

Motivação
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A força da vida cristã é o profundo relacionamento de amor com Deus. Uma vibrante e saudável caminhada com Ele se manifesta no desejo permanente de salvar os perdidos.
Só para o professor: Conte a seguinte história com suas próprias palavras. O ponto mais importante que ela apresenta é que o evangelismo pode, às vezes, ser difícil, mas devemos continuar na força do Senhor.

Numa tarde de sábado, uma igreja reuniu os jovens para uma atividade de testemunho na comunidade. A igreja havia comprado uma série de folhetos. Após algumas orientações de segurança, os jovens e seus líderes entraram nos carros e saíram para semear as sementes para o reino de Deus.
Tendo estacionado em vários cantos da cidade, começaram a distribuir os folhetos para as pessoas que passavam. No início, muitos jovens estavam apreensivos, mas a cada folheto entregue eles se tornavam cada vez mais ousados, tendo até mesmo longas conversas com estranhos.
Então, um dos adolescentes entregou um folheto a um homem dentro de um carro parado em um cruzamento. O homem pegou o folheto com um sorriso. Ele tirou o acendedor de cigarros e queimou o folheto, antes de jogá-lo na rua e acelerar enquanto dava uma risada.
Pense nisto: Como o ato de desdém do homem que queimou o folheto afetou o rapaz que lhe havia entregado o material? O que esse episódio nos diz sobre o mundo em que somos chamados a ministrar? O que você, como líder, diria a alguém, jovem ou idoso, que experimentasse um insulto semelhante?

Compreensão
Só para o professor: Jesus viveu um ministério perpétuo. Ele nos deixou o exemplo. Sua vida jamais foi dividida em compartimentos. Ele viveu “uma” vida, que O habilitou a ministrar aos outros com muita eficiência.

Comentário Bíblico

I. Um novo paradigma
(Recapitule com a classe Jo 4:7-30; Mt 28:18-20.)
A ênfase da lição de domingo sobre os passos do evangelismo é instrutiva. Há um processo pelo qual as pessoas são levadas de uma vida de pecado para uma vida de entrega a Deus. Essa obra do reino é o grande chamado da vida do cristão (Mt 28:18-20). Esse chamado exige muito dos que o aceitam.
Quando Jesus percebeu a oportunidade de dar “água viva” à mulher samaritana, Ele estava consciente de todos os tabus que quebraria ao falar com ela, um dos quais era o ódio racial que existia entre judeus e samaritanos (leia um pouco mais sobre essa história em 2Rs 17:23-29; Ed 4). O Comentário Bíblico Adventista [The SDA Bible Commentary] diz: “O ódio racial mantinha judeus e samaritanos tão distantes que eles evitavam o convívio social, se possível” (v. 5, p. 938).
Pense nisto: O que as ações de Jesus nos dizem sobre a importância de compartilhar a mensagem da salvação a todo custo? Que outros tabus culturais Jesus quebrou ao Se aproximar da mulher samaritana? Que lições existem para nós na comunicação de Jesus com essa mulher, apesar de sua má reputação?
II. Comunhão profunda
(Recapitule com a classe At 2:42.)
Na lição de segunda-feira, aprendemos que a comunhão cristã é uma das formas pelas quais Deus fundamenta os novos cristãos na fé. A palavra koinonia, usada por Paulo em Atos 2:42, significa compartilhar, unidade, estreita associação, companheirismo, participação, sociedade, comunhão e fraternidade. Koinonia é a unidade iniciada e dirigida pelo Espírito Santo.
Os novos cristãos mencionados em Atos se entregavam de todo o coração a Deus e ao serviço uns dos outros. Eles comiam juntos. Há comunhão mais íntima entre amigos do que compartilhar uma refeição? Jesus foi repreendido porque comia com os pecadores (Lc 15:2). Devemos notar aqui que os crentes não relegam a comunicação e o companheirismo a um determinado dia da semana ou a certa forma de foco ministerial. Eles não se reúnem apenas quando a igreja sai para realizar um ministério em algum lugar. Os cristãos possuem uma cultura espiritual de solicitude e de testemunho.
Pense nisto: A Escola Sabatina é um dos ministérios essenciais da igreja local. Ela pode ser uma experiência que ofereça cuidado e crescimento? Além de proporcionar a oportunidade de estudar a verdade, para que outro propósito a Escola Sabatina existe? Depois de ser atacados durante a semana pelo diabo, como podemos encorajar os que vão à Escola Sabatina?
III. O alvo em vista
(Recapitule com a classe Mt 28:18-20.)
A lição desta semana termina com um duplo foco na recuperação dos membros perdidos e na conservação de todos os membros, de modo que nenhum deles deixe a comunhão.
À medida que novos membros se unem à igreja, há uma sensação palpável de entusiasmo. Muitas vezes, os membros antigos veem isso como prova de que Deus está abençoando a igreja e que a igreja está ativamente envolvida no ministério ao qual foi chamada. Os novos membros são conduzidos ao ministério ativo e preparados para o serviço. Igrejas que crescem têm uma aura sobre elas. Isso pode levar a uma espécie de negligência em relação ao ministério para a comunidade mais ampla? Essas igrejas podem se tornar focalizadas em si mesmas, enquanto professam cumprir a comissão evangélica?
Em seu livro desafiador The Externally Focused Church [A Igreja Focalizada para Fora], os autores Rick Rusaw e Eric Swanson escreveram: “Igrejas focalizadas para dentro se concentram em trazer pessoas para dentro da igreja e gerar atividades ali. … Essas são boas igrejas, cheias de pessoas boas. O que elas fazem é vital, mas não é suficiente para que sejam igrejas sadias. Adoração, ensino e devoção pessoal são absolutamente necessários para desenvolver a capacidade interna essencial a fim de manter o foco externo. No entanto, se todos os recursos humanos e financeiros são aplicados dentro das quatro paredes da igreja, não importando que as coisas pareçam ser “espirituais”, algo está faltando” (Loveland, Colorado; Group Publishing, 2004, p. 16).
Pense nisto: Como você pode ajudar sua igreja a cumprir a comissão evangélica de Mateus 28:18-20 e evitar a obsessão pelo que acontece dentro de suas quatro paredes?
Aplicação
Só para o professor: Como podemos aplicar os processos de avaliação à nossa vida pessoal? Incentive os membros da classe a responder às perguntas abaixo, formulando as respostas a partir de sua experiência pessoal com Deus.

Perguntas para reflexão
1. Algumas igrejas estabelecem um processo claro para a incorporação dos novos cristãos na comunhão e no trabalho da igreja. Que coisas devem ser incluídas em tal processo? O que não deve ser incluído?
2. Leia Gálatas 6:2. O que os membros do corpo de Cristo devem fazer pelos outros membros? Por quê? De que maneiras específicas essa ética de cuidar dos outros fortalece o trabalho da igreja?

Perguntas de aplicação
1. Leia Hebreus 10:25. Parte desse verso transmite o senso de urgência a respeito de nos reunirmos como família de cristãos. Alguns membros acreditam que podem se concentrar melhor em Deus adorando pela internet, em vez de ir à igreja. O que você diria para convencê-los a começar a frequentar a igreja?
2. Algumas igrejas têm uma cultura de comunhão tão forte que as pessoas de fora dificilmente podem ter acesso a ela. O que os membros podem fazer para romper com a cultura exclusivista na igreja?
3. Como sua classe da Escola Sabatina pode ajudar a recuperar os membros afastados da igreja? Qual é o papel da oração nesse processo?
4. Como a Escola Sabatina pode apoiar a missão mundial da igreja? A missão mundial é um dos principais focos da Escola Sabatina.

Perguntas para testemunhar
1. Testemunhar pode ser um processo “sujo”. Quando participamos dele, nossa vida, muitas vezes, se envolve com pessoas que têm problemas significativos. Como podemos continuar a ministrar aos que sofrem quando suas dores começam a complicar nossa vida?
2. Que contribuição, além de dinheiro, os idosos podem dar aos esforços evangelísticos da igreja? Como isso pode se tornar uma parte essencial dos esforços de uma congregação para alcançar os de dentro e os de fora?

Criatividade
Só para o professor: Peça que um aluno leia Hebreus 11:21. O objetivo deste exercício final é a aceitação do chamado ao ministério por toda a vida. Jacó tinha muitas falhas. Ele cometeu muitos erros, porém Deus o perdoou, o abençoou e o habilitou a abençoar os outros. Mostre que, no caso de morrermos antes da vinda de Jesus, devemos ser totalmente consumidos, tendo consagrado tudo a Deus!

O incidente mencionado em Hebreus 11:21 ocorreu em Gênesis 48. Jacó era um homem idoso, cego e fraco. Ele havia sofrido muito e aprendido duras lições nas mãos de Deus. Enquanto se preparava para a morte, continuou seu ministério, principalmente para com a família. Abençoou os filhos de José, Manassés e Efraim, e adorou a Deus até o fim da vida.
1. Como foi a vida de Jacó? Apesar de sua falta de fidelidade, em alguns momentos, o que a história dele revela sobre a misericórdia de Deus para conosco?
2. O que a família de Jacó sofreu como resultado de seus pecados e falhas como pai?
3. Que momento mudou sua vida para sempre? O que Deus fez por ele (Gn 32:26-28)?

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