Sumário
LIÇÃO 12 – O ANTICRISTO
Secretário Ministerial
Associação Paulistana da IASD
Texto: 2 Tessalonicenses 2:1-12.
Nosso
estudo desta semana chega a uma passagem de enorme relevância para o estudioso
sincero da Bíblia: O “apocalipse paulino”. Embora não possamos conhecer “o dia
nem a hora”, não temos escusas para ignorar os sinais dos tempos,
particularmente o sinal referente à grande apostasia dentro da igreja cristã.
Esperar a vinda de Cristo exige vigilância constante e conhecimento do
desenrolar progressivo da profecia apocalíptica. Discernir os sinais enquanto
mantemos toda atenção na vinda do Senhor, revitalizará nossa fidelidade a
Jesus.
O esboço apocalíptico da história da igreja que Paulo apresenta na segunda
carta aos Tessalonicenses capítulo 2, cumpre propósito semelhante ao de Mateus
24. Não há predição mais explícita acerca da era da igreja em o Novo
Testamento. É estranho, mas a maioria dos comentaristas julga esse capítulo uma
passagem obscura dos escritos paulinos. Geralmente se reconhece que o propósito
do apóstolo nesse texto é dar conselho pastoral para seus dias. A mesma
finalidade teve Cristo ao proferir Seu discurso profético.
Essa harmonia de Jesus e Paulo com respeito à apostasia está enraizada
diretamente nas profecias de Daniel, em particular, a explicação do anjo
intérprete quanto ao capítulo 8, que traz a “visão do contínuo, e da transgressão
assoladora” (verso 13). Veja
também Daniel 11:31, 32.
Parece evidente que Daniel é a fonte para o ensino do Novo Testamento de que um
anticristo blasfemo apareceria durante a era da igreja. Tanto Cristo como
Paulo, mencionam que esse apóstata sacrílego seria acompanhado por “sinais e
prodígios”. Cristo o conecta com “falsos cristos e falsos profetas” (Mt 24:24); Paulo o associou com o
advento do “iníquo”,
a quem descreveu como o anticristo escatológico (2Ts 2:9).
Portanto, a conclusão principal é de que “a abominação desoladora”
no lugar santo, da profecia de Cristo, e o anticristo pessoalmente assentado no
templo de Deus, da profecia de Paulo, são o mesmo fenômeno.
O problema (2Ts 2:1-3)
Lembre-se, mais uma vez, de que o apóstolo estava tentando corrigir o erro da
expectativa de que o dia do Senhor poderia ocorrer a qualquer momento. Ele
deduziu seu argumento do esboço apocalíptico do profeta Daniel. Na opinião de
Paulo, era essencial conhecer a ordem consecutiva dos acontecimentos
fundamentais da história da igreja. Esses eventos proféticos, em ordem
cronológica são: a vinda do anticristo, depois a vinda de Cristo. Primeiro, “a apostasia” deve se manifestar no “homem
da iniquidade”, acompanhado por “sinais e prodígios de mentira”. Somente então Se manifestará o Senhor
e destruirá o iníquo.
Contudo, não está em jogo somente a questão sobre o prazo em si: a ideia de que
o “dia do Senhor estivesse já perto” (v. 2). Está em jogo o fato de que os
tessalonicenses imaginavam as coisas como sendo “simples demais”.
Provavelmente, eles pensassem que as perseguições que já estavam suportando
fossem “a grande tribulação”. Assim reagiam com avidez à conclusão: em breve nossa
aflição dará lugar ao dia do Senhor! Paulo lhes disse: “Não! As coisas não são
tão fáceis e banais! É preciso acontecer algo muito mais grave e muito mais
difícil. A maturação do pecado no mundo ainda irá atingir um nível muito
diferente, chegando à apostasia e ao dominador anticristão do mundo”.
O último remanescente precisa de clareza em relação ao grande tema da
Escatologia, porque é precisamente neste ponto que a paixão inflamada se
alastra com especial facilidade. O que desequilibrou os tessalonicenses, e o
que ameaçou entregá-los a uma agitação incerta?
“O dia do Senhor chegou!”, anunciavam pessoas alvoroçadas na igreja de
Tessalônica. “O Espírito comunicou esse fato por meio de profecias! O próprio
Paulo também fez esta afirmação! Até mesmo registrou isso em uma carta!” (Leia
o verso 2).
Como podemos entender o que aconteceu, e ainda acontece hoje, em muitos
lugares? O que abalou tanto os tessalonicenses foi o pensamento errôneo de que
a parousia e
o arrebatamento já haviam ocorrido e eles tinham ficado de fora! Era uma
agitação apaixonada em torno das últimas coisas, comprometendo o senso de
verdade e levando muitos à exaltação fanática da opinião pessoal.
A breve resposta de
Paulo (2Ts 2:3, 4)
Contrariando tudo isso, Paulo pediu a seus irmãos em Tessalônica que
permanecessem no raciocínio sereno e claro, não se curvando precipitadamente
diante dos assédios de falsos mensageiros. “Não se deixem abalar nem alarmar tão
facilmente, quer por profecia, quer por palavra, quer por carta supostamente
vinda de nós, como se o dia do Senhor já tivesse chegado” (v. 2).
Como isso é importante para nós! É consolador, mas também “pesado”, sermos
informados de que naquele tempo as primeiras igrejas já precisavam levar em
conta que pessoas tentariam “defraudar” a verdade e recorreriam a “todas as
maneiras”, inclusive às “devotas”, na tentativa de desencaminhar muitos. Não
devemos nos admirar de que essas coisas existam também hoje. É necessário que
estejamos mais séria e determinadamente precavidos.
Em seu discurso escatológico (Mt 24), Jesus colocou em primeiro lugar a
advertência: “cuidai para que ninguém vos engane!”.
Na carta de Paulo isso é repetido de forma quase literal: “ninguém
de maneira alguma vos engane” (v.3).
Uma igreja duramente atormentada e sofredora, naturalmente presta atenção
quando ouve a notícia de que o dia do Senhor chegou, e em breve toda aflição
acabará. Por trás do defraudar e desencaminhar estão poderes sobre-humanos, que
justamente agora, nos dias finais, também visam fazer cair os eleitos. É isso
que a igreja precisa saber e ponderar. Para o mundo, e para o cristianismo
secularizado, prevalece o fato de que, quando a pessoa imagina não precisar
mais de Deus e finalmente estar livre de Jesus, justamente então é assaltada de
forma súbita e repentina, como um ladrão, pela perdição do grande dia.
É digna de atenção a frase de Paulo “he apostasia” (verso 3),
traduzida como “apostasia” na maioria das versões em português.
Sempre, tanto no Antigo Testamento quanto no Novo, significa rebelião religiosa,
esquecimento do Senhor e de Sua verdade. Essa rebelião é mais que uma
transgressão fortuita da lei divina. Essa iniquidade (“anomia”)
representa uma rebelião fundamental e contínua contra Deus. Embora já estivesse
ativa de forma oculta no tempo de Paulo, a apostasia se desenvolveria
finalmente em uma rebelião mundial, uma forma idolátrica de adoração que
desafiaria a autoridade da Palavra de Deus.
Outro fato importante a destacar é que Paulo nunca empregou o termo grego “naós”, templo (verso 4) para o edifício do
templo em Jerusalém. Posto que sua firme convicção era de que Deus já não
morava mais no santuário do monte Moriá, mas entre a comunidade dos cristãos,
Paulo considerava a igreja de
Deus como o novo templo de Deus (1Co
3:16, 17; 6:19; Ef 2:19-21). Por essa evidência nos escritos de Paulo, podemos
concluir que seu emprego normal do termo “templo” (naós), é uma referência não ao judaísmo, mas
à igreja cristã. O uso que Paulo fez da linguagem figurada para templo, apoia a
ideia de que seu emprego da expressão “templo de Deus” em 2
Tessalonicenses 2:4, se refere à comunidade da igreja cristã do futuro.
O detentor (2Ts 2:5-7)
O apóstolo não insinuou que estivesse revelando alguma verdade nova e
assombrosa. Recordou a seus leitores o fato de que já lhes havia ensinado esse
“segredo” apocalíptico enquanto esteve com eles (v. 5). Então, destacou “a
rebelião” descrita de forma tão dramática, como a falsificação do Messias no
livro de Daniel.
Paulo declarou que a manifestação pública do “iníquo” (v. 8) ocorreria
somente depois de um desenvolvimento histórico prolongado de forças ocultas que
já estavam ativas em seu tempo (v. 7). Ele colocou a revelação efetiva do
iníquo imediatamente depois da queda do Império Romano, “aquele
que agora o [detiha]”, e
indicou firmemente que o mesmo trono ocupado pelo que o detinha seria ocupado
pelo homem da iniquidade. A inferência da mensagem de Paulo é inconfundível:
quando o Império Romano finalmente caísse, o surgimento do anticristo já não
seria restringido nem retido em Roma.
Nos escritos de Paulo o termo “mistério” traz em si o conceito básico de
verdade salvadora, mantido anteriormente oculto por Deus, mas agora manifestado
no evangelho (Rm 16:25, 26; Ef 1:9, 10). O conteúdo desse mistério é o plano
redentor de Deus para salvar a humanidade por meio de Cristo. Por outro lado,
quando Paulo falou do “mistério da iniquidade” (v. 7), poderia muito bem ter em mente
exatamente o contrário da verdade salvadora de Deus em Cristo, isto é, o
mistério caracterizado pelo anticristo. Esse mistério nunca seria inoperante,
mas atuaria continuamente desde o tempo de Paulo até o fim.
“Em um estilo paralelo, o mistério da iniquidade, o plano contrário de Satanás,
é um propósito diabólico fixo, um ardil contínuo, para se opor à realização do
decreto divino da redenção”.
O Anticristo revelado
(2Ts 2:8-10)
Volto a destacar o fato de que “o homem da iniquidade” “que
se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus”, que por exaltar a si mesmo no templo
de Deus está condenado à destruição - é a descrição condensada feita por Paulo
acerca do anticristo que se faz passar por Deus em Daniel 7 a 11.
Especificamente nos capítulos 7:25, 26; 8:11-13; 11:31, 36-39, 45.
A natureza essencial do anticristo é sua vontade jactanciosa de “mudar” a lei
de Deus e os tempos sagrados (Dn 7:25) e mudar a adoração redentora no templo
de Deus por seu próprio culto idólatra de adoração (Dn 8:11-13, 25). Portanto,
a perspectiva de Daniel, sintetizada por Paulo, representa uma apostasia dupla:
uma em relação à lei divina (Dn 7) e outra, em relação ao evangelho e ao
santuário (Dn 8). É decisivo compreender que o objetivo do mal não é
estabelecer o ateísmo, mas impor uma religião falsificada com um sistema falso
de adoração e salvação.
É Jesus, o Cristo que serve, que não busca nada para Si mesmo, que entrega
integralmente a vida e a honra, que ocupa na cruz o lugar mais baixo da pobreza
e vergonha extremas. Porém, o anticristo representa o mais pleno e desenfreado
contraste em tudo! Por isso a igreja possui um padrão claro e seguro para
reconhecer, em qualquer lugar, o surgimento do fenômeno “cristão”, ou
“anticristão”. Por isso os reformadores já viam claramente no papado romano o
anticristo da presente passagem. Tinham razão ao afirmar que as características
“anticristãs” se formavam justamente no seio da “igreja”. Lutero e seus
associados afirmaram explicitamente que o poder humano em lugar do divino, bem
como a rejeição da trajetória da cruz, por parte do catolicismo, introduziram
nele um espírito tipicamente “anticristão” (Werner de Boor – Comentário
Esperança).
Paulo ainda destacou a natureza religiosa do anticristo como aquele que
trataria de autenticar seu culto idolátrico por meio de sinais e milagres
sobrenaturais (versos 4 e 9). O anticristo se assentará solenemente no templo
de Deus com uma obsessão compulsiva para demandar autoridade divina e usurpar
as prerrogativas que pertencem unicamente a Cristo. Por esse engano, forçará a
todos os homens a aceitá-lo como o Messias e Senhor.
A declaração de Paulo de que o homem do pecado “se assentará” no “templo de Deus” é de
profundo significado. Esse conceito audaz lembra a visão de Daniel, na qual o “Ancião de dias Se assentou”
para fazer justiça ao poder arrogante e usurpador. À luz do tribunal divino descrito
por Daniel, a descrição de Paulo do adversário “sentando-se
como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus”,indica que o
anticristo estabelecerá a si mesmo como mestre e juiz dentro da igreja. Note
que a predição de Paulo segue a revelação de Daniel do desenvolvimento futuro
da história da salvação. Paulo interpretou o esboço de Daniel de acordo com o
princípio do evangelho – o cumprimento é em Cristo e na igreja de Cristo.
Verdade e mentiras (2Ts
2:10-12)
É maravilhoso para nós que a “velha” Bíblia tenha predito com tanta clareza o
que hoje está acontecendo integralmente.
O anticristo é chamado de “filho
da perdição”. Trata-se de uma expressão semita que Cristo também
empregou para Judas Iscariotes. “Filho da perdição” significa: “refém inescapável
da perdição”. Ainda que ele exalte seu poder de forma assustadora e pareça tão
completamente invencível como nenhum outro dominador antes dele, sua ruína é
certa e sua causa está de antemão perdida. Disso a igreja pode ter certeza.
Os expositores protestantes desde os dias de Lutero e Calvino têm interpretado
tradicionalmente que esse rei que se exalta a si mesmo (Daniel 11:36) e o homem
da iniquidade de 2 Tessalonicenses 2:4 são um mesmo indivíduo que se
engrandecerá acima de todos os deuses. Não pode ser um ideólogo ateu, porque o
homem da iniquidade pretende ser Deus.
Paulo explica que a manifestação histórica do culto religioso apóstata deve
acontecer antes da vinda de Cristo. Esse anticristo dominará toda a Terra e
todas as nações. No auge da história mundial, a apostasia atingirá proporções e
visibilidade “histórico-universais”.
Assim como a revelação de Deus culminou em Cristo, também a manifestação do mal
encontrará sua culminação no anticristo cuja aparição é a caricatura satânica
de Cristo.
A apostasia anticristã tem por base a hostilidade profundamente arraigada
contra o evangelho de Deus e de Cristo. Nesse confronto cósmico, a humanidade
deve fazer suas decisões finais em favor ou em oposição a Cristo. Paulo
ressaltou que a rejeição da verdade do evangelho preparará a humanidade para o
último engano e rebelião (versos 10 e 11). Nesse ponto da maturação do mal,
Deus retirará seu Espírito de todos os que desprezam “o
amor da verdade para se salvarem”. Como resultado, já não mais haverá
nenhuma limitação à“operação
do erro para que creiam na mentira” (v. 11).
A aplicação histórica que Paulo faz das visões do anticristo apresentadas por
Daniel formam um elo interpretativo indispensável entre Daniel e Apocalipse.
Assim como o antimessias de Daniel 8 é destruído repentinamente “não
por mão humana” (v. 25); assim
como “o rei do norte” é destruído repentinamente
sem que ninguém o ajude (Dn 11:45), também o anticristo da descrição de Paulo
será destruído pelo esplendor da vinda de Cristo e “e
pelo sopro de Sua boca”.
Caro leitor, não se deixe abater porque nuvens sombrias se levantam e raios
lampejam no oceano de sua vida. Nosso Capitão nunca perde o controle da
embarcação. Ele mesmo anunciou tempestades. Ele mesmo nos conduz ao destino,
com infalível segurança. Amém!
Nota: a exposição acima se baseia em material de classe do Mestrado em
Teologia, e no livro“How to Understand The End-Time Prophecies of the Bible”
[Como Entender as Profecias Bíblicas do Tempo do Fim], de Hans K. LaRondelle.
O autor dos comentário deste trimestre é o Pr. José Silvio Ferreira, casado com
a psicóloga Ellen Ferreira. O casal tem três filhos: Maltom Guilherme, Marlom
Henrique e Mardem Eduardo. Doutor em Teologia pelo Unasp, o Pr. José Silvio já
trabalhou como distrital, líder de jovens e secretário ministerial, atendendo a
igreja nos Estados de Goiás, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro e São
Paulo, onde atua hoje como Ministerial da Associação Paulistana. É autor do
livro Cristo, Nossa Salvação.
Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Terceiro Trimestre de 2012
Tema geral do trimestre: Epístolas aos Tessalonicenses
Estudo nº 12 – O Anticristo (2Tes. 2:1-12)
Semana de 15 a 22 de setembro
Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks,
professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade
Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí – RS)
Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição
original
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil
Verso para memorizar: “Ninguém de nenhum modo vos
engane, porque isto [a
chegada do dia do Senhor, conforme no verso anterior] não acontecerá sem que
primeiro venha a apostasia, e
seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição” (2 Tes.
2:3).
Introdução de sábado à tarde
Esse verso, dessa semana, é bem específico para a Idade Média, o
auge da perseguição, grande fase preparatória para a perseguição final, que já
está próxima de nós. No verso trata-se de dois pontos essenciais nesta guerra
espiritual: cuidado com os
enganadores, e que viria um tempo em que este enganadores estariam em ação
e, a segunda vinda de CRISTO
não ocorreria antes deste tempo.
Em outras palavras mais diretas: viria o tempo profetizado por
Daniel 7:25, levantando-se a Igreja Católica, perseguidora de toda forma de
adoração diferente da dela, especialmente aquela adoração fiel que CRISTO
ensinou e que os profetas já haviam ensinado e escrito na Bíblia. Seria o
período dos 1260 anos de perseguição, de 538 a 1798 da nossa era. Neste tempo
seria revelado o homem da iniquidade, chamado filho da perdição, que infelizmente
é o papado, pois deveria ser o primeiro a defender a mensagem bíblica, não a
combatê-la. Tão astuto ele viria que a maioria das pessoas cairia em seus
enganos. Ele teve e tem em suas mãos a capacidade proveniente de Lúcifer, para
enganar, aquele mesmo Lúcifer que passou a conversa em um terço dos anjos.
Anjos são seres de incrível inteligência, mesmo assim, de cada três, um se
deixou enrolar. Seres humanos não são tão inteligentes como anjos, por isso bem
mais de um terço caem em seus enganos. Esta é a verdade.
É importante destacar um ponto positivo na Igreja Católica. Nela
se encontra grande número de pessoas verdadeiramente servas de DEUS. Para estas
pessoas há um verso bíblico especial, como para outras pessoas que ainda se
encontram em babilônia. O verso é Apoc. 18:4, conclamando que elas saiam de
Babilônia. Tais pessoas serão atraídas pelo poder de DEUS no momento certo.
O período histórico da Idade Média, e da profecia, entre os anos
538 a 1798, foi o tempo da supremacia papal, também o tempo mais negro quanto à
adoração. Muito sangue foi derramado perseguindo quem adorasse não conforme
ditava a igreja. Judeus foram perseguidos porque guardavam o sábado, povos
africanos foram exterminados e grupos europeus foram severamente perseguidos e
mortos. Foi o tempo da Inquisição, chamada ‘santa’.
Pois bem, ainda mais uma vez tais práticas se repetirão. O poder
das trevas mais uma vez perseguirá. Isto ocorrerá entre o decreto dominical até
o final da sexta praga, quando ocorre a angústia de Jacó, ou o início do Armagedom.
Antes da segunda vinda haverá grande aflição na Terra, mesclada com a maior de
todas as proclamações do evangelho de JESUS jamais vista em todos os tempos. Eu
e minha casa estamos desde já nos preparando para estes dias.
- 1. Primeiro dia: O problema (2 Tes. 2:1-3)
O que se passava entre os tessalonicenses, que Paulo enviou
palavras bem contundentes sobre o grande evento que está no nosso nome de
igreja, sobre a segunda vinda de CRISTO? Ao certo não sabemos, mas as palavras
de Paulo deixam transparecer que eles estavam esperando que esse evento
acontecesse bem logo, e parece que isso estava resultando em problemas e
prejuízos. Não fosse assim, Paulo não escreveria como fez em 2 Tes. 2:1 a 12.
O que sabemos a respeito? Comecemos por JESUS. Ao ser Ele
indagado sobre a Sua vinda, e sobre a destruição de Jerusalém, cuidadosamente
descreveu os fatos relacionados a esses dois eventos. Antecipou um cenário que
haveria de ocorrer antes destes dias, o da destruição de Jerusalém. Certamente
pessoas estavam entendendo errado as explicações, ou estavam sendo deformadas
por pessoas mal intencionadas, como muito se vê nos dias de hoje. Tudo indica
que se havia formado uma situação problemática, que eles criam errado quanto à
segunda vinda, e esse erro era o de esperarem o evento para aqueles dias. Por
isso Paulo lhes advertiu fortemente sobre outros eventos que ainda deveriam
acontecer antes desse grande dia. Sobre esses eventos estudaremos nos próximos
dias.
Formou-se a necessidade da advertência. Precisavam ser
esclarecidos, e Paulo fez isso. Em nossos dias também, como igreja, temos
necessidade de líderes para nos esclarecer. Precisamos pessoas que tenham, como
se costuma dizer, “força moral” para fazerem advertências. Onde estão essas
pessoas? Lamento, mas tenho constatado que o número de pastores e anciãos
preparados para advertir estão escasseando enquanto aumenta o número dos que
convivem com mundanismo. Por isso esses não tem mais força moral para advertir,
têm que ficar quietos. O que pode um líder desses falar se em sua família, ele
mesmo, ou a esposa, ou os filhos, usam pinturas e modinhas que só servem para o
mundo? Se assistem programas como o Big Brother e outros? Se não perdem um jogo
de futebol?
Em primeiro lugar, eles não falam sobre esses sinais de
desobediência que ocorreriam próximos da vinda de CRISTO porque são
censuráveis. Em segundo lugar, se ousarem falar, vai sempre aparecer quem os
acuse de suas próprias falhas flagrantes e rebeldes. Esse é um dos motivos da
vinda da sacudidura, antes da forte proclamação do alto clamor, do fim dos
tempos e da segunda vinda de CRISTO. Esses são os nossos tempos. Falta o
espírito de Paulo para advertir com sabedoria e coragem. Porque muitos de nós
que compactuam com o mundo não tem a coragem nem o direito de chamar pecados
pelo nome, que são simplesmente passados por alto como se não existissem. De
quem será requerido esse sangue?
Se esse é um de nossos problemas atuais, o dos tessalonicenses
era aguardar a segunda vinda antes do tempo, e pelo que estudamos nas lições
anteriores, sem o devido
preparo. Eles
aguardavam JESUS mas conviviam com sérios problemas de relacionamento, de
imoralidade e de glutonaria. Outros viviam ociosos, pensando que não
precisavam mais trabalhar, afinal, JESUS voltaria logo mesmo. Pareciam como nós
hoje: falamos todos na segunda vinda, mas ao mesmo tempo não largamos dos
atrativos do mundo. Vejo pregações entusiasmadas feitas por líderes, mas que no
sábado à noite assistem, e nem escondem, novelas e programas de pesado teor
imoral. No próximo sábado, lá estão eles, de volta, encenando serem cristãos
genuínos. São esses mesmos que satanás utiliza para darem mau exemplo na
igreja, e levar outros ao mesmo caminho, de aguardar a volta de CRISTO sem se
desligar dos atrativos do mundo.
A respeito da apostasia que Paulo mencionou, outros escritores
da Bíblia também fizeram advertências. Mais tarde Paulo tratou do mesmo
problema com os de Éfeso, alertando sobre homens que se levantariam dentro da
igreja para arrastar após si os discípulos (Atos 20:30). Alertou a Timóteo
quanto a pessoas que prefeririam fábulas à verdade (1 Tim. 4:1-3; 2 Tim.
4:3-4). Pedro e Judas alertam quanto aos que abandonam o caminho da verdade (2
Ped. 2:1 e 12-22 e Jud. 4, 10-13). João alerta sobre a vinda de muitos anticristos
(1 João 2:18). O próprio JESUS alertou sobre falsos profetas que viriam (Mat.
7:15 e 24:24) e muitos dariam ouvidos e tropeçariam (Mat. 24:10).
A apostasia a que Paulo se refere sempre é uma atitude rebelde,
mal intencionada ou de ingenuidade dos superficiais. Ela em geral tem motivação
política ou de interesses próprios, seja de poder, de status ou para prejudicar
a obra de DEUS. E ela ocorreria antes da segunda vinda (2 Tes. 2:2). E de fato,
ela já ocorreu durante os 1260 anos, e ainda vai ocorrer outra vez, seja no
mundo pelo ecumenismo, seja na igreja adventista pelo mundanismo, que resultará
na sacudidura. Mas sempre é bom lembrar que a
IASD será fortemente combatida, por poderes internos e poderes
externos, no entanto, ela
subsistirá, pois é obra do Senhor. Nem
mesmo a maçonaria poderá destruir essa igreja, embora tente fazê-lo desde o
princípio. Nos últimos dias veremos o que é guerra espiritual.
- 2. Segunda: A breve resposta de Paulo (2 Tes. 2:3 e 4)
Relembrando, havia uma falsa expectativa entre os
tessalonicenses sobre o dia da volta de JESUS CRISTO. No verso dois de 2 Tes. 2
estão as razões dessa situação. Possivelmente havia pessoas a criar confusão
por lá, ou também escrevendo textos para confundir, chegando os membros a
pensar serem mensagens do próprio Paulo. Ele fez questão de desmentir isso.
Hoje continua a ocorrer o mesmo problema. Quantas datas para a
vinda de CRISTO já foram marcadas! E sempre tem quem acredite. A próxima a não
dar em nada será 21 de dezembro desse ano. Mas outras mais virão, pode ter
certeza. A única data válida para a vinda de CRISTO será anunciada pelo próprio
DEUS, isso lá pela sétima praga.
Também hoje se escrevem muitos textos, artigos, livros sobre
esse assunto, a favor de certas datas. Isso rende boa quantidade de dinheiro
para quem escreve e para quem revende. E leva essas pessoas a grande fama, pois
sempre aparecem milhares de interessados. Por favor, não gaste um centavo nessa
literatura, e nem um minuto de interesse. Basta que saiba o suficiente que isso
existe e do que se trata para alertar outros, e mais nada. Há tanta escória
espiritual que devemos dar alta prioridade ao que é verdadeiro.
Paulo no verso 3 apresenta dois de muitos eventos que deveriam
acontecer antes da segunda vinda de CRISTO. Haveria
uma grande apostasia, isto é, abandono da fé verdadeira em troca de uma falsa e
também o homem da iniquidade, que já estava operando por lá (vide verso 7) de
modo contido e escondido, seria revelado, isto é, seria identificado por quem
fosse cuidadoso.
Três perguntas temos para buscar informações:
O que é essa apostasia? Era um afastamento da verdade bíblica em
troca de dogmas pagãos, como a santificação do domingo, oração pelos mortos,
adoração de Maria a mãe de JESUS, homens concedendo perdão de pecados em lugar
de JESUS, etc.
Quem é o homem da iniquidade? Viria a ser o papa, que foi se
instalando em Roma a partir do século IV, e que ganhou poder com a queda do
Império Romano. Ele seria manipulado por satanás (verso 9). Estava prevista a
sua aparição em Daniel 7:25; em 1 João 2:18 e por JESUS em Mateus 7:15 e 24:24.
Suas intenções já estavam previstas no Antigo Testamento em Gênesis 3:5;
Zacarias 3:1; Isaías 14:13 e 14; Ezequiel 28:17; Daniel 11:36 a 45; Jeremias
51:51:53 e também em Apocalipse 12 e 13, e muitos outros versos mais. Resumindo, seria um poder
controlado por satanás,especializado em mentiras e distorções doutrinárias, em
se fazer passar como se fosse DEUS, combatendo o povo de DEUS e tentando
enganar o mundo inteiro. Não
surgiu no mundo ao longo dos milênios, desde o princípio, poder algum senão o
sistema papal para cumprir essa profecia.
A profecia já se cumpriu e se cumprirá outra vez. Os 1260 anos,
desde 538 a 1798, foram o tempo em que o sistema
papal se expôs como verdadeiramente é, conforme dele está escrito nos
textos proféticos, alguns dos quais arrolamos acima. O homem da iniquidade,
aquele que engana como satanás e que se faz parecer DEUS, pois se autodenomina
‘infalível’, o papa, dominou sobre povos, reis e imperadores, e sobre as pessoas,
impondo a sua vontade sob risco de morte cruel se não fosse obedecida. Nisso
ele revelava a sua real natureza.
Esta profecia se cumprirá outra vez, imediatamente antes da
segunda vinda de CRISTO. Dessa vez a sua revelação ocorrerá por meio da concessão,
pelas nações hoje democráticas, a imposição da santificação do domingo no mundo
inteiro. A partir dos Estados Unidos da América o decreto se expandirá a todas
as nações do mundo, colocando em grande aflição aqueles que desejam obedecer
aos mandamentos do DEUS verdadeiro. Então ele se revelará outra vez, pois hoje
fala de um modo tal que parece ser cheio de boas intenções para a humanidade.
Fala pela harmonia entre os povos e as religiões em favor da paz e da
segurança, para que possa haver condições da realização de negócios lucrativos,
e que haja progresso econômico pelo mundo, a chamada Globalização do comércio. Hoje, muitos grandes líderes
políticos veem no papa a fonte de soluções para os complexos problemas da
humanidade. Atualmente o sistema papal está agindo de um modo que parece bom
para o mundo, mas como foi no passado voltará a ser no futuro próximo, haverá
perseguições cruéis, e o mundo entrará em sua pior crise de todos os tempos,
crise essa que já está sendo ensaiada na Europa, sede desse sistema.
A terceira pergunta é: Esse
homem da iniquidade já existia no tempo de Paulo? Sim, já existia, mas ainda não
revelado, ou seja, agia sem notoriedade, e não estava estabelecido como um
poder perceptível usando a força para se impor. Em outras palavras, ainda não
havia sistema papal, mas havia as ações precursoras desse sistema. Já havia
falsos profetas, homens que estavam trabalhando pela distorção da verdade, e
podemos perceber nas palavras de Paulo aos de Tessalônica (2 Tes. 2:2) que eles
se precavessem desse poder, que não se deixassem enganar. JESUS CRISTO também
alertou sobre tais pessoas em Mateus 24:5, 23 a 26, os falsos cristos e falsos
profetas. Ele disse que não dessem ouvidos a estes. E apareceram muitos antes
da destruição de Jerusalém. Eram pessoas abrindo o caminho para o futuro
estabelecimento do sistema papal. Mas ainda não era o tempo desse sistema se
estabelecer, pelo que estava sendo contido.
Sobre a questão do “dia e da hora” da vinda de CRISTO, Ele
próprio foi bem enfático, dizendo que esse dia só o Pai sabe, e que vigiássemos
por desconhecermos esse dia. Por Ellen G. White sabemos que esse dia será
revelado por DEUS por volta do início da sétima praga.
Nas profecias bíblicas temos mais revelações sobre o contexto do
fim. Hoje, para JESUS voltar, ainda deverá ocorrer uma deterioração do sistema
econômico, social e natural no planeta; deve vir o decreto dominical; a
perseguição por parte do sistema papal; a pregação em alto clamor por parte dos
adventistas; uma incrível controvérsia sobre a santificação do sábado ou do
domingo; a operação de sinais e maravilhas pelo povo de DEUS, isto é, o
derramamento do ESPÍRITO SANTO; a sacudidura na IASD e a saída do povo de DEUS
ainda em Babilônia; as sete pragas; o Armagedom e angústia de Jacó, e por fim,
a segunda vinda de CRISTO. Há outros eventos que não incluímos aqui, mas uma
coisa é certa: eles todos ocorrerão em grande velocidade a partir do decreto
dominical. Essas profecias nos foram dadas para que não estivéssemos na
ignorância, mas que soubéssemos em que tempos vivemos, para que creiamos em
JESUS, e que nos preparemos e não sejamos pegos desprevenidos.
- 3. Terça: O detentor (2 Tes. 2:5 a 7)
Paulo explicou os últimos eventos relativos às ações de satanás,
que devem ocorrer antes da vinda de CRISTO. São eles:
a) Ação contida (isto é, refreada,
parcial) do mistério de satanás;
b) Revelação (isto é,
identificação plena da natureza ou das intenções) do mistério de satanás;
c) Segunda vinda de CRISTO.
Vamos estudar esses fatos à luz da história, do Espírito de
Profecia e da Bíblia. É evidente que este escrito de Paulo se refere aos nossos
dias, no presente e ainda pela frente. Também é evidente que se refere aos 1260
anos de supremacia papal, entre os anos 538 e 1798. No entanto, a grande revelação
do homem da iniquidade que age segundo a eficácia de satanás, que só pode ser o
sistema papal, ainda não ocorreu, mas está prestes a ocorrer. Durante aqueles 1260 anos muito se
pode ver quanto à natureza desse poder, mas
nos dias finais se poderá ver essa revelação em sua totalidade, num curto tempo.
Dessa vez a revelação será rápida, extremamente intensa e cruel, e antecederá
duas coisas: a volta de CRISTO e o fim de Babilônia antes do milênio de caos em
nosso planeta. Essa é uma profecia que tem dois tempos: aquele dos 1260 anos e
o que ainda está pela frente.
Algumas perguntas mais. Quem
está refreando a ação do iníquo? É DEUS, por meio de agentes ou poderes
humanos. “Deus é o
Governante. Pelo Seu supremo poder Ele detém e controla os potentados
terrestres. Por meio de Seus agentes efetua a obra que foi determinada antes da
fundação do mundo” (Exaltai-O, MM 1992, 371). Antes do aparecimento desse poder
enganador, o Império Romano serviu de freio. DEUS utilizou esse poder, e quando
ele caiu, no tempo certo, foi substituído pelo sistema papal, que ocupou o
vácuo de poder que sucumbiu. Um poder religioso sucedeu outro poder político, e
dominou os demais poderes políticos.
Mais duas perguntas. A primeira é: como se revelará outra
vez o iníquo, o poder papal?
Pesquisando nos escritos de Ellen G. White, entendemos essas
questões, explicitadas no esquema abaixo. Isto foi pesquisado em: Maranata O
Senhor Vem, MM. 1997, 166; No Deserto da Tentação, 107, 110 e 111; Mensagens
Escolhidas, v. 2, 58-59.
ð Falso reavivamento nas igrejas populares
dominadas por satanás (isto já está acontecendo hoje).
ð Ações com poder, sinais e prodígios de
mentira do espiritismo, segundo a eficácia de satanás (em parte já ocorre
hoje).
ð DEUS manda a ‘operação do erro’.
ð A revelação do iníquo correrá imediatamente
antes da segunda vinda.
ð Haverá grande interesse religioso por
multidões, pensando ser operação do poder de DEUS, mas é do espiritismo (como
já vemos hoje).
ð Contrafação de satanás para estorvar a obra
do alto clamor (chuva serôdia), que também ocorrerá imediatamente antes dos
juízos finais.
Este é o cenário pré-advento.
Voltemos no tempo. Nos dias de Paulo, quando ele escreveu esta
epístola, esse mistério já estava atuando. Era de maneira escondida, não
revelada. Não se podia facilmente distinguir suas intenções. É de se lembrar
que Lúcifer, no Céu, no início de sua campanha, enganou muitos anjos com o
argumento de buscar melhorar o governo de DEUS (como quem quer aperfeiçoar a
perfeição…). Ele sempre
escondeu suas mentiras sob um manto de boas intenções. Era como agia
naqueles dias.Mas os disfarces não podem perdurar sempre. Um dia as verdadeiras
intenções acabam reveladas. Naqueles dias, “o mistério da iniquidade
já opera, e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém”. Essas
palavras descrevem o que estava acontecendo nos tempos de Paulo, não nos nossos
dias. E era naqueles dias
que alguém estava detendo esse mistério. Quem era esse poder detentor? Era o
Império Romano. Melhor
dizendo, era DEUS utilizando esse império para impedir, por uns tempos, até o
ano 475, quando ruiu o Império Romano Ocidental, permitindo a instalação do
poder papal em Roma, que se tornou pleno em 538, e durou até 1798.Nesse
período de 1260 anos o iníquo se revelou, sem grandes impedimentos. Ele até dominava sobre os poderes
políticos, reis e imperadores. Mas
ele não se revelou tanto quanto ainda fará nos final dos tempos, nos nossos
dias.
Outra vez há um poder a deter o reaparecimento do iníquo. Para
reaparecer, a ferida mortal que recebeu em 1798 deve ser totalmente curada. A
sua cura se iniciou em 1929, quando recebeu de volta parte das terras que lhe
tomaram. Mas essa devolução ainda não é o seu poder com o qual dominará sobre
os povos. Ele terá seu
poder de volta quando, por iniciativa dos Estados Unidos da América, pelo
decreto dominical, puder
outra vez impor a santificação do domingo por meio da força bruta
e por meio da astúcia e do uso de enganos, segundo a eficácia de satanás,
portanto, enganos por meio do espiritismo, que já sabemos quais são.
A outra pergunta é: o que estará detendo essa segunda
revelação, do poder do iníquo? É outra vez DEUS agindo, por meio de
muitas nações do mundo, e do clamor popular, que defende a todo custo a democracia. Nesse
regime de governo fica bem fácil o preparo do povo de DEUS e a proclamação do
evangelho, portanto, antes que esta proclamação não chegue a um ponto
determinado por DEUS, a Igreja Católica não poderá impor o seu poder, que é o
domingo em confronto com o sábado de DEUS. Se lermos em Mateus 24:14, Marcos 13:10
e Apocalipse 14:6, 7 e 18:4, entenderemos que a proclamação do evangelho, por
meio de um alto clamor propiciado pela chuva serôdia, deverá ocorrer antes do
fim, antes das pragas. Para
que o povo adventista se prepare para essa proclamação é necessário que haja
condições de liberdade. Estas condições durarão basicamente até o
decreto dominical. Enquanto
nós não tivermos preparo suficiente para viver exclusivamente pela fé, enquanto
nossa vida depender em grande parte de nosso trabalho secular, o decreto dominical
deve ser contido pelo poder dos governos democráticos, que garantem por meio de
leis, a liberdade religiosa a todos. Em
nossos dias já há um outro clamor, vindo do Vaticano, contra essa liberdade de
pregação, pois teme que o povo escolhido fale muito alto a verdade bíblica e
atraia para DEUS aqueles que estão juntos com satanás. Se DEUS permitisse, hoje mesmo
decretariam a imposição do domingo e a perseguição mortal a todo que santifica
ou ensina a santificação do sábado. Mas isso ainda está sendo contido.
Em momento oportuno, na hora certa, DEUS permitirá que o decreto
dominical venha,desencadeando forte controvérsia entre os defensores do
sábado e os do domingo. O povo de DEUS então estará preparado para esse
momento, mas por enquanto ainda não está. Falta
mais reforma e mais reavivamento. Para
atrapalhar o preparo da reforma e reavivamento, da parte de satanás vale tudo,
principalmente a intromissão de mundanismo, música de adoração falsa e
dissenções. Isto é perceptível, senão, leia-se o livro “Testemunhos para
Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 472 a 475, sob o título “As ciladas de
satanás”.
Quando o poder do mistério de satanás for liberado, e isto
ocorrerá com o decreto dominical, desencadeia-se a grande controvérsia entre o
sábado e o domingo, aí veremos
o poder enganador ou eficácia de satanás em ação. Este tempo se chama
“operação do erro”, tão poderosa será a ação do espiritismo. Mortos ressurgirão
por meio da personalização demoníaca. Até apóstolos de JESUS falsamente
aparecerão dizendo que JESUS mudou o sábado para o domingo. No auge do engano,
o próprio satanás simulará a segunda vinda de CRISTO. “E, demais, não será
permitido a Satanás imitar a maneira do advento de Cristo. O Salvador advertiu
Seu povo contra o engano neste ponto, e predisse claramente o modo de Sua
segunda vinda. “Surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes
sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. …
Portanto se vos disserem: Eis que Ele está no deserto, não saiais; eis que Ele
está no interior da casa, não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do
Oriente e se mostra até ao Ocidente, assim será também a vinda do Filho do
homem” (Mat. 24:24-27). O
inimigo está se preparando para enganar o mundo inteiro por seu poder operador
de milagres. Ele
pretenderá personificar os anjos de luz, personificar a Jesus Cristo”
(Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 96, grifos acrescentados).
“Ao ampliar seu poder, ele
há de realizar verdadeiros milagres. Dizem as Escrituras: “E engana os que
habitam na Terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse” (Apoc. 13:14) –
não meramente os que ele pretende fazer. Esse texto apresenta alguma coisa mais
que simples ilusões. Há, porém, um limite além do qual Satanás não pode ir; e
aí ele chama em seu auxílio o engano, e falsifica a obra que não tem realmente
o poder de efetuar. Nos últimos dias ele se apresentará de tal maneira que faça
os homens crerem que ele é Cristo vindo pela segunda vez ao mundo. Ele se
transformará na verdade em anjo de luz” (Testemunhos Seletos, vol. 1, p. 122 e
123).
Resumindo: atualmente a contrafação do falso reavivamento já
está ocorrendo e faz um bom tempo. Nas igrejas enganadas já se veem sinais e
maravilhas, e elas estão sempre lotadas de pessoas buscando curas e sucesso
financeiro. Por outro lado, o verdadeiro reavivamento também já se iniciou na
Igreja Adventista do Sétimo Dia, e só falta avançar até um ponto de grande
poder. Então virá o decreto dominical e paralelamente a sacudidura, o selamento
do povo de DEUS, o derramamento da chuva serôdia e com ele o alto clamor, isto
é, a grande controvérsia. Depois disto, quando o último país decretar a
santificação do domingo, fecha-se a porta da graça, caem as sete últimas pragas
e JESUS volta. A partir do decreto dominical os eventos a ocorrer serão
estonteantemente rápidos, pouco tempo, e já estaremos ascendendo para o Céu com
nosso Salvador Libertador. Amigos e amigas, falta bem pouco, pois já estamos no
contexto do final da história do pecado.
- 4. Quarta: O Anticristo revelado (2 Tes. 2:8 a 10)
Já houve uma revelação do anticristo, e vai haver outra no
futuro. Da primeira vez, o anticristo foi exposto, isto é, saiu da sombra e se
tornou visível quando pela queda do Império Romano a Igreja Católica tornou-se
o império sucessor na linha profética. Veja bem, a sucessão dos impérios é a
seguinte: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, Roma pagã, Roma papal (quando o
iníquo é liberado para agir sobre grande parte da humanidade como um poder
enganador), Estados Unidos da América e Roma papal outra vez, com a ferida
mortal curada por meio da emissão do decreto dominical pelos EUA. Na segunda
revelação do iníquo, seu poder enganador abrangerá todas as nações do planeta
(Apoc. 16:13 e 14 e 17:12 e 13. Desde que Napoleão mandou prender o papa, em
1798, esse iníquo está outra vez contido, ou seja, inoperante em sua verdadeira
natureza. Ele está aproveitando esse tempo para formar uma boa imagem
carismática perante a população do mundo. Interessa-se pela solução dos grandes
problemas do mundo, como a fome, falta de educação, a imoralidade, a
criminalidade, o terrorismo, os problemas climáticos e outros. Hoje a sua proposta para o
mundo é a santificação
do domingo como estratégia para resolver esses problemas. Seria um dia para todos
pararem de trabalhar, dedicarem-se ao aprendizado de uma nova cidadania de
respeito mútuo. Isso deverá ser ensinado nas igrejas unidas pelo mundo inteiro. O projeto tem apoio de grandes
políticos, principalmente na Europa, mas também entre o islã, entre os judeus e
nas américas.Quanto pior ficar a situação econômica, social e da
natureza, mais a ideia da santificação do domingo se torna atraente.
O país que irá liderar esse apoio será os Estados Unidos da
América, atualmente fortemente apoiado pela Europa em crise, Israel, Arábia
Saudita, Brasil, Argentina e muitos outros poderes políticos. O interesse para esse apoio é
econômico, isto é, tornar este planeta um lugar de “paz e segurança” para que se
possa produzir na indústria mundial e comercializar na Globalização.Mas como
por detrás da ideia existe na verdade a intenção de Lúcifer ser adorado, a
mobilização pela paz significa adesão ao domingo, enquanto que ao mesmo tempo a
Igreja Adventista do Sétimo Dia estará pregando com vigor sobre a santificação
do sábado e outros aspectos bíblicos não mais obedecidos no mundo.
Esta situação levará o iníquo a exigir que os países do mundo emitam o decreto
dominical, a partir dos EUA, para impedir que os adventistas sobrevivam por
meio do trabalho, comprando e vendendo pelo fruto desse trabalho. A lógica do
mundo é buscar riquezas por meio dos negócios, o grande sonho dos ímpios
gananciosos. Se os adventistas não aderirem à santificação do domingo, o dia da
paz e segurança, pelo qual os ímpios desejam viabilizar os negócios no planeta,
isso eles interpretarão como rebeldia contra o domingo, e a vingança será,
logicamente, proibir ao povo de DEUS de comprar e vender. No entanto, quando os
filhos de DEUS não puderem mais comprar e vender, ninguém mais o fará, pois
DEUS retirará suas bênçãos da atividade comercial no mundo, e se verá a maior
quebradeira econômica de todos os tempos, com desemprego e fome que hoje não se
pode imaginar. Daí em diante, a sobrevivência do povo de DEUS será por
providência divina, mas os ímpios sofrerão a escassez de alimentos por falta de
safras e de total inviabilização dos negócios. A partir do decreto dominical
ninguém mais compra ou vende.
Entenda bem isso. Vamos resumir. Os ímpios gananciosos querem
enriquecer cada vez mais por meio dos negócios (Globalização). As condições
para negociar vêm degenerando, e crises estão pipocando aqui e ali. Para
resolver isso, a Igreja Católica propõe a santificação do domingo. Muitos
políticos já acham a ideia interessante – ela serve para que todos parem e
sejam reeducados a uma nova cidadania. Justo quando essa aparente boa ideia
estiver sendo aceita, aparecem os adventistas ensinando sobre o sábado, e com
poder misterioso, pois o número dos que aceitam só aumentará. Isso desencadeia
a ira do Vaticano, que mobiliza os poderes políticos aliados contra o povo
santo, por meio de perseguições, e finalmente, pelo decreto dominical. Este
decreto tem a seguinte lógica: justo enquanto o mundo se mobiliza por meio da
santificação do domingo para buscar condições de ‘paz e segurança’ para a
comercialização ou Globalização dos negócios, para assim enriquecer, entra em
cena um povo cujo poder cresce velozmente pregando a verdade sobre o sábado e
denunciando a mentira do domingo. Por isso, entendem, deve este povo ficar
proibido de participar dos negócios, portanto, são impedidos de comprar e
vender. O resultado disto será o seguinte: o povo santo será sacudido e
purificado, podendo assim, receber poder máximo. DEUS garantirá pão e água, mas
os ímpios entrarão em uma crise econômica de tal intensidade que haverá pestes
e fome em todos os lugares. Tendo eles impedido o povo santo de ganhar seu
sustendo pelo trabalho, DEUS não tem mais motivos de enviar suas bênçãos sobre
o mundo todo, senão apenas sobre o povo santo e sobre aqueles que estiverem
saindo de Babilônia. Este é um resumo da lógica do decreto dominical. O tal
decreto voltou-se contra quem o emitiu. DEUS não se deixa escarnecer, nem
abandona o Seu povo.
E como neste contexto o iníquo se revelará outra vez?
Bem mais intensamente que durante os 1260 anos, ele se tornará
cruel e feroz contra o povo de DEUS. É a sua última tentativa de vencer este
povo, e se empenhará ao máximo, seja por meio de poderosos enganos (sinais,
maravilhas, tais como mortos aparecendo, imitação do aparecimento de JESUS em
diversos lugares) e por meio do uso da força (retornando às práticas da
Inquisição). Desta vez o poder dos enganos será incrivelmente mais intenso. A
pregação pelo domingo se vinculará ao comércio, como que a salvar os negócios
no mundo. Essa será a grande motivação para os gananciosos, a maioria dos seres
humanos. É assim que o iníquo se revelará perante o mundo e perante o Universo. Para as pessoas sensatas, não mais restarão
dúvidas sobre qual a origem do poder papal, senão pela eficácia de satanás,
querendo ser adorado. Mesmo
assim, a maioria optará para estar junto com o Vaticano, porque promete
riqueza, glória e poder aqui na Terra, enquanto a Igreja Adventista, em lugar
disto, ensina a segunda vinda. Pode
ver, as igrejas carismáticas e pentecostais que pregam a teologia da riqueza
enchem seus salões de gente, os líderes católicos estão atentos e descobrindo
agora a eficácia desta estratégia, e a utilizarão a seu favor. Será o poder da
eficácia (poder do engano) de satanás contra o poder do ESPÍRITO SANTO que se
revela no povo santo.
Como desta vez o iníquo será revelado? Pela pregação poderosa dos adventistas
investidos do poder do ESPÍRITO SANTO, que desmascararão tudo. Vai ficar evidente ao mundo inteiro quem
é a besta, qual a sua intenção e sua estratégia. Nenhum ser humano ficará com alguma
dúvida sobre a origem da marca da besta e a do selo de DEUS. A revelação do iníquo ocorrerá
pelo poder do alto clamor feito pelo povo selado por DEUS. Todos poderão discernir os
dois caminhos, o para o Céu e o para a riqueza terrestre que termina no
inferno. Revelar o iníquo é o mesmo que desmascarar suas intensões.
Como se desencadeará a revelação do iníquo? Para isso ele precisa se manifestar. Ou
seja, ele precisa se expor ao mundo. Isso ele fará quando os adventistas se
tornarem uma ameaça às suas mentiras, isto é, quando o povo de DEUS sair da
mornidão laodiceana e se mover em direção ao cumprimento de sua missão. Isto já
começou, falta só intensificar, pelo que também o iníquo já está se
movimentando por meio de viagens do papa para entendimentos políticos com os
líderes mundiais e outros acordos que ele faz. Como os adventistas não
retrocederão, virá uma forte oposição em forma de opressão, tornando a vida de
nosso povo bem difícil, principalmente no aspecto econômico. Sabemos que não
haverá retrocesso da parte do povo de DEUS, então, virá o decreto dominical,
para tirar o sustento desse povo.
Com o decreto dominical ocorre a forte sacudidura entre o povo
de DEUS, que é necessária para a separação entre o joio e o trigo. É o joio que
sai. Então o trigo pode ser fortissimamente investido de poder do alto, e se
lança para a campanha final de evangelização pelo mundo todo, num tempo bem
curto.
Aqui sim, cabe um alerta vital. Porque a igreja atualmente
ainda não tem o poder prometido?Porque o joio insiste em não permitir ser
transformado em trigo. Prefere ficar com algumas ligações com o mundo,
pequenas coisas, mas que matam espiritualmente. São ligações que principalmente
tem a intenção de chamar a atenção a si, como é o interesse mundo afora. Vamos
a alguns exemplos: pinturas de unhas, lábios e cabelos, brincos, torcer por
jogos seja qual for o tipo, música profana dentro da igreja fazendo parte da
adoração, assistir filmes e novelas violentos ou imorais, sonegar impostos,
participar de piadas imorais, ler coisas imorais ou violentas, assistir
noticiários nas cenas imorais ou violentas, e assim por diante. Ou nos separamos do mundo, ou
pertenceremos ao mundo e com ele ficaremos quando vier o decreto dominical. “Vossos próprios caminhos, vossa
própria vontade, vossos maus hábitos e práticas, devem ser abandonados, se
quiserdes prosseguir no caminho do Senhor. Aquele
que quer servir a CRISTO não
pode acompanhar as opiniões do mundo ou satisfazer-lhe as normas” (O
Maior Discurso de CRISTO, 139, grifos acrescentados).
Afinal, em nossos dias, o que segura ou detém a revelação
do iníquo? Ao menos duas coisas: a lentidão da
reforma e reavivamento entre o trigo do povo adventista (do joio, por natureza,
poucos farão a reforma) e o espírito democrático em muitas nações do mundo, que
por enquanto não admitiria apoio a um decreto tão radical impondo o domingo por
meio da força.Enquanto o povo de DEUS se posiciona, lentamente, DEUS está
mantendo as condições democráticas para que esse povo sobreviva durante o seu
preparo para o desfecho.
E quando ocorrerão as condições para se tirar o que detém
o iníquo? Quando ocorrerem ao menos duas coisas: a
reforma e o reavivamento chegar a tal intensidade entre o povo de DEUS que Ele
possa derramar ESPÍRITO SANTO em medida crescente. Com isso, esse povo pregará
com cada vez maior poder. Isso agitará os poderes de Babilônia, que se movimentarão
contra tal pregação. Essa agitação de Babilônia por sua vez desencadeia
crescente quantidade de problemas no mundo, principalmente na economia
(negócios: comprar e vender). Neste contexto, os detentores dos grandes
capitais bem como o povo desempregado e faminto, instigados pela Igreja
Católica, forçarão os líderes políticos a emitirem o decreto dominical contra o
povo que defende o sábado. E
esse é o contexto para a revelação do iníquo, condições favoráveis para que ele
use a força em favor do domingo e contra o povo de DEUS. Isso levará muitas pessoas,
inclusive milhões de bons católicos, a abrirem os olhos e verem quem é quem, ou
seja, quem é de DEUS e quem é de satanás, e estas pessoas optarão para virem
participar da fileira dos salvos, conforme Apoc. 18:4. Eles sairão de Babilônia, e
virão para uma igreja sacudida, pura e poderosa. Neste contexto a
pregação da verdade do terceiro anjo de Apoc. 14:9 a 11 fará sentido, ou seja, sendo o domingo imposto pela força
o povo acredita que há uma marca da besta, e mais facilmente entenderá a
diferença entre os dois dias. Hoje, falar sobre a marca da besta é quase
motivo de deboche, poucos acreditam que num mundo democrático tal imposição
possa ocorrer. Nesses
dias haverá tanta luz sobre a verdade ante a mentira que todos poderão tomar a
sua decisão clara e racional.
Administrando tudo isso está o poder de DEUS, do qual nada
escapa. Ele dirige de tal maneira que todos aqueles que têm sincera intensão de
adorar a DEUS em espírito e em verdade, possam ter a luz e praticar a verdadeira
adoração ao DEUS Criador, não a satanás, o destruidor da criação.
Que palavras finais poderemos acrescentar a esse comentário?
Você é adventista? Prepara-se agora, porque se não o fizer, isto é, se mantiver
pequenas ligações com o mundo, vai ser quase impossível se desligar delas
quando pelo decreto dominical tiver que tomar decisões radicais e rápidas, em
questão de poucas horas. Você não é adventista? Então leia a sua Bíblia, o mapa
de DEUS para a salvação, e não aceite nada que esteja em contradição com este
livro.
- 5. Quinta: Verdade e mentiras (2 Tes. 2:10 a 12)
Nos versos 10 a 12 de 2 Tessalonicenses Paulo escreveu que DEUS
envia a operação do erro sobre muitas pessoas neste mundo. Tornou-se agora DEUS
mentiroso? Ou estaria Ele aliado com um ser mentiroso?
Não é nada disso. Muitos se escandalizam sobre a operação do
erro, mas ela é bem fácil de entender e de justificar. Entendendo-a bem,
veremos que é até o contrário: DEUS jamais abre mão de ser verdadeiro. Há outro nome para essa
operação do erro. É pecado contra o ESPÍRITO SANTO.
Analise o texto bíblico de 2 Tes. 2:10 a 12. Em síntese ali diz
que há pessoas que não
acolhem a verdade para serem salvas, essas
é que serão enganadas (verso
10). Ou seja, no tempo do alto clamor, quando o povo de DEUS proclamar a
verdade do evangelho com todo poder, quando o ESPÍRITO SANTO estiver agindo nos
corações das pessoas, quando tudo ficar perfeitamente esclarecido e se puder
discernir sem margem de dúvidas o que é verdadeiro e o que é mentira, esses que ainda assim insistirem em
permanecer no erro, estarão numa atitude conscientemente rebelde, se
posicionando contra DEUS e contra elas mesmas. Estas pessoas não têm mais jeito,
jamais aceirariam mudar de lado. Provavelmente porque desejam, a curto prazo,
vantagens que Babilônia e o mundo oferecem: enriquecimento pela Globalização. E
para isto, já vimos, pensam que o tal enriquecimento virá pela santificação do
domingo, dia pelo qual pretendem alcançar ‘paz e segurança’ no mundo. Sendo assim, DEUS retira delas
a proteção divina, e elas se entregam ao que tanto querem e do que jamais se
afastariam: a mentira que tanto amam. Como diz a própria Bíblia, para
tanto, é necessário não
“acolher a verdade” (v. 10) isto é, rejeitar
a verdade uma vez bem exposta e bem entendida. Apesar de entenderem a
verdade, rejeitam. E atenção: nesse grupo estarão muitos adventistas, a turma
que se classifica como joio. Conhecem a verdade, mas rejeitam a tal ponto que
se tornam nos maiores inimigos dos que acolhem a verdade. Acha ainda que
pessoas assim, que mesmo até o último segundo de suas vidas não mudariam de
posição, merecem mais tempo de misericórdia? Acha que por pessoas assim, o
mundo todo deveria esperar, e continuar sofrendo, para nenhuma pessoa mais se
salvar?
Quando, após o decreto dominical, todos forem obrigados a
santificar o domingo, a proclamação do sábado se tornará um poder gigantesco. O
mundo todo será atingido por essa proclamação. E na medida em que as pessoas forem
entendendo, tomarão decisões, ou a favor da verdade ou contra ela. Essas
pessoas que conscientemente decidem contra a verdade, e que não mudam de lado
não importa o que aconteça, essas serão abandonadas pelo ESPÍRITO SANTO. Na
verdade, elas que já abandonaram o ESPÍRITO SANTO. DEUS conhece e sabe: se houvesse
mais décadas de esclarecimentos a elas, mesmo assim não aceitariam. Então que não se perca tempo com
elas, e se
direcione os esforços a outras pessoas que ainda não tiveram a oportunidadeque
essas já rejeitaram. Elas
que continuem acreditando na mentira, que neste tempo saberão plenamente que é
mentira. Elas de tal
maneira se
apegarão à mentira que
acreditarão ser verdade, porque rejeitaram os ensinamentos da verdade. Por meio desta estratégia, as forças
de salvação serão sempre endereçadas onde ainda há esperança, e o tempo de
sofrimento nesse mundo será encurtado, pois, quando todos tiverem decidido qual
lado preferem, fecha-se a porta da graça, e quem está salvo que continue
acreditando na salvação, e quem preferiu acreditar na mentira que continue neste
caminho. Se DEUS continuasse esperando por quem não mais muda de lado, isto
significaria só retardar o sofrimento aqui na Terra de modo inútil. E se Ele
continuasse enviando mensageiros a estes, isto seria tarefa vã; logo, os
esforços desses mensageiros serão gerenciados pelo poder do ESPÍRITO SANTO para
trabalharem em seara produtiva, não onde nada mais se colhe.
Resumindo, analise mais um pouco. Ao lado de quem aqueles que
rejeitam a verdade estão se aliando? Veja
no verso 4: ao lado de alguém que “se opõe e se levanta contra tudo o que se
chama DEUS, ou objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de DEUS,
ostentando-se como se fosse o próprio DEUS.” Depois que uma pessoa entende que
a Igreja Católica é o anticristo (e tais coisas serão claramente explicadas
durante o alto clamor), contudo, mesmo assim conscientemente ainda prefere a
mentira, ela ainda continua merecendo oportunidades de salvação, que jamais
aceitaria? Ora, não façamos DEUS de bobo. A
operação do erro só foi enviada a eles porque não deram
crédito à verdade, mas preferiram a mentira (v 11) e se deleitaram (isto é,
amaram, apreciaram) com a injustiça, e por isso merecem ser julgados como
culpados.
- 6. Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo
sábado:
Sabemos qual será o engano mais poderoso de satanás. Ele se fará passar por JESUS
CRISTO de volta à Terra. Por
algumas citações de Ellen G. White entendemos que isto poderá acontecer
ainda antes do fechamento da porta da graça. Pode ler sobre esse engano em A
Verdade Sobre os Anjos, p. 273-275. Mas é certo que ele fará essa simulação
para reunir os reis do mundo contra os salvos, para eliminá-los no Armagedom,
que é a sexta praga. Veja a citação que explica isso: “Terríveis cenas de caráter
sobrenatural logo se manifestarão nos céus, como indício do poder dos demônios,
operadores de prodígios. Os
espíritos diabólicos sairão aos reis da Terra e ao mundo inteiro, para
segurá-los no engano, e forçá-los a se unirem a Satanás em sua última luta
contra o governo do Céu. Mediante estes agentes, serão enganados tanto
governantes como súditos. …
“Como ato culminante no grande drama do engano, o próprio
Satanás personificará Cristo. A igreja tem há muito tempo professado considerar
o advento do Salvador como a realização de suas esperanças. Assim, o grande
enganador fará parecer que Cristo veio. … Ressoa nos ares a aclamação de
triunfo: “Cristo veio! Cristo veio!” O povo se prostra em adoração diante dele,
enquanto este ergue as mãos e sobre eles pronuncia uma bênção, assim como
Cristoabençoava
Seus discípulos quando aqui na Terra esteve. Sua voz é meiga e branda, cheia de
melodia.Em tom manso e compassivo apresenta algumas das mesmas verdades
celestiais e cheias de graça que o Salvador proferia; cura as doenças do povo,
e então, em seu pretenso caráter de Cristo, alega ter mudado o
sábado para o domingo, ordenando a todos que santifiquem o dia que ele abençoou.
Declara que aqueles que persistem em santificar o sétimo dia estão blasfemando
de Seu nome, pela recusa de ouvirem Seus anjos a eles enviados com a luz e a
verdade. … “E, ademais, não será permitido a Satanás imitar a maneira do
advento de Cristo. O Salvador advertiu Seu povo contra o engano neste ponto, e
predisse claramente o modo de Sua segunda vinda. … ” (Grande Conflito,624 a
626, grifos acrescentados).
Imagine a situação. Nós, o povo de DEUS, já teremos pregado a
segunda vinda. Muitos dos nossos terão abandonado a fileira da verdade, mesmo
assim continuam desejando a salvação. Outras pessoas do mundo, que não
concordaram em mudar seu estilo de vida, não concordaram em se submeterem às
transformações pelo poder de DEUS, no entanto, também desejam ser salvos. Em
meio a essa confusão, surge em algum lugar alguém glorioso, tal como JESUS
descrito pelo apóstolo João. Fala como descrito acima. E se achega a estas
pessoas, as recebe e fala com elas. Vai haver um entusiasmo sem precedentes em
nosso planeta. Tais
pessoas se alegrarão porque, para
serem salvas, não tiveram que se desligar do mundo. Ao menos assim pensam.
Outro grupo vê tudo de modo diferente. É um grupo pequeno,
fugitivo pelos montes. As pessoas deste grupo percebem claramente que aquilo é
imitação feita por satanás, para enganar, pois JESUS vai voltar vindo do
espaço, com bilhões de anjos tocando trombetas, em uma glória que deixará
aquele falso cristo no chinelo. Esse engano tem por objetivo mobilizar as
forças do mal contra o povo santo, e se possível, enganar este povo. Ou, ao
menos buscar matar uma pessoa deste povo quando já se iniciaram as pragas, pois
assim poderia satanás acusar a DEUS como incompetente. Aí o inimigo venceria.
Para o inimigo vencer basta que DEUS cometa uma pequena falha. Jamais DEUS
falhará!
Então os seguidores do falso cristo se organizam para eliminar o
verdadeiro povo de DEUS, e se inicia o Armagedom, que é a sexta praga e
angústia de Jacó. O mundo terá sido ludibriado pelo demônio. Culpando o povo de
DEUS pelas catástrofes, tentarão livrar-se deste povo por meio do extermínio.
Querem eliminar o povo que tentara, poucos meses atrás, atraí-los para o lado
da verdade. Mas rejeitaram, gananciosos por riquezas mundanas, preferiram a
mentira quando já haviam entendido a verdade. Mais um pouco, e o Pai celeste
lhes mostrará com Suas próprias mãos os Dez Mandamentos com um brilho sobre o
quarto mandamento. Só então eles se darão conta que, mesmo sabendo de toda a
verdade, rejeitaram os apelos daqueles próprios que eles estão tentando
eliminar. É então que eles se voltam contra os falsos pastores, e devastam o
falso sistema religioso (Apoc. 17:16). Já na sétima praga, o povão se vinga de
seus líderes religiosos (Apoc. 18:6 a 8) e choram os reis e mercadores da
Terra, que buscavam se enriquecer por meio das trapaças vinculadas com a
moderna Babilônia (vede em Apoc. 18:9 a 19). No entanto, neste mesmo tempo, no
final de tudo, durante a sétima praga, o povo de DEUS estará aguardando a
chegada do dia e da hora já anunciados por DEUS, em meio a cânticos e louvores.
Eu e minha casa estaremos lá, levantando os nossos rostos para
cima!
O comentário em vídeo tem ênfase
evangelística.
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escrito entre 08 e 21/08/2012
revisado em 22/08/2012
corrigido por Jair Bezerra
Declaração do professor Sikberto R.
Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks
orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia
e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante
superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as
publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja
da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da
salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a
Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações
seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também
a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os
demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que há servos sinceros e
fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos se reunirão em um só
povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este mundo.