sexta-feira, 28 de setembro de 2012

FAX URGENTE APEOESP



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28/09/2012

Professoresdecidem permanecer em estado de alerta!

O

s professores da rede estadual de ensino se reuniram na Praça da República na tarde da sexta-feira, 28 de setembro, para discutir os próximos passos da campanha salarial e educacional da APEOESP.

A Diretoria da entidade comunicou aos professores presentes que o governo do Estado deve encaminhar à Assembleia Legislativa, após o período eleitoral, projetos de lei que mexem com a vida dos docentes, entre eles alterações no Plano de Carreira e na organização dos concursos públicos da rede estadual de ensino.

Pela manhã, o Conselho Estadual de Representantes da APEOESP (CER) aprovou que a categoria se mantenha em estado de alerta no período entre o primeiro e segundo turnos das eleições municipais e, assim que os projetos derem entrada na Assembleia Legislativa, a APEOESP organizará caravanas e vigílias no legislativo para acompanhar a votação e pressionar os deputados no sentido do atendimento de nossas reivindicações.

Além disto, ficou definido que a V Conferência Estadual de Educação da APEOESP, que se realiza em 28, 29 e 30 de novembro definirá um plano de lutas e de mobilização da categoria em torno de suas reivindicações e da defesa da escola pública.

O CER também aprovou um calendário de mobilizações, que prevê, entre outras, ações regionalizadas na Semana do Professor, uma caminhada em defesa da saúde em data a ser confirmada, e um dia de debate nas escolas sobre o Plano de Carreira.


Ações regionalizadas

Na Semana do Professor – que antecede o dia 15 de outubro – as subsedes devem preparar ações regionais para denunciar como os professores estão sendo tratados pelo governo, com a panfletagem de uma carta aberta à população e realização de atos públicos. A carta aberta já está sendo preparada e em breve será encaminhada às subsedes.

As subsedes devem definir datas e locais para as panfletagens, informando a Sede Central pelo e-mail: presiden@apeoesp.org.br.


Caminhada pela saúde

A APEOESP realizará, em novembro, um dia estadual de luta pelo direito à saúde dos professores. Como parte desta mobilização, serão realizadas caminhadas na Capital e demais regiões, da Grande São Paulo e Interior.

Como parte da luta em defesa da saúde dos professores, a APEOSP divulgará na forma de livro a pesquisa realizada em 2010 pelo Grupo Géia durante o Congresso do Sindicato com cerca de 900 professores de todas as regiões do estado. Esta
pesquisa apontou o processo de adoecimento que está vitimando a categoria: 57% declararam sofrer de depressão.

De imediato, o Sindicato vai divulgar massivamente os resultados da pesquisa à imprensa.

Ensino em tempo integral


A APEOESP ingressou com uma ação coletiva para que o governo retire do projeto de escola de ensino médio integral a remoção ex-officio dos professores efetivos das unidades escolares onde o projeto é implantado, pois é direito do professor, concursado e que escolheu aquela unidade, ali permanecer. A ação também solicita que os professores removidos retornem para suas unidades e que haja indenização, quando couber.

O juiz determinou à SEE que forneça explicações sobre o projeto em 72 horas, antes da decisão sobre concessão ou não de liminar.

Além disso, o Sindicato encaminhou uma carta ao governador expondo a posição dos professores sobre este projeto, explicitando que a escola de tempo integral é reivindicação histórica dos educadores. Entretanto, não podemos concordar com a forma impositiva e ilegal como o projeto vem sendo implementado, prejudicando professores e alunos.

Na semana seguinte, a SEE informou que o governo não mais trabalhará com designação e remoção ex-officio. Além disso, não irá implementar o período integral no ensino médio, mas no segundo ciclo do ensino fundamental. Informou ainda que a jornada será de 50 horas, com 30 horas em sala de aula, 10 em atividade extraclasse; o salário será pago com base na jornada de 50 horas aula. O projeto deverá atingir 600 escolas, incluindo as 276 já existentes.

Atribuição de aulas


Em reunião com a SEE, a APEOESP insistiu na garantia dos 30 dias de férias em janeiro. O Secretário informou, contudo, que não há possibilidade de ter atribuição de aulas em dezembro, mas que manteria a atribuição apenas na última semana de janeiro para o processo de atribuição e os 30 dias de férias em julho.

Concurso


Um dos projetos de lei que o governo poderá encaminhar à Assembleia Legislativa refere-se à escola de formação. De acordo com informação da SEE, a escola de formação não será mais etapa do concurso, mas irá para o estágio probatório. O professor toma posse e faz a escola de formação durante o estágio probatório, em cursos presenciais.

Em defesa dos professoresda categoria "O"


A APEOESP ingressou com ação coletiva para discutir na Justiça a precária e injusta situação dos professores da categoria "O", a começar pela sua forma de contratação, por tempo determinado, com quarentena, sem plenos direitos trabalhistas e previdenciários.

Nossa ação questiona de forma incisiva a imposição da "quarentena" a esses professores. Em outra ação, discute o direito dos professores da categoria "O" ao pagamento da sexta-parte e quinquênios. O artigo 129 da Constituição do Estado determina o pagamento a todos, mas o artigo 11 da LC 1093/2009 diz que esses professores recebem sempre pelo padrão inicial, o que faz com que não sejam pagos quinquênios e sexta-parte a esses profissionais.

Homenagem à lutados professores


A APEOESP está em entendimentos com o Centro de Tradições Nordestinas para a realização de um evento em homenagem aos professores, por ocasião do Dia do Professor. A data indicada é o dia 21 de outubro, um domingo.

Na medida em que avancem os entendimentos, novas informações serão divulgadas.

Inauguração da bibliotecada APEOESP


A APEOESP está em fase final de constituição de sua biblioteca, com acervo inicial de 4 mil livros. A inauguração está prevista para o dia 18 de outubro, como parte das comemorações do mês do professor. Haverá espaços também para que os professores assistam a vídeos, cursos e palestras e para contação de histórias para crianças. Novas informações serão divulgadas em breve

Advir | A comunidade Adventista na Internet

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Lição 1. O grande conflito: fundamento de nossas crenças

publicado em: 28/09/2012 | 11:34
Lição 1
29 de setembro a 6 de outubro



O grande conflito: fundamento de nossas crenças



Sábado à tarde
Ano Bíblico: Zc 1–4

VERSO PARA MEMORIZAR: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o Seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu Lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3:15).
Leituras da semana: Gn 3:15; Ap 12:1-17; Is 14:4-21; Ez 28:12-19; Is 53:6; Rm 1:20-28; Jo 16:2

Pensamento-chave: O tema do grande conflito é o conceito abrangente que dá coesão às crenças fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Dizem que “a necessidade é a mãe da invenção.” A palavra mãe, nesse caso, significa “a fonte”, “a força motriz” e “o fundamento”. É a carência, a necessidade de algo que move as pessoas à ação. Por exemplo, a necessidade de um ar mais puro é a base, a força motriz por trás do movimento por outras fontes de energia diferentes dos combustíveis fósseis.
Assim como ocorre com as invenções físicas, um sistema de crenças também precisa de uma base, um princípio que o explique.
Os adventistas do sétimo dia professam um corpo de 28 crenças fundamentais. Essas crenças têm o fundamento no conceito que chamamos de “grande conflito”. Cada uma das 28 crenças fundamentais aborda um aspecto específico desse conflito cósmico. As crenças que serão estudadas neste trimestre têm mais sentido contra o pano de fundo do tema do grande conflito. Nesta semana, consideraremos alguns dos pontos principais desse fundamento.

Domingo
Ano Bíblico: Zc 5–8

O conflito e seus atores


Ao longo de toda a história registrada, as pessoas têm percebido que a humanidade está em um tipo de batalha, uma guerra, uma luta entre forças inimigas.
O poeta T. S. Eliot escreveu: “Em todos os meus anos, uma coisa não muda./Por mais que você a disfarce, essa coisa não muda:/A perpétua luta entre o bem e o mal” (T. S. Eliot: The Complete Poems & Plays [T. S. Eliot: Peças de Teatro e Poemas Completos]; Nova York, San Diego, Londres; Harcourt Brace & Company, 1952, p. 98).
Embora essa compreensão seja comum, as pessoas têm visões radicalmente diferentes a respeito do significado do conflito, acerca de quem está envolvido, o que está em jogo e como ele vai acabar. No entanto, como adventistas do sétimo dia, temos uma perspectiva decididamente sobrenaturalista acerca dessa batalha, uma perspectiva que vem da nossa compreensão bíblica e da forma pela qual a Bíblia descreve o que chamamos de “grande conflito entre Cristo e Satanás”.

1. Quais são os atores principais no conflito? Embora símbolos às vezes sejam utilizados para descrever os atores, por que acreditamos que os poderes descritos são seres reais, literais? O que aconteceria com todo o nosso sistema de crenças se entendêssemos apenas de modo espiritual a realidade do grande conflito entre Cristo e Satanás e nosso papel nele? Gn 3:15; Ap 12:1-17

Não é incomum as pessoas usarem termos como diabo, anjos e até mesmo Deus, quando querem falar de algo muito diferente do que aquelas palavras normalmente significam. Por exemplo, há alguns cujo interesse no uso da palavra “Deus” focaliza apenas a função que essa palavra desempenha na linguagem e sociedade humanas. Elas não têm interesse em saber se “Deus”, de alguma forma, existe.
Sejam quais forem os símbolos utilizados para descrevê-las, a Bíblia ensina que essas figuras são entidades reais, envolvidas em um conflito real. É assim que os adventistas do sétimo dia as entendem. A maioria das doutrinas estudadas neste trimestre não terão sentido se os atores identificados no conflito não forem considerados literalmente, o que muitas vezes nos coloca decididamente em conflito com a cultura dominante.
De fato, embora o secularismo tenha assumido diferentes contornos e formas ao longo dos últimos dois séculos, nada o caracteriza mais do que o esforço para eliminar toda a linguagem sobrenatural do discurso humano. Com o sucesso da ciência, a cultura contemporânea está testemunhando uma extinção gradual da crença no sobrenatural.

A cultura de sua região é fortemente afetada pela visão secular e científica acerca do mundo? Você foi influenciado por essa visão? Contra que aspectos dela especialmente devemos nos guardar?

Segunda
Ano Bíblico: Zc 9–11

A queda de Lúcifer


Embora a Bíblia não mencione explicitamente as questões envolvidas no conflito entre Deus e Satanás, elas podem ser deduzidas a partir de algumas passagens bíblicas relacionadas ao assunto, tais como Isaías 14:4-21 e Ezequiel 28:12-19. Em seus cenários originais, esses textos representavam os reis pagãos de Tiro e Babilônia, mas, quando lidos cuidadosamente, apresentam detalhes que vão além desses antigos governantes orientais. Na verdade, eles apontam para a origem, posição e queda de Satanás.

2. Em 1 Timóteo 3:6, Paulo adverte contra a ordenação de um novo converso, alertando que isso pode levar a pessoa a se tornar vaidosa e a cair na mesma condenação do diabo. Como a declaração de Paulo esclarece Isaías 14:4-21 e Ezequiel 28:12-19? De que forma essas três passagens nos ajudam a entender algumas questões do conflito?

Pelo menos três questões são levantadas nos textos citados acima: orgulho, autonomia e independência. O Antigo Testamento retrata um ser criado, dependente, desejando ser autossuficiente e independente. Mas independência é sempre independência de algo ou alguém. A primeira carta de João 3:8 diz que o diabo vive pecando desde o princípio; 1 João 3:4 define “pecado” como transgressão da lei. Segue-se, então, que o pecado de Satanás, que se manifestou como uma busca por independência e autonomia – representava o desejo de ser livre das “restrições” de Deus e de Suas leis. Assim, ao recusar se submeter à autoridade da lei de Deus, Satanás mostrou que desejava viver sob um conjunto diferente de condições. Essa rebelião também implicava que o sistema de leis do Céu não era o ideal e que, na verdade, algo estava errado com essas leis. Mas, pelo fato de que a lei de Deus é um reflexo de Seu caráter, um defeito na lei equivaleria a um defeito no caráter de Deus. Em resumo, a rebelião de Satanás foi tanto contra o próprio Deus como contra qualquer outra coisa.

Orgulho, autonomia, independência. O que essas palavras trazem à sua mente? De que maneira todos nós estamos em perigo de cair nas armadilhas, às vezes muito sutis, que o orgulho, a autonomia e a independência colocam diante de nós? Afinal de contas, sob as condições corretas, o que há de errado nesses conceitos?

Terça
Ano Bíblico: Zc 12–14

A arma de Deus


3. De que forma o grande conflito é revelado em Gênesis 3:15?

A linguagem enigmática de Gênesis 3:15, na qual o conflito está predito, nos dá um indício das regras divinas para essa guerra. Podemos ver que o conflito, que tinha acabado de começar na Terra, envolvendo a serpente e a mulher, tomaria forma, envolvendo os seguidores dos participantes iniciais: a “semente” da mulher e a “semente” da serpente. No devido tempo, como sabemos, o conflito culminaria em um confronto mortal entre Satanás e um descendente da mulher, Jesus de Nazaré. A arma escolhida por Deus foi Jesus, que viria para lutar em favor da mulher, seria ferido, mas finalmente desferiria um golpe mortal na serpente. A arma escolhida foi um ato de sacrifício, por meio de Jesus, um ato de amor altruísta.

4. Que assuntos envolvidos no grande conflito são esclarecidos nos textos a seguir? Por que o plano da salvação é central nessa questão?
A) Compare Gn 4:4 com Hb 11:4;
B) Compare Gn 12:3 e 22:18 com Gl 3:16;
C) Compare Êx 25:9 com Hb 4:2;
D) Compare Is 53:6 com Rm 5:8;
E) Leia Mt 16:18; 18:16-20;
F) Leia Hb 8:1, 2

Quarta
Ano Bíblico: Malaquias

A batalha de Satanás


Se você olhar atentamente para a lição de ontem, verá uma progressão na maneira pela qual Deus manifestou a Si mesmo e Sua verdade, em meio ao grande conflito. Deus atuou por meio dos rituais no tempo dos patriarcas e no santuário israelita, por intermédio da morte expiatória e sacrifical de Cristo, por meio da igreja e no próprio ministério de Cristo no santuário celestial.
No entanto, Satanás tem trabalhado incansavelmente para minar os planos do Senhor. Grande parte do grande conflito tem sido, e ainda é, travada em torno desses mesmos temas.
Por exemplo, o sistema de sacrifícios praticado pelos patriarcas e no ritual do santuário de Israel, foi designado por Deus para que a humanidade se lembrasse do Criador e para manter viva a esperança de redenção.

5. Como Satanás procurou usurpar e destruir a verdade sobre o plano da salvação, especialmente a verdade revelada no sistema de sacrifícios? Rm 1:20-28; Dt 32:17, 18

Claro, a encarnação de Cristo, Seu ministério na Terra e Seu sacrifício expiatório na cruz foram as partes centrais do modo como Deus preferiu derrotar Satanás no grande conflito. A morte de Cristo garantiria a destruição de Satanás, que trabalhou incansavelmente contra Cristo.

6. De que maneiras Satanás trabalhou contra Jesus? Mt 2:1-18; 4:1-11; 16:21-23; 27:39-42

Depois de Sua morte e ressurreição, Cristo estabeleceu Sua igreja na Terra, para proclamar à humanidade perdida a boa notícia da salvação. Desde o início da igreja, Satanás tem procurado enfraquecê-la e destruí-la. As passagens a seguir mostram algumas das táticas que ele usa contra a igreja (leia At 5:17, 18; 7:54-60; 2Ts 2:1-4; 1Tm 4:1; 2Pe 2:1; Ap 12:13-17).
Entretanto, a carta aos Hebreus fala de um santuário real no Céu, onde Cristo entrou depois de Sua ascensão (Hb 4:14-16; 9:24), para realizar uma função sacerdotal em favor da humanidade pecadora (Hb 7:27). Em Daniel 8:11-14, podemos ver a atividade de Satanás oposta ao ministério sacerdotal de Cristo no santuário celestial e sua tentativa de usurpar esse ministério.

Uma coisa é ler 1 Pedro 5:8, 9 e ter uma compreensão intelectual dessa advertência; outra coisa é realmente vivê-la em nosso dia a dia. Como podemos, de fato, resistir ao diabo? Quantas vezes durante um único dia você está ciente dos esforços de Satanás contra você?

Quinta
Ano Bíblico: Vista geral do Antigo Testamento

Escolhas


Se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24:15). Como esse texto revela o que é, em muitos aspectos, a questão mais fundamental no grande conflito?
As profecias apresentam uma visão das cenas finais do conflito entre Deus e Satanás. Por um período de 1.260 anos (Dn 7:25; 12:7; Ap 11:2; 12:14; 13:5), Satanás esporadicamente, mas persistentemente, perseguiu o povo de Deus. Em um confronto final descrito emApocalipse 12 e 13, ele emprega dois poderes terrestres: uma besta semelhante a leopardo (Ap 13:1-10) e uma besta de dois chifres (Ap 13:11-17). Esses poderes empregam todas as táticas de Satanás, mencionadas na lição de ontem.

7. Apocalipse 14 descreve o contra-ataque divino às manobras de Satanás, durante as etapas finais do conflito, com o objetivo de encerrar a guerra. De que maneira algumas questões do grande conflito serão reveladas? Ap 14:6-13
Do ponto de vista de Deus, uma proclamação clara das questões envolvidas no conflito (aqui representadas como sendo transmitidas por três anjos) é necessária antes do fim do conflito. A humanidade precisa ser informada de modo inteligente para que as pessoas tomem uma decisão sobre essas questões.
No conflito final haverá pessoas que permanecerão leais a Deus. Em Apocalipse 14 elas são simbolizadas com o número 144.000, possivelmente representativo de um povo inumerável de todas as nações da Terra (Ap 7:4). Mas elas permanecerão obedientes aos mandamentos de Deus em um tempo de grande angústia e serão inteiramente dedicadas à adoração de seu Deus Criador. Receberão a aprovação de Deus e serão vitoriosas com Ele, enquanto as impenitentes serão destruídas na colheita seguinte (Ap 14:14-20). O ponto é que um dia esse grande conflito estará terminado.

Uma coisa a respeito do grande conflito: ninguém pode ser neutro. Você está de um lado ou do outro. Qualquer um pode alegar estar do lado do Senhor (Jo 16:2). Como você pode saber, com certeza, que realmente está do lado certo? Comente com a classe.

Sexta
Ano Bíblico: Mt 1–4

Estudo adicional


Leia de Frank B. Holbrook, “The Great Controversy” [O Grande Conflito], p. 969-1008, em Raoul Dederen (editor), Handbook of Seventh-day Adventist Theology [Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia].
“A Bíblia explica-se por si mesma. Textos devem ser comparados com textos. O estudante deve aprender a ver a Palavra como um todo, e bem assim a relação de suas partes. Deve obter conhecimento de seu grandioso tema central, do propósito original de Deus em relação a este mundo, da origem do grande conflito, e da obra da redenção. Deve compreender a natureza dos dois princípios que contendem pela supremacia, e aprender a delinear sua operação através dos relatos da História e da profecia, até a grande consumação. Deve enxergar como esse conflito penetra em todos os aspectos da experiência humana; como em cada ato da vida ele revela um ou outro daqueles dois princípios antagônicos; e como, quer queira ou não, ele está agora mesmo decidindo de que lado do conflito estará” (Ellen G. White, Educação, p. 190).

Perguntas para reflexão
1. Alguns falam sobre uma “demora” na segunda vinda de Cristo. Com a quantidade de injustiça e de sofrimento sem sentido no mundo, parece que cada dia adicional de vida na Terra já é demais. Peça que os alunos compartilhem suas perspectivas sobre o tema do grande conflito do ponto de vista da assim chamada “demora”.
2. Como podemos saber que estamos do lado do Senhor? A resposta é relevante especialmente por causa do nosso entendimento de quem serão os perseguidores nos últimos dias. Como podemos ter certeza de que estaremos no lado certo?

Respostas sugestivas: 1. Jesus e Satanás; a Bíblia afirma que o conflito e seus atores são reais. Se tudo fosse apenas algo espiritual, não haveria esperança real. 2. Satanás ficou orgulhoso por causa da beleza, perfeição e privilégios que o Criador havia dado a ele; quis ser igual a Deus, cobiçou a adoração dos anjos e corrompeu sua santidade, dando origem ao conflito. 3. Na inimizade entre a serpente e a mulher; Jesus, o descendente da mulher esmagaria, na cruz, a cabeça da serpente. 4. O plano da salvação está em todas as questões: (A) O verdadeiro e o falso sistema de adoração; a verdadeira fé, que obedece, e a presunção, que se rebela contra Deus; (B) A bênção será dada aos que aceitarem o sacrifício de Jesus, descendente de Abraão; os seguidores da serpente serão amaldiçoados; (C) O ritual do santuário anunciou o evangelho no Antigo Testamento, mas nem todos aproveitaram; (D) Nossos pecados foram lançados sobre Jesus por causa do amor de Deus por nós; (E) Fundamentada em Cristo, a igreja tem autoridade para resolver problemas internos e vencer as forças externas do mal; (F) Jesus está à direita do trono da majestade, ministrando como Sumo Sacerdote, em favor de Seu povo. 5. Buscou transformar a glória de Deus na semelhança do homem corruptível e de animais; levou as pessoas a desonrar o corpo e a adorar a criatura em lugar do Criador; e a oferecer sacrifícios aos demônios. 6. Procurou matar o menino Jesus; apresentou tentações para que Jesus pecasse; usou Pedro para desviar Cristo de Sua missão; desafiou Jesus a descer da cruz. 7. Os mensageiros divinos apresentarão: o evangelho eterno, o dever de adorar somente ao Criador e o juízo divino; diante do evangelho, as mentiras de Babilônia serão derrubadas; os adoradores da besta serão destruídos e os adoradores do Criador receberão a vida.


Resumo da Lição 1: O grande conflito: fundamento de nossas crenças


Texto-chave: Gênesis 3:15

O aluno deverá:
Conhecer:
Os eventos do grande conflito entre Deus e Satanás e como este afeta todos os aspectos da vida do cristão e seu sistema de crenças.
Sentir: O significado eterno da escolha individual nesse grande conflito.
Fazer: Aceitar o sacrifício de Cristo em seu favor e cooperar para partilhar esse evangelho como parte essencial do grande conflito.

Esboço do aprendizado
I. Conhecer: O quadro completo

A. Que eventos críticos ocorreram até a presente data, e que eventos terão lugar no futuro, a fim de erradicar o mal do Universo?
B. De que forma o conflito entre o bem e o mal afeta tudo o que os cristãos, bem como os não cristãos, fazem e pensam no dia a dia?

II. Sentir: Escolhas com significado eterno
A. Que parte as decisões diárias desempenham na formação do destino eterno?
B. Por que é tão importante proteger as oportunidades que todos têm de escolher entre o caminho de Deus e o caminho de Satanás, bem como de influenciar os outros sobre as escolhas eternas que Deus os convoca a fazer?

III. Fazer: Cooperar com os agentes divinos
A. Por que é essencial aceitarmos o sacrifício de Cristo em base diária?
B. Que oportunidades de partilhar o evangelho estão à disposição todos os dias?
C. Quais são as melhores maneiras de cooperar com os agentes celestiais em partilhar a mensagem do evangelho nestes últimos dias?
Resumo: O grande conflito entre o bem e o mal afeta a vida de todos no Universo. O mais importante é a escolha que cada um deve fazer entre Deus e Satanás.

CICLO DO APRENDIZADO


MOTIVAÇÃO
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A vida é uma guerra constante entre o bem e o mal, entre Cristo e Satanás. Ao estudarmos esse conflito e como afeta nossa vida e destino, a questão central deve ser: de que lado escolhemos estar – de Cristo ou de Satanás?
Só para o professor: Em uma época em que as pessoas se recusam a reconhecer a necessidade de fidelidade moral e espiritual a Deus, é essencial reconhecer que estamos envolvidos em uma verdadeira guerra espiritual. Entender que guerra é essa e como obter a vitória é o foco central de nossa lição desta semana.

Atividade de abertura: Gautama, herdeiro do trono de Kapilavastu, no antigo Nepal, era o único objeto de amor e cuidado de seu pai. O rei protegeu o príncipe de qualquer conhecimento ou experiência com a dor, o sofrimento e a morte. Mas, um dia, quando ainda era adolescente, o príncipe saiu do palácio e, pela primeira vez, viu as aflições da velhice, da doença e da morte. Muito aflito, Gautama deixou o palácio, sua jovem esposa e o filho, e vagou pelas florestas, suportando anos de muita aflição, jejum e meditação, até que, um dia, afirmou ter encontrado a resposta para a questão do mal. Assim nasceu Buda, cujo ensino essencial era este: a resposta para o problema do sofrimento pode ser encontrada na renúncia a todo desejo de sensualidade.
Essa é uma resposta. O hinduísmo oferece outra: a morte nada mais é que a porta para uma nova forma de vida no ciclo infinito de reencarnações. Alguns negam a realidade do pecado, enquanto outros consideram a morte o fim normal de um processo biológico.
Mas que diz a Bíblia sobre a origem e as soluções para a dor, o sofrimento e a morte? Veja Gn 3:1-23, Rm 5:12, 6:23, Is 14:12-15 e Ap 12:1-4; 20:7-15.

Comente: A partir dos versos acima, e de outras passagens, quais são as causas da dor, do sofrimento e da morte? Onde se originou o pecado, e quais foram seus resultados no conflito conhecido como o grande conflito entre Deus e Lúcifer? Quando será o fim do grande conflito, e qual será o resultado final?

Compreensão
Só para o professor: Conduza em sua classe uma breve revisão do grande conflito em relação à sua natureza, origem, os oponentes e sua conclusão final.

Comentário Bíblico


Na história cristã, nenhuma outra igreja entende tão bem quanto a Igreja Adventista do Sétimo Dia a importância do tema do grande conflito no tocante ao problema do pecado e sua destruição final. A série de cinco volumes de Ellen G. White, “O Conflito dos Séculos”, começa com as palavras “Deus é amor” e termina com as palavras “Deus é amor”. Nesse ínterim, mais de três mil páginas de narrativa traçam a história do grande conflito entre Cristo e Satanás, proporcionando um comentário mais ampliado sobre a história da redenção, desde a origem do pecado até a restauração definitiva da justiça, conforme está retratado na Bíblia. A lição de hoje analisa a origem, a natureza e a conclusão do grande conflito.

I. A origem do grande conflito
“Houve guerra nos Céus” (Ap 12:7, NVI). A frase em si é um paradoxo e um mistério. Como pode haver guerra no Céu – o lugar em que está o trono de Deus (Is 66:1) e habitam absoluta santidade, justiça, amor e paz? A palavra guerra indica que no Céu surgiu alguém contrário à vontade de Deus. Apocalipse 12:7-9 identifica o rebelde como o “dragão”, “o grande dragão”, “a antiga serpente chamada Diabo ou Satanás” (NVI). Além disso, a mesma passagem diz que Satanás e seus anjos lutaram contra “Miguel e Seus anjos” (v. 7). Miguel, nome usado apenas em passagens apocalípticas (veja Dn 10:13, 21; 12:1; Jd 9; Ap 12:7) para representar Cristo em conflito direto com Satanás, prevaleceu na guerra. Isso levou à expulsão de Satanás e seu exército para a Terra, onde a antiga serpente enganou Adão e Eva e mergulhou o mundo no pecado (Gn 3:1-15). Assim começou o grande conflito, um conflito cósmico entre Cristo e Satanás, entre as forças do bem e do mal.

Pense nisto: Todo ato contrário à vontade de Deus, como fez Lúcifer, é um ato de guerra contra o trono de Deus. Por que Deus não exterminou simplesmente o pecado e Satanás nos primeiros sinais da revolta, antes que se transformasse em uma guerra em grande escala, que terminou com a expulsão de Satanás e seus anjos rebeldes para a Terra? O que a resposta revela sobre a justiça e a misericórdia de Deus?

II. O grande conflito: Sua natureza
Várias passagens bíblicas, como Isaías 14:12-15, Ezequiel 28:12-17, Gênesis 3:1-15 e Apocalipse 12:1-17 revelam alguns dos aspectos básicos do grande conflito.
Primeiramente, o grande conflito é uma batalha entre a criatura e o Criador a respeito do caráter de amor e a soberania de Deus. Por sua própria essência, a relação Criador-criatura traz em si um limite. O Criador concede à criatura vida, amor e comunhão, e a criatura deve responder com amor, obediência e louvor. O desrespeito a esse limite representa rebelião. Esse foi um dos primeiros pecados de Lúcifer, além de inveja e ambição. Ele se gabava: “Serei como o Altíssimo” (Is 14:14, NVI). O orgulho levou a arrogância, orgulho e ilegalidade, culminando com uma revolta contra a autoridade de Deus.
Segundo, o grande conflito é uma batalha pela fidelidade. Pertencemos a Deus ou a Satanás? “Em vez de procurar fazer com que Deus fosse supremo nas afeições e lealdade de Suas criaturas, era esforço de Lúcifer conquistar para si o seu serviço e homenagem. E, cobiçando a honra que o infinito Pai conferira a Seu Filho, esse príncipe dos anjos aspirou ao poder cujo uso era prerrogativa de Cristo, unicamente” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 494).
Terceiro, o grande conflito é uma batalha universal que afeta cada pessoa até culminar com a destruição de Satanás (Ap 20:7-10). Desde que Satanás introduziu esse conflito cósmico na história da raça humana, enganando Adão e Eva (Gn 3:1-15), a criação inteira se tornou campo de batalha entre Cristo e Satanás. Ninguém pode escapar da batalha, e todos podem aproveitar a vitória disponível por meio de Cristo. O cristão “deve compreender a natureza dos dois princípios que contendem pela supremacia, e aprender a delinear sua operação através dos relatos da História e da profecia, até à grande consumação. Deve enxergar como este conflito penetra em todos os aspectos da experiência humana; como em cada ato de sua vida ele próprio revela um ou outro daqueles dois princípios antagônicos; e como, quer queira quer não, ele está mesmo agora a decidir de que lado do conflito estará” (Ellen G. White, Educação, p. 190).

Pense nisto: Um pensamento preocupante: cada ato da vida revela de que lado do grande conflito estamos: de Cristo ou de Satanás. Tente compreender realmente todas as implicações desse pensamento. Por que é um engano fatal crer em algo menos que essa realidade? Por que realmente não há terreno neutro nesse conflito, e o que isso diz sobre a verdade de que todos – pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos – estamos envolvidos?

III. O grande conflito: sua conclusão
O conflito cósmico teve origem na acusação de Satanás de que Deus é arbitrário, Seu amor é falso e Sua lei não pode ser guardada. Embora o conflito no Céu tenha sido resolvido quando Cristo esmagou suas raízes e Satanás foi expulso para a Terra, o arqui-inimigo de Deus continua o conflito na Terra, onde espera enganar toda a humanidade e se tornar o príncipe deste mundo. Ele verificou que se não podia possuir a Terra mediante o poder de criação, iria fazê-lo enganando os habitantes da Terra e voltando-os contra Deus. Mas Deus não deixou este mundo desprotegido e, de fato, demonstrou ter um plano para atender a essa contingência do mal: Cristo certamente foi “conhecido antes da criação do mundo, revelado nestes últimos tempos em favor de vocês. Por meio dEle vocês creem em Deus, que O ressuscitou dentre os mortos e O glorificou, de modo que a fé e a esperança de vocês estão em Deus” (1Pe 1:20, 21, NVI). Pela cruz e pela ressurreição, Cristo obteve a vitória final sobre o pecado e Satanás. No entanto, o conflito aguarda sua consumação final no fim do milênio, quando pecado e pecadores não mais existirão e o próprio diabo será lançado “no lago de fogo” (Ap 20:7-10).

Pense nisto: Na seção dois, lemos em Ezequiel 28:12-17 como Lúcifer andava entre as pedras afogueadas no Céu. Seja qual for o significado dessas pedras, uma coisa é clara. Lúcifer andava com impunidade entre essas pedras, imune às chamas. Ele era “à prova de fogo”. Mas, na consumação final do grande conflito, Satanás será inflamável e sua imunidade não mais existirá. Esse contraste contém uma lição espiritual para nós. Nosso Deus é um fogo consumidor. Temos uma escolha entre duas: permitir que, durante este período de prova, na fornalha da aflição, Ele refine nosso caráter de toda escória até que brilhe o ouro puro de Sua imagem, ou recusar submissão e sofrer o processo de refino no lago de fogo. As duas escolhas queimam o pecado em nós. Mas uma consome o pecado, apenas, e tem como resultado a vida eterna; a outra nos consome e resulta em morte eterna. Que tipo de proteção Deus nos dá agora, assim como deu aos três amigos de Daniel, à prova de fogo na fornalha da aflição, assim como o fogo purifica e refina?

Aplicação
Só para o professor: A Bíblia é um grande livro texto sobre o assunto do grande conflito entre Cristo e Satanás. Por meio de fracassos e triunfos de muitos dos personagens bíblicos, nos altos e baixos da história de Israel, nas advertências e bênçãos proféticas, na vida, morte e ressurreição de Jesus e nos eventos finais da história da Terra, devemos crer que Deus está no controle da história e que levará os que nEle confiam ao triunfo inevitável.

Perguntas de aplicação
Por que o estudo do grande conflito é importante para a vida cristã?
José. Davi. Ester. Pedro. Judas. Como esses personagens ilustram que os seres humanos estão muito envolvidos no grande conflito?

Criatividade
Só para o professor: Para cada ser humano assaltado pelo poder do pecado e de Satanás, a cruz é a garantia de triunfo. Enfatize perante a classe esta lição de maneira tão poderosa quanto puder.

Atividade: Leia com a classe a seguinte citação. Comente a esperança de vitória que Satanás alimentava e como essa esperança se desfez. Por que Satanás continua insistindo, mesmo sabendo que, finalmente, deve morrer?

“Quando Jesus foi posto no sepulcro, Satanás triunfou. Ousou esperar que o Salvador não retomaria novamente a vida. Reclamava o corpo do Senhor, e pôs sua guarda em torno do túmulo, procurando manter Cristo prisioneiro. Ficou furioso quando seus anjos fugiram diante do mensageiro celestial. Ao ver Cristo sair em triunfo compreendeu que seu reino chegaria a termo, e que ele devia morrer afinal” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 782).

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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

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sexta-feira, 14 de setembro de 2012


Sumário



 

 

LIÇÃO 12 – O ANTICRISTO 

 

Pr. José Silvio Ferreira



Secretário Ministerial
Associação Paulistana da IASD

 

 

Texto: 2 Tessalonicenses 2:1-12.

 

Nosso estudo desta semana chega a uma passagem de enorme relevância para o estudioso sincero da Bíblia: O “apocalipse paulino”. Embora não possamos conhecer “o dia nem a hora”, não temos escusas para ignorar os sinais dos tempos, particularmente o sinal referente à grande apostasia dentro da igreja cristã. Esperar a vinda de Cristo exige vigilância constante e conhecimento do desenrolar progressivo da profecia apocalíptica. Discernir os sinais enquanto mantemos toda atenção na vinda do Senhor, revitalizará nossa fidelidade a Jesus.


O esboço apocalíptico da história da igreja que Paulo apresenta na segunda carta aos Tessalonicenses capítulo 2, cumpre propósito semelhante ao de Mateus 24. Não há predição mais explícita acerca da era da igreja em o Novo Testamento. É estranho, mas a maioria dos comentaristas julga esse capítulo uma passagem obscura dos escritos paulinos. Geralmente se reconhece que o propósito do apóstolo nesse texto é dar conselho pastoral para seus dias. A mesma finalidade teve Cristo ao proferir Seu discurso profético.


Essa harmonia de Jesus e Paulo com respeito à apostasia está enraizada diretamente nas profecias de Daniel, em particular, a explicação do anjo intérprete quanto ao capítulo 8, que traz a “visão do contínuo, e da transgressão assoladora” (verso 13). Veja também Daniel 11:31, 32.


Parece evidente que Daniel é a fonte para o ensino do Novo Testamento de que um anticristo blasfemo apareceria durante a era da igreja. Tanto Cristo como Paulo, mencionam que esse apóstata sacrílego seria acompanhado por “sinais e prodígios”. Cristo o conecta com “falsos cristos e falsos profetas” (Mt 24:24); Paulo o associou com o advento do “iníquo”, a quem descreveu como o anticristo escatológico (2Ts 2:9).


Portanto, a conclusão principal é de que “a abominação desoladora” no lugar santo, da profecia de Cristo, e o anticristo pessoalmente assentado no templo de Deus, da profecia de Paulo, são o mesmo fenômeno.


O problema (2Ts 2:1-3)
Lembre-se, mais uma vez, de que o apóstolo estava tentando corrigir o erro da expectativa de que o dia do Senhor poderia ocorrer a qualquer momento. Ele deduziu seu argumento do esboço apocalíptico do profeta Daniel. Na opinião de Paulo, era essencial conhecer a ordem consecutiva dos acontecimentos fundamentais da história da igreja. Esses eventos proféticos, em ordem cronológica são: a vinda do anticristo, depois a vinda de Cristo. Primeiro, “a apostasia” deve se manifestar no “homem da iniquidade”, acompanhado por “sinais e prodígios de mentira”. Somente então Se manifestará o Senhor e destruirá o iníquo.


Contudo, não está em jogo somente a questão sobre o prazo em si: a ideia de que o “dia do Senhor estivesse já perto” (v. 2). Está em jogo o fato de que os tessalonicenses imaginavam as coisas como sendo “simples demais”. Provavelmente, eles pensassem que as perseguições que já estavam suportando fossem “a grande tribulação”. Assim reagiam com avidez à conclusão: em breve nossa aflição dará lugar ao dia do Senhor! Paulo lhes disse: “Não! As coisas não são tão fáceis e banais! É preciso acontecer algo muito mais grave e muito mais difícil. A maturação do pecado no mundo ainda irá atingir um nível muito diferente, chegando à apostasia e ao dominador anticristão do mundo”.


O último remanescente precisa de clareza em relação ao grande tema da Escatologia, porque é precisamente neste ponto que a paixão inflamada se alastra com especial facilidade. O que desequilibrou os tessalonicenses, e o que ameaçou entregá-los a uma agitação incerta?


“O dia do Senhor chegou!”, anunciavam pessoas alvoroçadas na igreja de Tessalônica. “O Espírito comunicou esse fato por meio de profecias! O próprio Paulo também fez esta afirmação! Até mesmo registrou isso em uma carta!” (Leia o verso 2).


Como podemos entender o que aconteceu, e ainda acontece hoje, em muitos lugares? O que abalou tanto os tessalonicenses foi o pensamento errôneo de que a parousia e o arrebatamento já haviam ocorrido e eles tinham ficado de fora! Era uma agitação apaixonada em torno das últimas coisas, comprometendo o senso de verdade e levando muitos à exaltação fanática da opinião pessoal.


A breve resposta de Paulo (2Ts 2:3, 4)
Contrariando tudo isso, Paulo pediu a seus irmãos em Tessalônica que permanecessem no raciocínio sereno e claro, não se curvando precipitadamente diante dos assédios de falsos mensageiros. “Não se deixem abalar nem alarmar tão facilmente, quer por profecia, quer por palavra, quer por carta supostamente vinda de nós, como se o dia do Senhor já tivesse chegado” (v. 2).


Como isso é importante para nós! É consolador, mas também “pesado”, sermos informados de que naquele tempo as primeiras igrejas já precisavam levar em conta que pessoas tentariam “defraudar” a verdade e recorreriam a “todas as maneiras”, inclusive às “devotas”, na tentativa de desencaminhar muitos. Não devemos nos admirar de que essas coisas existam também hoje. É necessário que estejamos mais séria e determinadamente precavidos.


Em seu discurso escatológico (Mt 24), Jesus colocou em primeiro lugar a advertência:  “cuidai para que ninguém vos engane!”. Na carta de Paulo isso é repetido de forma quase literal: “ninguém de maneira alguma vos engane” (v.3).


Uma igreja duramente atormentada e sofredora, naturalmente presta atenção quando ouve a notícia de que o dia do Senhor chegou, e em breve toda aflição acabará. Por trás do defraudar e desencaminhar estão poderes sobre-humanos, que justamente agora, nos dias finais, também visam fazer cair os eleitos. É isso que a igreja precisa saber e ponderar. Para o mundo, e para o cristianismo secularizado, prevalece o fato de que, quando a pessoa imagina não precisar mais de Deus e finalmente estar livre de Jesus, justamente então é assaltada de forma súbita e repentina, como um ladrão, pela perdição do grande dia.


É digna de atenção a frase de Paulo “he apostasia” (verso 3), traduzida como “apostasia” na maioria das versões em português. Sempre, tanto no Antigo Testamento quanto no Novo, significa rebelião religiosa, esquecimento do Senhor e de Sua verdade. Essa rebelião é mais que uma transgressão fortuita da lei divina. Essa iniquidade (“anomia”) representa uma rebelião fundamental e contínua contra Deus. Embora já estivesse ativa de forma oculta no tempo de Paulo, a apostasia se desenvolveria finalmente em uma rebelião mundial, uma forma idolátrica de adoração que desafiaria a autoridade da Palavra de Deus.


Outro fato importante a destacar é que Paulo nunca empregou o termo grego “naós”, templo (verso 4) para o edifício do templo em Jerusalém. Posto que sua firme convicção era de que Deus já não morava mais no santuário do monte Moriá, mas entre a comunidade dos cristãos, Paulo considerava a igreja de Deus como o novo templo de Deus (1Co 3:16, 17; 6:19; Ef 2:19-21). Por essa evidência nos escritos de Paulo, podemos concluir que seu emprego normal do termo “templo” (naós), é uma referência não ao judaísmo, mas à igreja cristã. O uso que Paulo fez da linguagem figurada para templo, apoia a ideia de que seu emprego da expressão “templo de Deus” em 2 Tessalonicenses 2:4, se refere à comunidade da igreja cristã do futuro.


O detentor (2Ts 2:5-7)
O apóstolo não insinuou que estivesse revelando alguma verdade nova e assombrosa. Recordou a seus leitores o fato de que já lhes havia ensinado esse “segredo” apocalíptico enquanto esteve com eles (v. 5). Então, destacou “a rebelião” descrita de forma tão dramática, como a falsificação do Messias no livro de Daniel.


Paulo declarou que a manifestação pública do “iníquo” (v. 8) ocorreria somente depois de um desenvolvimento histórico prolongado de forças ocultas que já estavam ativas em seu tempo (v. 7). Ele colocou a revelação efetiva do iníquo imediatamente depois da queda do Império Romano, “aquele que agora o [detiha]”, e indicou firmemente que o mesmo trono ocupado pelo que o detinha seria ocupado pelo homem da iniquidade. A inferência da mensagem de Paulo é inconfundível: quando o Império Romano finalmente caísse, o surgimento do anticristo já não seria restringido nem retido em Roma.


Nos escritos de Paulo o termo “mistério” traz em si o conceito básico de verdade salvadora, mantido anteriormente oculto por Deus, mas agora manifestado no evangelho (Rm 16:25, 26; Ef 1:9, 10). O conteúdo desse mistério é o plano redentor de Deus para salvar a humanidade por meio de Cristo. Por outro lado, quando Paulo falou do “mistério da iniquidade” (v. 7), poderia muito bem ter em mente exatamente o contrário da verdade salvadora de Deus em Cristo, isto é, o mistério caracterizado pelo anticristo. Esse mistério nunca seria inoperante, mas atuaria continuamente desde o tempo de Paulo até o fim.


“Em um estilo paralelo, o mistério da iniquidade, o plano contrário de Satanás, é um propósito diabólico fixo, um ardil contínuo, para se opor à realização do decreto divino da redenção”.


O Anticristo revelado (2Ts 2:8-10)
Volto a destacar o fato de que “o homem da iniquidade” “que se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus”, que por exaltar a si mesmo no templo de Deus está condenado à destruição - é a descrição condensada feita por Paulo acerca do anticristo que se faz passar por Deus em Daniel 7 a 11. Especificamente nos capítulos 7:25, 26; 8:11-13; 11:31, 36-39, 45.


A natureza essencial do anticristo é sua vontade jactanciosa de “mudar” a lei de Deus e os tempos sagrados (Dn 7:25) e mudar a adoração redentora no templo de Deus por seu próprio culto idólatra de adoração (Dn 8:11-13, 25). Portanto, a perspectiva de Daniel, sintetizada por Paulo, representa uma apostasia dupla: uma em relação à lei divina (Dn 7) e outra, em relação ao evangelho e ao santuário (Dn 8). É decisivo compreender que o objetivo do mal não é estabelecer o ateísmo, mas impor uma religião falsificada com um sistema falso de adoração e salvação.


É Jesus, o Cristo que serve, que não busca nada para Si mesmo, que entrega integralmente a vida e a honra, que ocupa na cruz o lugar mais baixo da pobreza e vergonha extremas. Porém, o anticristo representa o mais pleno e desenfreado contraste em tudo! Por isso a igreja possui um padrão claro e seguro para reconhecer, em qualquer lugar, o surgimento do fenômeno “cristão”, ou “anticristão”. Por isso os reformadores já viam claramente no papado romano o anticristo da presente passagem. Tinham razão ao afirmar que as características “anticristãs” se formavam justamente no seio da “igreja”. Lutero e seus associados afirmaram explicitamente que o poder humano em lugar do divino, bem como a rejeição da trajetória da cruz, por parte do catolicismo, introduziram nele um espírito tipicamente “anticristão” (Werner de Boor – Comentário Esperança).


Paulo ainda destacou a natureza religiosa do anticristo como aquele que trataria de autenticar seu culto idolátrico por meio de sinais e milagres sobrenaturais (versos 4 e 9). O anticristo se assentará solenemente no templo de Deus com uma obsessão compulsiva para demandar autoridade divina e usurpar as prerrogativas que pertencem unicamente a Cristo. Por esse engano, forçará a todos os homens a aceitá-lo como o Messias e Senhor.


A declaração de Paulo de que o homem do pecado “se assentará” no “templo de Deus” é de profundo significado. Esse conceito audaz lembra a visão de Daniel, na qual o “Ancião de dias Se assentou” para fazer justiça ao poder arrogante e usurpador. À luz do tribunal divino descrito por Daniel, a descrição de Paulo do adversário “sentando-se como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus”,indica que o anticristo estabelecerá a si mesmo como mestre e juiz dentro da igreja. Note que a predição de Paulo segue a revelação de Daniel do desenvolvimento futuro da história da salvação. Paulo interpretou o esboço de Daniel de acordo com o princípio do evangelho – o cumprimento é em Cristo e na igreja de Cristo.


Verdade e mentiras (2Ts 2:10-12)
É maravilhoso para nós que a “velha” Bíblia tenha predito com tanta clareza o que hoje está acontecendo integralmente.


O anticristo é chamado de “filho da perdição”. Trata-se de uma expressão semita que Cristo também empregou para Judas Iscariotes. “Filho da perdição” significa: “refém inescapável da perdição”. Ainda que ele exalte seu poder de forma assustadora e pareça tão completamente invencível como nenhum outro dominador antes dele, sua ruína é certa e sua causa está de antemão perdida. Disso a igreja pode ter certeza.


Os expositores protestantes desde os dias de Lutero e Calvino têm interpretado tradicionalmente que esse rei que se exalta a si mesmo (Daniel 11:36) e o homem da iniquidade de 2 Tessalonicenses 2:4 são um mesmo indivíduo que se engrandecerá acima de todos os deuses. Não pode ser um ideólogo ateu, porque o homem da iniquidade pretende ser Deus.


Paulo explica que a manifestação histórica do culto religioso apóstata deve acontecer antes da vinda de Cristo. Esse anticristo dominará toda a Terra e todas as nações. No auge da história mundial, a apostasia atingirá proporções e visibilidade “histórico-universais”.


Assim como a revelação de Deus culminou em Cristo, também a manifestação do mal encontrará sua culminação no anticristo cuja aparição é a caricatura satânica de Cristo.


A apostasia anticristã tem por base a hostilidade profundamente arraigada contra o evangelho de Deus e de Cristo. Nesse confronto cósmico, a humanidade deve fazer suas decisões finais em favor ou em oposição a Cristo. Paulo ressaltou que a rejeição da verdade do evangelho preparará a humanidade para o último engano e rebelião (versos 10 e 11). Nesse ponto da maturação do mal, Deus retirará seu Espírito de todos os que desprezam “o amor da verdade para se salvarem”. Como resultado, já não mais haverá nenhuma limitação à“operação do erro para que creiam na mentira” (v. 11).


A aplicação histórica que Paulo faz das visões do anticristo apresentadas por Daniel formam um elo interpretativo indispensável entre Daniel e Apocalipse. Assim como o antimessias de Daniel 8 é destruído repentinamente “não por mão humana” (v. 25); assim como “o rei do norte” é destruído repentinamente sem que ninguém o ajude (Dn 11:45), também o anticristo da descrição de Paulo será destruído pelo esplendor da vinda de Cristo e “e pelo sopro de Sua boca”.


Caro leitor, não se deixe abater porque nuvens sombrias se levantam e raios lampejam no oceano de sua vida. Nosso Capitão nunca perde o controle da embarcação. Ele mesmo anunciou tempestades. Ele mesmo nos conduz ao destino, com infalível segurança. Amém!


Nota: a exposição acima se baseia em material de classe do Mestrado em Teologia, e no livro“How to Understand The End-Time Prophecies of the Bible” [Como Entender as Profecias Bíblicas do Tempo do Fim], de Hans K. LaRondelle.

 




O autor dos comentário deste trimestre é o Pr. José Silvio Ferreira, casado com a psicóloga Ellen Ferreira. O casal tem três filhos: Maltom Guilherme, Marlom Henrique e Mardem Eduardo. Doutor em Teologia pelo Unasp, o Pr. José Silvio já trabalhou como distrital, líder de jovens e secretário ministerial, atendendo a igreja nos Estados de Goiás, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, onde atua hoje como Ministerial da Associação Paulistana. É autor do livro Cristo, Nossa Salvação.

 


Sikberto Marks


Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Terceiro Trimestre de 2012

Tema geral do trimestre: Epístolas aos Tessalonicenses

Estudo nº 12 –  O Anticristo (2Tes. 2:1-12)

Semana de   15 a 22 de setembro

Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí – RS)

Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original

www.cristovoltara.com.br - marks@unijui.edu.br – Fone/fax: (55) 3332.4868

Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil

 

Verso para memorizar: Ninguém de nenhum modo vos engane, porque isto [a chegada do dia do Senhor, conforme no verso anterior] não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia, e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição” (2 Tes. 2:3).

 

Introdução de sábado à tarde

Esse verso, dessa semana, é bem específico para a Idade Média, o auge da perseguição, grande fase preparatória para a perseguição final, que já está próxima de nós. No verso trata-se de dois pontos essenciais nesta guerra espiritual: cuidado com os enganadores, e que viria um tempo em que este enganadores estariam em ação e, a segunda vinda de CRISTO não ocorreria antes deste tempo.

Em outras palavras mais diretas: viria o tempo profetizado por Daniel 7:25, levantando-se a Igreja Católica, perseguidora de toda forma de adoração diferente da dela, especialmente aquela adoração fiel que CRISTO ensinou e que os profetas já haviam ensinado e escrito na Bíblia. Seria o período dos 1260 anos de perseguição, de 538 a 1798 da nossa era. Neste tempo seria revelado o homem da iniquidade, chamado filho da perdição, que infelizmente é o papado, pois deveria ser o primeiro a defender a mensagem bíblica, não a combatê-la. Tão astuto ele viria que a maioria das pessoas cairia em seus enganos. Ele teve e tem em suas mãos a capacidade proveniente de Lúcifer, para enganar, aquele mesmo Lúcifer que passou a conversa em um terço dos anjos. Anjos são seres de incrível inteligência, mesmo assim, de cada três, um se deixou enrolar. Seres humanos não são tão inteligentes como anjos, por isso bem mais de um terço caem em seus enganos. Esta é a verdade.

É importante destacar um ponto positivo na Igreja Católica. Nela se encontra grande número de pessoas verdadeiramente servas de DEUS. Para estas pessoas há um verso bíblico especial, como para outras pessoas que ainda se encontram em babilônia. O verso é Apoc. 18:4, conclamando que elas saiam de Babilônia. Tais pessoas serão atraídas pelo poder de DEUS no momento certo.

O período histórico da Idade Média, e da profecia, entre os anos 538 a 1798, foi o tempo da supremacia papal, também o tempo mais negro quanto à adoração. Muito sangue foi derramado perseguindo quem adorasse não conforme ditava a igreja. Judeus foram perseguidos porque guardavam o sábado, povos africanos foram exterminados e grupos europeus foram severamente perseguidos e mortos. Foi o tempo da Inquisição, chamada ‘santa’.

Pois bem, ainda mais uma vez tais práticas se repetirão. O poder das trevas mais uma vez perseguirá. Isto ocorrerá entre o decreto dominical até o final da sexta praga, quando ocorre a angústia de Jacó, ou o início do Armagedom. Antes da segunda vinda haverá grande aflição na Terra, mesclada com a maior de todas as proclamações do evangelho de JESUS jamais vista em todos os tempos. Eu e minha casa estamos desde já nos preparando para estes dias.

 

  1. 1.      Primeiro dia: O problema (2 Tes. 2:1-3)

O que se passava entre os tessalonicenses, que Paulo enviou palavras bem contundentes sobre o grande evento que está no nosso nome de igreja, sobre a segunda vinda de CRISTO? Ao certo não sabemos, mas as palavras de Paulo deixam transparecer que eles estavam esperando que esse evento acontecesse bem logo, e parece que isso estava resultando em problemas e prejuízos. Não fosse assim, Paulo não escreveria como fez em 2 Tes. 2:1 a 12.

O que sabemos a respeito? Comecemos por JESUS. Ao ser Ele indagado sobre a Sua vinda, e sobre a destruição de Jerusalém, cuidadosamente descreveu os fatos relacionados a esses dois eventos. Antecipou um cenário que haveria de ocorrer antes destes dias, o da destruição de Jerusalém. Certamente pessoas estavam entendendo errado as explicações, ou estavam sendo deformadas por pessoas mal intencionadas, como muito se vê nos dias de hoje. Tudo indica que se havia formado uma situação problemática, que eles criam errado quanto à segunda vinda, e esse erro era o de esperarem o evento para aqueles dias. Por isso Paulo lhes advertiu fortemente sobre outros eventos que ainda deveriam acontecer antes desse grande dia. Sobre esses eventos estudaremos nos próximos dias.

Formou-se a necessidade da advertência. Precisavam ser esclarecidos, e Paulo fez isso. Em nossos dias também, como igreja, temos necessidade de líderes para nos esclarecer. Precisamos pessoas que tenham, como se costuma dizer, “força moral” para fazerem advertências. Onde estão essas pessoas? Lamento, mas tenho constatado que o número de pastores e anciãos preparados para advertir estão escasseando enquanto aumenta o número dos que convivem com mundanismo. Por isso esses não tem mais força moral para advertir, têm que ficar quietos. O que pode um líder desses falar se em sua família, ele mesmo, ou a esposa, ou os filhos, usam pinturas e modinhas que só servem para o mundo? Se assistem programas como o Big Brother e outros? Se não perdem um jogo de futebol?

Em primeiro lugar, eles não falam sobre esses sinais de desobediência que ocorreriam próximos da vinda de CRISTO porque são censuráveis. Em segundo lugar, se ousarem falar, vai sempre aparecer quem os acuse de suas próprias falhas flagrantes e rebeldes. Esse é um dos motivos da vinda da sacudidura, antes da forte proclamação do alto clamor, do fim dos tempos e da segunda vinda de CRISTO. Esses são os nossos tempos. Falta o espírito de Paulo para advertir com sabedoria e coragem. Porque muitos de nós que compactuam com o mundo não tem a coragem nem o direito de chamar pecados pelo nome, que são simplesmente passados por alto como se não existissem. De quem será requerido esse sangue?

Se esse é um de nossos problemas atuais, o dos tessalonicenses era aguardar a segunda vinda antes do tempo, e pelo que estudamos nas lições anteriores, sem o devido preparo. Eles aguardavam JESUS mas conviviam com sérios problemas de relacionamento, de imoralidade e de glutonaria. Outros viviam ociosos, pensando que não precisavam mais trabalhar, afinal, JESUS voltaria logo mesmo. Pareciam como nós hoje: falamos todos na segunda vinda, mas ao mesmo tempo não largamos dos atrativos do mundo. Vejo pregações entusiasmadas feitas por líderes, mas que no sábado à noite assistem, e nem escondem, novelas e programas de pesado teor imoral. No próximo sábado, lá estão eles, de volta, encenando serem cristãos genuínos. São esses mesmos que satanás utiliza para darem mau exemplo na igreja, e levar outros ao mesmo caminho, de aguardar a volta de CRISTO sem se desligar dos atrativos do mundo.

A respeito da apostasia que Paulo mencionou, outros escritores da Bíblia também fizeram advertências. Mais tarde Paulo tratou do mesmo problema com os de Éfeso, alertando sobre homens que se levantariam dentro da igreja para arrastar após si os discípulos (Atos 20:30). Alertou a Timóteo quanto a pessoas que prefeririam fábulas à verdade (1 Tim. 4:1-3; 2 Tim. 4:3-4). Pedro e Judas alertam quanto aos que abandonam o caminho da verdade (2 Ped. 2:1 e 12-22 e Jud. 4, 10-13). João alerta sobre a vinda de muitos anticristos (1 João 2:18). O próprio JESUS alertou sobre falsos profetas que viriam (Mat. 7:15 e 24:24) e muitos dariam ouvidos e tropeçariam (Mat. 24:10).

A apostasia a que Paulo se refere sempre é uma atitude rebelde, mal intencionada ou de ingenuidade dos superficiais. Ela em geral tem motivação política ou de interesses próprios, seja de poder, de status ou para prejudicar a obra de DEUS. E ela ocorreria antes da segunda vinda (2 Tes. 2:2). E de fato, ela já ocorreu durante os 1260 anos, e ainda vai ocorrer outra vez, seja no mundo pelo ecumenismo, seja na igreja adventista pelo mundanismo, que resultará na sacudidura. Mas sempre é bom lembrar que a IASD será fortemente combatida, por poderes internos e poderes externos, no entanto, ela subsistirá, pois é obra do Senhor. Nem mesmo a maçonaria poderá destruir essa igreja, embora tente fazê-lo desde o princípio. Nos últimos dias veremos o que é guerra espiritual.

 

  1. 2.      Segunda: A breve resposta de Paulo (2 Tes. 2:3 e 4)

Relembrando, havia uma falsa expectativa entre os tessalonicenses sobre o dia da volta de JESUS CRISTO. No verso dois de 2 Tes. 2 estão as razões dessa situação. Possivelmente havia pessoas a criar confusão por lá, ou também escrevendo textos para confundir, chegando os membros a pensar serem mensagens do próprio Paulo. Ele fez questão de desmentir isso.

Hoje continua a ocorrer o mesmo problema. Quantas datas para a vinda de CRISTO já foram marcadas! E sempre tem quem acredite. A próxima a não dar em nada será 21 de dezembro desse ano. Mas outras mais virão, pode ter certeza. A única data válida para a vinda de CRISTO será anunciada pelo próprio DEUS, isso lá pela sétima praga.

Também hoje se escrevem muitos textos, artigos, livros sobre esse assunto, a favor de certas datas. Isso rende boa quantidade de dinheiro para quem escreve e para quem revende. E leva essas pessoas a grande fama, pois sempre aparecem milhares de interessados. Por favor, não gaste um centavo nessa literatura, e nem um minuto de interesse. Basta que saiba o suficiente que isso existe e do que se trata para alertar outros, e mais nada. Há tanta escória espiritual que devemos dar alta prioridade ao que é verdadeiro.

Paulo no verso 3 apresenta dois de muitos eventos que deveriam acontecer antes da segunda vinda de CRISTO. Haveria uma grande apostasia, isto é, abandono da fé verdadeira em troca de uma falsa e também o homem da iniquidade, que já estava operando por lá (vide verso 7) de modo contido e escondido, seria revelado, isto é, seria identificado por quem fosse cuidadoso.

Três perguntas temos para buscar informações:

O que é essa apostasia? Era um afastamento da verdade bíblica em troca de dogmas pagãos, como a santificação do domingo, oração pelos mortos, adoração de Maria a mãe de JESUS, homens concedendo perdão de pecados em lugar de JESUS, etc.

Quem é o homem da iniquidade? Viria a ser o papa, que foi se instalando em Roma a partir do século IV, e que ganhou poder com a queda do Império Romano. Ele seria manipulado por satanás (verso 9). Estava prevista a sua aparição em Daniel 7:25; em 1 João 2:18 e por JESUS em Mateus 7:15 e 24:24. Suas intenções já estavam previstas no Antigo Testamento em Gênesis 3:5; Zacarias 3:1; Isaías 14:13 e 14; Ezequiel 28:17; Daniel 11:36 a 45; Jeremias 51:51:53 e também em Apocalipse 12 e 13, e muitos outros versos mais. Resumindo, seria um poder controlado por satanás,especializado em mentiras e distorções doutrinárias, em se fazer passar como se fosse DEUS, combatendo o povo de DEUS e tentando enganar o mundo inteiro. Não surgiu no mundo ao longo dos milênios, desde o princípio, poder algum senão o sistema papal para cumprir essa profecia.

A profecia já se cumpriu e se cumprirá outra vez. Os 1260 anos, desde 538 a 1798, foram o tempo em que o sistema papal se expôs como verdadeiramente é, conforme dele está escrito nos textos proféticos, alguns dos quais arrolamos acima. O homem da iniquidade, aquele que engana como satanás e que se faz parecer DEUS, pois se autodenomina ‘infalível’, o papa, dominou sobre povos, reis e imperadores, e sobre as pessoas, impondo a sua vontade sob risco de morte cruel se não fosse obedecida. Nisso ele revelava a sua real natureza.

Esta profecia se cumprirá outra vez, imediatamente antes da segunda vinda de CRISTO. Dessa vez a sua revelação ocorrerá por meio da concessão, pelas nações hoje democráticas, a imposição da santificação do domingo no mundo inteiro. A partir dos Estados Unidos da América o decreto se expandirá a todas as nações do mundo, colocando em grande aflição aqueles que desejam obedecer aos mandamentos do DEUS verdadeiro. Então ele se revelará outra vez, pois hoje fala de um modo tal que parece ser cheio de boas intenções para a humanidade. Fala pela harmonia entre os povos e as religiões em favor da paz e da segurança, para que possa haver condições da realização de negócios lucrativos, e que haja progresso econômico pelo mundo, a chamada Globalização do comércio. Hoje, muitos grandes líderes políticos veem no papa a fonte de soluções para os complexos problemas da humanidade. Atualmente o sistema papal está agindo de um modo que parece bom para o mundo, mas como foi no passado voltará a ser no futuro próximo, haverá perseguições cruéis, e o mundo entrará em sua pior crise de todos os tempos, crise essa que já está sendo ensaiada na Europa, sede desse sistema.

A terceira pergunta é: Esse homem da iniquidade já existia no tempo de Paulo? Sim, já existia, mas ainda não revelado, ou seja, agia sem notoriedade, e não estava estabelecido como um poder perceptível usando a força para se impor. Em outras palavras, ainda não havia sistema papal, mas havia as ações precursoras desse sistema. Já havia falsos profetas, homens que estavam trabalhando pela distorção da verdade, e podemos perceber nas palavras de Paulo aos de Tessalônica (2 Tes. 2:2) que eles se precavessem desse poder, que não se deixassem enganar. JESUS CRISTO também alertou sobre tais pessoas em Mateus 24:5, 23 a 26, os falsos cristos e falsos profetas. Ele disse que não dessem ouvidos a estes. E apareceram muitos antes da destruição de Jerusalém. Eram pessoas abrindo o caminho para o futuro estabelecimento do sistema papal. Mas ainda não era o tempo desse sistema se estabelecer, pelo que estava sendo contido.

Sobre a questão do “dia e da hora” da vinda de CRISTO, Ele próprio foi bem enfático, dizendo que esse dia só o Pai sabe, e que vigiássemos por desconhecermos esse dia. Por Ellen G. White sabemos que esse dia será revelado por DEUS por volta do início da sétima praga.

Nas profecias bíblicas temos mais revelações sobre o contexto do fim. Hoje, para JESUS voltar, ainda deverá ocorrer uma deterioração do sistema econômico, social e natural no planeta; deve vir o decreto dominical; a perseguição por parte do sistema papal; a pregação em alto clamor por parte dos adventistas; uma incrível controvérsia sobre a santificação do sábado ou do domingo; a operação de sinais e maravilhas pelo povo de DEUS, isto é, o derramamento do ESPÍRITO SANTO; a sacudidura na IASD e a saída do povo de DEUS ainda em Babilônia; as sete pragas; o Armagedom e angústia de Jacó, e por fim, a segunda vinda de CRISTO. Há outros eventos que não incluímos aqui, mas uma coisa é certa: eles todos ocorrerão em grande velocidade a partir do decreto dominical. Essas profecias nos foram dadas para que não estivéssemos na ignorância, mas que soubéssemos em que tempos vivemos, para que creiamos em JESUS, e que nos preparemos e não sejamos pegos desprevenidos.

 

  1. 3.      Terça: O detentor (2 Tes. 2:5 a 7)

Paulo explicou os últimos eventos relativos às ações de satanás, que devem ocorrer antes da vinda de CRISTO. São eles:

a)      Ação contida (isto é, refreada, parcial) do mistério de satanás;

b)      Revelação (isto é, identificação plena da natureza ou das intenções) do mistério de satanás;

c)      Segunda vinda de CRISTO.

Vamos estudar esses fatos à luz da história, do Espírito de Profecia e da Bíblia. É evidente que este escrito de Paulo se refere aos nossos dias, no presente e ainda pela frente. Também é evidente que se refere aos 1260 anos de supremacia papal, entre os anos 538 e 1798. No entanto, a grande revelação do homem da iniquidade que age segundo a eficácia de satanás, que só pode ser o sistema papal, ainda não ocorreu, mas está prestes a ocorrer. Durante aqueles 1260 anos muito se pode ver quanto à natureza desse poder, mas nos dias finais se poderá ver essa revelação em sua totalidade, num curto tempo. Dessa vez a revelação será rápida, extremamente intensa e cruel, e antecederá duas coisas: a volta de CRISTO e o fim de Babilônia antes do milênio de caos em nosso planeta. Essa é uma profecia que tem dois tempos: aquele dos 1260 anos e o que ainda está pela frente.

Algumas perguntas mais. Quem está refreando a ação do iníquo? É DEUS, por meio de agentes ou poderes humanos. “Deus é o Governante. Pelo Seu supremo poder Ele detém e controla os potentados terrestres. Por meio de Seus agentes efetua a obra que foi determinada antes da fundação do mundo” (Exaltai-O, MM 1992, 371). Antes do aparecimento desse poder enganador, o Império Romano serviu de freio. DEUS utilizou esse poder, e quando ele caiu, no tempo certo, foi substituído pelo sistema papal, que ocupou o vácuo de poder que sucumbiu. Um poder religioso sucedeu outro poder político, e dominou os demais poderes políticos.

Mais duas perguntas. A primeira é: como se revelará outra vez o iníquo, o poder papal?

Pesquisando nos escritos de Ellen G. White, entendemos essas questões, explicitadas no esquema abaixo. Isto foi pesquisado em: Maranata O Senhor Vem, MM. 1997, 166; No Deserto da Tentação, 107, 110 e 111; Mensagens Escolhidas, v. 2, 58-59.

ð    Falso reavivamento nas igrejas populares dominadas por satanás (isto já está acontecendo hoje).

ð    Ações com poder, sinais e prodígios de mentira do espiritismo, segundo a eficácia de satanás (em parte já ocorre hoje).

ð    DEUS manda a ‘operação do erro’.

ð    A revelação do iníquo correrá imediatamente antes da segunda vinda.

ð    Haverá grande interesse religioso por multidões, pensando ser operação do poder de DEUS, mas é do espiritismo (como já vemos hoje).

ð    Contrafação de satanás para estorvar a obra do alto clamor (chuva serôdia), que também ocorrerá imediatamente antes dos juízos finais.

Este é o cenário pré-advento.

Voltemos no tempo. Nos dias de Paulo, quando ele escreveu esta epístola, esse mistério já estava atuando. Era de maneira escondida, não revelada. Não se podia facilmente distinguir suas intenções. É de se lembrar que Lúcifer, no Céu, no início de sua campanha, enganou muitos anjos com o argumento de buscar melhorar o governo de DEUS (como quem quer aperfeiçoar a perfeição…). Ele sempre escondeu suas mentiras sob um manto de boas intenções. Era como agia naqueles dias.Mas os disfarces não podem perdurar sempre. Um dia as verdadeiras intenções acabam reveladas. Naqueles dias, “o mistério da iniquidade já opera, e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém”. Essas palavras descrevem o que estava acontecendo nos tempos de Paulo, não nos nossos dias. E era naqueles dias que alguém estava detendo esse mistério. Quem era esse poder detentor? Era o Império Romano. Melhor dizendo, era DEUS utilizando esse império para impedir, por uns tempos, até o ano 475, quando ruiu o Império Romano Ocidental, permitindo a instalação do poder papal em Roma, que se tornou pleno em 538, e durou até 1798.Nesse período de 1260 anos o iníquo se revelou, sem grandes impedimentos. Ele até dominava sobre os poderes políticos, reis e imperadores. Mas ele não se revelou tanto quanto ainda fará nos final dos tempos, nos nossos dias.

Outra vez há um poder a deter o reaparecimento do iníquo. Para reaparecer, a ferida mortal que recebeu em 1798 deve ser totalmente curada. A sua cura se iniciou em 1929, quando recebeu de volta parte das terras que lhe tomaram. Mas essa devolução ainda não é o seu poder com o qual dominará sobre os povos. Ele terá seu poder de volta quando, por iniciativa dos Estados Unidos da América, pelo decreto dominical, puder outra vez impor a santificação do domingo por meio da força bruta e por meio da astúcia e do uso de enganos, segundo a eficácia de satanás, portanto, enganos por meio do espiritismo, que já sabemos quais são.

A outra pergunta é: o que estará detendo essa segunda revelação, do poder do iníquo? É outra vez DEUS agindo, por meio de muitas nações do mundo, e do clamor popular, que defende a todo custo a democracia. Nesse regime de governo fica bem fácil o preparo do povo de DEUS e a proclamação do evangelho, portanto, antes que esta proclamação não chegue a um ponto determinado por DEUS, a Igreja Católica não poderá impor o seu poder, que é o domingo em confronto com o sábado de DEUS. Se lermos em Mateus 24:14, Marcos 13:10 e Apocalipse 14:6, 7 e 18:4, entenderemos que a proclamação do evangelho, por meio de um alto clamor propiciado pela chuva serôdia, deverá ocorrer antes do fim, antes das pragas. Para que o povo adventista se prepare para essa proclamação é necessário que haja condições de liberdade. Estas condições durarão basicamente até o decreto dominical. Enquanto nós não tivermos preparo suficiente para viver exclusivamente pela fé, enquanto nossa vida depender em grande parte de nosso trabalho secular, o decreto dominical deve ser contido pelo poder dos governos democráticos, que garantem por meio de leis, a liberdade religiosa a todos. Em nossos dias já há um outro clamor, vindo do Vaticano, contra essa liberdade de pregação, pois teme que o povo escolhido fale muito alto a verdade bíblica e atraia para DEUS aqueles que estão juntos com satanás. Se DEUS permitisse, hoje mesmo decretariam a imposição do domingo e a perseguição mortal a todo que santifica ou ensina a santificação do sábado. Mas isso ainda está sendo contido.

Em momento oportuno, na hora certa, DEUS permitirá que o decreto dominical venha,desencadeando forte controvérsia entre os defensores do sábado e os do domingo. O povo de DEUS então estará preparado para esse momento, mas por enquanto ainda não está. Falta mais reforma e mais reavivamento. Para atrapalhar o preparo da reforma e reavivamento, da parte de satanás vale tudo, principalmente a intromissão de mundanismo, música de adoração falsa e dissenções. Isto é perceptível, senão, leia-se o livro “Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 472 a 475, sob o título “As ciladas de satanás”.

Quando o poder do mistério de satanás for liberado, e isto ocorrerá com o decreto dominical, desencadeia-se a grande controvérsia entre o sábado e o domingo, aí veremos o poder enganador ou eficácia de satanás em ação. Este tempo se chama “operação do erro”, tão poderosa será a ação do espiritismo. Mortos ressurgirão por meio da personalização demoníaca. Até apóstolos de JESUS falsamente aparecerão dizendo que JESUS mudou o sábado para o domingo. No auge do engano, o próprio satanás simulará a segunda vinda de CRISTO. “E, demais, não será permitido a Satanás imitar a maneira do advento de Cristo. O Salvador advertiu Seu povo contra o engano neste ponto, e predisse claramente o modo de Sua segunda vinda. “Surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. … Portanto se vos disserem: Eis que Ele está no deserto, não saiais; eis que Ele está no interior da casa, não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do Oriente e se mostra até ao Ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mat. 24:24-27). O inimigo está se preparando para enganar o mundo inteiro por seu poder operador de milagres. Ele pretenderá personificar os anjos de luz, personificar a Jesus Cristo” (Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 96, grifos acrescentados).

“Ao ampliar seu poder, ele há de realizar verdadeiros milagres. Dizem as Escrituras: “E engana os que habitam na Terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse” (Apoc. 13:14) – não meramente os que ele pretende fazer. Esse texto apresenta alguma coisa mais que simples ilusões. Há, porém, um limite além do qual Satanás não pode ir; e aí ele chama em seu auxílio o engano, e falsifica a obra que não tem realmente o poder de efetuar. Nos últimos dias ele se apresentará de tal maneira que faça os homens crerem que ele é Cristo vindo pela segunda vez ao mundo. Ele se transformará na verdade em anjo de luz” (Testemunhos Seletos, vol. 1, p. 122 e 123).

Resumindo: atualmente a contrafação do falso reavivamento já está ocorrendo e faz um bom tempo. Nas igrejas enganadas já se veem sinais e maravilhas, e elas estão sempre lotadas de pessoas buscando curas e sucesso financeiro. Por outro lado, o verdadeiro reavivamento também já se iniciou na Igreja Adventista do Sétimo Dia, e só falta avançar até um ponto de grande poder. Então virá o decreto dominical e paralelamente a sacudidura, o selamento do povo de DEUS, o derramamento da chuva serôdia e com ele o alto clamor, isto é, a grande controvérsia. Depois disto, quando o último país decretar a santificação do domingo, fecha-se a porta da graça, caem as sete últimas pragas e JESUS volta. A partir do decreto dominical os eventos a ocorrer serão estonteantemente rápidos, pouco tempo, e já estaremos ascendendo para o Céu com nosso Salvador Libertador. Amigos e amigas, falta bem pouco, pois já estamos no contexto do final da história do pecado.

 

  1. 4.      Quarta: O Anticristo revelado (2 Tes. 2:8 a 10)

Já houve uma revelação do anticristo, e vai haver outra no futuro. Da primeira vez, o anticristo foi exposto, isto é, saiu da sombra e se tornou visível quando pela queda do Império Romano a Igreja Católica tornou-se o império sucessor na linha profética. Veja bem, a sucessão dos impérios é a seguinte: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, Roma pagã, Roma papal (quando o iníquo é liberado para agir sobre grande parte da humanidade como um poder enganador), Estados Unidos da América e Roma papal outra vez, com a ferida mortal curada por meio da emissão do decreto dominical pelos EUA. Na segunda revelação do iníquo, seu poder enganador abrangerá todas as nações do planeta (Apoc. 16:13 e 14 e 17:12 e 13. Desde que Napoleão mandou prender o papa, em 1798, esse iníquo está outra vez contido, ou seja, inoperante em sua verdadeira natureza. Ele está aproveitando esse tempo para formar uma boa imagem carismática perante a população do mundo. Interessa-se pela solução dos grandes problemas do mundo, como a fome, falta de educação, a imoralidade, a criminalidade, o terrorismo, os problemas climáticos e outros. Hoje a sua proposta para o mundo é a santificação do domingo como estratégia para resolver esses problemas. Seria um dia para todos pararem de trabalhar, dedicarem-se ao aprendizado de uma nova cidadania de respeito mútuo. Isso deverá ser ensinado nas igrejas unidas pelo mundo inteiro. O projeto tem apoio de grandes políticos, principalmente na Europa, mas também entre o islã, entre os judeus e nas américas.Quanto pior ficar a situação econômica, social e da natureza, mais a ideia da santificação do domingo se torna atraente.

O país que irá liderar esse apoio será os Estados Unidos da América, atualmente fortemente apoiado pela Europa em crise, Israel, Arábia Saudita, Brasil, Argentina e muitos outros poderes políticos. O interesse para esse apoio é econômico, isto é, tornar este planeta um lugar de “paz e segurança” para que se possa produzir na indústria mundial e comercializar na Globalização.Mas como por detrás da ideia existe na verdade a intenção de Lúcifer ser adorado, a mobilização pela paz significa adesão ao domingo, enquanto que ao mesmo tempo a Igreja Adventista do Sétimo Dia estará pregando com vigor sobre a santificação do sábado e outros aspectos bíblicos não mais obedecidos no mundo. Esta situação levará o iníquo a exigir que os países do mundo emitam o decreto dominical, a partir dos EUA, para impedir que os adventistas sobrevivam por meio do trabalho, comprando e vendendo pelo fruto desse trabalho. A lógica do mundo é buscar riquezas por meio dos negócios, o grande sonho dos ímpios gananciosos. Se os adventistas não aderirem à santificação do domingo, o dia da paz e segurança, pelo qual os ímpios desejam viabilizar os negócios no planeta, isso eles interpretarão como rebeldia contra o domingo, e a vingança será, logicamente, proibir ao povo de DEUS de comprar e vender. No entanto, quando os filhos de DEUS não puderem mais comprar e vender, ninguém mais o fará, pois DEUS retirará suas bênçãos da atividade comercial no mundo, e se verá a maior quebradeira econômica de todos os tempos, com desemprego e fome que hoje não se pode imaginar. Daí em diante, a sobrevivência do povo de DEUS será por providência divina, mas os ímpios sofrerão a escassez de alimentos por falta de safras e de total inviabilização dos negócios. A partir do decreto dominical ninguém mais compra ou vende.

Entenda bem isso. Vamos resumir. Os ímpios gananciosos querem enriquecer cada vez mais por meio dos negócios (Globalização). As condições para negociar vêm degenerando, e crises estão pipocando aqui e ali. Para resolver isso, a Igreja Católica propõe a santificação do domingo. Muitos políticos já acham a ideia interessante – ela serve para que todos parem e sejam reeducados a uma nova cidadania. Justo quando essa aparente boa ideia estiver sendo aceita, aparecem os adventistas ensinando sobre o sábado, e com poder misterioso, pois o número dos que aceitam só aumentará. Isso desencadeia a ira do Vaticano, que mobiliza os poderes políticos aliados contra o povo santo, por meio de perseguições, e finalmente, pelo decreto dominical. Este decreto tem a seguinte lógica: justo enquanto o mundo se mobiliza por meio da santificação do domingo para buscar condições de ‘paz e segurança’ para a comercialização ou Globalização dos negócios, para assim enriquecer, entra em cena um povo cujo poder cresce velozmente pregando a verdade sobre o sábado e denunciando a mentira do domingo. Por isso, entendem, deve este povo ficar proibido de participar dos negócios, portanto, são impedidos de comprar e vender. O resultado disto será o seguinte: o povo santo será sacudido e purificado, podendo assim, receber poder máximo. DEUS garantirá pão e água, mas os ímpios entrarão em uma crise econômica de tal intensidade que haverá pestes e fome em todos os lugares. Tendo eles impedido o povo santo de ganhar seu sustendo pelo trabalho, DEUS não tem mais motivos de enviar suas bênçãos sobre o mundo todo, senão apenas sobre o povo santo e sobre aqueles que estiverem saindo de Babilônia. Este é um resumo da lógica do decreto dominical. O tal decreto voltou-se contra quem o emitiu. DEUS não se deixa escarnecer, nem abandona o Seu povo.

E como neste contexto o iníquo se revelará outra vez?

Bem mais intensamente que durante os 1260 anos, ele se tornará cruel e feroz contra o povo de DEUS. É a sua última tentativa de vencer este povo, e se empenhará ao máximo, seja por meio de poderosos enganos (sinais, maravilhas, tais como mortos aparecendo, imitação do aparecimento de JESUS em diversos lugares) e por meio do uso da força (retornando às práticas da Inquisição). Desta vez o poder dos enganos será incrivelmente mais intenso. A pregação pelo domingo se vinculará ao comércio, como que a salvar os negócios no mundo. Essa será a grande motivação para os gananciosos, a maioria dos seres humanos. É assim que o iníquo se revelará perante o mundo e perante o Universo. Para as pessoas sensatas, não mais restarão dúvidas sobre qual a origem do poder papal, senão pela eficácia de satanás, querendo ser adorado. Mesmo assim, a maioria optará para estar junto com o Vaticano, porque promete riqueza, glória e poder aqui na Terra, enquanto a Igreja Adventista, em lugar disto, ensina a segunda vinda. Pode ver, as igrejas carismáticas e pentecostais que pregam a teologia da riqueza enchem seus salões de gente, os líderes católicos estão atentos e descobrindo agora a eficácia desta estratégia, e a utilizarão a seu favor. Será o poder da eficácia (poder do engano) de satanás contra o poder do ESPÍRITO SANTO que se revela no povo santo.

Como desta vez o iníquo será revelado? Pela pregação poderosa dos adventistas investidos do poder do ESPÍRITO SANTO, que desmascararão tudo. Vai ficar evidente ao mundo inteiro quem é a besta, qual a sua intenção e sua estratégia. Nenhum ser humano ficará com alguma dúvida sobre a origem da marca da besta e a do selo de DEUS. A revelação do iníquo ocorrerá pelo poder do alto clamor feito pelo povo selado por DEUS. Todos poderão discernir os dois caminhos, o para o Céu e o para a riqueza terrestre que termina no inferno. Revelar o iníquo é o mesmo que desmascarar suas intensões.

Como se desencadeará a revelação do iníquo? Para isso ele precisa se manifestar. Ou seja, ele precisa se expor ao mundo. Isso ele fará quando os adventistas se tornarem uma ameaça às suas mentiras, isto é, quando o povo de DEUS sair da mornidão laodiceana e se mover em direção ao cumprimento de sua missão. Isto já começou, falta só intensificar, pelo que também o iníquo já está se movimentando por meio de viagens do papa para entendimentos políticos com os líderes mundiais e outros acordos que ele faz. Como os adventistas não retrocederão, virá uma forte oposição em forma de opressão, tornando a vida de nosso povo bem difícil, principalmente no aspecto econômico. Sabemos que não haverá retrocesso da parte do povo de DEUS, então, virá o decreto dominical, para tirar o sustento desse povo.

Com o decreto dominical ocorre a forte sacudidura entre o povo de DEUS, que é necessária para a separação entre o joio e o trigo. É o joio que sai. Então o trigo pode ser fortissimamente investido de poder do alto, e se lança para a campanha final de evangelização pelo mundo todo, num tempo bem curto.

Aqui sim, cabe um alerta vital. Porque a igreja atualmente ainda não tem o poder prometido?Porque o joio insiste em não permitir ser transformado em trigo. Prefere ficar com algumas ligações com o mundo, pequenas coisas, mas que matam espiritualmente. São ligações que principalmente tem a intenção de chamar a atenção a si, como é o interesse mundo afora. Vamos a alguns exemplos: pinturas de unhas, lábios e cabelos, brincos, torcer por jogos seja qual for o tipo, música profana dentro da igreja fazendo parte da adoração, assistir filmes e novelas violentos ou imorais, sonegar impostos, participar de piadas imorais, ler coisas imorais ou violentas, assistir noticiários nas cenas imorais ou violentas, e assim por diante. Ou nos separamos do mundo, ou pertenceremos ao mundo e com ele ficaremos quando vier o decreto dominical. “Vossos próprios caminhos, vossa própria vontade, vossos maus hábitos e práticas, devem ser abandonados, se quiserdes prosseguir no caminho do Senhor. Aquele que quer servir a CRISTO não pode acompanhar as opiniões do mundo ou satisfazer-lhe as normas” (O Maior Discurso de CRISTO, 139, grifos acrescentados).

Afinal, em nossos dias, o que segura ou detém a revelação do iníquo? Ao menos duas coisas: a lentidão da reforma e reavivamento entre o trigo do povo adventista (do joio, por natureza, poucos farão a reforma) e o espírito democrático em muitas nações do mundo, que por enquanto não admitiria apoio a um decreto tão radical impondo o domingo por meio da força.Enquanto o povo de DEUS se posiciona, lentamente, DEUS está mantendo as condições democráticas para que esse povo sobreviva durante o seu preparo para o desfecho.

E quando ocorrerão as condições para se tirar o que detém o iníquo? Quando ocorrerem ao menos duas coisas: a reforma e o reavivamento chegar a tal intensidade entre o povo de DEUS que Ele possa derramar ESPÍRITO SANTO em medida crescente. Com isso, esse povo pregará com cada vez maior poder. Isso agitará os poderes de Babilônia, que se movimentarão contra tal pregação. Essa agitação de Babilônia por sua vez desencadeia crescente quantidade de problemas no mundo, principalmente na economia (negócios: comprar e vender). Neste contexto, os detentores dos grandes capitais bem como o povo desempregado e faminto, instigados pela Igreja Católica, forçarão os líderes políticos a emitirem o decreto dominical contra o povo que defende o sábado. E esse é o contexto para a revelação do iníquo, condições favoráveis para que ele use a força em favor do domingo e contra o povo de DEUS. Isso levará muitas pessoas, inclusive milhões de bons católicos, a abrirem os olhos e verem quem é quem, ou seja, quem é de DEUS e quem é de satanás, e estas pessoas optarão para virem participar da fileira dos salvos, conforme Apoc. 18:4. Eles sairão de Babilônia, e virão para uma igreja sacudida, pura e poderosa. Neste contexto a pregação da verdade do terceiro anjo de Apoc. 14:9 a 11 fará sentido, ou seja, sendo o domingo imposto pela força o povo acredita que há uma marca da besta, e mais facilmente entenderá a diferença entre os dois dias. Hoje, falar sobre a marca da besta é quase motivo de deboche, poucos acreditam que num mundo democrático tal imposição possa ocorrer. Nesses dias haverá tanta luz sobre a verdade ante a mentira que todos poderão tomar a sua decisão clara e racional.

Administrando tudo isso está o poder de DEUS, do qual nada escapa. Ele dirige de tal maneira que todos aqueles que têm sincera intensão de adorar a DEUS em espírito e em verdade, possam ter a luz e praticar a verdadeira adoração ao DEUS Criador, não a satanás, o destruidor da criação.

Que palavras finais poderemos acrescentar a esse comentário? Você é adventista? Prepara-se agora, porque se não o fizer, isto é, se mantiver pequenas ligações com o mundo, vai ser quase impossível se desligar delas quando pelo decreto dominical tiver que tomar decisões radicais e rápidas, em questão de poucas horas. Você não é adventista? Então leia a sua Bíblia, o mapa de DEUS para a salvação, e não aceite nada que esteja em contradição com este livro.

 

  1. 5.      Quinta: Verdade e mentiras (2 Tes. 2:10 a 12)

Nos versos 10 a 12 de 2 Tessalonicenses Paulo escreveu que DEUS envia a operação do erro sobre muitas pessoas neste mundo. Tornou-se agora DEUS mentiroso? Ou estaria Ele aliado com um ser mentiroso?

Não é nada disso. Muitos se escandalizam sobre a operação do erro, mas ela é bem fácil de entender e de justificar. Entendendo-a bem, veremos que é até o contrário: DEUS jamais abre mão de ser verdadeiro. Há outro nome para essa operação do erro. É pecado contra o ESPÍRITO SANTO.

Analise o texto bíblico de 2 Tes. 2:10 a 12. Em síntese ali diz que há pessoas que não acolhem a verdade para serem salvas, essas é que serão enganadas (verso 10). Ou seja, no tempo do alto clamor, quando o povo de DEUS proclamar a verdade do evangelho com todo poder, quando o ESPÍRITO SANTO estiver agindo nos corações das pessoas, quando tudo ficar perfeitamente esclarecido e se puder discernir sem margem de dúvidas o que é verdadeiro e o que é mentira, esses que ainda assim insistirem em permanecer no erro, estarão numa atitude conscientemente rebelde, se posicionando contra DEUS e contra elas mesmas. Estas pessoas não têm mais jeito, jamais aceirariam mudar de lado. Provavelmente porque desejam, a curto prazo, vantagens que Babilônia e o mundo oferecem: enriquecimento pela Globalização. E para isto, já vimos, pensam que o tal enriquecimento virá pela santificação do domingo, dia pelo qual pretendem alcançar ‘paz e segurança’ no mundo. Sendo assim, DEUS retira delas a proteção divina, e elas se entregam ao que tanto querem e do que jamais se afastariam: a mentira que tanto amam. Como diz a própria Bíblia, para tanto, é necessário não “acolher a verdade” (v. 10) isto é, rejeitar a verdade uma vez bem exposta e bem entendida. Apesar de entenderem a verdade, rejeitam. E atenção: nesse grupo estarão muitos adventistas, a turma que se classifica como joio. Conhecem a verdade, mas rejeitam a tal ponto que se tornam nos maiores inimigos dos que acolhem a verdade. Acha ainda que pessoas assim, que mesmo até o último segundo de suas vidas não mudariam de posição, merecem mais tempo de misericórdia? Acha que por pessoas assim, o mundo todo deveria esperar, e continuar sofrendo, para nenhuma pessoa mais se salvar?

Quando, após o decreto dominical, todos forem obrigados a santificar o domingo, a proclamação do sábado se tornará um poder gigantesco. O mundo todo será atingido por essa proclamação. E na medida em que as pessoas forem entendendo, tomarão decisões, ou a favor da verdade ou contra ela. Essas pessoas que conscientemente decidem contra a verdade, e que não mudam de lado não importa o que aconteça, essas serão abandonadas pelo ESPÍRITO SANTO. Na verdade, elas que já abandonaram o ESPÍRITO SANTO. DEUS conhece e sabe: se houvesse mais décadas de esclarecimentos a elas, mesmo assim não aceitariam. Então que não se perca tempo com elas, e se direcione os esforços a outras pessoas que ainda não tiveram a oportunidadeque essas já rejeitaram. Elas que continuem acreditando na mentira, que neste tempo saberão plenamente que é mentira. Elas de tal maneira se apegarão à mentira que acreditarão ser verdade, porque rejeitaram os ensinamentos da verdade. Por meio desta estratégia, as forças de salvação serão sempre endereçadas onde ainda há esperança, e o tempo de sofrimento nesse mundo será encurtado, pois, quando todos tiverem decidido qual lado preferem, fecha-se a porta da graça, e quem está salvo que continue acreditando na salvação, e quem preferiu acreditar na mentira que continue neste caminho. Se DEUS continuasse esperando por quem não mais muda de lado, isto significaria só retardar o sofrimento aqui na Terra de modo inútil. E se Ele continuasse enviando mensageiros a estes, isto seria tarefa vã; logo, os esforços desses mensageiros serão gerenciados pelo poder do ESPÍRITO SANTO para trabalharem em seara produtiva, não onde nada mais se colhe.

Resumindo, analise mais um pouco. Ao lado de quem aqueles que rejeitam a verdade estão se aliando? Veja no verso 4: ao lado de alguém que “se opõe e se levanta contra tudo o que se chama DEUS, ou objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de DEUS, ostentando-se como se fosse o próprio DEUS.” Depois que uma pessoa entende que a Igreja Católica é o anticristo (e tais coisas serão claramente explicadas durante o alto clamor), contudo, mesmo assim conscientemente ainda prefere a mentira, ela ainda continua merecendo oportunidades de salvação, que jamais aceitaria? Ora, não façamos DEUS de bobo. A operação do erro só foi enviada a eles porque não deram crédito à verdade, mas preferiram a mentira (v 11) e se deleitaram (isto é, amaram, apreciaram) com a injustiça, e por isso merecem ser julgados como culpados.

 

  1. 6.      Aplicação do estudo  Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:

Sabemos qual será o engano mais poderoso de satanás. Ele se fará passar por JESUS CRISTO de volta à Terra. Por algumas citações de Ellen G. White entendemos que  isto poderá acontecer ainda antes do fechamento da porta da graça. Pode ler sobre esse engano em A Verdade Sobre os Anjos, p. 273-275. Mas é certo que ele fará essa simulação para reunir os reis do mundo contra os salvos, para eliminá-los no Armagedom, que é a sexta praga. Veja a citação que explica isso: “Terríveis cenas de caráter sobrenatural logo se manifestarão nos céus, como indício do poder dos demônios, operadores de prodígios. Os espíritos diabólicos sairão aos reis da Terra e ao mundo inteiro, para segurá-los no engano, e forçá-los a se unirem a Satanás em sua última luta contra o governo do Céu. Mediante estes agentes, serão enganados tanto governantes como súditos. …

“Como ato culminante no grande drama do engano, o próprio Satanás personificará Cristo. A igreja tem há muito tempo professado considerar o advento do Salvador como a realização de suas esperanças. Assim, o grande enganador fará parecer que Cristo veio. … Ressoa nos ares a aclamação de triunfo: “Cristo veio! Cristo veio!” O povo se prostra em adoração diante dele, enquanto este ergue as mãos e sobre eles pronuncia uma bênção, assim como Cristoabençoava Seus discípulos quando aqui na Terra esteve. Sua voz é meiga e branda, cheia de melodia.Em tom manso e compassivo apresenta algumas das mesmas verdades celestiais e cheias de graça que o Salvador proferia; cura as doenças do povo, e então, em seu pretenso caráter de Cristo, alega ter mudado o sábado para o domingo, ordenando a todos que santifiquem o dia que ele abençoou. Declara que aqueles que persistem em santificar o sétimo dia estão blasfemando de Seu nome, pela recusa de ouvirem Seus anjos a eles enviados com a luz e a verdade. … “E, ademais, não será permitido a Satanás imitar a maneira do advento de Cristo. O Salvador advertiu Seu povo contra o engano neste ponto, e predisse claramente o modo de Sua segunda vinda. … ” (Grande Conflito,624 a 626, grifos acrescentados).

Imagine a situação. Nós, o povo de DEUS, já teremos pregado a segunda vinda. Muitos dos nossos terão abandonado a fileira da verdade, mesmo assim continuam desejando a salvação. Outras pessoas do mundo, que não concordaram em mudar seu estilo de vida, não concordaram em se submeterem às transformações pelo poder de DEUS, no entanto, também desejam ser salvos. Em meio a essa confusão, surge em algum lugar alguém glorioso, tal como JESUS descrito pelo apóstolo João. Fala como descrito acima. E se achega a estas pessoas, as recebe e fala com elas. Vai haver um entusiasmo sem precedentes em nosso planeta. Tais pessoas se alegrarão porque, para serem salvas, não tiveram que se desligar do mundo. Ao menos assim pensam.

Outro grupo vê tudo de modo diferente. É um grupo pequeno, fugitivo pelos montes. As pessoas deste grupo percebem claramente que aquilo é imitação feita por satanás, para enganar, pois JESUS vai voltar vindo do espaço, com bilhões de anjos tocando trombetas, em uma glória que deixará aquele falso cristo no chinelo. Esse engano tem por objetivo mobilizar as forças do mal contra o povo santo, e se possível, enganar este povo. Ou, ao menos buscar matar uma pessoa deste povo quando já se iniciaram as pragas, pois assim poderia satanás acusar a DEUS como incompetente. Aí o inimigo venceria. Para o inimigo vencer basta que DEUS cometa uma pequena falha. Jamais DEUS falhará!

Então os seguidores do falso cristo se organizam para eliminar o verdadeiro povo de DEUS, e se inicia o Armagedom, que é a sexta praga e angústia de Jacó. O mundo terá sido ludibriado pelo demônio. Culpando o povo de DEUS pelas catástrofes, tentarão livrar-se deste povo por meio do extermínio. Querem eliminar o povo que tentara, poucos meses atrás, atraí-los para o lado da verdade. Mas rejeitaram, gananciosos por riquezas mundanas, preferiram a mentira quando já haviam entendido a verdade. Mais um pouco, e o Pai celeste lhes mostrará com Suas próprias mãos os Dez Mandamentos com um brilho sobre o quarto mandamento. Só então eles se darão conta que, mesmo sabendo de toda a verdade, rejeitaram os apelos daqueles próprios que eles estão tentando eliminar. É então que eles se voltam contra os falsos pastores, e devastam o falso sistema religioso (Apoc. 17:16). Já na sétima praga, o povão se vinga de seus líderes religiosos (Apoc. 18:6 a 8) e choram os reis e mercadores da Terra, que buscavam se enriquecer por meio das trapaças vinculadas com a moderna Babilônia (vede em Apoc. 18:9 a 19). No entanto, neste mesmo tempo, no final de tudo, durante a sétima praga, o povo de DEUS estará aguardando a chegada do dia e da hora já anunciados por DEUS, em meio a cânticos e louvores.

Eu e minha casa estaremos lá, levantando os nossos rostos para cima!

 

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escrito entre  08 e 21/08/2012

revisado em  22/08/2012

corrigido por Jair Bezerra

 

 

Declaração do professor Sikberto R. Marks

O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que há servos sinceros e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos se reunirão em um só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este mundo.