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Sumário
Lição 8 – A igreja a serviço da humanidade
Felippe Amorim
Professor de História, Ensino Básico Iaene e Graduando em
Teologia, Salt-Iaene, 2012
Otoniel de Lima Ferreira
D.Min. Professor de Evangelismo e Crescimento de Igreja Salt-Iaene
Introdução
Existem muitos modelos arquitetônicos de igrejas. Há igrejas de diferentes tamanhos e formatos. Certa vez, conheci uma igreja que funcionava em uma casa que havia sido um ponto de venda de drogas. Na África, muitas igrejas funcionam debaixo de árvores.
O que determina que um ambiente se torne uma igreja? Quem se reúne embaixo de uma árvore está em uma igreja? Como posso saber se um prédio é uma igreja ou não? O que é uma igreja?
Existem muitos modelos arquitetônicos de igrejas. Há igrejas de diferentes tamanhos e formatos. Certa vez, conheci uma igreja que funcionava em uma casa que havia sido um ponto de venda de drogas. Na África, muitas igrejas funcionam debaixo de árvores.
O que determina que um ambiente se torne uma igreja? Quem se reúne embaixo de uma árvore está em uma igreja? Como posso saber se um prédio é uma igreja ou não? O que é uma igreja?
A igreja
é necessária?
Deus
sempre teve um povo ao longo da história. Nos tempos do Antigo Testamento era o
povo de Israel. Quando Jesus veio à Terra, Sua igreja eram Seus discípulos. O
Apocalipse fala que Deus tem um povo remanescente nos momentos finais da
história do pecado.
No sermão da montanha (Mt 5-7), o Mestre fala de uma comunidade que teria as características dos Seus seguidores.
Embora tenha pronunciado apenas duas vezes a palavra ekklesia (igreja), Jesus fez muitas referências a ela. Existem muitos termos equivalentes nas palavras do Novo Testamento: rebanho, ramos da videira, etc.
Mateus mostra que Cristo tinha a clara intenção de constituir um povo Seu, uma igreja Sua: “Sobre esta pedra edificarei a Minha igreja [...]” (Mt 16:18).
Paulo também falou sobre a igreja de Cristo: “Escrevo-te estas coisas, embora esperando ir ver-te em breve, para que, no caso de eu tardar, saibas como se deve proceder na casa de Deus, a qual é a igreja do Deus vivo, coluna e esteio da verdade” (1Tm 3:14, 15).
“Os cristãos genuínos são testemunhas de Deus no que corresponde ao poder da graça divina e à sabedoria dos propósitos de Deus. Quando deixam de cooperar plenamente com o plano celestial para restaurar no homem a imagem de Deus, indevidamente se atrasa o dia da restauração desta Terra. A menos que o poder de Deus e Seus propósitos se cumpram na vida dos que se chamam Seus filhos, parecerão ser certas as acusações de Satanás (ver Jó 1:9; Patriarcas e Profetas, p. 22). Paulo insiste com os membros da igreja para que reflitam na vida os princípios da verdade que dizem que praticam” (Comentário Bíblico Adventista).
Paulo repetiu esse conceito em Gálatas 2:9: “Quando conheceram a graça que me fora dada, Tiago, Cefas e João, que pareciam ser as colunas, deram a mim e a Barnabé as destras de comunhão, para que nós fôssemos aos gentios, e eles à circuncisão”.
As palavras esteio ou baluarte são tradução do grego edráioma e poderiam ser traduzidas também como base, sustento, suporte oufundamento. “A igreja de pessoas redimidas, ocupadas ativamente no programa de restaurar no homem "a imagem de seu Autor" (Ellen G. White, Educação, 15), é uma das principais demonstrações da suprema eficácia da verdade. Não é suficiente um simples assentimento aos princípios da verdade; estes devem se refletir plenamente na vida” (Comentário Bíblico Adventista).
Origem da
palavra
Estudar a
origem da palavra igreja nos ajuda a entender um pouco melhor
esse assunto. “A palavra inglesa para igreja (church) e os termos cognatos em
outras línguas (Kirk em escocês; Kerk em holandês; e Kirche em Alemão) derivam da palavra grega Kuriakos,
“aquilo que pertence ao Senhor”. Ela traduz geralmente a ekklesia do Novo Testamento (EK [para fora] e
KLESIS [chamar]), termo usado entre os gregos para designar um grupo de
cidadãos reunidos para discutir assuntos de Estado” (Tratado de Teologia Adventista,
p. 602).
Nesse caso, igreja seria um grupo de pessoas separadas do mundo. “Na terminologia cristã, ekklesia designava a “congregação” ou comunidade dos chamados por Deus para sair do mundo e ser Seu povo” (Tratado de Teologia Adventista, p. 602).
Resumindo, a igreja é um grupo de pessoas chamadas para sair do mundo e pertencer exclusivamente a Deus. Portanto, a existência ou não de uma igreja não depende de um prédio. Depende muito mais do propósito pelo qual as pessoas se reúnem em determinado lugar.
Imagens
bíblicas da igreja
A Bíblia
usa diversas metáforas para falar da igreja e cada uma delas nos mostra um
aspecto diferente dela.
Paulo fala da igreja como corpo de Cristo (1Co 12:27). Essa figura nos diz que a igreja deve funcionar de forma harmônica como um corpo. Cada membro exerce a função para a qual foi designado e dessa forma o conjunto funciona bem. Além disso, um corpo só pode ser identificado como tal se estiver unido e essa é também uma característica da igreja.
Outra metáfora bíblica para a igreja é noiva. Em Mateus 25 lemos uma parábola nesse sentido (Mt 25:1). Trata-se de uma cena de um casamento antigo, em que Jesus é representado pelo noivo e a igreja é representada pela noiva. Considerar a igreja como noiva exalta o aspecto do compromisso que deve haver entre a igreja e Jesus.
Encontramos ainda a metáfora da igreja como templo (Ef 2:20-21). O templo era o lugar em que as pessoas sacrificavam e encontravam a salvação por meio da simbologia da morte do cordeiro. Da mesma forma, é na igreja que se apresenta a morte de Cristo como suficiente para nos salvar de nossa condição de perdidos.
Povo de Deus é outra forma pela qual o Novo Testamento se refere à igreja (1Pe 2:9). Essa passagem demonstra o aspecto da exclusividade da igreja em sua relação com Cristo. Não deve haver relacionamento com outro deus no convívio da igreja.
Não devemos deixar de mencionar a igreja como pilar e alicerce da verdade (1Tm 3:15). Este aspecto já foi abordado anteriormente.
A missão
da igreja
Ao longo
das Escrituras podemos perceber Deus enviando pessoas para missões especiais.
Sem dúvida, o maior dos enviados de Deus foi Seu próprio Filho Jesus Cristo (Gl
4:4). Jesus, por Sua vez enviou os doze (Lc 9:1, 2). Cristo também estendeu a
ordem a todos os Seus seguidores de todos os tempos (Mt 28:19, 20).
O Senhor começa com uma palavra simples e profunda: “Ide”. Essa nos dá ideia de movimento. A igreja que estiver estagnada espiritualmente não poderá cumprir a missão. É necessário sair da zona de conforto, deixar o banco da igreja “esfriar” um pouco e partir para o campo de trabalho.
“Quando Abraão foi chamado para se tornar semeador da semente da verdade, foi-lhe ordenado: "Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei" (Gn 12:1). [...] Assim, todos os que são chamados para se unirem a Cristo precisam deixar tudo para segui-Lo. Antigas relações precisam ser cortadas, planos de vida abandonados, esperanças terrenas renunciadas. Com trabalho e lágrimas, na solidão e por sacrifício, a semente deve ser lançada” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 37).
Alguém disse: “A igreja está obesa”. A pessoa estava se referindo ao fato de que muitos cristãos vivem apenas de “consumir” sermões e não fazer nada em favor da obra de Deus. Para não fugir da metáfora, obesidade é causada, entre outras coisas, por falta de atividade física, ou seja, a igreja está “obesa” porque se alimenta, mas fica parada. O pior é que obesidade pode fazer adoecer e até levar à morte. Precisamos de exercícios espirituais com urgência!
O segundo passo da estratégia é: “Fazei discípulos”. Discípulo é aquele que segue o Mestre. Nosso primeiro objetivo em relação àqueles que não conhecem a Cristo é torná-los seguidores dEle. Devemos motivá-los a isso. O apóstolo Paulo nos indica o caminho para influenciar pessoas. “O amor de Cristo nos constrange” (2Co 5:14). O caminho é fazer as pessoas entenderem o imenso amor de Jesus e a dádiva da Salvação. Então, elas O seguirão. A primeira lição é a da justificação pela fé na graça de Deus.
O discípulo não conhece tudo de seu Mestre nos primeiros contatos, mas, entende que deve segui-Lo irrestritamente. Os ensinamentos básicos devem ser passados para o novo converso e o restante ele aprenderá com o tempo: “A vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv 4:18).
O próximo passo será é o batismo “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Não é necessário que a pessoa tenha “todo o conhecimento” da Bíblia para dar o passo do batismo. Entre outras, a doutrina da salvação deve ser ensinada, pois do bom entendimento dela deriva uma vida cristã vitoriosa. Quando entendemos o que Deus fez por nós, ficamos tão gratos que desejamos retribuir com obediência irrestrita. As evidências do preparo de uma pessoa para o batismo são: conhecimento da vontade do Mestre e disposição para segui-Lo na prática dessa vontade. Assim, a pessoa aceitará as outras doutrinas bíblicas.
É importante que se conheça as exigências da vida cristã antes do batismo, para que se possa avaliar criteriosamente a decisão que alguém tomará. Porém, o texto bíblico nos sugere que depois do batismo a pessoa crescerá no conhecimento e na prática das doutrinas e normas cristãs. Mesmo após três anos de aulas com Jesus, Seus discípulos ainda não compreendiam bem a cruz e a natureza do reino de Deus. Por que deveríamos exigir um conhecimento perfeito dos que são apenas embriões espirituais? A consolidação do conhecimento virá no decorrer da vida cristã.
O passo seguinte é ensinar “a guardar todas as coisas” ordenadas por Jesus. Após o batismo, a pessoa precisa continuar sendo instruída na Palavra de Deus. Até que aprenda “todas as coisas”. Isso envolve todas as doutrinas bíblicas, como reforma de saúde, regras de vestuário, liturgia e a tarefa de ir.
“[...] De século em século, através de sucessivas gerações, as puras doutrinas do Céu têm sido desdobradas dentro de seus limites. Fraca e defeituosa como possa parecer, a igreja é o único objeto sobre que Deus concede em sentido especial Sua suprema atenção. É o cenário de Sua graça, na qual Se deleita em revelar Seu poder de transformar corações” (Atos dos Apóstolos, p. 12)
“A igreja é o instrumento apontado por Deus para a salvação dos homens. Foi organizada para servir e sua missão é levar o evangelho ao mundo. Desde o princípio tem sido plano de Deus que, por meio de Sua igreja seja refletida para o mundo Sua plenitude e suficiência. [...] A igreja é a depositária das riquezas da graça de Cristo; e pela igreja será, a seu tempo, manifesta, mesmo aos "principados e potestades nos Céus" (Ef 3:10), a final e ampla demonstração do amor de Deus” (Atos dos Apóstolos, p. 9)
“A igreja de Deus é o recinto de vida santa, plena de variados dons e dotada com o Espírito Santo. Os membros devem encontrar sua felicidade na felicidade daqueles a quem ajudam e abençoam” (Atos dos Apóstolos, p. 12)
“Maravilhosa é a obra que o Senhor Se propõe realizar por intermédio de Sua igreja, a fim de que Seu nome seja glorificado” (Atos dos Apóstolos, p. 13)
Jesus espera que a igreja entenda a importância de se manter unida. Ele mesmo pediu isso ao Pai em Sua oração sacerdotal (Jo 17:21, 23).
Mantendo-se unida e fiel aos ensinamentos de Cristo, a igreja poderá alcançar seu triunfo final quando Jesus retornar à Terra para buscar os Seus fiéis e levá-los às mansões celestiais.
Sikberto Marks
Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Quarto Trimestre de 2012
Tema geral do trimestre: Crescendo em CRISTO
Estudo nº 08 – A igreja a serviço da humanidade
Semana de 17 a 24 de novembro
Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks,
professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade
Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí – RS)
Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição
original
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil
Verso para memorizar: “Escrevo-te estas coisas, esperando ir
ver-te em breve; para que, se eu tardar, fiques
ciente de como
se deve proceder na
casa de DEUS; que é a igreja do DEUS vivo, coluna e baluarte da
verdade” (Tim. 3:14 e 15).
Introdução de sábado à tarde
Meus bisavós vieram da Rússia, via Alemanha ao Brasil por volta
de 1912. Já vieram de lá adventistas do sétimo dia. Não sei quanto aos
tataravós, se já eram adventistas, não sei em que geração de ascendentes nossa
família conheceu a verdade. Mas foi algo por volta da virada do século IXX para
o século XX. É um privilégio? Não sei, mas certamente é uma responsabilidade
pelo nome da igreja.
De uma coisa tenho absoluta certeza, pelo quanto já busquei
conferir. Esta é a igreja
verdadeira.Como diz a citação da lição de hoje, “enfraquecida e
defeituosa”, mas é a verdadeira. Nem na IASD, nem em outra igreja desse mundo
podemos encontrar um ser humano sequer que não cometa erros, sejam
intencionais, sejam por descuido ou falta de conhecimento. Mas a IASD tem um comandante
superior, JESUS CRISTO, que morreu pela humanidade. Foi Ele quem chamou os apóstolos. Ele
é a pedra angular, os apóstolos os doze fundamentos. Ele foi quem inspirou os
profetas para escreverem a Bíblia. E
Ele foi quem escreveu os Dez Mandamentos. E esta igreja tem esses mandamentos,
tem os Testemunhos, a Bíblia, e tem o Espírito de Profecia. Ela tem todas as características da
igreja dos tempos finais, como Laudicéia e a necessidade de reavivamento e
reforma.
Há outra igreja nesse planeta com tais características?
Pois bem, agora vem uma reflexão e gostaria que todos se
ativessem com atenção. Esta Igreja Adventista do Sétimo Dia tem, em seu
interior, grande quantidade de mau testemunho, em todos os níveis. Assim como
também tem pessoas zelosas pelos antigos marcos que não se desviam nem para
esquerda nem para a direita. Minha esposa, minha filha, meu genro e eu temos
buscado ser destes. Pois bem, agora vem uma pergunta arrasadora: se esta igreja
não tivesse esses maus testemunhos, muitas vezes motivos de escândalos, que são
na verdade inimigos disfarçados dentro da igreja atacando a própria igreja, com
seus maus costumes e influências negativas, se a igreja verdadeira não tivesse
esses inimigos dentro dela, assim como tem fora dela, seria ela de fato a
igreja verdadeira? Por ser a verdadeira, não atrai ela o ódio do inimigo para
combate-la?
- 1. Primeiro dia: A natureza da igreja: parte 1
O que é a natureza de alguma coisa, especialmente de uma
organização? É a essência motivadora de seu modo de agir. Ou seja, o motivo
para que a tal organização existe.
A igreja de CRISTO existe não apenas para fins religiosos de
pregação. Isso diz pouco. Ela existe para uma finalidade nobre, de
impressionante repercussão eterna. A igreja que CRISTO fundou é como uma grande
família onde todos se amam, portanto são unidos, e se reúnem para cultivar essa
unidade como DEUS, por meio do aprendizado, do louvor, da adoração, buscando o
fortalecimento mútuo, a manutenção da fé, cada um entendendo o que deve mudar
para manter o foco na salvação em direção da vida eterna. Esse conjunto de coisas só faz
sentido se o amor que na igreja se cultiva se expandir a pessoas de fora,
atraindo-as para o ambiente saudável do reino de DEUS.
A igreja é uma sociedade onde se cultiva a cidadania não desse
mundo, mas celestial.
Então, qual é a natureza da igreja? Essa pergunta ainda não foi
respondida. Falamos na realidade da finalidade da igreja. Mas qual é mesmo a
sua natureza?
A igreja tem a natureza de CRISTO. É simples assim. Toda organização, mesmo
as dos homens como as empresas, tem a natureza de seus líderes. Muito mais
ainda seria com a igreja, cujo líder é um Ser divino, não humano. JESUS é DEUS!
Temos que ter o cuidado de não confundir as coisas. Não
confundir a liderança de CRISTO com a liderança dos homens. Estes são
instrumentos nas mãos de CRISTO. Mas muitos deles são maus instrumentos, seja
dita a verdade. Esses estorvam na igreja. No entanto, como Saul, são tolerados
por CRISTO, pois até eles devem e merecem ter oportunidades para se
arrependerem, apesar dos estragos que causam por sua atuação incoerente na
igreja. É de se ter em mente que o joio não aparece somente entre os membros,
mas também entre a liderança, e o efeito nesse caso é bem mais desastroso que
se aparecesse somente entre os membros. O que estamos querendo dizer é o
seguinte:por haver essas pessoas na igreja, isso não quer dizer que
ela deixe de ser a verdadeira. É
como disse o ex. Presidente Lula certa vez: “uma coisa é uma coisa e outra
coisa é outra coisa” (muito redundante, mas serve para o nosso debate). Trato
aqui esse assunto porque não são poucos aqueles que saíram da igreja em razão
desses escandalosos irmãos e líderes. E sempre tendo em mente que não são
todos.
Vamos ilustrar com um caso radical. Suponha, como muito falam
por aí, que algum de nossos líderes, de alguma associação ou união, esteja
negociando com as igrejas do movimento ecumênico, com intenção de se unir ou de
levar alguma vantagem com isso. De minha parte não me preocupo em nada com
isso, se for verdade, pois ele responderá, um dia desses, perante o líder
máximo, e o custo da ousadia será terrível para ele. E que nós não venhamos a nos
escandalizar e a nos perder por causa dele, isso seria absurdo. Judas foi um traidor, e analise o fim
dele. É bom repetir, todos hoje tem oportunidades de se alinharem com JESUS
CRISTO. Não será porque
alguns membros ou líderes não seguem conforme deveriam que a igreja deixará de
ser a verdadeira. E
muito menos, é o caso de abandonar a igreja, e pior ainda, combate-la. Se a IASD é a verdadeira, é de
se esperar que ela tenha poderosos inimigos em suas fileiras, muito bem
disfarçados, que servem para denegrir a sua imagem e tentar impedir que ela
ganhe o poder do ESPÍRITO SANTO. É
bom que se saiba, esta igreja, hoje, nesses dias, está sendo muito mais combatida de
dentro, de modo sutil, do que de fora. Essa situação se inverterá no
futuro, após a forte sacudidura sai esse joio, fica só o trigo. Esse joio
continuará a combater a igreja, mas então, de modo explícito, aliado com as
forças externas hoje ainda bem discretas.
Então aqui fica um apelo: não há motivo para abandonar a igreja
por esses maus testemunhos, pois são agentes de satanás tentando arruinar a
igreja verdadeira, mas não conseguirão. Veja o que Ellen G. White previu a esse
respeito (grifos acrescentados por mim): “Têm os homens tirado injusta
vantagem sobre aqueles que eles supõem estarem sob sua jurisdição.
Determinaram coagir os indivíduos; governariam ou arruinariam. … “O poder despótico que se tem
desenvolvido, como se a posição tivesse feito dos homens deuses, faz-me temer,
e deveria causar temor. É
uma maldição onde quer e por quem quer que seja exercido” (Testemunhos
Para Ministros, 359-361” e Eventos Finais, 44).
“Na ausência da perseguição, têm entrado para as nossas fileiras
homens que parecem sãos, de inquestionável cristianismo, mas que, caso surgisse
a perseguição, sairiam de nós.” Evangelismo,
360. “Ao aproximar-se a tempestade, uma classe numerosa que
tem professado fé na mensagem do terceiro anjo, mas
não tem sido santificada pela obediência à verdade, abandona a sua posição,
passando para as fileiras do adversário” (O Grande Conflito, 608).
Ora, não seja porque há inimigos na igreja que toda ela deixe de
ser verdadeira. Eu e minha casa seguiremos o Comandante superior e atentaremos
para os bons líderes, identificando-os
e conhecendo-os pelos seus frutos. Os frutos são fáceis de ver, observando
seu estilo de vida, de sua família, do automóvel, da alimentação, etc. E
aqueles que saem por causa de escândalos da parte do joio, como perguntaram os
discípulos a JESUS, tem que outra opção para ir? Há alguam organização aqui na
Terra isenta desse tipo de problema?
- 2. Segunda: A natureza da igreja: parte 2
Vamos então aprofundar sobre a natureza da igreja. Ontem dissemos
que ela reproduz a natureza de seu comandante superior perfeito. Hoje veremos
algo sobre o que isso implica.
Em primeiro lugar, a igreja de CRISTO não surgiu em 1844, com
Laudicéia. Esse é um período da igreja. E é a sétima fase depois de CRISTO. A
igreja representa o povo de DEUS aqui na Terra, portanto, ela é a continuidade
de situações anteriores que identificavam um certo grupo de pessoas como povo
de DEUS. O povo de DEUS começou com Adão e Eva, continuou com os filhos de DEUS
descendentes desse casal. Depois, DEUS chamou Noé, e o povo de DEUS resultou em
apenas oito pessoas por algum tempo. Mais tarde DEUS chamou Abrão e sua esposa
para darem continuidade a esse povo por meio de um descendente, Isaque, mas
também havia pessoas seguidoras de DEUS além dessa família. Dos descendentes de
Jacó, que era Israel, formou-se o povo que deveria ser exemplo de adoração ao
mundo, dentro o qual veio JESUS, que deu início a Igreja cujo fundamento é o
próprio CRISTO.
Acabo de receber um e-mail, um pouco antes de escrever essa
parte do comentário. Nele havia uns escritos chamando a Igreja Adventista de
apóstata. Isso mexe comigo. Jamais aceitarei que tais inimigos me influenciem,
e escrevo esses comentários sem maquiagem para exatamente, vendo a realidade de
nossa querida igreja, não transformá-la no que ela não é. Ela não é a
instituição de satanás, e se fosse, DEUS teria que estar amargando agora uma
derrota. Isso é inadmissível! Ela também não é perfeita no que tange aos
elementos humanos. Quanto a isso, ilude-se quem espera a perfeição da parte dos
líderes. Isso também é impossível. A igreja não é dirigida por anjos, mas por
homens que falham como todo pecador. Eles precisam ser aconselhados e até
repreendidos. Escrevo esses comentários bem realistas, detesto aqueles que só
destacam o que é positivo, pois eles enganam. Não sei de onde aprenderam isto,
não foi de JESUS, nem dos profetas e nem de Ellen G. White. Na Bíblia não
encontramos apenas coisas positivas sobre o povo de DEUS e sobre seus servos,
nem JESUS escondeu os negativos. Portanto, fique explicitado para sempre, se
alguém ainda pensa que, por ser eu realista, nem pessimista e nem otimista, que
possa me conquistar para militar contra a nossa Igreja Adventista do Sétimo
Dia, não conseguirá. Jamais, fique claro. E
convido a outros, os que por ventura tenham fraquezas e se influenciem pelos
inimigos da igreja na igreja, cuidem-se para não caírem juntos para a perdição
eterna. E os que estejam
lendo este comentário, e que estão achando que esta igreja não é mais a igreja
de CRISTO, por favor, voltem atrás dessa posição, pois estão num caminho sem
volta que se chama “pecado contra o ESPÍRITO SANTO”. Me perdoem a franqueza, se
estas palavras não salvarem nenhum dos que nos combatem, talvez sirvam ao menos
para que outros não caiam na mesma vala da morte eterna. Agora quase me sinto
como Paulo ao escrever aos Gálatas. Estamos nos dias decisivos para os membros
de nossa igreja, de permanecer ou de se evadir. Bem logo veremos acontecimentos
sobre os quais hoje não sonhamos como serão tremendos, embora saibamos que eles
venham.
O povo de DEUS , dizíamos ontem, tem uma natureza. Vamos hoje
adiante. Como igreja
verdadeira somos a continuidade da criação feita por intermédio do Filho de
DEUS. Somos seu
corpo, Ele é o cabeça da igreja. A igreja, em suas doutrinas, tem a
natureza de sua cabeça, embora os membros necessitem de transformação. E foi
para essa transformação que CRISTO morreu e está realizando intercessão agora
no Céu. E bem logo veremos os efeitos práticos dessa transformação. Após a
sacudidura, quando saem os que hoje dão motivos para reprovação, haverá unidade
na igreja, e com a unidade, haverá poder do ESPÍRITO SANTO.
Como será essa unidade? Ela inicia no lar. Cada marido, como
sacerdote de DEUS no lar fará o seu papel, e promoverá a unidade com sua
esposa. Então, entre essas duas pessoas será como foi o plano inicial. As
esposas serão submissas a seus maridos, esta não é uma submissão de
inferioridade, como muitos imaginam. Os maridos não dominarão sobre elas, pelo
contrário, amarão suas esposas como CRISTO ama a igreja, assim tornam-se uma só
carne no mesmo nível de importância. A única superioridade que um marido pode
ter é a responsabilidade em promover a felicidade de sua esposa. E a submissão
dela é a de distribuir felicidade a partir do amor que recebe de seu marido.
Então estarão unidos porque agindo assim, DEUS estará com eles, e sendo assim,
haverá unidade na família, pai, mãe e filhos. A única superioridade de todo
marido é que cabe a ele ligar a sua esposa com CRISTO para assim promover a
unidade no lar.
Havendo unidade nas famílias ela se estenderá a igreja
toda. Haverá unidade entre os lares da igreja e ela estará unida, e DEUS estará
ali. O ESPÍRITO SANTO será derramado, e a igreja passará a trabalhar
unida, poderosa, para apressar o dia do reencontro do Criador com Seu povo.
Apressar esse dia vem do desejo de estarmos juntos com nosso Criador.
- 3. Terça: A missão da igreja
A missão que a nação de Israel deveria ter cumprido CRISTO
cumpriu. Era para Israel ser exemplo às nações do mundo todo atraindo os povos
para a verdadeira adoração. Foi o que de fato JESUS fez, e essa é também a
missão da igreja e de todos nós, seus membros. A igreja deve ir ao mundo todo,
fazer discípulos (seguidores de CRISTO), ensinar o que consta na Bíblia e
batizar. JESUS estará conosco até o final.
A missão requer irmos em direção das pessoas do mundo todo. Para
esse fim JESUS nos enviou assim como já havia enviado os doze e os setenta, e
assim como Ele mesmo fora enviado por DEUS Pai. Em resumo, nossa missão é
salvar e manter salvas as pessoas que foram conquistadas para a vida eterna,
promovendo a verdadeira adoração.
“A missão da igreja de Cristo é salvar os pecadores que estão a
perecer. É divulgar o amor de Deus aos homens, conquistando-os para Cristo pela
eficácia daquele amor. A verdade para este tempo deve ser levada aos tenebrosos
recantos da Terra, e esta obra pode começar em casa. Os seguidores de Cristo
não devem viver egoistamente; antes, imbuídos do Espírito de Cristo, trabalhar
em harmonia com Ele” ( I Testemunhos seletos, 359). “Cantai ao Senhor, bendizei
o Seu nome; anunciai a Sua salvação de dia em dia. Anunciai entre as nações a
Sua glória; entre todos os povos, as Suas maravilhas” (Sal. 96:2 e 3).
“Se introduzíssemos, como deveríamos, a verdade na vida diária,
ascenderíamos mais e mais alto, obtendo uma compreensão mais e mais clara da
revelação de Deus. Exaltá-Lo-íamos em cânticos de louvor. Por intermédio do
salmista Cristo declarou: “Louvar-Te-ei no meio da congregação.” Sal. 22:22.
Sua voz foi a nota tônica do Universo. Seu ilimitado poder, Seu entendimento
inescrutável, Seu maravilhoso sacrifício pela humanidade, ajudam-nos a
compreender o amor de Deus. Precisamos que Cristo habite em nosso espírito individualmente.
Precisamos abrir mente e coração à morada do Espírito de verdade. Precisamos
apreciar nossos privilégios como possuidores de sagrada e enobrecedora verdade.
Pensai no que isto significa para nós: herdeiros de Deus e co-herdeiros de
Cristo!” (Nos lugares celestiais, MM 1968, p. 248).
- 4. Quarta: Unidade da igreja
Na segunda-feira nos referimos à unidade na igreja. Podemos hoje
aprofundar. Sem unidade a igreja não terá poder. A falta de poder do ESPÍRITO
SANTO é sintoma de falta de unidade. Assim foi com os discípulos. No
Pentecostes, quando finalmente se uniram, e se apartaram de seus desejos de
superioridade, de poder, de orgulho, de egoísmo, de exaltação própria, então o
ESPIRITO SANTO lhes concedeu poder, e saíram para o mundo para ensinar, mas não
foram afetados pelo mundo. Antes de receber o poder, reunidos logo após a mais
poderosa lição de todos os tempos sobre humildade, o lava-pés, se uniram.
Como deve ser a unidade na igreja? Já tratamos disso na
segunda-feira. Mas podemos retornar e acrescentar coisas. A unidade depende do
que acontece nas famílias. Elas precisam estar unidas, e para isso, precisam
ter DEUS como o principal membro. Ali o ESPÍRITO SANTO já deve estar agindo,
para que as famílias sejam, cada uma, uma unidade social perfeitamente
compatível com a sociedade do amor. Ali todos devem estar sempre prontos a
servir um ao outro, e não pode
haver nenhum espírito de dominação. Então sim, com famílias assim, se forma
uma igreja, uma sociedade maior voltada para servir a humanidade. Tal igreja
poderá receber poder. Cumpre-se João capítulo 17:nós unidos com CRISTO
assim como CRISTO unido com o Pai, todos unidos como é a Trindade.
Resumindo, todos se amando e ninguém alimentando sentimentos de ódio com quem
quer que seja. É assim que se poderá dar testemunho ao mundo. Enquanto
permanecermos desunidos, como ainda estamos hoje, o testemunho com poder do
alto seria contraditório, e as pessoas do mundo não são tão sem entendimento
para não perceberem isto.
Vamos a um exemplo real. Uma família há décadas pertencente à
igreja, cria muitas encrencas com os vizinhos. Tornaram-se pessoas detestáveis
pelos que os conhecem. Mas veja só a ousadia, num programa da igreja, quando se
devia convidar algum conhecido para um almoço em casa, esta família o fez com
um de seus vizinhos. Eles não só não aceitaram como ficaram perplexos com tal
ousadia. Disseram: porque eles mesmos não se convertem antes para depois virem
falar conosco? A vizinhança sabe dos problemas internos entre os membros da
família, e de como se relacionam com outras pessoas. Aí vem a pergunta: pode
DEUS conceder poder do ESPÍRITO SANTO a tais adventistas? Ele não cometeria tal
descuido.
“Enquanto não houver unidade, Ele não moverá aqueles a quem confiou recursos e
aptidões para o avançamento desta obra.” (2TS, 460).
“Antes do dia de Pentecostes [os discípulos] se reuniram e tiraram dentre eles todas as
desinteligências. Estavam de um mesmo
sentimento.” (DTN, 615). “Tirem os cristãos de meio deles as
dissensões, e entreguem-se a si mesmos a ‘DEUS’ para a salvação dos perdidos.
Peçam a bênção com fé, e ela há de vir.” (DTN, 616).
“Irmão achar-se-á ligado a irmão, pelos laços
áureos do amor de Cristo. O
Espírito de Deus, unicamente, é que pode efetuar esta unidade. (…) A Ele unidos, achar-se-ão
também unidos entre si mesmos, na mais santa fé. Quando buscarmos esta unidade com o empenho que Deus deseja
empreguemos, ela nos virá.”
Testemunhos Seletos, vol. 3, págs. 246 e 247.
Toda diferença deve ser posta de lado, e a unidade e terno
amor de uns para com os outrospermear o todo. Então nossas orações poderão subir juntas… (HR, 246, 247)
- 5. Quinta: Administração da igreja
Começarei o comentário de hoje com uma frase forte: estou convencido que com o
atual estilo de gestão na igreja ela não vencerá. Não me refiro a todos os gestores, mas
à maioria.
Em administração existe um princípio fundamental, o do estilo de
gestão e de delegação de poder. Numa organização de grande porte e que esteja
espalhada geograficamente, esse princípio é vital.
Nossa igreja tem uma estrutura bem democrática mas que permite a
ação bem autocrática. Podem ser tomadas decisões por voto com a participação
dos membros e essas decisões podem logo em seguida ser modificadas por uma Mesa
Administrativa, e segundo a vontade de um só homem que tenha o poder de
controlar a reunião. Tal procedimento é bem frequente, principalmente se a
vontade daquele um for contrariada. Sabemos que uma democracia pode ser
facilmente manipulada, e vemos isso acontecer, para a vergonha de nossa instituição.
A hierarquia de várias empresas seculares já descobriu que é
mais produtivo ela servir aos homens e mulheres da linha de frente que dominar
sobre essas pessoas. As pessoas sentem-se valorizadas, empenham-se mais pela
empresa, desenvolvem sua criatividade e capacidade de inovação, e se sentem
mais felizes. Muito mais real é esse princípio para a igreja verdadeira. A
liderança autocrática geralmente não aceita ser taxada assim, mas é fácil
perceber por que ela centraliza as decisões em muitos casos na vontade de um só
homem, ou em bem poucos. JESUS não agia assim com seus discípulos.
A hierarquia superior, modernamente entendida, existe
para servir àqueles que na organização trabalham diretamente na finalidade
dela. Portanto, na igreja, seus líderes maiores devem entender que seu trabalho não é dominar mas ser útil aos pastores distritais e aos líderes
membros (que por incrível que pareça, são chamados ‘leigos’; ora, leigos somos
todos em muitas especialidades, e profissionais, cada um em uma especialidade). É nesse nível, o do distrito, que falta
coordenação, capacitação, assessoria, apoio e recursos. É nesse nível que se
cumpre o objetivo da igreja, pelo que os níveis acima devem ser apoio a este. A
lógica de uma organização é até simples de entender. Há uma estrutura
organizacional, chamada Arquitetura Organizacional (organograma mais toda
dinâmica e recursos de inteligência) para servir de apoio à gestão. A gestão superior precisa
criar as melhores condições para que o todo seja eficiente e eficaz. Isto só
acontecerá quando aqueles que se empenham pelo que é a finalidade da
organização conseguirem fazer bem feito o seu trabalho. E essa é a função da
gestão, em todos os níveis, obter tal eficácia. A eficácia não poderá ser
obtida por meio de autoritarismo.
Um lembrete: muitos daqueles que agem autoritariamente não
reconhecem que são assim, ou dizem que é necessário porque as demais pessoas
não são competentes. Estudos tem demonstrado que as pessoas mais competentes
fogem dessas organizações outras se acomodam porque não tem espaço para
participação. E a organização então perde por falta de participação. Enfim, a
gestão sempre tem sido um problema grave entre o povo de DEUS, desde o antigo
Israel.
Todos nós, sem espírito de supremacia, devemos continuamente
estar dispostos a servir, e esse servir deve ser direcionado a quem é o
encarregado de ações na chamada linha de frente. Se algum nível hierárquico não
age conforme essa orientação, e se mesmo assim a organização funciona, então
esse nível é desnecessário e deve ser desativado.
- 6. Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo
sábado:
Para concluir o estudo/comentário desta semana, prefiro que a
irmã White fale. Introduzo-a dizendo que a responsabilidade do desempenho de
qualquer organização depende não do pessoal da base, mas da direção, que deve
fazer de tudo para que a base obtenha bons resultados. Em nossa igreja a base
são os distritos. Isso é uma constatação científica. Logo, aquelas igrejas que
estejam com problemas, investigue-se a causa, ela deve estar na direção. Sobre
isso, prefiro que meditemos sobre algumas palavras de EGW. Há duas
possibilidades de mudança em relação ao estilo de gestão em nossa IASD: pela
iniciativa voluntária ou pela iniciativa do Senhor da obra. Que haverá mudança,
isso é certo. Os grifos são nossos, em tudo o que lemos grifamos e anotamos, é
assim que se aprende um pouco mais.
“Deus Porá Tudo em Ordem
“Não há necessidade de duvidar, de estar temeroso de que
a obra não seja bem-sucedida.Deus está à testa da obra, e porá tudo em ordem. Caso haja coisas necessitando
serem ajustadas na direção da obra, Deus
atenderá a isso, e trabalhará
para endireitar todo erro.Tenhamos fé que Deus vai conduzir a
nobre nau que
transporta o Seu povo, em segurança, para o porto. Mensagens
Escolhidas, vol. 2, pág. 390.
“Não tem Deus uma igreja viva? Ele tem uma igreja, mas esta é a igreja militante, e
não a igreja triunfante. Entristecemo-nos de que haja membros
defeituosos, de que haja joio
no meio do trigo. … Embora existam males na igreja, e tenham de
existir até ao fim do mundo, a igreja
destes últimos dias há de ser a luz do mundo poluído e desmoralizado pelo pecado. A igreja, débil e defeituosa,
precisando ser repreendida, advertida e aconselhada, é o único objeto na
Terra ao qual Cristo confere Sua suprema consideração. Testemunhos
Para Ministros, págs. 45 e 49.
“Os baluartes de Satanás nunca hão de triunfar. A vitória acompanhará a terceira
mensagem angélica.
Como o Capitão do exército do Senhor derribou os muros de Jericó, assim
triunfará o povo que guarda os mandamentos do Senhor e serão derrotados todos
os elementos oponentes” (Testemunhos Para Ministros, p. 410).
Assista o comentário clicando
aqui.
O comentário em vídeo tem ênfase
evangelística.
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clike sobre o link.
escrito entre: 10/10/2012 a
16/10/2012
revisado em 17/10/2012
Declaração do professor Sikberto R.
Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se
pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas
instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante
superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as
publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja
da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da
salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a
Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações
seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também
a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os
demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que há servos sinceros e
fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos se reunirão em um só
povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este mundo.
A igreja a serviço da
humanidade
Sábado à tarde
|
Ano Bíblico: Rm 5–7
|
VERSO
PARA MEMORIZAR: “Escrevo-te
estas coisas, esperando ir ver-te em breve; para que, se eu tardar, fiques
ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo,
coluna e baluarte da verdade” (1Tm
3:14, 15).
Pensamento-chave: “Devemos lembrar que a igreja, enfraquecida e defeituosa como
seja, é o único objeto na Terra a que Cristo concede Sua suprema consideração”
(Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 396).
Para
muitos, a igreja não é o que costumava ser. Algumas pessoas estão até falando
sobre “um cristianismo sem igreja”, um conceito contraditório. Outros protestam
contra a “religião organizada” (seria melhor a “religião desorganizada”?). A
Bíblia ensina, claramente, sobre a importância da igreja. Não é uma opção, é um
componente fundamental no plano da salvação. Não é de admirar que, à medida que
o grande conflito se desenrola, Satanás trabalhe de modo intenso contra ela,
especialmente porque a igreja é um meio importante pelo qual os pecadores são
colocados em contato com a oferta divina de salvação. A igreja, escreveu Paulo,
é a “casa de Deus”, e a “coluna e baluarte da verdade” (1Tm
3:15). A igreja não é uma invenção humana, ela foi criada por Deus, com o
propósito de trazer os pecadores errantes a um salvífico relacionamento com
Ele.
Ano Bíblico: Rm 8–10
|
A natureza da igreja: parte 1
Quando
falamos sobre a natureza de algo, estamos geralmente interessados em sua
origem, função e propósito. Além de prover várias imagens para descrever a
igreja, a Bíblia usa uma palavra específica em referência a ela, ecclesia, que
significa “chamados” ou “convocados”. Na vida grega secular, essa palavra era
usada principalmente para descrever um grupo de cidadãos que tinham sido
chamados de suas casas para um lugar público, para uma assembleia ou reunião. O
Novo Testamento usa essa palavra nesse sentido geral.
Na tradução grega do Antigo Testamento (Septuaginta), a “congregação” de Israel, especialmente quando reunida diante do Senhor para fins religiosos, é chamada de ecclesia.
Os judeus foram “chamados” para ser o povo especial de Deus, e os primeiros cristãos podem ter usado essa palavra para identificar judeus e gentios que, como recebedores da graça de Deus, haviam sido chamados para ser testemunhas de Cristo. No Novo Testamento, igreja descreve o grupo dos fiéis em todo o mundo. É importante notar que a palavra ecclesia nunca é usada em referência a um edifício em que o culto público é conduzido. Igualmente significativo é que, embora a palavra “sinagoga” originalmente indicasse uma assembleia de pessoas reunidas para uma finalidade específica, os cristãos preferiam usar a palavra ecclesia. No entanto, ambas as palavras indicam que a igreja do Novo Testamento estava em continuidade histórica com a igreja do Antigo Testamento, a “congregação” de Israel (At 7:38).
1. Em
termos gerais, a palavra ecclesia indica um grupo de pessoas chamadas por meio
da iniciativa de Deus. Como isso explica o uso que Paulo fez dessa palavra em
três diferentes níveis: (1) a igreja nos lares (Rm
16:5; 1Co
16:19), (2) a igreja em cidades específicas (1Co
1:2; Gl
1:2), e (3) a igreja em áreas geográficas mais extensas (At
9:31)?
Ecclesia
descreve qualquer grupo de pessoas reunidas que compartilham de um
relacionamento de salvação com Cristo. Isso significa que as congregações não
são apenas uma parte de toda a igreja, mas cada unidade representa o todo.
A igreja é uma só em todo o mundo, mas ao mesmo tempo está presente em cada congregação.
Pense em
sua igreja, que representa a igreja mundial. Que tipos de responsabilidades
isso coloca sobre você, como parte do corpo da igreja, e sobre a própria igreja
local?
Ano Bíblico: Rm 11–13
|
A natureza da igreja: parte 2
Além da
palavra ecclesia, o Novo Testamento descreve a igreja por meio de várias
imagens, que aprofundam a explicação sobre sua natureza e função. Hoje
examinaremos apenas dois conceitos fundamentais: a igreja como povo de Deus e a
igreja como corpo de Cristo.
2. Na
Bíblia, o conceito de “povo de Deus” é aplicado aos filhos de Israel (Dt
14:2). Em 1
Pedro 2:9, o conceito é claramente aplicado aos cristãos. O que isso
significa para nós?
Observe
que, mesmo quando o conceito é aplicado aos cristãos, ele ainda é usado para
descrever a nação de Israel (Lc
1:68; Rm
11:1, 2). Evidentemente, o Novo Testamento aplica o conceito à igreja de
uma forma que sugere continuidade e consumação (Gl
3:29.)
3. Em Romanos
12:5, 1
Coríntios 12:27 e Efésios
1:22, 23, a igreja é descrita como o corpo de Cristo. Como esses textos nos
ajudam a entender melhor a natureza e a função da igreja?
Inúmeras
ideias podem ser encontradas nesses textos. Talvez a mais óbvia seja a unidade
(veja a lição de quarta-feira) que deve ser vista na igreja. Essa é uma ideia
expressa em outras partes do Novo Testamento, especialmente em 1
Coríntios 12, onde Paulo escreveu: “Assim como o corpo é um e tem muitos
membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também
com respeito a Cristo. Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um
corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres.
E a todos
nós foi dado beber de um só Espírito. Porque também o corpo não é um só membro,
mas muitos. Se disser o pé: Porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso
deixa de ser do corpo. Se o ouvido disser: Porque não sou olho, não sou do
corpo; nem por isso deixa de o ser. Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o
ouvido? Se todo fosse ouvido, onde, o olfato?” (1Co
12:12-17).
Algumas
pessoas sofrem do que são conhecidas como doenças autoimunes: seu próprio
sistema imunológico, que deveria proteger o corpo, o ataca. Pense nas
implicações dessa analogia para a igreja como o “corpo de Cristo”.
Ano Bíblico: Rm 14–16
|
A missão da igreja
A igreja,
como “corpo de Cristo” deve fazer o que Cristo faria se ainda estivesse
corporalmente na Terra. É por essa razão que a igreja, como uma “assembleia”,
tem sido chamada para agir. A igreja não tem simplesmente uma missão. A igreja
é missão.
Missão
envolve enviar pessoas para falar em nome de Deus. Foi o que Deus fez com os
profetas de Israel (Jr
7:25) e com os apóstolos (Lc
9:1, 2; 10:1, 9).
Jesus enviou Seus discípulos assim como o Pai O havia enviado (Jo
20:21). A igreja de hoje não pode fazer menos e permanecer fiel à sua
vocação.
Claramente,
o evangelismo é fundamental para a missão da igreja. Ela também existe para a
edificação dos crentes, para a promoção da verdadeira adoração e para se
engajar em questões de interesse social.
Embora a igreja enfrente muitos desafios, um dos mais difíceis é manter um equilíbrio adequado na sua compreensão da missão. Por um lado, seria muito fácil ficar envolvida com a reforma social e com o trabalho para melhorar a sociedade e remediar suas mazelas. Embora esse trabalho seja importante, jamais se deve permitir que ele anule a principal missão da igreja: alcançar os perdidos para Jesus e preparar pessoas para Sua volta. Ao mesmo tempo, também precisamos evitar o extremo de viver como se todas as manchetes de jornal sinalizassem o fim do mundo e, por isso, negligenciar as tarefas básicas da vida diária. Precisamos de sabedoria divina a fim de saber como encontrar o equilíbrio.
Você está
envolvido com a missão da igreja? Você poderia fazer mais do que está fazendo?
Por que é importante para seu crescimento espiritual estar envolvido com o
chamado da Igreja?
Ano Bíblico: 1Co 1–4
|
Unidade da igreja
A igreja,
retratada como os “chamados” por Deus, o “povo de Deus”, o “corpo de Cristo” e
o “santuário do Espírito Santo”, está preparada para o serviço ou missão. A
unidade é essencial para a igreja porque, sem isso ela não pode cumprir com
sucesso sua missão. Não é de admirar que a questão da unidade estivesse na
mente de Cristo perto do fim de Sua vida terrena (Jo
17:21, 22).
6. Jesus
orou pela unidade da igreja (Jo
17:21, 22); Paulo exortou os crentes sobre isso (Rm
15:5, 6). De acordo com esses textos, como devemos entender a unidade?
A unidade
pela qual Cristo orou e que Paulo exortou os crentes a alcançar, claramente
envolvia uma união de sentimento, pensamento, ação e muito mais. Não é uma
harmonia conseguida por meio de “engenharia” social, administração diplomática
ou estratégia política. É um dom concedido aos crentes quando Cristo habita no
coração (Jo
17:22, 23) e mantido pelo poder de Deus, o Pai (Jo
17:11).
Não há
dúvida de que todos nós somos diferentes e temos opiniões diferentes sobre
muitas coisas, opiniões que podem, às vezes, dificultar a unidade. Embora
tensões e pressões sejam inevitáveis em todos os níveis da igreja, precisamos
manter uma atitude de humildade, abnegação, e desejar um bem maior do que nós
mesmos. Muitas das divisões que surgem são devidas ao egoísmo, orgulho e ao
desejo de exaltar a si mesmo e as próprias opiniões acima das dos outros.
Nenhum de nós está certo em tudo, nenhum de nós entende todas as coisas perfeitamente.
Sejam quais forem as diferenças inevitáveis que surgirem, se todos tomarmos
diariamente nossa cruz, morrermos diariamente para o eu e buscarmos diariamente
não apenas nosso próprio bem, mas o bem dos outros e o bem da igreja como um
todo, desaparecerão muitos dos problemas com os quais lutamos e que dificultam
a obra.
Em
resumo, a unidade começa com cada um de nós, individualmente, como seguidores
de Cristo, não apenas no nome, mas em uma vida de verdadeira abnegação,
dedicada a uma causa e a um bem maior que nós mesmos.
Ano Bíblico: 1Co 5–7
|
Administração da igreja
Administrar
significa fazer com que as coisas aconteçam. Isso é verdade em relação à vida
social em geral e é também verdade acerca da vida da igreja. Administrar também
envolve organização, o que significa organizar as coisas para que funcionem em
total harmonia com as normas, regulamentos e estruturas destinadas a facilitar
nossa tarefa. A autoridade é também decisiva para a administração. Na prática,
quem tem autoridade para autorizar as coisas e quem pode ser autorizado a fazer
as coisas? Respostas diferentes a essas questões levaram a diferentes formas de
administração da igreja.
Os adventistas do sétimo dia têm um sistema representativo de administração da igreja. Idealmente, a liderança atua apenas como representante, recebendo autoridade e responsabilidades delegadas pelos membros. Não é suficiente apenas mostrar que um sistema de administração da igreja está fundamentado nas Escrituras; o exercício da autoridade dentro do sistema deve demonstrar sensibilidade aos valores bíblicos.
8. Leia Atos
15:1-29. Que princípios importantes estão envolvidos na organização e administração
da igreja?
Podemos
aprender muitas coisas com esses versos sobre administração da igreja, mas um
ponto deve estar claro: a organização da igreja precisa estar centralizada na
promoção da pregação do evangelho. Biblicamente, a administração da igreja é
tão boa quanto sua promoção da missão e evangelismo.
Precisamos lembrar, também, que embora Cristo exerça Sua autoridade por meio de Sua igreja e seus oficiais nomeados, Ele nunca entregou Seu poder a eles. Ele mantém a liderança da igreja (Ef 1:22). A igreja primitiva estava consciente do fato de que não podia exercer nenhuma autoridade independentemente de Cristo e Sua palavra. Em Atos 15:28, foi importante para a assembleia que sua decisão tivesse parecido boa “ao Espírito Santo”, o verdadeiro representante de Cristo. Os líderes da igreja hoje não podem agir de forma diferente.
9. Quais
são as orientações de Cristo sobre o exercício da autoridade na igreja, em
todos os níveis? Mt
20:24-28; 23:8
Você está
disposto a servir aos outros? Pense profundamente sobre seus motivos em relação
ao que você faz na igreja, independentemente de sua posição. Você gostaria de
que seus motivos estivessem em maior harmonia com os princípios revelados na
Palavra?
Ano Bíblico: 1Co 8–10
|
Estudo adicional
Leia de
Raoul Dederen: “The Church” [A Igreja], p. 538-581, em Raoul Dederen (editor),
Handbook of Seventh-day Adventist Theology [Tratado de Teologia Adventista do
Sétimo Dia]; e de Ellen G. White: Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 361-364: “Não Terás Outros Deuses
Diante de Mim”; Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 455-467: “A Igreja, a
Luz do Mundo”.
“Se um homem confia em seus próprios poderes e procura ter domínio sobre seus irmãos, achando que foi investido de autoridade para fazer de sua vontade o poder dominante, o melhor e único rumo seguro é removê-lo, para que não haja mal maior e para evitar que ele se perca e ponha em perigo a salvação de outros. ... A disposição de mandar sobre a herança de Deus causará reação, a menos que esses homens mudem de atitude. ... A posição de um homem não o torna um jota nem um til maior à vista de Deus; é só o caráter que Deus toma em consideração” (Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 362).
Perguntas
para reflexão
1. O que você diria a alguém que, acreditando que a igreja é corrupta, decidisse se afastar do corpo e continuar sozinho?
2. Nossa igreja afirma a noção do que tem sido chamado de “sacerdócio de todos os crentes”. O que essa ideia inclui? Que responsabilidades ela nos traz?
3. Pergunte aos alunos quais são algumas das ameaças potenciais à nossa unidade. Quais questões causaram divisão na igreja no passado? O que podemos aprender com o passado que pode ajudar a prevenir coisas semelhantes no futuro?
1. O que você diria a alguém que, acreditando que a igreja é corrupta, decidisse se afastar do corpo e continuar sozinho?
2. Nossa igreja afirma a noção do que tem sido chamado de “sacerdócio de todos os crentes”. O que essa ideia inclui? Que responsabilidades ela nos traz?
3. Pergunte aos alunos quais são algumas das ameaças potenciais à nossa unidade. Quais questões causaram divisão na igreja no passado? O que podemos aprender com o passado que pode ajudar a prevenir coisas semelhantes no futuro?
Respostas
sugestivas: 1. (1) a
igreja foi chamada para ser separada da sociedade em geral e reunida nos lares,
o ambiente disponível naquele contexto; (2) todas as casas e congregações em
uma cidade ou região representavam uma só igreja, chamada por Deus; (3) a
igreja foi chamada por Deus para crescer como uma única família, nas casas,
cidades, regiões e no mundo. 2. Deus nos escolheu para ser sacerdócio real,
nação santa, Seu povo especial, e para proclamar as virtudes dAquele que nos
chamou das trevas para a luz. 3. Somos muitos, mas fazemos parte do corpo de
Cristo; dependemos uns dos outros; cada um tem uma parte a fazer, para o
benefício do corpo; Cristo é a cabeça desse corpo; quando Cristo está presente
no corpo, a igreja experimenta a plenitude. 4. Orientou a igreja a fazer
discípulos em todas as nações; para isso, é preciso ir, ensinar e batizar as
pessoas; enquanto fazemos essa obra, Ele está conosco. 5. A missão é edificar o
corpo de Cristo; promover a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus;
elevar o ser humano à semelhança de Cristo; resgatar os perdidos; pregar o
evangelho; curar os doentes; ressuscitar os mortos; expulsar demônios; visitar
órfãos e viúvas; manter a pureza; louvar a graça salvadora de Deus; 6. Devemos
ter unidade semelhante à de Cristo com o Pai; para isso, cada qual precisa
estar unido a Cristo; a unidade é produzida pela paciência e consolação
divinas, e glorifica o Senhor. 7. Dando lugar à gratidão ao nome de Jesus. Em
respeito a esse nome, falaremos a mesma coisa, teremos a mesma disposição
mental, o mesmo parecer, aperfeiçoaremos e consolaremos uns aos outros e
viveremos em paz. 8. Os problemas maiores devem ser levados às instâncias
superiores da liderança; todos devem ser ouvidos; os líderes precisam ser
apoiados por outros líderes, ao defenderem suas convicções; as decisões devem
estar fundamentadas na Palavra. 9. Devemos ter a grandeza de servir às pessoas,
deixando de lado o desejo de supremacia; devemos ter atitude de escravos e não
de superiores; foi isso que Cristo fez; diante do Mestre somos todos iguais.
Resumo da lição 8 – A
igreja a serviço da humanidade
O aluno
deverá:
Conhecer: A finalidade e função para a qual a igreja foi designada, entendendo que Cristo é seu fundamento e cabeça.
Sentir: A importância da unidade entre mente e coração, bem como a diversidade que traz força à família da igreja.
Fazer: Viver os princípios da liderança servidora.
Conhecer: A finalidade e função para a qual a igreja foi designada, entendendo que Cristo é seu fundamento e cabeça.
Sentir: A importância da unidade entre mente e coração, bem como a diversidade que traz força à família da igreja.
Fazer: Viver os princípios da liderança servidora.
Esboço do
aprendizado
I. Conhecer: Chamados à missão
A. Quem é o cabeça da igreja? Que diferença isso faz quando se leva em conta as críticas ao corpo da igreja e seu governo?
B. Como Cristo exemplificou o estilo de liderança e missão que Ele chama a igreja a oferecer?
C. Que funções a igreja cumpre, e como o governo da igreja deve executar essas funções?
I. Conhecer: Chamados à missão
A. Quem é o cabeça da igreja? Que diferença isso faz quando se leva em conta as críticas ao corpo da igreja e seu governo?
B. Como Cristo exemplificou o estilo de liderança e missão que Ele chama a igreja a oferecer?
C. Que funções a igreja cumpre, e como o governo da igreja deve executar essas funções?
II. Sentir: Chamados à unidade
A. Cristo salientava constantemente a unidade entre o Pai e Ele mesmo. Por que é tão importante que Sua igreja promova e experimente a unidade com Deus e de uns com os outros?
B. Como as muitas partes da igreja devem apoiar e fortalecer umas às outras?
III. Fazer: Chamados para o serviço
A. Como os membros da igreja devem seguir o exemplo de liderança servidora de Cristo?
B. Que atos diários de serviço os seguidores de Cristo podem realizar?
Resumo: Cristo é o Cabeça da igreja e serve como o melhor exemplo de
missão, unidade e serviço por meio de Sua vida abnegada neste mundo. Sua vida
foi de perfeita unidade com o Pai, culminando com Sua morte expiatória na cruz.
O que Ele fez oferece salvação aos perdidos e vida vitoriosa a Seus discípulos.
Ciclo do aprendizado
MOTIVAÇÃO
Conceito-chave
para o crescimento espiritual: Tornar-se membro da igreja significa envolvimento individual e
corporativo. Portanto, a missão da igreja em buscar os perdidos e fazer
discípulos permanece e é aplicável tanto à missão do membro individual quanto
da igreja mundial.
Só para o
professor: A lição
desta semana examina a igreja sob os pontos de vista de sua natureza, missão,
unidade e governo, dando-nos assim uma visão muito clara de sua tarefa de fazer
discípulos.
Nesta primeira seção, queremos ligar o conceito global de igreja à experiência real do membro da igreja. Primeiramente, vamos rever a condição singular da Igreja Adventista do Sétimo Dia e seus desafios e, depois, vamos investigar um pouco mais profundamente o que significa pertencer ativamente.
Discussão
de abertura: O
movimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia de hoje é algo estimulante.
Estamos passando pelo influxo de muitos novos membros em muitos países. Estamos
assistindo a muitos eventos dos últimos dias que ocorrem diante dos nossos
olhos, nos dando evidências de que estamos agora nos aproximando do momento tão
esperado da segunda vinda de Jesus. O advento está ao nosso alcance, e muitos
de nós estamos recordando as profecias bíblicas, bem como dos escritos do
Espírito de Profecia.
A natureza global da Igreja Adventista do Sétimo Dia cria também um belo mosaico de diversidade. Embora a denominação tenha bem mais de um século de idade, seus novos membros trazem nova vida e mantêm ativo o senso de missão.
A comunidade da igreja é composta de pessoas com livre-arbítrio, que vivem suas opções espirituais individual e coletivamente. Para complicar essa diversidade, certas circunstâncias e regiões geográficas evidenciam que, talvez, a influência da cultura atual e os cuidados e ocupações da vida resultaram em um estudo regular da Bíblia abaixo do que se poderia esperar.
Outro desafio para a igreja é a conservação dos membros, tanto em áreas de crescimento rápido como em se tratando de jovens e adultos jovens nos locais mais estabelecidos.
Como, então, vamos continuar a crescer espiritualmente a partir do ponto de vista do indivíduo e da igreja coletiva?
É hora de refletir mais profundamente sobre as relações que partilhamos uns com os outros dentro da estrutura da igreja local. Esses relacionamentos são a chave para o papel da igreja e sua missão.
Atividade: Faça as seguintes perguntas:
1. Em uma frase ou duas, responda: Como você se tornou seguidor de Cristo e membro da igreja?
2. Quem desempenhou um papel fundamental em sua contínua participação ativa na vida da igreja? Como eles influenciaram seu crescimento espiritual e sua caminhada com Cristo?
1. Em uma frase ou duas, responda: Como você se tornou seguidor de Cristo e membro da igreja?
2. Quem desempenhou um papel fundamental em sua contínua participação ativa na vida da igreja? Como eles influenciaram seu crescimento espiritual e sua caminhada com Cristo?
Comentário Bíblico
Compreensão
I.
Equipando a igreja
(Leia com a classe Efésios 4:1-16.)
(Leia com a classe Efésios 4:1-16.)
O
contexto histórico nos diz que o livro de Efésios é o que chamamos de
"epístola da prisão". Considera-se que foi escrito por Paulo enquanto
ele estava preso. Efésios evidencia que Paulo refletiu muito seriamente sobre
essa nova entidade, a igreja nascente. Nesta epístola, ele se refere à igreja
como o corpo de Cristo, o templo do Espírito Santo e a noiva de Cristo. Nossa
passagem fala, no capítulo 4, sobre a unidade e o propósito da igreja.
Observe os dons dados à igreja, conforme descritos no versículo 11: "E Ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres” (NVI).
É muito importante considerar por que Jesus Cristo dá esses dons aos membros individuais que compõem a igreja. Paulo expõe três razões:
Primeira:
(leia v. 12, 13): "Com o fim de preparar os santos para a obra do
ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos
a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade,
atingindo a medida da plenitude de Cristo" (NVI).
Segunda: Paulo trata do processo real de crescimento espiritual. Note os versos 14-16: "O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. DEle todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função" (NVI).
Por último, Paulo se concentra em como os membros da igreja devem agir em conjunto. Observe o versículo 16: "DEle todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função" (NVI).
Essa passagem estabelece o padrão de Paulo, tanto para o membro individual como para a estrutura da igreja corporativa. Refere-se tanto ao processo de crescimento espiritual individual como à missão corporativa da Igreja.
Então, vamos analisar os três propósitos para os dons que Jesus dá à igreja. Primeiramente, equipar é preparar as pessoas para o serviço. Em segundo lugar, alimentar o crescimento espiritual e conhecimento é evitar ser enganados espiritualmente. Finalmente, é para a edificação da igreja.
Esses três objetivos implicam um objetivo tríplice, encontrado no versículo 13: unidade de fé, conhecimento do Filho de Deus e maturidade em Cristo.
A metáfora final de Paulo sobre o corpo abrange brilhantemente sua visão para a Igreja: unidade, maturidade e harmonia. O corpo está unido por ligamentos; dessa forma, está bem construído, trabalhando em harmonia, para promover o crescimento alimentado pelo amor.
Pense
nisto: Que
metáforas Paulo usa para descrever a igreja? Que qualidades espirituais essas
imagens sugerem sobre a igreja e a relação íntima que Cristo quer ter conosco?
Para que
finalidade os dons espirituais são dados à igreja? Que metáfora ou imagem
textual Paulo usa para explicar como a igreja deve trabalhar em conjunto como
um todo? Como essa ilustração é usada para englobar a visão de Paulo para a
igreja?
Aplicação
Só para o
professor: Esta
seção tem é destinada a conectar os objetivos da estrutura da igreja, descritos
na seção anterior, com a aplicação prática à experiência espiritual da vida do
membro da igreja. Como visão geral para a seguinte reflexão sobre o
discipulado, leia com a classe Mateus
28:19, 20.
"Como
nos relacionar uns com os outros e com a estrutura da igreja em geral a fim de
ter a experiência individual e corporativa da igreja que o apóstolo Paulo
define e descreve em Efésios?" Essa pergunta está no cerne do discipulado.
Em Mateus 28:19, vemos as palavras iniciais: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações". Como se fazem discípulos? Os Evangelhos retratam o modelo e método de discipulado, mostrando como Jesus discipulou os 12 homens que escolheu para continuar Seu ministério quando voltasse para o Pai.
O modelo e método que Jesus usou para discipulado não utilizava um currículo ou um programa, mas sim, era um investimento vida a vida de tempo e de relacionamento dentro de uma experiência vivida no processo de discipulado.
A experiência também era fundamental na forma de Jesus instruir Seus discípulos e lhes dar poder para o futuro ministério. Quando compartilhava Sua vida cotidiana de ensino, pregação e cura, essas definições se tornavam verdadeiras aulas práticas para Seus discípulos. Quando Jesus compartilhava com os discípulos a experiência de relacionamento e ministério, ao mesmo tempo, eles estavam se tornando semelhantes a seu Mestre ao ser confrontados com o custo e o compromisso necessários para seguir Jesus.
O discipulado é fundamentalmente um processo relacional. Leroy Eims observa: "Não se pode produzir discípulos em massa. Não podemos deixar cair as pessoas em um 'programa' e ver surgir discípulos no final da linha de produção. Fazer discípulos requer tempo. É necessária atenção pessoal e individual" (The Lost Art of Disciple Making [A Arte Perdida de Fazer Discípulos], Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1978, p. 45, 46).
O método de Jesus de discipulado revela que é um grupo menor que provê o ambiente em que pode haver intercâmbio franco e aberto. Esse contexto faz com que seja possível obter resposta e observação individuais que provocam correção, inspiração e o desejo de se tornar semelhante ao modelo.
É pelo contato próximo, contato vida a vida, que a mudança começa a ocorrer na experiência de vida e compreensão espiritual de um discípulo. Esse processo de crescimento espiritual é chamado de transformação.
Implicações:
Em resposta ao desafio da retenção de membros, deve-se notar que os novos
membros da igreja que fazem parte do relacionamento de discipulado com pelo
menos outros dois membros provavelmente não haverão de deixar a igreja. Em vez
disso, eles experimentam encorajamento, sentem-se equipados e são desafiados a
reproduzir mais discípulos.
É hora de trazer o discipulado à vida diária dos membros da igreja, antigos e novos, partilhando relações intencionais em que sejam investidos tempo e experiência na vida de outros. É uma hora de cultivar juntos o discipulado. É tempo de amadurecer em Cristo. É tempo de se tornar parte da comissão. É tempo de a igreja a cumprir sua missão!
Perguntas
indutivas:
1. Com base na passagem de Mateus, como Jesus encorajou, equipou e desafiou Seus discípulos?
2. Que podemos aprender de Seus métodos de discipulado para nossos próprios esforços de fazer discípulos?
1. Com base na passagem de Mateus, como Jesus encorajou, equipou e desafiou Seus discípulos?
2. Que podemos aprender de Seus métodos de discipulado para nossos próprios esforços de fazer discípulos?
Criatividade
Só para o
professor: Forneça
papel e caneta ou lápis a cada aluno para este exercício, se possível. Como
alternativa, para esta atividade, faça sem material, mas peça que os alunos
escolham alguém por quem orar e, em seguida, divida a classe em pequenos grupos
de dois ou três para orar por essa pessoa e as pessoas escolhidas pelos outros
em seu grupo de oração.
Atividade: Peça que os membros de sua classe anotem o nome de alguém em sua
igreja local por quem gostariam de orar e de continuar investindo tempo e vida
com ele. Eles podem estar dispostos a dar mais um passo, convidando essa pessoa
para uma amizade de discipulado.
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