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segunda-feira, 30 de abril de 2012
Código Florestal: venceu o produtivismo irresponsável
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Segunda-feira, 30 de Abril de 2012 14:57
Caso não visualize esse email adequadamente acesse este link
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sábado, 28 de abril de 2012
PORTAL DO CPP » VALE-COXINHA DO SERVIDOR ESTADUAL SOBE PARA R$ 8
PORTAL DO CPP » VALE-COXINHA DO SERVIDOR ESTADUAL SOBE PARA R$ 8
O reajuste é bem-vindo, o problema é ter que aguentar a demagogia do senhor Governador dizer que reajustou o valor em 100%( um valor miserável reajustado em 100% converge para a fome). Não precisa ser formado em matemática para saber que 100% de algo irrisório é extremamente ultrajante para qualquer ser humano. Gostaria que o Governador Chuchu e seus aspones tivessem esse valor de R$ 8,00 como única opção de comer durante o dia. Será que ele almoçaria com essa fortuna?
É bom lembrar a todos que o vale coxinha estava a 12 anos sem reajuste, enquanto os preços dispararam nesse período. Um valor digno para o trabalhador seria algo em torno de R$ 15,00, proporcionando assim condições para que o servidor se alimente sem constrangimentos.
O reajuste é bem-vindo, o problema é ter que aguentar a demagogia do senhor Governador dizer que reajustou o valor em 100%( um valor miserável reajustado em 100% converge para a fome). Não precisa ser formado em matemática para saber que 100% de algo irrisório é extremamente ultrajante para qualquer ser humano. Gostaria que o Governador Chuchu e seus aspones tivessem esse valor de R$ 8,00 como única opção de comer durante o dia. Será que ele almoçaria com essa fortuna?
É bom lembrar a todos que o vale coxinha estava a 12 anos sem reajuste, enquanto os preços dispararam nesse período. Um valor digno para o trabalhador seria algo em torno de R$ 15,00, proporcionando assim condições para que o servidor se alimente sem constrangimentos.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
absurdo do Corredor Empresarial de Embu das Artes
Senhor Presidente, senhoras e senhores Deputados,
Um dia depois da votação do Código Florestal nesta Casa, quando um enorme retrocesso ambiental foi chancelado pela maioria dos deputados, gostaria de registrar e repudiar mais um ataque ao meio ambiente, que será praticado em meu estado em nome de interesses privados. Na última semana, foi aprovado pela Câmara Municipal de Embu das Artes, cidade localizada a cerca de 30 km de São Paulo, um novo Plano Diretor que atacará profundamente um dos últimos redutos de remanescentes da Mata Atlântica na região da capital paulista. Considerada Área de Preservação Ambiental (APA) dentro da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo, Embu poderá se transformar num reduto industrial, com direito à construção de uma rota para caminhões para ligar a região à rodovia Régis Bittencourt.
Mais de 2,4 milhões de metros quadrados desta área de preservação serão comprometidos pelo corredor empresarial, que poderá receber indústrias de baixo e médio impacto. Desde a chegada do Rodoanel Oeste, que passa no meio de Embu, a cidade passou a sofrer forte pressão das indústrias para a instalação de galpões de logística. O corredor empresarial foi a resposta dada pelo Prefeito Chico Brito, do PT, para quem a iniciativa vai beneficiar a cidade com a criação de empregos e receita.
O que o Prefeito Brito e os 12 vereadores de Embu que votaram a favor da mudança do Plano Diretor e da Zona de Interesse Ambiental ignoram são as inúmeras conseqüências ambientais desse projeto. Atualmente, a região abriga 202 espécies vegetais nativas, sendo que sete apresentam alguma categoria de ameaça. Diversos felinos ameaçados de extinção também foram identificados por meio de pegadas e câmeras fotográficas com sensores de movimento instaladas nas matas, entre eles a onça-parda e a jaguatirica. A região também abriga espécies de distribuição geográfica restrita e endêmicas à Mata Atlântica, que só existem neste habitat, o que atesta a importância destes remanescentes para a conservação da flora regional.
Um estudo do Instituto Florestal concluiu que mais de 50% da zona avaliada possui vegetação com restrição ao corte, conectividade de fragmentos de vegetação e atividades em solos permeáveis. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), as matas de Embu são vitais para a segurança alimentar, social, saúde, água e moradia da população da Região Metropolitana de São Paulo. Suas florestas contribuem para estabilizar o clima numa zona impactada por uma cidade do tamanho de São Paulo, que se urbanizou sem verde. Neste sentido, a degradação ambiental de Embu aumentará ainda mais as ondas de calor e a intensidade das chuvas na nossa megalópole. Qualquer desmatamento na região coloca o equilíbrio climático do entorno em risco.
A supressão das matas também prejudicará os mananciais da Guarapiranga e do rio Cotia, além de gerar a erosão do solo, que aumenta as taxas de assoreamento de rios e nascentes numa região produtora de água. A Sociedade Ecológica Amigos de Embu lembra, por exemplo, que o rio Embu Mirim é um dos principais contribuintes da Represa Guarapiranga, responsável pelo abastecimento de quatro milhões de habitantes da Região Metropolitana de São Paulo. Por isso, na avaliação de especialistas, a qualidade de vida dos moradores está ameaçada como um todo.
Por isso, organizados em torno do movimento Salve Embu, os moradores da região se colocaram ativamente contra as mudanças no Plano Diretor da cidade, que vão além, inclusive, da criação do corredor empresarial. Ambientalistas, artistas, movimentos populares e culturais, cidadãos e cidadãs de Embu acusam a Prefeitura de não ter respondido às propostas apresentadas pela comunidade nas audiências públicas realizadas para a revisão do Plano Diretor. Segundo os moradores, o Plano Diretor foi alterado nas últimas reuniões e o próprio corredor industrial só apareceu nos últimos mapas apresentados. A Prefeitura teria usado mapas que não descrevem a localização das áreas de mananciais, de córregos e da Mata Atlântica.
É importante destacar que foi a mobilização popular que, em 2006, conseguiu barrar juridicamente uma proposta semelhante, de criar um corredor empresarial na Rua Maria José Ferraz Prado, durante administração do prefeito Geraldo Cruz, também do PT. Hoje a área faz parte da APA Embu Verde, aumentando ainda mais a gravidade desta medida aprovada na Câmara dos Vereadores.
Antes de sancionar o projeto, porém, o prefeito Chico Brito terá de prestar esclarecimentos ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que vê incompatibilidade do corredor industrial com os propósitos da APA Embu Verde. Segundo o IBAMA, com o corredor haverá impactos sobre a fauna silvestre, diminuição na conectividade entre fragmentos florestais, impermeabilização do solo, comprometimento dos mananciais que abastecem São Paulo, além de possíveis desmatamentos de áreas relevantes de Mata Atlântica. A Prefeitura terá, portanto, que explicar as motivações e indicar os estudos que levaram à mudança do zoneamento.
Confiamos na atuação do IBAMA, como órgão de regulação federal, para barrar este tamanho estrago, que tantos prejuízos trará à fauna e flora desta área de remanescente de Mata Atlântica.
Por fim, senhor presidente, fica a reflexão de que este Plano Diretor já é reflexo e conseqüência das mudanças no Código Florestal aprovadas pelo Congresso, cujos impactos se multiplicarão por todo o país. O vale-tudo que foi aprovado nesta Casa, a anistia aos desmatadores, a licença para desmatar e a máxima de que mais vale o lucro imediato do que o futuro da biodiversidade brasileira e das novas gerações, tudo isso sinaliza para o país que a preservação ambiental não é prioridade em nosso país; que os interesses privados vem antes do interesse público e coletivo; e que a pressão do capital continua falando mais alto em nossa sociedade.
Somente com muita luta, organização e pressão popular, que conquiste corações e mentes e seja capaz de inverter essa lógica que prevalece em nosso país, será possível barrar este modelo de desenvolvimento predatório e garantir o futuro do povo brasileiro.
Professores de Escola de Taboão temem criminosos
Karen Santiago | Atualizado em: 26/04/2012 00:00:00
Divulgação - Google Street ViewEscola é localizada no bairro Jd. Clementino em Taboão
Os professores da Escola Estadual Laurita Ortega Mari, de Taboão da Serra enfrentam o temor de morrer em pleno horário de trabalho. Eles contam que são alvo de criminosos constantemente e que já pediram policiamento no local, até por meio de abaixo assinado, mas continuam a mercê dos bandidos.
O relato desesperado dos professores por meio da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Estado de SP) aponta que o número de crimes como roubo, tentativa de estupro, rapto, briga de alunos, ameaça a professores entre outros só aumenta no âmbito escolar, principalmente na Laurita Ortega.
Na noite da última terça-feira, dia 24, não foi diferente. Era o dia do Conselho de Classe e os professores reuniram-se para fecharem o bimestre com notas e faltas dos alunos – por volta de 20h. A professora de ciências foi até a escola para passar as notas dos alunos acompanhada de outra professora que por sua vez, ficou no carro, no estacionamento da escola, quando foi surpreendida por um criminoso, armado com revólver que anunciou o assalto.
“Ela reagiu. Gritou e ligou o carro, para tentar fugir. Foi então que o criminoso deu na porta do carro amassando-o, momento em que o alarme do carro disparou e o mesmo correu em direção à janela da (sala 1) gritando que entraria e mataria a todos, e batia com o revólver nas grades da janela. O desespero dos professores e funcionários foi total”, contou um representante da Apeoesp de Taboão.
Resposta da PM e Diretoria de Ensino
Em contato com um representante da Apeoesp subsede Taboão a reportagem do Jornal na Net teve acesso aos documentos da Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo e da Diretoria de Ensino de Taboão da Serra em resposta aos abaixo-assinados e aos vários requerimentos da Apeoesp e professores da escola que questionam quais são as providências que a Diretoria e a Polícia Militar vão tomar para inibir as ações dos criminosos e diminuir a insegurança dos professores e funcionários que trabalham na escola.
A Polícia Militar, por meio do Coronel, chefe de gabinete, Vicente Antônio, esclareceu que a infraestrutura do prédio, onde a escola está localizada favorece para que os crimes sejam cometidos, uma vez que configura, muro baixo, falta de iluminação e mato crescido.
De acordo com a corporação o policiamento foi intensificado nas proximidades, por meio do policiamento escolar, Rocam (Rondas Ostensivas com apoio de Motocicletas) e Força Tática, visando inibir os criminosos e garantir, por tempo indeterminado, a sensação de segurança e tranqüilidade aos professores e funcionários.
A Diretoria de Ensino, por meio da Dirigente Regional, Maria das Mercês, em resposta aos questionamentos, observa que o muro que cerca o prédio, possui tamanho ideal nos moldes da FDE (Fundação para Desenvolvimento da Educação).
A diretoria ressalta ainda que já instalou câmeras de segurança no estacionamento para inibir as ações dos bandidos, além de colocar portas e fechaduras nas salas de aulas, reforma na parte elétrica, entre outros.
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quarta-feira, 25 de abril de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
ADEUS à conta de telefone / REPASSE SEM DÓ!
A QUESTÃO NÃO É SÓ PASSAR ADIANTE, MAS LIGAR
|
PARA O NÚMERO INDICADO .
CANCELAMENTO DA TAXA TELEFÔNICA de: R$ 40,37 (residencial) e R$ 56,08 (comercial)
Quando se trata do interesse da população, nada é divulgado.
Ligue 0800-619619 . Quando a secretária eletrônica atender, então digite: 1 (um) , depois novamente 1 (um) , e por fim 1 (um) novamente . Assim você votou a favor do cancelamento da taxa de telefone fixo.
O Projeto de Lei é o de n.º 5476 , do ano de 2001.
Esse tipo de assunto NÃO é veiculado na TV ou no rádio, porque eles não têm interesse e não estão preocupados com isso.
Então nós é que temos de correr atrás, afinal quem paga somos nós!
O telefone a ser discado (0800-619619, de segunda à sexta-feira das 08 às 20h) é da Câmara dos Deputados Federal.
Passe para frente esta mensagem para o maior número possível. LIGUE: 0800-619619 . Vamos divulgar!!! Se aprovado o projeto, passará a ser lei e, a partir de então, cada um só pagará pelas ligações efetuadas, acabando com esse rOubo que é a assinatura mensal.
Este projeto está tramitando na 'COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR', na Câmara.
Quanto mais ligar, maior a chance de ser aprovado.
NÓS BRASILEIROS AGRADECEMOS!
Não adianta a gente ficar só reclama ndo. É preciso que cada um contribua para que possamos conseguir aprovar o que nos interessa.
Quando podemos, temos que tomar alguma atitude contra os ladrões que surrupiam nossas pequenas economias...
Envie uma cópia para TODOS
Quando se trata do interesse da população, nada é divulgado.
Ligue 0800-619619 . Quando a secretária eletrônica atender, então digite: 1 (um) , depois novamente 1 (um) , e por fim 1 (um) novamente . Assim você votou a favor do cancelamento da taxa de telefone fixo.
O Projeto de Lei é o de n.º 5476 , do ano de 2001.
Esse tipo de assunto NÃO é veiculado na TV ou no rádio, porque eles não têm interesse e não estão preocupados com isso.
Então nós é que temos de correr atrás, afinal quem paga somos nós!
O telefone a ser discado (0800-619619, de segunda à sexta-feira das 08 às 20h) é da Câmara dos Deputados Federal.
Passe para frente esta mensagem para o maior número possível. LIGUE: 0800-619619 . Vamos divulgar!!! Se aprovado o projeto, passará a ser lei e, a partir de então, cada um só pagará pelas ligações efetuadas, acabando com esse rOubo que é a assinatura mensal.
Este projeto está tramitando na 'COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR', na Câmara.
Quanto mais ligar, maior a chance de ser aprovado.
NÓS BRASILEIROS AGRADECEMOS!
Não adianta a gente ficar só reclama ndo. É preciso que cada um contribua para que possamos conseguir aprovar o que nos interessa.
Quando podemos, temos que tomar alguma atitude contra os ladrões que surrupiam nossas pequenas economias...
Envie uma cópia para TODOS
domingo, 22 de abril de 2012
Por que existem tantos vegetarianos acima do peso?
Não é porque sua alimentação é ¿verde¿ que você está liberada dos riscos de engordar. Muito pelo contrário: com a restrição às carnes, é preciso tomar ainda mais cuidado com a nutrição
Vladimir Britto | 09/05/2008
15:24
Foto: Getty Images
Sempre que se fala em vegetarianos, a gente imagina
logo uma moça de corpo esbelto, com aquela carinha saudável. Mas a realidade não
é bem essa. Muitas pessoas ganham peso e têm dificuldade para emagrecer depois
que adotam uma dieta sem carnes. E existem alguns motivos para
isso, possíveis de serem solucionados.
Um deles é exagerar nos carboidratos, como massas, arroz e batatas. Os culpados não são apenas os carboidratos em si, mas sim as gorduras embutidas neles. Um exemplo são quiches e tortas, com massas e recheios gordurosos, exemplifica a nutricionista Samantha Macedo, da Equilibrium Nutricional, em São Paulo.
E ela avisa: os vegetarianos não podem esquecer de incluir outras fontes de proteína em suas refeições. A falta de proteínas faz com que o cérebro ative o centro da fome. Conseqüentemente, a pessoa busca algum alimento para suprir essa necessidade e, então, engorda, explica o endocrinologista Filippo Pedrinola, da clínica Pedrinola e Rascovski, de São Paulo.
Além das grandes porções, colocar mais de uma opção de carboidrato no mesmo prato é um erro corriqueiro. Por isso, lembre-se dessa regra: se for comer arroz, dispense a tortinha. Se escolher macarrão, deixe de lado as batatas. O prato ideal de um vegetariano deve ser composto por uma fonte de proteína (como o feijão, carne de soja ou ovo), uma porção de carboidrato pobre em gordura (arroz integral, massa ou batata), salada e vegetais cozidos, ensina Samantha. A alimentação dos vegetarianos deve ser balanceada, como de qualquer outra pessoa, completa a nutricionista Cristiane Novatto, da Clínica Dicorp, no Rio de Janeiro, que lembra que é comum encontrar vegetarianos nada saudáveis.
Mais um vilão: o queijo. Por usarem esse derivado do leite como fonte de proteína, os vegetarianos acabam consumindo gordura em excesso, principalmente a saturada. A solução? Procure buscar proteína em outros alimentos. Elas podem ser de origem animal (ovos, leite e iogurte) ou vegetal (leguminosas, como feijão, soja, lentilha, grão de bico e as oleaginosas ¿ castanhas, nozes e avelãs), ensina Samantha.
Os vegetarianos que não comem nada de origem animal precisam se preocupar ainda mais para não terem uma dieta pobre em proteínas. Se só consomem as leguminosas e castanhas, dependendo da quantidade, não será suficiente, explica Samantha. Nesses casos, é bom ter a orientação de um nutricionista para equilibrar a dieta. Além disso, pode haver deficiência de algumas vitaminas e talvez seja necessário indicar uma suplementação alimentar, completa.
Falso magro
Os alimentos saudáveis, como os integrais e as frutas, dão a falsa ilusão de que estão liberados. Fique atento: esses itens devem fazer parte do cardápio, mas não exagere nas porções, pois eles também engordam. Podemos incluir nessa lista as guloseimas, que também costumam ser consumidas sem moderação. Por mais que o chocolate seja de soja, ele tem gordura. Por mais que o bolinho seja de espinafre, ele é frito, e isso aumenta o valor calórico. Frutas devem ser consumidas ao longo do dia, porém, moderadamente, diz Samantha.
Cristiane Novatto lembra que a preocupação dos vegetarianos que querem ser magros e saudáveis deve ser até maior do que a das pessoas que comem carne. Diminua o consumo de carboidratos simples, como as receitas com farinha branca e açúcar refinado, e abuse das verduras verde escuras, para suprir a falta de ferro.
Anemia em veggies
Existem dois tipos de ferro, explica Samantha Macedo: o ferro heme, encontrado nas carnes e absorvido facilmente pelo organismo, e o do tipo não heme, de origem vegetal, como o feijão e a lentilha. Para potencializar a absorção do ferro não heme, inclua, na mesma refeição, alguma fonte de vitamina C, como um suco de limão ou acerola.
De acordo com o hematologista e especialista em medicina nutricional, Gustavo Vilela, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, não é a eliminação da carne que vai deixar um indivíduo anêmico ou obeso. Uma dieta à base de refrigerantes (mesmo os light e diet), sucos artificiais, enlatados, alimentos processados, biscoitos e pratos ricos em açúcar refinado é totalmente vegetariana, nem por isso é saudável. Portanto, se ele engorda, é porque não segue uma dieta equilibrada, alerta o médico.
Leia mais sobre: vegetarianismo
Um deles é exagerar nos carboidratos, como massas, arroz e batatas. Os culpados não são apenas os carboidratos em si, mas sim as gorduras embutidas neles. Um exemplo são quiches e tortas, com massas e recheios gordurosos, exemplifica a nutricionista Samantha Macedo, da Equilibrium Nutricional, em São Paulo.
E ela avisa: os vegetarianos não podem esquecer de incluir outras fontes de proteína em suas refeições. A falta de proteínas faz com que o cérebro ative o centro da fome. Conseqüentemente, a pessoa busca algum alimento para suprir essa necessidade e, então, engorda, explica o endocrinologista Filippo Pedrinola, da clínica Pedrinola e Rascovski, de São Paulo.
Além das grandes porções, colocar mais de uma opção de carboidrato no mesmo prato é um erro corriqueiro. Por isso, lembre-se dessa regra: se for comer arroz, dispense a tortinha. Se escolher macarrão, deixe de lado as batatas. O prato ideal de um vegetariano deve ser composto por uma fonte de proteína (como o feijão, carne de soja ou ovo), uma porção de carboidrato pobre em gordura (arroz integral, massa ou batata), salada e vegetais cozidos, ensina Samantha. A alimentação dos vegetarianos deve ser balanceada, como de qualquer outra pessoa, completa a nutricionista Cristiane Novatto, da Clínica Dicorp, no Rio de Janeiro, que lembra que é comum encontrar vegetarianos nada saudáveis.
Mais um vilão: o queijo. Por usarem esse derivado do leite como fonte de proteína, os vegetarianos acabam consumindo gordura em excesso, principalmente a saturada. A solução? Procure buscar proteína em outros alimentos. Elas podem ser de origem animal (ovos, leite e iogurte) ou vegetal (leguminosas, como feijão, soja, lentilha, grão de bico e as oleaginosas ¿ castanhas, nozes e avelãs), ensina Samantha.
Os vegetarianos que não comem nada de origem animal precisam se preocupar ainda mais para não terem uma dieta pobre em proteínas. Se só consomem as leguminosas e castanhas, dependendo da quantidade, não será suficiente, explica Samantha. Nesses casos, é bom ter a orientação de um nutricionista para equilibrar a dieta. Além disso, pode haver deficiência de algumas vitaminas e talvez seja necessário indicar uma suplementação alimentar, completa.
Falso magro
Os alimentos saudáveis, como os integrais e as frutas, dão a falsa ilusão de que estão liberados. Fique atento: esses itens devem fazer parte do cardápio, mas não exagere nas porções, pois eles também engordam. Podemos incluir nessa lista as guloseimas, que também costumam ser consumidas sem moderação. Por mais que o chocolate seja de soja, ele tem gordura. Por mais que o bolinho seja de espinafre, ele é frito, e isso aumenta o valor calórico. Frutas devem ser consumidas ao longo do dia, porém, moderadamente, diz Samantha.
Cristiane Novatto lembra que a preocupação dos vegetarianos que querem ser magros e saudáveis deve ser até maior do que a das pessoas que comem carne. Diminua o consumo de carboidratos simples, como as receitas com farinha branca e açúcar refinado, e abuse das verduras verde escuras, para suprir a falta de ferro.
Anemia em veggies
Existem dois tipos de ferro, explica Samantha Macedo: o ferro heme, encontrado nas carnes e absorvido facilmente pelo organismo, e o do tipo não heme, de origem vegetal, como o feijão e a lentilha. Para potencializar a absorção do ferro não heme, inclua, na mesma refeição, alguma fonte de vitamina C, como um suco de limão ou acerola.
De acordo com o hematologista e especialista em medicina nutricional, Gustavo Vilela, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, não é a eliminação da carne que vai deixar um indivíduo anêmico ou obeso. Uma dieta à base de refrigerantes (mesmo os light e diet), sucos artificiais, enlatados, alimentos processados, biscoitos e pratos ricos em açúcar refinado é totalmente vegetariana, nem por isso é saudável. Portanto, se ele engorda, é porque não segue uma dieta equilibrada, alerta o médico.
Leia mais sobre: vegetarianismo
O desafio de virar vegano
Dificuldades para encontrar produtos sem proteína animal e falta de apoio da família são as principais reclamações dos veganos
The New York Times* |
De Bill Clinton a Ellen DeGeneres, as celebridades estão louvando os benefícios de uma dieta vegana e livros que defendem uma alimentação à base vegetal são best-sellers. Mas será que eliminar a carne e os laticínios é tão simples quanto parece?
Leia: Você é o que você come
Como incontáveis aspirantes a veganos estão descobrindo, deixar de ser onívoro e se tornar herbívoro é uma mudança repleta de desafios físicos, sociais e econômicos – pelo menos para aqueles que não têm um cozinheiro particular.
A luta para largar alguns alimentos muito apreciados, como o queijo e a manteiga, pode ficar ainda mais difícil perante a resistência e a desconfiança de amigos e familiares insensíveis.
Substitutos como o leite de amêndoa e o leite de arroz podem chocar as papilas gustativas, e alimentos específicos para veganos podem custar de duas a três vezes o preço pago por equivalentes feitos de carne e laticínios. Além disso, os novos veganos descobrem rapidamente que muitos alimentos disponíveis em mercearias e cardápios de restaurantes contêm ingredientes de origem animal escondidos.
“O consumo de carne é a norma sociocultural dominante no Ocidente”, disse Hanna Schosler, pesquisadora do Instituto de Estudos Ambientais da Universidade Vrije, em Amsterdã, que estudou a aceitação de substitutos da carne entre os consumidores.
Siga o iG Saúde no Twitter
“As pessoas que querem mudar para uma dieta mais vegetariana relatam enfrentar limitações físicas e mentais. Não comer carne não é algo muito aceito em nossa sociedade.”
Ainda assim, os números são significativos, de acordo com uma reportagem publicada em 2008 pela revista Vegetarian Times: 3% dos adultos norte-americanos, 7,3 milhões de pessoas, seguem uma dieta vegetariana, e 1 milhão deles são veganos, que não comem nenhum produto de origem animal – nada de carne, peixe, ovos, leite, queijo, nem mesmo mel. (23 milhões dizem que raramente comem carne.)
Ninguém sabe quantas pessoas já tentaram e não conseguiram mudar a alimentação para dietas veganas ou vegetarianas, mas a popularidade de livros como The China Study (O Estudo da China) e da série Skinny Bitch sugere que o interesse está crescendo.
Os novos veganos costumam citar o documentário de 2008 Food, Inc., de Robert Kenner, que oferece uma perspectiva perturbadora da agricultura empresarial e dos custos que ela impõe aos animais, ao ambiente e à saúde humana.
Megan Salisbury, de 33 anos, estudante de Serviço Social de Phoenix, diz que prefere uma alimentação baseada em vegetais, mas que consegue viver à base dela apenas cerca de 75% do tempo. As opções vegetarianas no refeitório do campus onde estuda são limitadas e muitas vezes caras, e ela tem que dirigir 32 quilômetros para encontrar lojas com alimentos específicos para veganos se quiser cozinhar.
“Eu realmente gosto da minha alimentação. Uma caixa dos hambúrgueres vegetarianos Gardenburgers custa 4 dólares – o que não parece caro. Mas quando comparamos a uma caixa de hambúrgueres de carne, é muito mais caro.”
A falta de apoio social também é frustrante. Quando Salisbury preparou rosquinhas veganas para compartilhar com a família, eles disseram coisas como: “Agora eu vou comer uns ovos”, lembra ela.
“Eles foram muito condescendentes. Não compreendem e não fazem nenhum esforço para compreender.”
Os novos veganos dizem que é difícil abrir mão dos alimentos dos quais mais gostam e se acostumar ao gosto dos substitutos da manteiga e dos laticínios. Para Linda Walsh, de Wilmington, Vermont, que foi vegetariana durante 30 anos antes de se tornar vegana recentemente, o mais difícil foi deixar de comer queijo.
“De todo modo, eu me tornei vegana. Mas acho que o surgimento de uma alternativa realmente boa ao queijo poderia converter muitas e muitas outras pessoas à alimentação vegana.”
Leia: Frutas, verduras e...comprimidos?
Deixar de comer as comidas das quais mais se gosta nunca é fácil, dizem os cientistas de alimentos, pois significa passar por cima de preferências gustativas que ficaram gravadas no cérebro durante toda a vida.
“Para a maioria dos adultos norte-americanos, o consumo de carne ficou associado desde a infância a efeitos nutricionais agradáveis”, disse France Bellisle, pesquisadora do comportamento alimentar que vive em Paris.
“Gostar de carnes é algo que se aprendeu e foi reforçado ao longo dos anos. Qualquer substituto teria que imitar a experiência sensorial evocada pelas carnes.”
“É sempre preciso mais motivação para mudar qualquer tipo de comportamento do que para continuar com os hábitos antigos”, acrescentou.
Os laticínios são particularmente difíceis de substituir, diz Daniel Granato, pesquisador da Universidade Federal do Paraná, porque é difícil imitar os atributos intrínsecos dos alimentos lácteos provenientes de proteínas e gorduras em seus substitutos. E como as pessoas começam a consumir esses alimentos na infância, a preferência do paladar tem um enraizamento profundo.
“Normalmente, os laticínios feitos com a gordura do leite são mais suaves e apresentam uma viscosidade e uma textura muito agradáveis”, disse Granato.
“Os consumidores sentem a diferença entre os produtos à base de leite e à base de soja. E uma vez que têm como primeira referência os produtos à base de leite, tendem a rejeitar produtos de base vegetal, feitos com aveia, soja ou outro alimentos.”
Os ingredientes e técnicas culinárias veganos pode ser difíceis para os iniciantes, mesmo que as mudanças sejam relativamente pequenas. Substitutos como a margarina vegetal e a levedura nutricional podem parecer ter um sabor estranho de noz ou queijo. Outro método para preparar alimentos veganos mais cremosos ou que lembrem o queijo é fazer uma pasta de castanha-de-caju.
“O que eu achei estranho foi a pasta de missô", disse Salisbury. “Eu a usei para rechear conchigliones, mas não entendi de fato para o que ela serve. Acho que é para dar mais consistência.”
Leia: 20 maneiras de comer mais frutas e vegetais
Apesar dos desafios da alimentação baseada em vegetais impostos por um mundo baseado nas carnes, os aspirantes ao veganismo dizem que vão continuar tentando. Maria Bandrowski, de 50 anos, moradora de Bainbridge Island, em Washington, conta que tem uma alimentação principalmente vegetariana há anos, mas nas últimas semanas começou a abraçar o veganismo depois de ler Eat to Live (Comer para viver), do médico Joel Fuhrman. Ela também está tentando incentivar a família a comer menos alimentos de origem animal.
“Eu acho que toda a minha família deveria se alimentar assim porque acredito ser melhor para ela”, disse ela.
“Mas meu marido vem do centro-oeste americano e está acostumado a comer carne e batatas. Para ele, voltar para casa e dar de cara com pimentões verdes recheados com vegetais não é tão animador quanto encontrar um bife com batata cozida.”
* Por Tara Parker Pope
Siga lendo notícias sobre alimentação
Leia: Você é o que você come
Como incontáveis aspirantes a veganos estão descobrindo, deixar de ser onívoro e se tornar herbívoro é uma mudança repleta de desafios físicos, sociais e econômicos – pelo menos para aqueles que não têm um cozinheiro particular.
A luta para largar alguns alimentos muito apreciados, como o queijo e a manteiga, pode ficar ainda mais difícil perante a resistência e a desconfiança de amigos e familiares insensíveis.
Substitutos como o leite de amêndoa e o leite de arroz podem chocar as papilas gustativas, e alimentos específicos para veganos podem custar de duas a três vezes o preço pago por equivalentes feitos de carne e laticínios. Além disso, os novos veganos descobrem rapidamente que muitos alimentos disponíveis em mercearias e cardápios de restaurantes contêm ingredientes de origem animal escondidos.
“O consumo de carne é a norma sociocultural dominante no Ocidente”, disse Hanna Schosler, pesquisadora do Instituto de Estudos Ambientais da Universidade Vrije, em Amsterdã, que estudou a aceitação de substitutos da carne entre os consumidores.
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“As pessoas que querem mudar para uma dieta mais vegetariana relatam enfrentar limitações físicas e mentais. Não comer carne não é algo muito aceito em nossa sociedade.”
Ainda assim, os números são significativos, de acordo com uma reportagem publicada em 2008 pela revista Vegetarian Times: 3% dos adultos norte-americanos, 7,3 milhões de pessoas, seguem uma dieta vegetariana, e 1 milhão deles são veganos, que não comem nenhum produto de origem animal – nada de carne, peixe, ovos, leite, queijo, nem mesmo mel. (23 milhões dizem que raramente comem carne.)
Ninguém sabe quantas pessoas já tentaram e não conseguiram mudar a alimentação para dietas veganas ou vegetarianas, mas a popularidade de livros como The China Study (O Estudo da China) e da série Skinny Bitch sugere que o interesse está crescendo.
Os novos veganos costumam citar o documentário de 2008 Food, Inc., de Robert Kenner, que oferece uma perspectiva perturbadora da agricultura empresarial e dos custos que ela impõe aos animais, ao ambiente e à saúde humana.
Megan Salisbury, de 33 anos, estudante de Serviço Social de Phoenix, diz que prefere uma alimentação baseada em vegetais, mas que consegue viver à base dela apenas cerca de 75% do tempo. As opções vegetarianas no refeitório do campus onde estuda são limitadas e muitas vezes caras, e ela tem que dirigir 32 quilômetros para encontrar lojas com alimentos específicos para veganos se quiser cozinhar.
“Eu realmente gosto da minha alimentação. Uma caixa dos hambúrgueres vegetarianos Gardenburgers custa 4 dólares – o que não parece caro. Mas quando comparamos a uma caixa de hambúrgueres de carne, é muito mais caro.”
A falta de apoio social também é frustrante. Quando Salisbury preparou rosquinhas veganas para compartilhar com a família, eles disseram coisas como: “Agora eu vou comer uns ovos”, lembra ela.
“Eles foram muito condescendentes. Não compreendem e não fazem nenhum esforço para compreender.”
Os novos veganos dizem que é difícil abrir mão dos alimentos dos quais mais gostam e se acostumar ao gosto dos substitutos da manteiga e dos laticínios. Para Linda Walsh, de Wilmington, Vermont, que foi vegetariana durante 30 anos antes de se tornar vegana recentemente, o mais difícil foi deixar de comer queijo.
“De todo modo, eu me tornei vegana. Mas acho que o surgimento de uma alternativa realmente boa ao queijo poderia converter muitas e muitas outras pessoas à alimentação vegana.”
Leia: Frutas, verduras e...comprimidos?
Deixar de comer as comidas das quais mais se gosta nunca é fácil, dizem os cientistas de alimentos, pois significa passar por cima de preferências gustativas que ficaram gravadas no cérebro durante toda a vida.
“Para a maioria dos adultos norte-americanos, o consumo de carne ficou associado desde a infância a efeitos nutricionais agradáveis”, disse France Bellisle, pesquisadora do comportamento alimentar que vive em Paris.
“Gostar de carnes é algo que se aprendeu e foi reforçado ao longo dos anos. Qualquer substituto teria que imitar a experiência sensorial evocada pelas carnes.”
“É sempre preciso mais motivação para mudar qualquer tipo de comportamento do que para continuar com os hábitos antigos”, acrescentou.
Os laticínios são particularmente difíceis de substituir, diz Daniel Granato, pesquisador da Universidade Federal do Paraná, porque é difícil imitar os atributos intrínsecos dos alimentos lácteos provenientes de proteínas e gorduras em seus substitutos. E como as pessoas começam a consumir esses alimentos na infância, a preferência do paladar tem um enraizamento profundo.
“Normalmente, os laticínios feitos com a gordura do leite são mais suaves e apresentam uma viscosidade e uma textura muito agradáveis”, disse Granato.
“Os consumidores sentem a diferença entre os produtos à base de leite e à base de soja. E uma vez que têm como primeira referência os produtos à base de leite, tendem a rejeitar produtos de base vegetal, feitos com aveia, soja ou outro alimentos.”
Os ingredientes e técnicas culinárias veganos pode ser difíceis para os iniciantes, mesmo que as mudanças sejam relativamente pequenas. Substitutos como a margarina vegetal e a levedura nutricional podem parecer ter um sabor estranho de noz ou queijo. Outro método para preparar alimentos veganos mais cremosos ou que lembrem o queijo é fazer uma pasta de castanha-de-caju.
“O que eu achei estranho foi a pasta de missô", disse Salisbury. “Eu a usei para rechear conchigliones, mas não entendi de fato para o que ela serve. Acho que é para dar mais consistência.”
Leia: 20 maneiras de comer mais frutas e vegetais
Apesar dos desafios da alimentação baseada em vegetais impostos por um mundo baseado nas carnes, os aspirantes ao veganismo dizem que vão continuar tentando. Maria Bandrowski, de 50 anos, moradora de Bainbridge Island, em Washington, conta que tem uma alimentação principalmente vegetariana há anos, mas nas últimas semanas começou a abraçar o veganismo depois de ler Eat to Live (Comer para viver), do médico Joel Fuhrman. Ela também está tentando incentivar a família a comer menos alimentos de origem animal.
“Eu acho que toda a minha família deveria se alimentar assim porque acredito ser melhor para ela”, disse ela.
“Mas meu marido vem do centro-oeste americano e está acostumado a comer carne e batatas. Para ele, voltar para casa e dar de cara com pimentões verdes recheados com vegetais não é tão animador quanto encontrar um bife com batata cozida.”
* Por Tara Parker Pope
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Para lembrar é preciso prestar atenção
Saiba por que é mais difícil lembrar coisas corriqueiras e veja dicas para melhorar a memória
Tatiana Tavares, especial para o iG São Paulo |
Imagine a cena: você sai da cozinha em direção ao quarto para buscar algo. Ao chegar, não lembra de jeito algum o que foi buscar lá. Volta para a cozinha e, ao chegar no cômodo, como num passe de mágica, lembra o que tinha ido fazer no quarto.
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Se você já passou por isso, certamente também se perguntou por que esse tipo de lapso da memória ocorre e o que é possível fazer para que isso não volte a acontecer.
Saber que se trata de uma questão de prioridade do cérebro pode ajudar a lutar contra esses pequenos esquecimentos do dia a dia, dizem os especialistas.
Todas as informações que enviamos ao cérebro diariamente concorrem entre si. Recebem prioridade aquelas que tiveram um melhor tratamento, ou seja, aquelas às quais demos mais atenção.
Leia: Dois cardápios para turbinar a memória
Se executamos uma tarefa de forma automática, sem prestar atenção ao que estamos fazendo, a informação não terá prioridade na memória. Assim, provavelmente não será recordada. Por exemplo: é muito comum a localização do carro no estacionamento do shopping perder espaço no cérebro para a loja onde se quer ir ou para a lista de compras que é preciso seguir.
Segundo Arlindo D’Ávila, chefe do Serviço de Neurocirurgia do Hospital Mãe de Deus de Porto Alegre, prestar atenção ao que se faz possibilita a criação de associações que ajudam na memorização.
“A memória funciona por associação. Ela não está em um só lugar. Quando lembramos algo, comumente lembramos do cheiro disso e também temos uma lembrança visual”, explica o neurocirurgião.
“Para lembrar de algo é importante fazer uma associação imediata a outra coisa” reforça o médico.
Por isso, esquecer o telefone de alguém ou onde um objeto foi deixado pode ser apenas falta de atenção ou de associação.
D’Ávila alerta, no entanto, para o momento em que é preciso procurar ajuda especializada: quando se coloca em risco a própria segurança ou a segurança dos outros, é preciso ver se não há nada por trás do esquecimento. Ele cita como exemplo esquecer de forma corriqueira a chaleira no fogo.
“A área frontal do cérebro guarda o juízo crítico. Quando esquecemos com frequência informações que envolvam o juízo crítico, isso deve servir de alerta para procurar ajuda médica”, afirma ele.
O psicólogo Fernando Elias José, mestre em cognição humana pela PUCRS e especialista em terapia cognitivo comportamental, aponta os esquecimentos mais frequentes da rotina e ensina como lidar com eles:
Não consigo lembrar onde deixei as chaves de casa.
Motivo: esquecer onde deixou objetos que estão envolvidos na rotina diária pode ser sinal de estresse, má qualidade do sono ou falta de atenção.
O que fazer: procure deixar as chaves sempre no mesmo lugar. Pode ser em uma espera de chaves, na mesa mais próxima da porta ou na estante da sala. O importante é determinar esse lugar e mantê-lo como rotina.
Será que esqueci a chaleira no fogo?
Motivo: a sensação de esquecer algo importante ao sair de casa pode vir do hábito de executar diversas tarefas ao mesmo tempo e de forma muito rápida e contínua. Isso faz com que o cérebro não processe todas as informações.
O que fazer: faça uma coisa de cada vez, prestando atenção a cada uma delas individualmente.
Tenho dificuldade em lembrar minhas senhas.
Motivo: a quantidade de cuidados de segurança que precisamos ter pode dificultar a memorização de senhas, ainda mais quando temos combinações diferentes de números, letras e símbolos.
O que fazer: as senhas podem ser anotadas em algum lugar seguro – mas JAMAIS guardadas junto aos cartões de banco, por exemplo. O ideal é guardá-las como se fossem joias, em gavetas chaveadas.
Com frequência, vou a outro cômodo da minha casa e esqueço o que tinha ido fazer.
Motivo: nestes casos, a pessoa não desliga o pensamento da tarefa anterior. Se estava lendo um livro e pensa em buscar um lápis, vai até o outro cômodo pensando no livro e esquece o que havia ido fazer. Executa as tarefas com o piloto automático ligado.
O que fazer: pare tarefa anterior e pense por alguns segundos na próxima tarefa.
Volta e meia tento lembrar o título de um filme de que gostei, mas não consigo.
Motivo: quando um bom filme deixa na memória uma boa história e imagens incríveis, o título passa a ser um detalhe.
O que fazer: se esquece com frequência títulos de filmes e músicas de que gosta, o melhor a fazer é anotá-los.
Eu sei que conheço essa pessoa de algum lugar, mas não lembro o nome dela.
Motivo: com as redes sociais, estamos nos acostumando a conhecer muitas pessoas ao mesmo tempo e ter contato com elas de forma aleatória. Isso pode fazer com que seja mais difícil associar uma pessoa a um lugar ou a uma situação.
O que fazer: uma forma um tanto constrangedora de sair dessa saia justa é, simplesmente, perguntar o nome para a pessoa. Mas se isso passar a acontecer com alguma frequência o ideal é criar mecanismos de associação. Por exemplo, sempre que conhecer uma pessoa, tente já associá-la a alguma característica, situação ou lugar.
Tenho um compromisso hoje à tarde, mas não lembro a que horas.
Motivo: aqui, os estímulos e os compromissos diários em demasia são os vilões. Estamos fazendo muitas coisas ao mesmo tempo, agendando muitos compromissos, e é natural que detalhes como horário e endereço sejam esquecidos.
O que fazer: use uma agenda. Nada mais efetivo do que ter um local em que todos os compromissos possam ser anotados e acessá-lo diariamente.
Sempre esqueço o aniversário do meu marido.
Motivo: quem esquece o aniversário de uma pessoa muito importante, como a mulher, o marido ou o filho, normalmente se apoia no fato de que alguém vá lembrá-lo.
O que fazer: como são pessoas muito próximas e estimadas, é preciso verificar se o estresse não está afetando a memória de forma importante. Tentar relaxar e memorizar essas datas pode ser uma dica. É preciso também verificar se não há nenhuma patologia envolvida em tais esquecimentos.
Costumo me esquecer de colocar o lanche do meu filho na mochila.
Motivo: são muitas tarefas que precisam ser executadas antes da criança ir para a escola, como checar se ela colocou o uniforme, se escovou os dentes e se está levando todo o material. Essa lista de tarefas pode fazer com que se esqueça de um item.
O que fazer: o ideal é montar um check-list com o que precisa estar em ordem nesta hora do dia. Assim, nem o lanche nem o caderno serão esquecidos.
Sempre que retiro um livro da biblioteca, acabo pagando multa por atraso pois esqueço de entregá-lo.
Motivo: normalmente, quando nos esquecemos de entregar um livro na biblioteca ou um DVD na locadora é porque o tiramos do nosso campo de visão.
O que fazer: um livro que precisa ser devolvido não pode ser guardado junto aos livros da casa. O ideal é deixá-lo sempre à vista ou entregá-lo assim que terminar o uso.
Siga lendo sobre esse tema:Faça exercícios para melhorar a memória
Beber demais pode danificar memória de meninas adolescentes
Dieta calórica pode ter relação com perda de memória
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Se você já passou por isso, certamente também se perguntou por que esse tipo de lapso da memória ocorre e o que é possível fazer para que isso não volte a acontecer.
Saber que se trata de uma questão de prioridade do cérebro pode ajudar a lutar contra esses pequenos esquecimentos do dia a dia, dizem os especialistas.
Todas as informações que enviamos ao cérebro diariamente concorrem entre si. Recebem prioridade aquelas que tiveram um melhor tratamento, ou seja, aquelas às quais demos mais atenção.
Leia: Dois cardápios para turbinar a memória
Se executamos uma tarefa de forma automática, sem prestar atenção ao que estamos fazendo, a informação não terá prioridade na memória. Assim, provavelmente não será recordada. Por exemplo: é muito comum a localização do carro no estacionamento do shopping perder espaço no cérebro para a loja onde se quer ir ou para a lista de compras que é preciso seguir.
Segundo Arlindo D’Ávila, chefe do Serviço de Neurocirurgia do Hospital Mãe de Deus de Porto Alegre, prestar atenção ao que se faz possibilita a criação de associações que ajudam na memorização.
“A memória funciona por associação. Ela não está em um só lugar. Quando lembramos algo, comumente lembramos do cheiro disso e também temos uma lembrança visual”, explica o neurocirurgião.
“Para lembrar de algo é importante fazer uma associação imediata a outra coisa” reforça o médico.
Por isso, esquecer o telefone de alguém ou onde um objeto foi deixado pode ser apenas falta de atenção ou de associação.
D’Ávila alerta, no entanto, para o momento em que é preciso procurar ajuda especializada: quando se coloca em risco a própria segurança ou a segurança dos outros, é preciso ver se não há nada por trás do esquecimento. Ele cita como exemplo esquecer de forma corriqueira a chaleira no fogo.
“A área frontal do cérebro guarda o juízo crítico. Quando esquecemos com frequência informações que envolvam o juízo crítico, isso deve servir de alerta para procurar ajuda médica”, afirma ele.
O psicólogo Fernando Elias José, mestre em cognição humana pela PUCRS e especialista em terapia cognitivo comportamental, aponta os esquecimentos mais frequentes da rotina e ensina como lidar com eles:
Não consigo lembrar onde deixei as chaves de casa.
Motivo: esquecer onde deixou objetos que estão envolvidos na rotina diária pode ser sinal de estresse, má qualidade do sono ou falta de atenção.
O que fazer: procure deixar as chaves sempre no mesmo lugar. Pode ser em uma espera de chaves, na mesa mais próxima da porta ou na estante da sala. O importante é determinar esse lugar e mantê-lo como rotina.
Será que esqueci a chaleira no fogo?
Motivo: a sensação de esquecer algo importante ao sair de casa pode vir do hábito de executar diversas tarefas ao mesmo tempo e de forma muito rápida e contínua. Isso faz com que o cérebro não processe todas as informações.
O que fazer: faça uma coisa de cada vez, prestando atenção a cada uma delas individualmente.
Tenho dificuldade em lembrar minhas senhas.
Motivo: a quantidade de cuidados de segurança que precisamos ter pode dificultar a memorização de senhas, ainda mais quando temos combinações diferentes de números, letras e símbolos.
O que fazer: as senhas podem ser anotadas em algum lugar seguro – mas JAMAIS guardadas junto aos cartões de banco, por exemplo. O ideal é guardá-las como se fossem joias, em gavetas chaveadas.
Com frequência, vou a outro cômodo da minha casa e esqueço o que tinha ido fazer.
Motivo: nestes casos, a pessoa não desliga o pensamento da tarefa anterior. Se estava lendo um livro e pensa em buscar um lápis, vai até o outro cômodo pensando no livro e esquece o que havia ido fazer. Executa as tarefas com o piloto automático ligado.
O que fazer: pare tarefa anterior e pense por alguns segundos na próxima tarefa.
Volta e meia tento lembrar o título de um filme de que gostei, mas não consigo.
Motivo: quando um bom filme deixa na memória uma boa história e imagens incríveis, o título passa a ser um detalhe.
O que fazer: se esquece com frequência títulos de filmes e músicas de que gosta, o melhor a fazer é anotá-los.
Eu sei que conheço essa pessoa de algum lugar, mas não lembro o nome dela.
Motivo: com as redes sociais, estamos nos acostumando a conhecer muitas pessoas ao mesmo tempo e ter contato com elas de forma aleatória. Isso pode fazer com que seja mais difícil associar uma pessoa a um lugar ou a uma situação.
O que fazer: uma forma um tanto constrangedora de sair dessa saia justa é, simplesmente, perguntar o nome para a pessoa. Mas se isso passar a acontecer com alguma frequência o ideal é criar mecanismos de associação. Por exemplo, sempre que conhecer uma pessoa, tente já associá-la a alguma característica, situação ou lugar.
Tenho um compromisso hoje à tarde, mas não lembro a que horas.
Motivo: aqui, os estímulos e os compromissos diários em demasia são os vilões. Estamos fazendo muitas coisas ao mesmo tempo, agendando muitos compromissos, e é natural que detalhes como horário e endereço sejam esquecidos.
O que fazer: use uma agenda. Nada mais efetivo do que ter um local em que todos os compromissos possam ser anotados e acessá-lo diariamente.
Sempre esqueço o aniversário do meu marido.
Motivo: quem esquece o aniversário de uma pessoa muito importante, como a mulher, o marido ou o filho, normalmente se apoia no fato de que alguém vá lembrá-lo.
O que fazer: como são pessoas muito próximas e estimadas, é preciso verificar se o estresse não está afetando a memória de forma importante. Tentar relaxar e memorizar essas datas pode ser uma dica. É preciso também verificar se não há nenhuma patologia envolvida em tais esquecimentos.
Costumo me esquecer de colocar o lanche do meu filho na mochila.
Motivo: são muitas tarefas que precisam ser executadas antes da criança ir para a escola, como checar se ela colocou o uniforme, se escovou os dentes e se está levando todo o material. Essa lista de tarefas pode fazer com que se esqueça de um item.
O que fazer: o ideal é montar um check-list com o que precisa estar em ordem nesta hora do dia. Assim, nem o lanche nem o caderno serão esquecidos.
Sempre que retiro um livro da biblioteca, acabo pagando multa por atraso pois esqueço de entregá-lo.
Motivo: normalmente, quando nos esquecemos de entregar um livro na biblioteca ou um DVD na locadora é porque o tiramos do nosso campo de visão.
O que fazer: um livro que precisa ser devolvido não pode ser guardado junto aos livros da casa. O ideal é deixá-lo sempre à vista ou entregá-lo assim que terminar o uso.
Siga lendo sobre esse tema:Faça exercícios para melhorar a memória
Beber demais pode danificar memória de meninas adolescentes
Dieta calórica pode ter relação com perda de memória
12 sintomas da gravidez
Enjoos, inchaço nos seios e aumento da frequência urinária são alguns dos sinais, mas nem sempre indicam a ocorrência da gestação
Giovanna Tavares, iG São Paulo |
Muitos dos sintomas da gravidez podem ser facilmente confundidos com outras condições. “Não existe um sintoma específico da gravidez. Eles são sugestivos”, afirma Eduardo Cordioli, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein. Ou seja: estes sintomas sugerem algum outro estado do corpo, não necessariamente uma gestação.
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Pode pintar o cabelo? E tomar café? Veja tudo que a grávida pode ou não fazer durante a gestação
Não é incomum, também, estar grávida e confundir os sintomas com tensão pré-menstrual. “Os primeiros sintomas podem começar a aparecer a partir de uma semana antes da menstruação”, afirma a ginecologista e obstetra Denise Coimbra.
O atraso menstrual costuma ser o ponto de partida. A partir dele, a mulher nota outras reações, como inchaço e dor nos seios, leves cólicas no baixo ventre e enjoos, entre outros sintomas comuns, listados abaixo.
Mas a confirmação de uma gravidez só pode ser feita com um exame adequado, indicado por seu médico. “A mulher deve procurar um ginecologista para entender o que está acontecendo com o seu corpo”, recomenda João Antonio Dias Junior, médico do Centro de Reprodução do Hospital Sírio Libanês.
1. Atraso menstrual
Por que acontece? O organismo interrompe a menstruação a fim de preparar o útero para o feto.
O atraso menstrual nem sempre indica gravidez. Também pode ser sintoma de alterações hormonais, estresse e perda ou ganho de peso.
2. Inchaço e dores nos seios
Por que acontece? O corpo passa a produzir hormônios que irão estimular a produção de leite. Também é um sintoma precoce.
O inchaço e as dores nos seios nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de TPM e alterações hormonais em função do uso de pílulas anticoncepcionais.
3. Aumento da frequência urinária
Por que acontece? É resultado da ação da progesterona no corpo e da pressão exercida pelo útero sobre a bexiga.
O aumento da frequência urinária nem sempre indica gravidez. Também pode ser sintoma de infecção urinária (quando acompanhada de dor), uso de medicamentos diuréticos e diabetes.
4. Cólicas
Por que acontece? O útero está se adaptando para abrigar o embrião. Algumas mulheres ignoram este sintoma, já que ele pode ser associado à menstruação.
Cólicas nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de menstruação e infecções intestinais, entre outros.
5. Sangramento
Por que acontece? É resultado da implantação do embrião no útero. Pode passar despercebido para algumas mulheres, principalmente se for leve.
O sangramento nem sempre indica gravidez. Também pode ser sintoma de menstruação, ferimento interno, infecção ou alterações hormonais.
6. Escurecimento dos mamilos
Por que acontece? Devido à ação dos hormônios que mantêm a gestação.
O escurecimento dos mamilos nem sempre indica gravidez. Também pode ser sintoma de disfunção hormonal.
7. Náuseas e enjoos
Por que acontece? Está relacionado às alterações de olfato e paladar comuns durante a gestação, além da questão hormonal. Algumas mulheres podem se sentir enjoadas nas primeiras semanas após a concepção, enquanto outras só sentem este sintoma após o terceiro mês de gravidez.
Náuseas e enjoos nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de intoxicação alimentar, viroses, infecções bacterianas, entre outros.
8. Fadiga e cansaço
Por que acontece? Devido às alterações hormonais no corpo, como o aumento do hormônio progesterona, responsável pela manutenção da gravidez.
Fadiga e cansaço nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de estresse, exaustão, resfriado ou gripe.
9. Desejos diferentes
Por que acontece? Os hormônios também são responsáveis por desejos de determinados alimentos – e aversão por outros – ao longo da gravidez. Pode também indicar a necessidade de repor algum nutriente em falta no corpo da mulher.
Desejos ou aversão por alimento nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de TPM, ansiedade e falta de nutrientes, entre outros.
10. Dores de cabeça
Por que acontece? O fluxo sanguíneo passa a ser mais intenso no período da gestação.
Dores de cabeça nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de TPM, exaustão, resfriados ou gripes, entre outras doenças.
11. Variações de humor
Por que acontece? Os hormônios, que preparam o corpo para o desenvolvimento do bebê, também provocam as alterações de humor.
Variações de humor nem sempre indicam gravidez. Também pode ser sintomas de TPM, estresse, desgaste físico e mental, problemas psicológicos.
12. Tonturas e desmaios
Por que acontece? Durante os primeiros meses de gravidez, a pressão sanguínea da mulher pode cair. Este não é um sintoma frequente.
Tonturas e desmaios nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de pressão baixa, hipoglicemia e problemas cardiovasculares, entre outros.
Fontes: Edilson Ogeda, do Hospital Samaritano de São Paulo; Eduardo Cordioli, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein; Denise Coimbra, ginecologista e obstetra; João Antonio Dias Junior, médico do Centro de Reprodução do Hospital Sírio Libanês.
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Não é incomum, também, estar grávida e confundir os sintomas com tensão pré-menstrual. “Os primeiros sintomas podem começar a aparecer a partir de uma semana antes da menstruação”, afirma a ginecologista e obstetra Denise Coimbra.
O atraso menstrual costuma ser o ponto de partida. A partir dele, a mulher nota outras reações, como inchaço e dor nos seios, leves cólicas no baixo ventre e enjoos, entre outros sintomas comuns, listados abaixo.
Mas a confirmação de uma gravidez só pode ser feita com um exame adequado, indicado por seu médico. “A mulher deve procurar um ginecologista para entender o que está acontecendo com o seu corpo”, recomenda João Antonio Dias Junior, médico do Centro de Reprodução do Hospital Sírio Libanês.
1. Atraso menstrual
Por que acontece? O organismo interrompe a menstruação a fim de preparar o útero para o feto.
O atraso menstrual nem sempre indica gravidez. Também pode ser sintoma de alterações hormonais, estresse e perda ou ganho de peso.
2. Inchaço e dores nos seios
Por que acontece? O corpo passa a produzir hormônios que irão estimular a produção de leite. Também é um sintoma precoce.
O inchaço e as dores nos seios nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de TPM e alterações hormonais em função do uso de pílulas anticoncepcionais.
3. Aumento da frequência urinária
Por que acontece? É resultado da ação da progesterona no corpo e da pressão exercida pelo útero sobre a bexiga.
O aumento da frequência urinária nem sempre indica gravidez. Também pode ser sintoma de infecção urinária (quando acompanhada de dor), uso de medicamentos diuréticos e diabetes.
4. Cólicas
Por que acontece? O útero está se adaptando para abrigar o embrião. Algumas mulheres ignoram este sintoma, já que ele pode ser associado à menstruação.
Cólicas nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de menstruação e infecções intestinais, entre outros.
5. Sangramento
Por que acontece? É resultado da implantação do embrião no útero. Pode passar despercebido para algumas mulheres, principalmente se for leve.
O sangramento nem sempre indica gravidez. Também pode ser sintoma de menstruação, ferimento interno, infecção ou alterações hormonais.
6. Escurecimento dos mamilos
Por que acontece? Devido à ação dos hormônios que mantêm a gestação.
O escurecimento dos mamilos nem sempre indica gravidez. Também pode ser sintoma de disfunção hormonal.
7. Náuseas e enjoos
Por que acontece? Está relacionado às alterações de olfato e paladar comuns durante a gestação, além da questão hormonal. Algumas mulheres podem se sentir enjoadas nas primeiras semanas após a concepção, enquanto outras só sentem este sintoma após o terceiro mês de gravidez.
Náuseas e enjoos nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de intoxicação alimentar, viroses, infecções bacterianas, entre outros.
8. Fadiga e cansaço
Por que acontece? Devido às alterações hormonais no corpo, como o aumento do hormônio progesterona, responsável pela manutenção da gravidez.
Fadiga e cansaço nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de estresse, exaustão, resfriado ou gripe.
9. Desejos diferentes
Por que acontece? Os hormônios também são responsáveis por desejos de determinados alimentos – e aversão por outros – ao longo da gravidez. Pode também indicar a necessidade de repor algum nutriente em falta no corpo da mulher.
Desejos ou aversão por alimento nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de TPM, ansiedade e falta de nutrientes, entre outros.
10. Dores de cabeça
Por que acontece? O fluxo sanguíneo passa a ser mais intenso no período da gestação.
Dores de cabeça nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de TPM, exaustão, resfriados ou gripes, entre outras doenças.
11. Variações de humor
Por que acontece? Os hormônios, que preparam o corpo para o desenvolvimento do bebê, também provocam as alterações de humor.
Variações de humor nem sempre indicam gravidez. Também pode ser sintomas de TPM, estresse, desgaste físico e mental, problemas psicológicos.
12. Tonturas e desmaios
Por que acontece? Durante os primeiros meses de gravidez, a pressão sanguínea da mulher pode cair. Este não é um sintoma frequente.
Tonturas e desmaios nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de pressão baixa, hipoglicemia e problemas cardiovasculares, entre outros.
Fontes: Edilson Ogeda, do Hospital Samaritano de São Paulo; Eduardo Cordioli, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein; Denise Coimbra, ginecologista e obstetra; João Antonio Dias Junior, médico do Centro de Reprodução do Hospital Sírio Libanês.
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