sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Manifestação contra a falta de segurança reúne mais de 400 estudantes, professores e comunidade do Jardim Guaciara

Hoje, dia 06 de setembro, por volta das 16hs, cerca de 400 alunos, professores da escola Edgar Francisco e da comunidade do Jardim Guaciara deram um belo exemplo de como a população deve agir diante da omissão dos governos.
Indignados e cansados com a crescente onda de assaltos, furtos e até arrastões na escola, estudantes e professores da EE Edgar Francisco organizaram uma passeata que caminhou por mais de uma hora e meia da escola até a Praça Luis Gonzaga.
Com apitos, cornetas, carregando faixas e com a animação característica dos estudantes foram entoadas inúmeras palavras de ordem responsabilizando o prefeito Evilásio Farias e o governador Geraldo Alckmin pelo descaso e pela falta de segurança no entorno da escola.
Ao final da manifestação foi realizado um ato de fechamento no cruzamento da Rua Kizaemon Takeut com a Carlos Fernandes por cerca de 10 minutos, onde todos se sentaram na rua por alguns minutos e em seguida foi dado um abraço coletivo na Praça Luis Gonzaga.
O ato contou com representações das escolas Laurita Ortega Mari, Neusa Demétrio e Reinaldo Faleiros, além do apoio da Apeoesp (Sindicato dos Professores) que ajudou com a divulgação do ato, carro de som e xérox das filipetas distribuídas durante o trajeto aos transeuntes e comerciantes da região.
A passeata provocou grande congestionamento, no entanto, o comportamento geral dos motoristas era de apoio, já que o problema da falta de segurança tem afetado toda população de Taboão.
Para se ter uma pequena noção da força e da repercussão desta manifestação, uma professora que mora perto da escola me ligou a pouco informando que há uma viatura da GCM na porta da escola e várias viaturas da PM fazendo rondas pelo bairro.
A pergunta que se faz é: por que isso não foi feito antes? Foi necessário tomar às ruas pra fazer os governos enxergarem o que está acontecendo naquele bairro.
É importante salientar que o policiamento deve estar na região para proteger a população e não o contrário. É importante que se diga isso porque alguns policiais da GCM tiveram, pra dizer o mínimo, uma postura incorreta no trato com os manifestantes, mas, felizmente, nada que tenha atrapalhado o ato até porque o mesmo transcorreu pacificamente e sem tumultos.
A luta tem que continuar e agora é necessário estender este movimento para as outras escolas e bairros da cidade, construindo um grande movimento que ponha fim ao clima de insegurança e medo presente na cidade.

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