A igreja a serviço da
humanidade
Sábado à tarde
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Ano Bíblico: Rm 5–7
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VERSO
PARA MEMORIZAR: “Escrevo-te
estas coisas, esperando ir ver-te em breve; para que, se eu tardar, fiques
ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo,
coluna e baluarte da verdade” (1Tm
3:14, 15).
Pensamento-chave: “Devemos lembrar que a igreja, enfraquecida e defeituosa como
seja, é o único objeto na Terra a que Cristo concede Sua suprema consideração”
(Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 396).
Para
muitos, a igreja não é o que costumava ser. Algumas pessoas estão até falando
sobre “um cristianismo sem igreja”, um conceito contraditório. Outros protestam
contra a “religião organizada” (seria melhor a “religião desorganizada”?). A
Bíblia ensina, claramente, sobre a importância da igreja. Não é uma opção, é um
componente fundamental no plano da salvação. Não é de admirar que, à medida que
o grande conflito se desenrola, Satanás trabalhe de modo intenso contra ela,
especialmente porque a igreja é um meio importante pelo qual os pecadores são
colocados em contato com a oferta divina de salvação. A igreja, escreveu Paulo,
é a “casa de Deus”, e a “coluna e baluarte da verdade” (1Tm
3:15). A igreja não é uma invenção humana, ela foi criada por Deus, com o
propósito de trazer os pecadores errantes a um salvífico relacionamento com
Ele.
Ano Bíblico: Rm 8–10
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A natureza da igreja: parte 1
Quando
falamos sobre a natureza de algo, estamos geralmente interessados em sua
origem, função e propósito. Além de prover várias imagens para descrever a
igreja, a Bíblia usa uma palavra específica em referência a ela, ecclesia, que
significa “chamados” ou “convocados”. Na vida grega secular, essa palavra era
usada principalmente para descrever um grupo de cidadãos que tinham sido
chamados de suas casas para um lugar público, para uma assembleia ou reunião. O
Novo Testamento usa essa palavra nesse sentido geral.
Na tradução grega do Antigo Testamento (Septuaginta), a “congregação” de Israel, especialmente quando reunida diante do Senhor para fins religiosos, é chamada de ecclesia.
Os judeus foram “chamados” para ser o povo especial de Deus, e os primeiros cristãos podem ter usado essa palavra para identificar judeus e gentios que, como recebedores da graça de Deus, haviam sido chamados para ser testemunhas de Cristo. No Novo Testamento, igreja descreve o grupo dos fiéis em todo o mundo. É importante notar que a palavra ecclesia nunca é usada em referência a um edifício em que o culto público é conduzido. Igualmente significativo é que, embora a palavra “sinagoga” originalmente indicasse uma assembleia de pessoas reunidas para uma finalidade específica, os cristãos preferiam usar a palavra ecclesia. No entanto, ambas as palavras indicam que a igreja do Novo Testamento estava em continuidade histórica com a igreja do Antigo Testamento, a “congregação” de Israel (At 7:38).
1. Em
termos gerais, a palavra ecclesia indica um grupo de pessoas chamadas por meio
da iniciativa de Deus. Como isso explica o uso que Paulo fez dessa palavra em
três diferentes níveis: (1) a igreja nos lares (Rm
16:5; 1Co
16:19), (2) a igreja em cidades específicas (1Co
1:2; Gl
1:2), e (3) a igreja em áreas geográficas mais extensas (At
9:31)?
Ecclesia
descreve qualquer grupo de pessoas reunidas que compartilham de um
relacionamento de salvação com Cristo. Isso significa que as congregações não
são apenas uma parte de toda a igreja, mas cada unidade representa o todo.
A igreja é uma só em todo o mundo, mas ao mesmo tempo está presente em cada congregação.
Pense em
sua igreja, que representa a igreja mundial. Que tipos de responsabilidades
isso coloca sobre você, como parte do corpo da igreja, e sobre a própria igreja
local?
Ano Bíblico: Rm 11–13
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A natureza da igreja: parte 2
Além da
palavra ecclesia, o Novo Testamento descreve a igreja por meio de várias
imagens, que aprofundam a explicação sobre sua natureza e função. Hoje
examinaremos apenas dois conceitos fundamentais: a igreja como povo de Deus e a
igreja como corpo de Cristo.
2. Na
Bíblia, o conceito de “povo de Deus” é aplicado aos filhos de Israel (Dt
14:2). Em 1
Pedro 2:9, o conceito é claramente aplicado aos cristãos. O que isso
significa para nós?
Observe
que, mesmo quando o conceito é aplicado aos cristãos, ele ainda é usado para
descrever a nação de Israel (Lc
1:68; Rm
11:1, 2). Evidentemente, o Novo Testamento aplica o conceito à igreja de
uma forma que sugere continuidade e consumação (Gl
3:29.)
3. Em Romanos
12:5, 1
Coríntios 12:27 e Efésios
1:22, 23, a igreja é descrita como o corpo de Cristo. Como esses textos nos
ajudam a entender melhor a natureza e a função da igreja?
Inúmeras
ideias podem ser encontradas nesses textos. Talvez a mais óbvia seja a unidade
(veja a lição de quarta-feira) que deve ser vista na igreja. Essa é uma ideia
expressa em outras partes do Novo Testamento, especialmente em 1
Coríntios 12, onde Paulo escreveu: “Assim como o corpo é um e tem muitos
membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também
com respeito a Cristo. Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um
corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres.
E a todos
nós foi dado beber de um só Espírito. Porque também o corpo não é um só membro,
mas muitos. Se disser o pé: Porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso
deixa de ser do corpo. Se o ouvido disser: Porque não sou olho, não sou do
corpo; nem por isso deixa de o ser. Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o
ouvido? Se todo fosse ouvido, onde, o olfato?” (1Co
12:12-17).
Algumas
pessoas sofrem do que são conhecidas como doenças autoimunes: seu próprio
sistema imunológico, que deveria proteger o corpo, o ataca. Pense nas
implicações dessa analogia para a igreja como o “corpo de Cristo”.
Ano Bíblico: Rm 14–16
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A missão da igreja
A igreja,
como “corpo de Cristo” deve fazer o que Cristo faria se ainda estivesse
corporalmente na Terra. É por essa razão que a igreja, como uma “assembleia”,
tem sido chamada para agir. A igreja não tem simplesmente uma missão. A igreja
é missão.
Missão
envolve enviar pessoas para falar em nome de Deus. Foi o que Deus fez com os
profetas de Israel (Jr
7:25) e com os apóstolos (Lc
9:1, 2; 10:1, 9).
Jesus enviou Seus discípulos assim como o Pai O havia enviado (Jo
20:21). A igreja de hoje não pode fazer menos e permanecer fiel à sua
vocação.
Claramente,
o evangelismo é fundamental para a missão da igreja. Ela também existe para a
edificação dos crentes, para a promoção da verdadeira adoração e para se
engajar em questões de interesse social.
Embora a igreja enfrente muitos desafios, um dos mais difíceis é manter um equilíbrio adequado na sua compreensão da missão. Por um lado, seria muito fácil ficar envolvida com a reforma social e com o trabalho para melhorar a sociedade e remediar suas mazelas. Embora esse trabalho seja importante, jamais se deve permitir que ele anule a principal missão da igreja: alcançar os perdidos para Jesus e preparar pessoas para Sua volta. Ao mesmo tempo, também precisamos evitar o extremo de viver como se todas as manchetes de jornal sinalizassem o fim do mundo e, por isso, negligenciar as tarefas básicas da vida diária. Precisamos de sabedoria divina a fim de saber como encontrar o equilíbrio.
Você está
envolvido com a missão da igreja? Você poderia fazer mais do que está fazendo?
Por que é importante para seu crescimento espiritual estar envolvido com o
chamado da Igreja?
Ano Bíblico: 1Co 1–4
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Unidade da igreja
A igreja,
retratada como os “chamados” por Deus, o “povo de Deus”, o “corpo de Cristo” e
o “santuário do Espírito Santo”, está preparada para o serviço ou missão. A
unidade é essencial para a igreja porque, sem isso ela não pode cumprir com
sucesso sua missão. Não é de admirar que a questão da unidade estivesse na
mente de Cristo perto do fim de Sua vida terrena (Jo
17:21, 22).
6. Jesus
orou pela unidade da igreja (Jo
17:21, 22); Paulo exortou os crentes sobre isso (Rm
15:5, 6). De acordo com esses textos, como devemos entender a unidade?
A unidade
pela qual Cristo orou e que Paulo exortou os crentes a alcançar, claramente
envolvia uma união de sentimento, pensamento, ação e muito mais. Não é uma
harmonia conseguida por meio de “engenharia” social, administração diplomática
ou estratégia política. É um dom concedido aos crentes quando Cristo habita no
coração (Jo
17:22, 23) e mantido pelo poder de Deus, o Pai (Jo
17:11).
Não há
dúvida de que todos nós somos diferentes e temos opiniões diferentes sobre
muitas coisas, opiniões que podem, às vezes, dificultar a unidade. Embora
tensões e pressões sejam inevitáveis em todos os níveis da igreja, precisamos
manter uma atitude de humildade, abnegação, e desejar um bem maior do que nós
mesmos. Muitas das divisões que surgem são devidas ao egoísmo, orgulho e ao
desejo de exaltar a si mesmo e as próprias opiniões acima das dos outros.
Nenhum de nós está certo em tudo, nenhum de nós entende todas as coisas perfeitamente.
Sejam quais forem as diferenças inevitáveis que surgirem, se todos tomarmos
diariamente nossa cruz, morrermos diariamente para o eu e buscarmos diariamente
não apenas nosso próprio bem, mas o bem dos outros e o bem da igreja como um
todo, desaparecerão muitos dos problemas com os quais lutamos e que dificultam
a obra.
Em
resumo, a unidade começa com cada um de nós, individualmente, como seguidores
de Cristo, não apenas no nome, mas em uma vida de verdadeira abnegação,
dedicada a uma causa e a um bem maior que nós mesmos.
Ano Bíblico: 1Co 5–7
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Administração da igreja
Administrar
significa fazer com que as coisas aconteçam. Isso é verdade em relação à vida
social em geral e é também verdade acerca da vida da igreja. Administrar também
envolve organização, o que significa organizar as coisas para que funcionem em
total harmonia com as normas, regulamentos e estruturas destinadas a facilitar
nossa tarefa. A autoridade é também decisiva para a administração. Na prática,
quem tem autoridade para autorizar as coisas e quem pode ser autorizado a fazer
as coisas? Respostas diferentes a essas questões levaram a diferentes formas de
administração da igreja.
Os adventistas do sétimo dia têm um sistema representativo de administração da igreja. Idealmente, a liderança atua apenas como representante, recebendo autoridade e responsabilidades delegadas pelos membros. Não é suficiente apenas mostrar que um sistema de administração da igreja está fundamentado nas Escrituras; o exercício da autoridade dentro do sistema deve demonstrar sensibilidade aos valores bíblicos.
8. Leia Atos
15:1-29. Que princípios importantes estão envolvidos na organização e administração
da igreja?
Podemos
aprender muitas coisas com esses versos sobre administração da igreja, mas um
ponto deve estar claro: a organização da igreja precisa estar centralizada na
promoção da pregação do evangelho. Biblicamente, a administração da igreja é
tão boa quanto sua promoção da missão e evangelismo.
Precisamos lembrar, também, que embora Cristo exerça Sua autoridade por meio de Sua igreja e seus oficiais nomeados, Ele nunca entregou Seu poder a eles. Ele mantém a liderança da igreja (Ef 1:22). A igreja primitiva estava consciente do fato de que não podia exercer nenhuma autoridade independentemente de Cristo e Sua palavra. Em Atos 15:28, foi importante para a assembleia que sua decisão tivesse parecido boa “ao Espírito Santo”, o verdadeiro representante de Cristo. Os líderes da igreja hoje não podem agir de forma diferente.
9. Quais
são as orientações de Cristo sobre o exercício da autoridade na igreja, em
todos os níveis? Mt
20:24-28; 23:8
Você está
disposto a servir aos outros? Pense profundamente sobre seus motivos em relação
ao que você faz na igreja, independentemente de sua posição. Você gostaria de
que seus motivos estivessem em maior harmonia com os princípios revelados na
Palavra?
Ano Bíblico: 1Co 8–10
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Estudo adicional
Leia de
Raoul Dederen: “The Church” [A Igreja], p. 538-581, em Raoul Dederen (editor),
Handbook of Seventh-day Adventist Theology [Tratado de Teologia Adventista do
Sétimo Dia]; e de Ellen G. White: Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 361-364: “Não Terás Outros Deuses
Diante de Mim”; Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 455-467: “A Igreja, a
Luz do Mundo”.
“Se um homem confia em seus próprios poderes e procura ter domínio sobre seus irmãos, achando que foi investido de autoridade para fazer de sua vontade o poder dominante, o melhor e único rumo seguro é removê-lo, para que não haja mal maior e para evitar que ele se perca e ponha em perigo a salvação de outros. ... A disposição de mandar sobre a herança de Deus causará reação, a menos que esses homens mudem de atitude. ... A posição de um homem não o torna um jota nem um til maior à vista de Deus; é só o caráter que Deus toma em consideração” (Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 362).
Perguntas
para reflexão
1. O que você diria a alguém que, acreditando que a igreja é corrupta, decidisse se afastar do corpo e continuar sozinho?
2. Nossa igreja afirma a noção do que tem sido chamado de “sacerdócio de todos os crentes”. O que essa ideia inclui? Que responsabilidades ela nos traz?
3. Pergunte aos alunos quais são algumas das ameaças potenciais à nossa unidade. Quais questões causaram divisão na igreja no passado? O que podemos aprender com o passado que pode ajudar a prevenir coisas semelhantes no futuro?
1. O que você diria a alguém que, acreditando que a igreja é corrupta, decidisse se afastar do corpo e continuar sozinho?
2. Nossa igreja afirma a noção do que tem sido chamado de “sacerdócio de todos os crentes”. O que essa ideia inclui? Que responsabilidades ela nos traz?
3. Pergunte aos alunos quais são algumas das ameaças potenciais à nossa unidade. Quais questões causaram divisão na igreja no passado? O que podemos aprender com o passado que pode ajudar a prevenir coisas semelhantes no futuro?
Respostas
sugestivas: 1. (1) a
igreja foi chamada para ser separada da sociedade em geral e reunida nos lares,
o ambiente disponível naquele contexto; (2) todas as casas e congregações em
uma cidade ou região representavam uma só igreja, chamada por Deus; (3) a
igreja foi chamada por Deus para crescer como uma única família, nas casas,
cidades, regiões e no mundo. 2. Deus nos escolheu para ser sacerdócio real,
nação santa, Seu povo especial, e para proclamar as virtudes dAquele que nos
chamou das trevas para a luz. 3. Somos muitos, mas fazemos parte do corpo de
Cristo; dependemos uns dos outros; cada um tem uma parte a fazer, para o
benefício do corpo; Cristo é a cabeça desse corpo; quando Cristo está presente
no corpo, a igreja experimenta a plenitude. 4. Orientou a igreja a fazer
discípulos em todas as nações; para isso, é preciso ir, ensinar e batizar as
pessoas; enquanto fazemos essa obra, Ele está conosco. 5. A missão é edificar o
corpo de Cristo; promover a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus;
elevar o ser humano à semelhança de Cristo; resgatar os perdidos; pregar o
evangelho; curar os doentes; ressuscitar os mortos; expulsar demônios; visitar
órfãos e viúvas; manter a pureza; louvar a graça salvadora de Deus; 6. Devemos
ter unidade semelhante à de Cristo com o Pai; para isso, cada qual precisa
estar unido a Cristo; a unidade é produzida pela paciência e consolação
divinas, e glorifica o Senhor. 7. Dando lugar à gratidão ao nome de Jesus. Em
respeito a esse nome, falaremos a mesma coisa, teremos a mesma disposição
mental, o mesmo parecer, aperfeiçoaremos e consolaremos uns aos outros e
viveremos em paz. 8. Os problemas maiores devem ser levados às instâncias
superiores da liderança; todos devem ser ouvidos; os líderes precisam ser
apoiados por outros líderes, ao defenderem suas convicções; as decisões devem
estar fundamentadas na Palavra. 9. Devemos ter a grandeza de servir às pessoas,
deixando de lado o desejo de supremacia; devemos ter atitude de escravos e não
de superiores; foi isso que Cristo fez; diante do Mestre somos todos iguais.
Resumo da lição 8 – A
igreja a serviço da humanidade
O aluno
deverá:
Conhecer: A finalidade e função para a qual a igreja foi designada, entendendo que Cristo é seu fundamento e cabeça.
Sentir: A importância da unidade entre mente e coração, bem como a diversidade que traz força à família da igreja.
Fazer: Viver os princípios da liderança servidora.
Conhecer: A finalidade e função para a qual a igreja foi designada, entendendo que Cristo é seu fundamento e cabeça.
Sentir: A importância da unidade entre mente e coração, bem como a diversidade que traz força à família da igreja.
Fazer: Viver os princípios da liderança servidora.
Esboço do
aprendizado
I. Conhecer: Chamados à missão
A. Quem é o cabeça da igreja? Que diferença isso faz quando se leva em conta as críticas ao corpo da igreja e seu governo?
B. Como Cristo exemplificou o estilo de liderança e missão que Ele chama a igreja a oferecer?
C. Que funções a igreja cumpre, e como o governo da igreja deve executar essas funções?
I. Conhecer: Chamados à missão
A. Quem é o cabeça da igreja? Que diferença isso faz quando se leva em conta as críticas ao corpo da igreja e seu governo?
B. Como Cristo exemplificou o estilo de liderança e missão que Ele chama a igreja a oferecer?
C. Que funções a igreja cumpre, e como o governo da igreja deve executar essas funções?
II. Sentir: Chamados à unidade
A. Cristo salientava constantemente a unidade entre o Pai e Ele mesmo. Por que é tão importante que Sua igreja promova e experimente a unidade com Deus e de uns com os outros?
B. Como as muitas partes da igreja devem apoiar e fortalecer umas às outras?
III. Fazer: Chamados para o serviço
A. Como os membros da igreja devem seguir o exemplo de liderança servidora de Cristo?
B. Que atos diários de serviço os seguidores de Cristo podem realizar?
Resumo: Cristo é o Cabeça da igreja e serve como o melhor exemplo de
missão, unidade e serviço por meio de Sua vida abnegada neste mundo. Sua vida
foi de perfeita unidade com o Pai, culminando com Sua morte expiatória na cruz.
O que Ele fez oferece salvação aos perdidos e vida vitoriosa a Seus discípulos.
Ciclo do aprendizado
MOTIVAÇÃO
Conceito-chave
para o crescimento espiritual: Tornar-se membro da igreja significa envolvimento individual e
corporativo. Portanto, a missão da igreja em buscar os perdidos e fazer
discípulos permanece e é aplicável tanto à missão do membro individual quanto
da igreja mundial.
Só para o
professor: A lição
desta semana examina a igreja sob os pontos de vista de sua natureza, missão,
unidade e governo, dando-nos assim uma visão muito clara de sua tarefa de fazer
discípulos.
Nesta primeira seção, queremos ligar o conceito global de igreja à experiência real do membro da igreja. Primeiramente, vamos rever a condição singular da Igreja Adventista do Sétimo Dia e seus desafios e, depois, vamos investigar um pouco mais profundamente o que significa pertencer ativamente.
Discussão
de abertura: O
movimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia de hoje é algo estimulante.
Estamos passando pelo influxo de muitos novos membros em muitos países. Estamos
assistindo a muitos eventos dos últimos dias que ocorrem diante dos nossos
olhos, nos dando evidências de que estamos agora nos aproximando do momento tão
esperado da segunda vinda de Jesus. O advento está ao nosso alcance, e muitos
de nós estamos recordando as profecias bíblicas, bem como dos escritos do
Espírito de Profecia.
A natureza global da Igreja Adventista do Sétimo Dia cria também um belo mosaico de diversidade. Embora a denominação tenha bem mais de um século de idade, seus novos membros trazem nova vida e mantêm ativo o senso de missão.
A comunidade da igreja é composta de pessoas com livre-arbítrio, que vivem suas opções espirituais individual e coletivamente. Para complicar essa diversidade, certas circunstâncias e regiões geográficas evidenciam que, talvez, a influência da cultura atual e os cuidados e ocupações da vida resultaram em um estudo regular da Bíblia abaixo do que se poderia esperar.
Outro desafio para a igreja é a conservação dos membros, tanto em áreas de crescimento rápido como em se tratando de jovens e adultos jovens nos locais mais estabelecidos.
Como, então, vamos continuar a crescer espiritualmente a partir do ponto de vista do indivíduo e da igreja coletiva?
É hora de refletir mais profundamente sobre as relações que partilhamos uns com os outros dentro da estrutura da igreja local. Esses relacionamentos são a chave para o papel da igreja e sua missão.
Atividade: Faça as seguintes perguntas:
1. Em uma frase ou duas, responda: Como você se tornou seguidor de Cristo e membro da igreja?
2. Quem desempenhou um papel fundamental em sua contínua participação ativa na vida da igreja? Como eles influenciaram seu crescimento espiritual e sua caminhada com Cristo?
1. Em uma frase ou duas, responda: Como você se tornou seguidor de Cristo e membro da igreja?
2. Quem desempenhou um papel fundamental em sua contínua participação ativa na vida da igreja? Como eles influenciaram seu crescimento espiritual e sua caminhada com Cristo?
Comentário Bíblico
Compreensão
I.
Equipando a igreja
(Leia com a classe Efésios 4:1-16.)
(Leia com a classe Efésios 4:1-16.)
O
contexto histórico nos diz que o livro de Efésios é o que chamamos de
"epístola da prisão". Considera-se que foi escrito por Paulo enquanto
ele estava preso. Efésios evidencia que Paulo refletiu muito seriamente sobre
essa nova entidade, a igreja nascente. Nesta epístola, ele se refere à igreja
como o corpo de Cristo, o templo do Espírito Santo e a noiva de Cristo. Nossa
passagem fala, no capítulo 4, sobre a unidade e o propósito da igreja.
Observe os dons dados à igreja, conforme descritos no versículo 11: "E Ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres” (NVI).
É muito importante considerar por que Jesus Cristo dá esses dons aos membros individuais que compõem a igreja. Paulo expõe três razões:
Primeira:
(leia v. 12, 13): "Com o fim de preparar os santos para a obra do
ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos
a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade,
atingindo a medida da plenitude de Cristo" (NVI).
Segunda: Paulo trata do processo real de crescimento espiritual. Note os versos 14-16: "O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. DEle todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função" (NVI).
Por último, Paulo se concentra em como os membros da igreja devem agir em conjunto. Observe o versículo 16: "DEle todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função" (NVI).
Essa passagem estabelece o padrão de Paulo, tanto para o membro individual como para a estrutura da igreja corporativa. Refere-se tanto ao processo de crescimento espiritual individual como à missão corporativa da Igreja.
Então, vamos analisar os três propósitos para os dons que Jesus dá à igreja. Primeiramente, equipar é preparar as pessoas para o serviço. Em segundo lugar, alimentar o crescimento espiritual e conhecimento é evitar ser enganados espiritualmente. Finalmente, é para a edificação da igreja.
Esses três objetivos implicam um objetivo tríplice, encontrado no versículo 13: unidade de fé, conhecimento do Filho de Deus e maturidade em Cristo.
A metáfora final de Paulo sobre o corpo abrange brilhantemente sua visão para a Igreja: unidade, maturidade e harmonia. O corpo está unido por ligamentos; dessa forma, está bem construído, trabalhando em harmonia, para promover o crescimento alimentado pelo amor.
Pense
nisto: Que
metáforas Paulo usa para descrever a igreja? Que qualidades espirituais essas
imagens sugerem sobre a igreja e a relação íntima que Cristo quer ter conosco?
Para que
finalidade os dons espirituais são dados à igreja? Que metáfora ou imagem
textual Paulo usa para explicar como a igreja deve trabalhar em conjunto como
um todo? Como essa ilustração é usada para englobar a visão de Paulo para a
igreja?
Aplicação
Só para o
professor: Esta
seção tem é destinada a conectar os objetivos da estrutura da igreja, descritos
na seção anterior, com a aplicação prática à experiência espiritual da vida do
membro da igreja. Como visão geral para a seguinte reflexão sobre o
discipulado, leia com a classe Mateus
28:19, 20.
"Como
nos relacionar uns com os outros e com a estrutura da igreja em geral a fim de
ter a experiência individual e corporativa da igreja que o apóstolo Paulo
define e descreve em Efésios?" Essa pergunta está no cerne do discipulado.
Em Mateus 28:19, vemos as palavras iniciais: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações". Como se fazem discípulos? Os Evangelhos retratam o modelo e método de discipulado, mostrando como Jesus discipulou os 12 homens que escolheu para continuar Seu ministério quando voltasse para o Pai.
O modelo e método que Jesus usou para discipulado não utilizava um currículo ou um programa, mas sim, era um investimento vida a vida de tempo e de relacionamento dentro de uma experiência vivida no processo de discipulado.
A experiência também era fundamental na forma de Jesus instruir Seus discípulos e lhes dar poder para o futuro ministério. Quando compartilhava Sua vida cotidiana de ensino, pregação e cura, essas definições se tornavam verdadeiras aulas práticas para Seus discípulos. Quando Jesus compartilhava com os discípulos a experiência de relacionamento e ministério, ao mesmo tempo, eles estavam se tornando semelhantes a seu Mestre ao ser confrontados com o custo e o compromisso necessários para seguir Jesus.
O discipulado é fundamentalmente um processo relacional. Leroy Eims observa: "Não se pode produzir discípulos em massa. Não podemos deixar cair as pessoas em um 'programa' e ver surgir discípulos no final da linha de produção. Fazer discípulos requer tempo. É necessária atenção pessoal e individual" (The Lost Art of Disciple Making [A Arte Perdida de Fazer Discípulos], Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1978, p. 45, 46).
O método de Jesus de discipulado revela que é um grupo menor que provê o ambiente em que pode haver intercâmbio franco e aberto. Esse contexto faz com que seja possível obter resposta e observação individuais que provocam correção, inspiração e o desejo de se tornar semelhante ao modelo.
É pelo contato próximo, contato vida a vida, que a mudança começa a ocorrer na experiência de vida e compreensão espiritual de um discípulo. Esse processo de crescimento espiritual é chamado de transformação.
Implicações:
Em resposta ao desafio da retenção de membros, deve-se notar que os novos
membros da igreja que fazem parte do relacionamento de discipulado com pelo
menos outros dois membros provavelmente não haverão de deixar a igreja. Em vez
disso, eles experimentam encorajamento, sentem-se equipados e são desafiados a
reproduzir mais discípulos.
É hora de trazer o discipulado à vida diária dos membros da igreja, antigos e novos, partilhando relações intencionais em que sejam investidos tempo e experiência na vida de outros. É uma hora de cultivar juntos o discipulado. É tempo de amadurecer em Cristo. É tempo de se tornar parte da comissão. É tempo de a igreja a cumprir sua missão!
Perguntas
indutivas:
1. Com base na passagem de Mateus, como Jesus encorajou, equipou e desafiou Seus discípulos?
2. Que podemos aprender de Seus métodos de discipulado para nossos próprios esforços de fazer discípulos?
1. Com base na passagem de Mateus, como Jesus encorajou, equipou e desafiou Seus discípulos?
2. Que podemos aprender de Seus métodos de discipulado para nossos próprios esforços de fazer discípulos?
Criatividade
Só para o
professor: Forneça
papel e caneta ou lápis a cada aluno para este exercício, se possível. Como
alternativa, para esta atividade, faça sem material, mas peça que os alunos
escolham alguém por quem orar e, em seguida, divida a classe em pequenos grupos
de dois ou três para orar por essa pessoa e as pessoas escolhidas pelos outros
em seu grupo de oração.
Atividade: Peça que os membros de sua classe anotem o nome de alguém em sua
igreja local por quem gostariam de orar e de continuar investindo tempo e vida
com ele. Eles podem estar dispostos a dar mais um passo, convidando essa pessoa
para uma amizade de discipulado.
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