quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Lição 8. Jesus, provedor e mantenedor

publicado em: 16/02/2013 | 19:14
Lição 8
16 a 23 de fevereiro



Jesus, provedor e mantenedor



Sábado à tarde
Ano Bíblico: Nm 15, 16

VERSO PARA MEMORIZAR: “O meu Deus, segundo a Sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades” (Fp 4:19).

Leituras da semana: Hb 1:3; Cl 1:16, 17; Jó 42; Mt 5:45; 6:25-34; 10:28

Deus mantém a criação de maneira tão regular que, muitas vezes o Universo é comparado a uma máquina que Deus deixou para funcionar por si mesma. No entanto, em lugar de uma máquina, a metáfora melhor é que a criação é como um instrumento musical que Deus usa para produzir a desejada “melodia”. Ou seja, Ele está constantemente envolvido na manutenção de tudo que criou.
No Universo, nada existe independentemente do Senhor. Ele criou tudo: “Todas as coisas foram feitas por intermédio dEle, e, sem Ele, nada do que foi feito se fez” (Jo 1:3). Não só isso, mas Ele é quem sustenta tudo. Ainda mais surpreendente é saber que Aquele que criou e tudo mantém foi crucificado por nós.
“O apóstolo Paulo, escrevendo pelo Espírito Santo, declarou acerca de Cristo: ‘Tudo foi criado por Ele e para Ele. E Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele’ (Cl 1:16, 17, RC). A mão que sustém os mundos no espaço, a mão que conserva em seu ordenado arranjo e incansável atividade todas as coisas através do Universo de Deus, é a que na cruz foi pregada por nós” (Ellen G. White, Educação, p . 132).

Domingo
Ano Bíblico: Nm 17–19

O Mantenedor


1. Qual é a função de Jesus na existência contínua do Universo? Hb 1:3; Cl 1:16, 17

A implicação aqui é que Jesus continua a manter a existência do Universo, pelo Seu poder. O Universo não é independente. Sua existência depende do exercício contínuo da vontade divina. Essa é uma refutação ao deísmo, filosofia segundo a qual Deus criou o mundo para que governasse a si mesmo e, em seguida, o deixou para que evoluísse sem qualquer ação adicional dEle. A Bíblia exclui tal teoria.
Além disso, Deus não está na criação, constantemente criando-a, como nas falsas teorias do panteísmo (Deus e o Universo são a mesma coisa) ou panenteísmo (Deus habita o Universo como se fosse seu próprio corpo). Ele não é dependente do Universo de maneira nenhuma. Ele é separado do Universo; existiu e continua a existir independentemente dele. O Universo depende de Deus, mas o Criador não depende do Universo.

2. Como Paulo descreve nosso relacionamento com Jesus? 1Co 8:6; At 17:28

Dependemos do poder mantenedor de Deus, momento a momento, dia após dia. É por causa do Seu amor que continuamos a existir e somos capazes de agir e formar relacionamentos. De modo especial, isso é verdade para os que se entregaram a Deus e que estão, como Paulo descreve, “em Cristo” (2Co 5:17; Ef 2:10; observe as referências à criação nesses textos). Outra verdade é que mesmo os que rejeitam a salvação dependem do poder sustentador de Deus para sua existência. Daniel apresentou esse ponto de modo muito incisivo ao rei Belsazar, quando disse: “Mas a Deus, em cuja mão está a tua vida e todos os teus caminhos, a Ele não glorificaste” (Dn 5:23).

Com tudo isso em mente, como podemos entender a realidade do livre-arbítrio e livre escolha? Por que esses elementos da nossa existência são tão importantes para o conjunto das nossas crenças?

Segunda
Ano Bíblico: Nm 20, 21

Generoso Provedor


Gênesis 1:29, 30 mostra que, quando Deus criou os seres viventes, também providenciou alimento para eles. Ervas, frutas e sementes foram os alimentos escolhidos tanto para os seres humanos quanto para os animais. Nada é dito sobre violência contra outros seres viventes ou competição por recursos. O generoso Provedor criou muita comida para que todos pudessem participar sem necessidade de violência.
Há um contraste muito grande em relação aos modelos comuns para a existência, propostos pela teoria evolucionista, segundo a qual a vida humana, de fato toda vida, existe unicamente através de um violento processo de predação e sobrevivência do mais apto. Os primeiros capítulos de Gênesis não reconhecem nada disso. Ao contrário, eles revelam um mundo que era, literalmente, um paraíso desde o princípio. Por isso, quando o Senhor acabou de criá-lo, a Bíblia registra as seguintes palavras: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia” (Gn 1:31).

3. O que a Bíblia indica sobre o interesse especial de Deus em prover para Adão e Eva? Gn 2:8, 9

Já observamos que Deus havia providenciado alimento para todas as Suas criaturas, incluindo os seres humanos. Então, vemos Deus indo um passo adiante. Ele não somente proveu generosamente alimento por toda a Terra, mas preparou um jardim especial para Adão e Eva, com árvores agradáveis aos olhos e boas para a alimentação (Gn 2:9). O jardim, com sua beleza e variedade de alimentos, foi uma provisão do extraordinário amor e graça de Deus. Um dom da graça porque Adão e Eva não haviam feito nada para merecer, mas o Senhor lhes ofereceu gratuitamente e o preencheu generosamente.
Conforme demonstrado em lição anterior, estamos muito longe da criação original. Nosso mundo está muito danificado. Parece que nada na Terra foi poupado. No entanto, mesmo em meio ao dano, existe uma poderosa evidência do amor de Deus.
“A natureza é um poder, mas o Deus da natureza é um poder ilimitado. Suas obras representam Seu caráter. Os que O julgam a partir de Suas obras, e não a partir das suposições dos grandes homens, verão Sua presença em tudo” (Ellen G. White, The Signs of the Times [Sinais dos Tempos], 13 de março de 1884).

Ao observar a natureza, você consegue perceber “Sua presença em tudo”?

Terça
Ano Bíblico: Nm 22–24

Mal natural


Uma das grandes questões com as quais os crentes em um Deus amoroso têm que lidar é a questão do mal, não apenas a maldade humana, mas o que é chamado “mal natural”. Isto é, quando coisas ruins acontecem na natureza (inundações, furacões, secas, terremotos, etc.), que causam tanta dor e sofrimento, não apenas para os seres humanos, mas também para os animais.
Como devemos entender essas coisas? Afinal, se Deus está no controle da criação, por que essas coisas acontecem? Um dos mais antigos livros da Bíblia é o de Jó, no qual essas questões (e outras) se tornaram dolorosamente reais para ele.

4. Leia Jó 42. O que esse capítulo nos responde? Que perguntas permanecem sem resposta?

Quem já leu o livro de Jó talvez obteve mais perguntas do que respostas. O livro revela verdades importantes sobre o grande conflito (Ap 12:12), que ajudam a formar um pano de fundo decisivo para começarmos a entender a existência do mal. O cenário do grande conflito, no entanto, não explica todos os exemplos do mal. De fato, explicar o mal, em certo sentido, seria justificá-lo, e nunca poderemos fazer isso. O grande conflito pode revelar as grandes questões por trás do mal, mas não diz muita coisa sobre cada exemplo do mal.
Jó não entendia, e nós também não entendemos quando nos deparamos com perdas tão catastróficas. Embora Deus tivesse falado com Jó, Ele não respondeu às perguntas do patriarca, nem explicou a causa do que acontecia. Ele simplesmente lembrou a Jó que havia coisas além do seu conhecimento e que ele precisava confiar em Deus, o que Jó fez. Nossa experiência é muitas vezes semelhante. Podemos não receber uma resposta para nossas perguntas. Mas a história de Jó nos dá uma importante compreensão da natureza do mal, e isso nos mostra que Deus não ignora as lutas que enfrentamos.

Leia novamente a citação de Ellen G. White, na lição de sábado. De que maneira ela nos ajuda a lidar melhor com a questão do mal, sabendo que o próprio Deus também sofreu muito por causa disso?

Quarta
Ano Bíblico: Nm 25–27

Governando uma criação danificada


5. Como Deus age na criação a fim de manter Suas criaturas? O que isso nos diz sobre Seu interesse no mundo criado? Mt 5:45; Sl 65:9, 10

Estamos familiarizados com o Sol e a chuva, e os cientistas dão explicações para os processos envolvidos em cada um deles. No entanto, há mais a respeito da história do que a ciência pode dizer. Nos bastidores, Deus está ativamente suprindo as necessidades de Suas criaturas. Podemos não entender Seus caminhos, mas sabemos que Ele está no controle. Um hábil músico pode tocar um instrumento de maneira a atrair a atenção das pessoas para a música, e não para o músico. Do mesmo modo, Deus organiza a criação de maneira que vemos, muitas vezes, Suas obras e ficamos impressionados com a grandiosidade da criação. Ao mesmo tempo, podemos não reconhecer que Deus está nos bastidores, arranjando os eventos de acordo com Sua vontade e planejando para que todas as coisas finalmente cooperem para o bem daqueles que O amam (Rm 8:28).

6. Que fenômeno semelhante é observado nos textos seguintes? Gn 8:1; Êx 10:13; Nm 11:31

O vento é um fenômeno comum e geralmente entendemos sua causa. Mas nesses textos, o vento ocorre em circunstâncias especiais. Poderíamos chamá-los de “ventos providenciais”. Eles ocorrem em tempos e lugares específicos e realizam propósitos específicos. Embora possam parecer “naturais”, há um Ser invisível realizando os propósitos de Sua vontade, usando recursos do mundo que Ele criou para cumpri-los.
Em 2 Reis 20:9-11, vemos um dos milagres mais inusitados de toda a Bíblia. A relação entre o Sol, a Terra e a duração do dia parece ser uma das características mais estáveis e previsíveis da experiência humana. Imagine a reação da comunidade científica de hoje, se um evento semelhante ocorresse em nossos dias. No entanto, devemos perguntar: “Acaso, para o Senhor há coisa demasiadamente difícil?” (Gn 18:14). O que esse e outros milagres devem nos dizer é que existem muitas coisas sobre a criação, e as ações de Deus em Sua criação, que estão muito além de nosso entendimento. Por isso é tão crucial que cheguemos a um conhecimento pessoal de Deus e conheçamos por nós mesmos a realidade do Seu amor. Dessa forma, aprenderemos a confiar nEle, apesar de tudo o que não entendemos.

Quinta
Ano Bíblico: Nm 28–30

Provedor para uma criação danificada


“Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?” (Mt 6:26).

Mesmo depois que Adão e Eva pecaram e já não podiam entrar no jardim, Deus supriu suas necessidades físicas imediatas (Gn 3:21). O pecado trouxe uma novidade: a necessidade de vestuário. Adão e Eva tentaram preparar roupas para si mesmos, mas as roupas de folhas de figueira foram bastante insatisfatórias. Era necessário algo melhor, o que Deus proveu na forma de peles (Consideraremos mais acerca do significado das peles em outra lição). O ponto é que Deus supriu as necessidades deles, embora tivessem caído no pecado. Esse é outro exemplo da graça de Deus provendo para nós, apesar de nossa indignidade.

7. Que mensagem importante Jesus nos apresenta sobre o cuidado de Deus? Como devemos entendê-la, em face das provações e tragédias que afetam de modo tão significativo a vida das pessoas? Mt 6:25-34

Essas são palavras muito confortadoras, e precisamos nos apegar a elas com todo o coração, alma e mente, especialmente em tempos de grande sofrimento, perda e necessidade. Jesus morreu por nós, não pelos lírios ou pássaros. Podemos ter certeza de Seu amor por nós, independentemente das circunstâncias. No entanto, as circunstâncias às vezes podem ser bastante assustadoras. Vemos fome, seca, inundações, epidemias e morte em toda parte, e os cristãos também não estão imunes a essas tragédias.
Deus não promete a Seu povo uma vida de luxo, livre de sofrimento, mas promete suprir nossas necessidades e nos fortalecer, de modo que possamos enfrentar nossos desafios. Só não podemos esquecer a realidade do grande conflito e o fato de que estamos em um mundo caído.

Leia Mateus 10:28. Como esse verso, combinado com os versos de hoje, poderia nos ajudar a lidar melhor com as duras realidades que muitas vezes enfrentamos?

Sexta
Ano Bíblico: Nm 31, 32

Estudo adicional


Leia de Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 8, p. 259-261: “Leis da Natureza”.
“Homens de ciência julgam poder compreender a sabedoria de Deus, aquilo que Ele fez ou pode fazer. Prevalece largamente a ideia de que Ele é restrito pelas Suas próprias leis. Os homens ou negam ou ignoram Sua existência, ou julgam explicar tudo, mesmo a atuação de Seu Espírito sobre o coração humano; e não mais reverenciam Seu nome nem temem Seu poder. Não creem no sobrenatural, não compreendem as leis de Deus, nem Seu poder infinito para executar Sua vontade por meio deles. Conforme é usualmente empregada, a expressão “leis da natureza” compreende o que o homem tem podido descobrir com relação às leis que governam o mundo físico. Mas quão limitado é o seu conhecimento, e quão vasto é o campo em que o Criador pode atuar em harmonia com Suas próprias leis e, todavia inteiramente além da compreensão de seres finitos!” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 114).

Perguntas para reflexão
1. Leia atentamente a citação acima. O que ela está dizendo? Podemos ver os cientistas hoje fazendo exatamente o que foi descrito?
2. A ciência de nossos dias é muito melhor do que costumava ser para explicar, através dos meios naturais, por que certas coisas acontecem ou por que deixam de acontecer. O problema não está com os “meios naturais” ou “leis naturais”, mas com a ideia de que esses meios e leis são tudo o que existe, e de que não há forças sobrenaturais por trás deles. O que há de errado com essa suposição? Por que, logicamente, isso não faz sentido? (Reflita: De onde surgiram essas leis?) Resumo da Lição 8 – Jesus, provedor e mantenedor

Textos-chaves: Hebreus 1:2, 3; Colossenses 1:16, 17

O aluno deverá…
Saber: Por que a divina manutenção do mundo é importante para a vida espiritual.
Sentir: A importância do poder sustentador de Deus para a vida espiritual.
Fazer: Procurar depender mais completamente do divino poder mantenedor em nossa vida.
Esboço
I. Saber: Deus mantém o mundo
A. Que tipo de Deus continua a manter o que Ele criou?
B. Como a manutenção contínua de Sua criação revela Seu propósito e vontade?
II. Sentir: Apreciar o divino poder mantenedor
A. O fato de que Deus sustenta Sua criação faz diferença em seu relacionamento com Ele?
B. Compare o planejamento divino com o modelo evolucionista, no qual não há nenhum projeto, mas apenas forças aleatórias atuando. A diferença apresentada por essa comparação aprofunda sua apreciação pelas muitas bênçãos e promessas de Deus, tantas vezes ignoradas?
C. Por outro lado, a diferença entre evolução e criação ajuda a aprofundar a sua compaixão e paciência para com aqueles cuja cosmovisão é moldada pela crença no modelo evolutivo?
III. Fazer: Depender do poder mantenedor de Deus
A. Como você pode adequadamente provar a Palavra de Deus e experimentar seu poder de criação?
B. De que forma você pode permitir que o poder criador e mantenedor de Deus renove todas as áreas da sua vida?
Resumo: A visão bíblica da manutenção contínua da criação destaca que Deus tem um propósito e um plano que Ele procura manter. Isso parece incompatível com um modelo evolucionista, no qual não há planejamento e no qual atuam apenas processos aleatórios e não dirigidos. A doutrina da divina manutenção, portanto, requer uma visão específica de Deus, que parece incompatível com panenteísmo e panteísmo, visões que tendem a tornar Deus indigno de confiança ou igualmente vítima das forças naturais maiores do que Ele mesmo. O divino poder mantenedor é o mesmo que o seu poder criativo, e encontramos este poder de sustentação criativo no trabalho tanto na justificação e santificação.

Ciclo do aprendizado

Motivação
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A Bíblia ensina que Deus continuamente sustenta o Universo que Ele criou. A divina obra de manutenção não é compatível com todos os pontos de vista sobre Deus, mas requer perspectivas específicas acerca de quem é Deus.
Só para o professor: Enfatize que o divino poder mantenedor na natureza é o mesmo poder que nos sustenta na vida espiritual.

Um Deus mantenedor é ativo e está interessado em Sua criação. São inúmeras as histórias de pessoas que exerceram muita fé e realizaram grandes coisas com Deus. O missionário George Mueller era famoso por confiar em Deus para suprir as necessidades de sua obra missionária. A Bíblia contém histórias semelhantes, desde a libertação de Israel às numerosas fugas de Davi diante de seus inimigos e às viagens missionárias de Paulo. Nessas histórias, um grupo de pessoas assumiu o risco de radicalmente depender do divino poder criador e mantenedor para realizar proezas que glorificassem a Deus. Infelizmente, temos a tendência de ter tanto medo da presunção ou do emocionalismo que tememos o contato com o sobrenatural.
Em nenhum lugar esse medo é mais tragicamente representado do que na história do rei Acaz, durante o cerco do exército sírio contra Judá. Isaías foi enviado a Acaz com uma promessa: “Acautela-te e aquieta-te; não temas, nem se desanime o teu coração por causa destes dois tocos de tições fumegantes [...] Assim diz o Senhor Deus: Isto não subsistirá, nem tampouco acontecerá” (Is 7:4-7). Acaz parecia duvidar da promessa, por isso “continuou o Senhor a falar com Acaz, dizendo: Pede ao Senhor, teu Deus, um sinal, quer seja embaixo, nas profundezas, ou em cima, nas alturas. Acaz, porém, disse: Não o pedirei, nem tentarei ao Senhor” (vs. 10-12). Deus deseja que confiemos em Suas promessas porque Ele ainda está atuando, sustentando o Universo e tudo o que está nele.
Pergunta de abertura: A maioria de nós odeia depender dos outros. Por que achamos isso tão desagradável, e como essa atitude pode afetar a nossa capacidade de confiar em Deus?
Compreensão
Só para o professor: O fato de que Deus é um ativo mantenedor só é compatível com certos pontos de vista sobre Deus. O poder mantenedor é igual ao poder criador. Assim, o Novo Testamento atribui a Cristo tanto o poder de criar quanto de manter a criação.

Comentário Bíblico

Nosso Deus Mantenedor
(Recapitule com a classe Hebreus 1:2, 3 e Colossenses 1:16, 17.)
Vários pontos importantes das lições anteriores são reforçados pelo conceito da atividade contínua de Deus na manutenção do Universo. Primeiro, uma manutenção ativa parece contrária aos processos não dirigidos da seleção natural e da evolução, que são desprovidos de planejamento e propósito. Os cristãos que tentam unir a criação com a evolução procuram misturar visões contraditórias de como Deus age e Se relaciona com o mundo.
Em segundo lugar, alguns teólogos que estão atualmente tentando misturar a evolução com a teologia cristã promovem uma visão panenteísta de Deus. O panenteísmo afirma que todo o Universo material está em Deus, como parte de Seu ser. O Universo parece ser o corpo de Deus. Essa visão cria um problema interessante, também compartilhado pelo panteísmo (tudo é Deus). Em ambos os pontos de vista, há uma significativa falta de distinção entre criatura e Criador, pois todos participam do Ser divino. Se os processos aleatórios da evolução são parte do Ser divino, então, ou Deus é instável, variável e, possivelmente, caprichoso, causando terremotos, tornados e calamidades, ou Deus Se torna diminuído em poder, assumindo também o papel de vítima, junto com a criação. Esses teólogos evolucionistas tendem a promover a última alternativa, argumentando que Deus Se esconde na natureza para que o mundo possa ser verdadeiramente livre para participar de sua própria criação. Em vez de manter o mundo de acordo com um projeto previamente estabelecido, Deus humildemente Se submete ao mesmo sofrimento e dor que enfrentamos, sendo igualmente uma vítima do mal natural. Devemos encontrar conforto, não em que Deus possa intervir, mas em que a nossa dor e sofrimento estão eternamente gravadas no Ser divino e, portanto, jamais serão esquecidas. Alguns chegam ao ponto de afirmar que Deus está evoluindo com o Universo que é parte dEle.
A doutrina da proveniência (origem) divina está em forte contraste com esses pontos de vista. Para ser um mantenedor, não se pode ser igualmente vítima, juntamente com os necessitados. Um navio que está afundando não traria nenhuma ajuda real aos passageiros do Titanic. As vítimas do Titanic precisavam de outro navio, em condições seguras, para salvá-los. O ajudador deve estar suficientemente capacitado para oferecer uma ajuda concreta aos necessitados e, por isso, não pode ser igualmente uma vítima com eles. Assim, um Deus que mantém e provê deve ser separado e “diferente” do que Ele mantém. Ele também deve ter planos e propósitos que deseja apoiar com a Sua manutenção e ser superior em poder e recursos. Esse Deus entrou em nosso sofrimento pela Encarnação, não como uma indefesa vítima igual a nós, mas em um ato de autossacrifício que oferece uma solução para uma rebelião cósmica, a todos os que se dispuserem a renunciar à sua revolta. Assim, Deus não sofreu por causa do sofrimento, mas para alcançar propósitos específicos. Deus sofreu para criar as condições necessárias para salvar e libertar, e não apenas para ter empatia.
Finalmente, a doutrina da divina manutenção nos leva à correspondente doutrina da nossa total dependência de alguém maior e melhor do que nós mesmos. A confiante dependência de Deus é um elemento vital da justificação pela fé. Dependemos de Deus pela fé, no sentido de que Ele não apenas nos perdoe os pecados, mas também nos dê o poder para andar nos caminhos da justiça. A justificação pela fé depende da divina palavra criadora, da promessa, apesar do que se percebe e sente. Isso capacita o crente a fazer escolhas com base na confiante fé em que Deus cumprirá Sua promessa e o manterá em uma caminhada bem-sucedida de crescimento e desenvolvimento morais. Assim como o mundo depende de seu Criador, não apenas para sua origem, mas também para contínua manutenção, também o crente vive em um estado de dependência de Deus, não somente para a justificação, mas também para implementar um estilo de vida cristão.
Pense nisto: Os escritores do Novo Testamento atribuem a Cristo tanto a criação quanto a manutenção (por exemplo, At 17:28; Cl 1:16, 17; Hb 1:3). Para eles, quem é Cristo?
Aplicação
Só para o professor: Saber que Deus está continuamente mantendo o mundo deve nos lembrar de nossa total dependência de Deus e Suas promessas.

Perguntas para testemunho:
1. Quando você acha fácil depender das promessas de Deus, e por quê? Quando você acha isso difícil, e por quê?
2. O que pode ajudá-lo a estar mais disposto a depender da Palavra de Deus e de Suas promessas?
3. As histórias bíblicas sobre Deus amparando outras pessoas podem nos ajudar a desenvolver confiança em Deus?
4. O testemunho de pessoas em quem você confia pode ajudá-lo a se tornar mais disposto a exercer fé nas promessas de Deus?
Criatividade
Só para o professor: Apocalipse 12:11 diz: “Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram”. Lembre aos seus alunos de que testemunhar sobre a divina atividade mantenedora em sua vida pode incentivar outras pessoas a confiar nesse poder mantenedor e nas Suas promessas.

Atividade para discussão: Você teve experiências que podem incentivar outras pessoas a confiar na Palavra de Deus e em Suas promessas?
Como a imagem da criação comparada a um instrumento musical oferece um quadro mais preciso do relacionamento de Deus com a criação do que a imagem da criação como máquina?
4. Que eventos especiais poderíamos considerar apenas “forças da natureza”? Veja, por exemplo, 1 Reis 19:11, 12.

Respostas sugestivas: 1. O Senhor sustenta todas as coisas pelo poder de Sua palavra. Ele é Criador e Mantenedor do Universo. 2. Jesus nos criou e mantém a nossa vida; nEle vivemos, nos movemos e existimos. 3. Deus colocou no jardim árvores belas e boas para alimentar Adão e Eva. Estava ali também a árvore da vida. 4. Deus mostrou Sua onipotência e onisciência. Ao perceber que o Criador estava perto dele e ao notar como era o caráter dEle, Jó se arrependeu do que havia dito e pensado, em razão de sua ignorância. A renovação das bênçãos sobre a família de Jó respondeu uma parte das perguntas de Jó e trouxe confiança em relação às perguntas não respondidas. 5. Deus envia o Sol e a chuva para prover alimento aos habitantes da Terra. 6. Deus utilizou o vento de modo sobrenatural, em favor de Seu povo e para mostrar Seu poder. 7. Se Deus alimenta as aves e veste a erva do campo, devemos confiar na Sua provisão quanto ao alimento, bebida, vestuário, proteção e vida eterna. Devemos confiar no Senhor, mesmo nos momentos de aflição.

Advir | A comunidade Adventista na Internet

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sábado, 2 de fevereiro de 2013

ERNIE HAASE & SIGNATURE SOUND - A TRIBUTE TO THE CATHEDRALS


As Mais Estranhas Formas de Morrer - Cuspindo, bebendo, dançando


As Mais Estranhas Formas de Morrer - Afogado, Abajur de Lava, Risadas //...


As Mais Estranhas Formas de Morrer - O ator, o aventureiro, a banhista


As Mais Estranhas Formas de Morrer - O adventista, O cientista, O Advoga...


Lição 6 – Criação e queda Criação

publicado em: 01/02/2013 | 11:35
Lição 6
2 a 9 de fevereiro



Criação e queda

Casa Publicadora Brasileira – Lição 612013



Sábado à tarde
Ano Bíblico: Lv 5–7

VERSO PARA MEMORIZAR: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu Lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3:15).
Leituras da semana: Gn 3:1-15; Mt 4:3-10; Cl 2:20-23; Jo 3:17; Ap 14:6, 7

Um comediante costumava interpretar uma personagem feminina chamada Geraldina, esposa de um pastor. Em um monólogo: Ela havia voltado para casa com um vestido novo muito caro. O marido dela (também interpretado pelo mesmo comediante) ficou irado. Geraldina, em seguida, gritou em resposta: “O diabo me fez comprar esse vestido! Eu não queria comprá-lo, mas o diabo insistiu tanto!”
Isso devia ser engraçado. Mas nosso mundo e o mal que nele existe mostram que Satanás não é nada engraçado.
Para algumas pessoas, a ideia do diabo é uma antiga superstição que não deve ser levada a sério. A Escritura, no entanto, é inequívoca: embora Satanás seja um inimigo derrotado (Ap 12:12; 1Jo 3:8), ele está aqui na Terra, determinado a causar tanto caos e destruição quanto possível contra a criação de Deus.
Nesta semana, consideraremos o ataque original de Satanás e o que podemos aprender com isso, de modo que, enquanto estamos ainda sob seus assaltos, possamos suplicar a vitória que é nossa em Cristo.

Domingo
Ano Bíblico: Lv 8–10

A serpente foi mais astuta


1. Leia Gênesis 3:1. Como é descrito o caráter de Satanás? Como a verdade dessa representação é revelada nesse verso?
A astúcia da serpente é vista na sua forma de introduzir a tentação. O inimigo não fez um ataque direto, mas tentou envolver a mulher na conversa. Observe que as palavras da serpente incluem pelo menos dois aspectos problemáticos. Primeiro, ela perguntou se Deus realmente fez uma declaração específica. Ao mesmo tempo, apresentou sua pergunta para levantar dúvidas sobre a generosidade de Deus. “Será que Deus realmente negou a você todas as coisas? Ele não lhe deu permissão para comer de toda árvore do jardim?” Ao citar de modo intencional e incorreto as instruções divinas, a serpente incitou a mulher a corrigir sua declaração, e conseguiu atraí-la para a conversa. A estratégia da serpente certamente foi “astuta”.
Nada disso deveria ser surpreendente. Jesus chamou o diabo de mentiroso e pai da mentira (Jo 8:44). Em Apocalipse 12:9, o diabo engana todo o mundo, o que significa que nenhum de nós está seguro, mesmo entre os adventistas do sétimo dia. Satanás, obviamente, não perdeu nada de sua astúcia e engano. Ele ainda usa a estratégia que foi bem-sucedida com Eva. Ele levanta questões sobre a Palavra e as intenções de Deus, esperando suscitar dúvidas e nos envolver em sua “conversa”. Devemos ser vigilantes (1Pe 5:8) a fim de resistir aos seus enganos.

2. Compare Mateus 4:3-10 com Gênesis 3:1. Que estratagema semelhante Satanás utilizou com Jesus, e por que falhou? Que lições aprendemos com a resposta de Jesus aos ataques do inimigo? De que forma Satanás nos tenta?
Segunda
Ano Bíblico: Lv 11, 12

A mulher e a serpente


3. Como a mulher respondeu à serpente? Que erros ela cometeu? Gn 3:2, 3
Embora Eva conhecesse claramente a ordem de Deus, o que realça sua culpa, ela fez uma declaração que foi além do que Deus havia dito, pelo menos conforme o registro bíblico. Deus tinha instruído Adão e Eva claramente a não comer da árvore. Nada havia sido dito sobre não tocá-la. Visto que não sabemos o que a levou a dizer isso, é melhor não especular sobre suas causas. No entanto, não há dúvida de que, ao pensar que não deveria tocar no fruto, ela estaria menos inclinada a comê-lo, porque ela não poderia comer o que não pudesse tocar.
Muitas vezes nos deparamos com a mesma situação: alguém apresenta ensinamentos que, na maioria dos pontos, estão em harmonia com as Escrituras. Os poucos pontos que não estão de acordo com a Bíblia podem arruinar tudo. O erro, mesmo misturado com a verdade, ainda é erro.

4. Que repreensão Jesus deu aos escribas e fariseus sobre a adição de pensamento humano à Palavra de Deus? Quais são os perigos de criar regras que supostamente nos protegerão contra o pecado? Mt 15:7-9; compare com Ap 22:18; Cl 2:20-23
O problema com o pecado não é a falta de regras, mas um coração depravado. Mesmo na sociedade secular, muitas vezes ouvimos pedidos de mais leis contra o crime, quando já existem leis suficientes. Não precisamos tanto de novas leis quanto de novos corações.

De que forma poderíamos estar em perigo de seguir as coisas sobre as quais somos alertados aqui? Normas baseadas em princípios bíblicos são essenciais. A questão é: Como podemos ter certeza de que as normas e regras que aplicamos não nos desviarão do caminho? Comente com a classe.

Terça
Ano Bíblico: Lv 12, 13

Enganados pela evidência


5. Leia Gênesis 3:4-6. Que princípios levaram Adão e Eva à queda? O que aprendemos com sua experiência que pode nos ajudar a lidar com as tentações que enfrentamos?
Satanás foi bem-sucedido em envolver Eva no diálogo e em levantar dúvidas sobre o que Deus havia dito e por quê. Depois, ele disse a Eva que Deus não estava dizendo a verdade e apresentou uma suposta explicação para o motivo pelo qual Deus os havia proibido de comer do fruto. De acordo com Satanás, Deus estava negando algo bom para manter Adão e Eva abaixo de seu pleno potencial. Ao fazer isso, Satanás desenvolveu sua questão anterior quando perguntou se Deus havia negado a eles todas as árvores.
Eva utilizou três linhas de evidência que a levaram à conclusão de que ela se beneficiaria ao comer do fruto. Primeiro, ela viu que a árvore era boa para se comer. Talvez ela tivesse observado a serpente comendo o fruto e comentando sobre seu sabor agradável. É interessante que, apesar da orientação para que Adão e Eva não comessem, ela percebeu que o fruto era bom “para se comer”. Que tremendo conflito entre os sentidos e um claro “Assim diz o Senhor”!
Uma segunda linha de evidência que convenceu Eva a comer do fruto foi que ele era agradável aos olhos. Sem dúvida, todos os frutos do jardim eram bonitos, mas por alguma razão, Eva foi especialmente atraída para o fruto que Satanás ofereceu a ela.
O suposto poder do fruto para trazer sabedoria foi uma terceira razão que levou Eva a desejar comê-lo. A serpente assegurou que, ao comer do fruto, ela teria seu conhecimento ampliado e se tornaria igual a Deus. A triste ironia foi que, de acordo com a Bíblia, ela já era igual a Deus (Gn 1:27).
Somos informados de que Eva foi enganada, mas Adão não (1Tm 2:14). Se Adão não foi enganado, por que ele comeu? Adão desobedeceu a Deus conscientemente, escolhendo seguir Eva, em vez de Deus. Quantas vezes esse mesmo tipo de comportamento é visto hoje? Muito facilmente podemos ser tentados pelo que os outros dizem e fazem, ainda que suas palavras e ações sejam contrárias à Palavra de Deus. Adão deu ouvidos a Eva em vez de dar ouvidos a Deus, e o resto é o pesadelo conhecido como história humana (Rm 5:12-21).

Quarta
Ano Bíblico: Lv 14–16

Graça e julgamento no Éden – parte 1


Em Gênesis 3, depois da queda, as palavras iniciais do Senhor são perguntas: “Onde estás? [...] Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? [...] Que é isso que fizeste?” (Gn 3:9, 11, 13).

6. Em contraste com isso, a primeira afirmação de Deus no capítulo 3, Sua primeira declaração de fato, segue essas perguntas. Ao falar com a serpente, o que Deus disse, e qual é o significado de Suas palavras? Gn 3:14, 15
Pense nas implicações do que aconteceu ali. A primeira declaração de Deus para o mundo caído foi, de fato, uma condenação a Satanás, e não à humanidade. Na verdade, mesmo nessa condenação de Satanás, Deus deu à humanidade a esperança e a promessa do evangelho (v. 15). Ao declarar a condenação de Satanás, Ele proclamou a esperança da humanidade. Apesar do pecado de Adão e Eva, o Senhor lhes revelou imediatamente a promessa de redenção.
Note igualmente que, somente após essa promessa, só depois que a esperança da graça e da salvação foi dada no verso 15 (conhecido também como a “primeira promessa evangélica”), o Senhor pronunciou o juízo sobre Adão e Eva: “E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos [...] E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher [...]” (Gn 3:16, 17).
Não deixe de entender este ponto: a promessa da salvação vem primeiro, e depois o juízo. O juízo é apresentado unicamente no contexto do evangelho. Caso contrário, o juízo não significaria nada, exceto condenação, mas as Escrituras são claras: “Deus enviou o Seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele” (Jo 3:17, RC).

Por que é tão importante sempre meditar no fato de que o propósito de Deus é nos salvar, não nos condenar? Como o pecado nos leva a perder de vista essa verdade fundamental? Isto é, como o pecado nos afasta de Deus?

Quinta
Ano Bíblico: Lv 17–19

Graça e julgamento no Éden – parte 2


Em Gênesis 1 e 2, Deus pronuncia declarações (ou imperativos), como: “Haja luzeiros no firmamento dos céus [...] Produza a terra seres viventes [...] Não é bom que o homem esteja só.” Todas essas declarações tratam da criação e do estabelecimento da humanidade nessa criação. Como vimos ontem, a declaração seguinte registrada na Bíblia ocorre em Gênesis 3:14, 15, na qual o Senhor oferece o evangelho à humanidade.
Assim, nas Escrituras, as declarações iniciais de Deus lidam com a criação e com a redenção. Essa redenção ocorre no contexto do próprio juízo. Teria que ser assim. Afinal, qual seria o propósito do evangelho, quais seriam as “boas-novas”, se não houvesse juízo, nenhuma condenação da qual pudéssemos ser salvos? O próprio conceito do “evangelho” traz em si mesmo a noção de condenação, uma condenação que não precisamos enfrentar. Essa é a “boa-nova”!
Embora tenhamos violado a lei de Deus e apesar de sabermos que Deus julgará essas violações, em Cristo Jesus somos poupados da condenação que esse juízo, inevitavelmente, traria.

7. Criação, evangelho e juízo aparecem não apenas nas primeiras páginas da Bíblia, mas nas últimas também. LeiaApocalipse 14:6, 7. De que maneira esses versos estão relacionados com os três primeiros capítulos de Gênesis? Isto é, que ideias paralelas são encontradas nesses versos?
Em Apocalipse 14:6, 7, vemos uma declaração de Deus como Criador, um tema fundamental nas páginas iniciais de Gênesis. EmApocalipse 14, no entanto, o “evangelho eterno” vem em primeiro lugar, sendo seguido pelo anúncio do juízo, como em Gênesis 3. O juízo está ali, mas não antes do evangelho. Assim, o fundamento da nossa mensagem da verdade presente tem que ser a graça, a boa-nova de que, apesar de merecermos a condenação, podemos ser perdoados, purificados e justificados por meio de Jesus. Sem o evangelho, nosso destino seria o mesmo da serpente e de sua descendência, diferente do destino da mulher e de sua semente. E algo maravilhoso: Essa grande notícia já apareceu no Éden, na primeira declaração de Deus ao mundo caído.

Sexta
Ano Bíblico: Lv 20–22

Estudo adicional


Deus deu aos nossos primeiros pais o alimento que pretendia que a humanidade comesse. Era contrário ao Seu plano que se tirasse a vida a qualquer criatura. Não devia haver morte no Éden” (Ellen G. White, Conselhos para a Igreja, p. 228).
“Satanás apresenta a divina lei de amor como uma lei de egoísmo. Declara que nos é impossível obedecer-lhe aos preceitos. A queda de nossos primeiros pais, com toda a miséria resultante, ele a atribui ao Criador, levando os seres humanos a olhar a Deus como autor do pecado, do sofrimento e da morte. Jesus devia patentear esse engano” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 24).
“Entretanto o homem não ficou abandonado aos resultados do mal que havia escolhido. Na sentença pronunciada sobre Satanás era já sugerida uma redenção. [...] Essa sentença proferida aos ouvidos de nossos primeiros pais foi para eles uma promessa. Antes de ouvirem acerca dos espinhos e cardos, de trabalhos e tristezas que deveriam ser o seu quinhão, ou do pó a que deveriam voltar, ouviram palavras que não poderiam deixar de lhes dar esperança. Tudo que se havia perdido, rendendo-se a Satanás, poderia ser recuperado por meio de Cristo” (Ellen G. White, Educação, p. 27).

Perguntas para reflexão
1. Temos criado regras e tradições que podem nos tornar semelhantes às pessoas que Jesus condenou? Ao mesmo tempo, que compromissos podemos assumir para seguir mais intensamente os princípios da verdade?
2. Eva confiou nos próprios sentidos, em vez de confiar numa ordem muito clara de Deus. Por que para nós é tão fácil fazer a mesma coisa?
3. Algumas culturas julgam ser tolice a ideia de um diabo literal; outras, em contrapartida, podem ser obcecadas com o poder do mal e dos espíritos malignos. Como é em sua cultura? Como você pode aprender a encontrar equilíbrio ao lidar com a realidade das batalhas sobrenaturais em que nos encontramos?

Respostas sugestivas: 1. Ele é astuto, por isso distorceu as palavras de Deus. 2. Seduzir Jesus a não depender do Pai, pelo ato de transformar pedras em pães e usar um milagre em proveito pessoal, pela sugestão para que Ele Se lançasse do pináculo do templo e pelo convite para adorar ao diabo. O inimigo foi vencido porque Jesus enfrentou as tentações com a Palavra de Deus. 3. A mulher disse que podia comer do fruto de todas as árvores, exceto da árvore que estava no meio do jardim, mas disse que não podia tocar na árvore, o que Deus não havia dito. O principal erro dela foi se deter na conversa com Satanás e desconfiar do Senhor. 4. Chamou-os de hipócritas, porque adoravam ao Senhor apenas com palavras e não com o coração. Cumpriam mandamentos de homens e não a lei de Deus. Há uma maldição para quem acrescenta ou tira partes da revelação de Deus. As tradições humanas podem prejudicar nossa vida espiritual. 5. Creram na mentira de Satanás: podiam pecar e não morreriam. Duvidaram de Deus, desejaram ser iguais a Ele e conhecer os segredos do Senhor. Cobiçaram a beleza e o sabor do fruto. 6. A serpente recebeu uma maldição maior do que todos os animais: ela teria que rastejar e comer pó. Deus colocaria inimizade entre a serpente e a mulher, o Descendente da mulher feriria a cabeça da serpente e a serpente feriria o calcanhar do Descendente da mulher. 7. O evangelho eterno chama todas as nações da Terra a temer, glorificar e adorar o Criador, evitando assim a condenação do juízo. O evangelho, o Criador e o juízo de Apocalipse são os mesmos de Gênesis.