sábado, 28 de janeiro de 2012

ESCOLA SABATINA - Lição 5 – A Santidade de Deus


Lição 5 – A Santidade de Deus
PUBLICADO EM: 27/01/2012  |   13:06
Lição 5
28 de janeiro a 4 de fevereiro

A santidade de Deus


Sábado à tarde
Bíblico: Êx 32, 33
VERSO PARA MEMORIZAR: “Exaltem o Senhor, o nosso Deus; prostrem-se, voltados para o Seu santo monte, porque o Senhor, o nosso Deus, é santo” (Sl 99:9, NVI).
Pensamento-chave: As Escrituras dão muita atenção à santidade de Deus. O que essa santidade nos diz acerca de como é Deus e o que isso significa para o plano da salvação?
Um dos pressupostos fundamentais dos escritores bíblicos é o de que o Deus do Céu existe. Nenhum deles jamais expressou qualquer dúvida sobre isso e nenhum deles fez qualquer tipo de tentativa de provar isso. A existência de Deus é um princípio, um ponto de partida, Assim como um axioma em geometria.
Em vez disso, encontramos entre os 66 livros da Bíblia uma extensa narração de como é Deus e como Ele Se relaciona conosco, seres caídos a quem Ele deseja resgatar.
A lição desta semana focaliza um aspecto da natureza de Deus que é fundamental nas Escrituras: a santidade de Deus. Sim, Deus é amor. Sim, Deus ordena que O chamemos de “Pai”. Sim, Deus é paciente, perdoador e solícito.
Mas, segundo as Escrituras, Sua santidade é fundamental para nossa compreensão de Deus. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, a santidade de Deus alicerça a revelação de Si mesmo. Esse tema aparece através das Escrituras, de uma ou de outra maneira.
O que significa dizer que Deus é santo? Como a Bíblia descreve Sua santidade? E como nós, seres impuros, podemos nos relacionar com um Deus como esse?

Domingo
Ano Bíblico: Êx 34–36
“Está escrito”
Mesmo um estudo superficial da história da igreja deixa claro que é muito fácil desenvolver ideias sobre Deus e então adorar essas ideias, em lugar de adorar o próprio Deus revelado na Bíblia. Como o cético Voltaire ironizou: “Deus fez o homem à Sua imagem, e o homem retribuiu a honra”. Podemos nem mesmo perceber que temos uma compreensão incompleta ou falsa de Deus.
Assim, precisamos retornar às Escrituras e comparar nosso pensamento sobre Deus com o que é ensinado ali. Esse estudo deve incluir ambos os Testamentos, pois em ambos o Senhor nos falou. Este ponto é importante porque alguns têm argumentado que o Deus revelado no Novo Testamento é diferente do que é revelado no Antigo. Essa não é uma posição aceita pelos adventistas do sétimo dia, nem é uma posição ensinada na Bíblia.
1. Que frases aparecem frequentemente nos profetas do Antigo Testamento? Jr 7:1-3

Milhares de vezes as mensagens proféticas do Antigo Testamento estão entremeadas com a frase “assim diz o Senhor” ou uma equivalente. Isso deve nos lembrar de que não somente o profeta estava falando para Deus, mas o próprio Deus estava falando, por meio do profeta.
Ao mesmo tempo, o Novo Testamento está cheio de referências ao Antigo Testamento. De fato, toda a teologia do Novo Testamento está intrinsecamente ligada ao Antigo Testamento. Como é possível, por exemplo, entender o sacrifício de Jesus, à parte de todo o sistema de sacrifícios revelado no Antigo Testamento? Quantas vezes Jesus, bem como os escritores do Novo Testamento, se referiram às passagens do Antigo Testamento, a fim de apoiar seus argumentos e ideias? Todo o Novo Testamento encontra seu fundamento teológico no Antigo. Não há justificativa para nenhuma divisão radical entre eles. Toda a Escritura, ambos os Testamentos, é inspirada pelo Senhor (2Tm 3:16).
2. Qual é a ligação entre o Novo Testamento e o Antigo? Como Jesus, bem como os escritores do Novo Testamento, viam o Antigo Testamento? Mt 4:4; 11:10; Mc 1:2; 7:6; Jo 12:14, 15; At 13:33; Rm 3:10; Gl 3:13; 1Pe 1:16; 1Co 5:7
Mark Twain disse uma vez que não eram as partes da Bíblia que ele não entendia que o incomodavam; eram as partes que ele entendia. Quem não encontra, às vezes, trechos enfadonhos na Bíblia? Diante do que a Bíblia diz sobre si mesma (2Tm 3:16), como devemos reagir às partes que não entendemos, ou de que talvez nem mesmo gostemos? (1Co 13:12).


Segunda
Ano Bíblico: Êx 37, 38
Ser separado
3. Qual é a primeira vez em que o conceito de “santidade” (da mesma raiz que, muitas vezes, é traduzida como “santificado”) é mencionado nas Escrituras? Qual é a importância do fato de que a primeira coisa considerada santa na Bíblia é o tempo? Gn 2:3

Esse texto nos dá a primeira compreensão da santidade. Mostra que alguma coisa, nesse caso o tempo, é “separada” daquilo que está em torno dela. O sétimo dia, em si, não é diferente de nenhum outro período de 24 horas de pôr do sol a pôr do sol. O que o torna diferente, “santo”, é a declaração divina. Ele o separa do restante da semana.
A palavra hebraica ali para “santificou” significa “tornou santo” ou “declarou santo”. Santidade, portanto, sugere algo especial sobre o que é “santo”, algo que o separa do que não é santo.
Até certo ponto, essa ideia deve nos ajudar a entender a santidade de Deus. Ele é separado de todas as outras coisas na criação. Ele é separado de modo transcendental, muito acima e além de qualquer coisa que possamos realmente compreender. Ser santo é ser “outro”, ser diferente de maneira especial, como acontece com o sábado do sétimo dia.
4. O que destaca a santidade de Deus, em comparação com os falsos deuses? Êx 15:11; 1Sm 2:2;Sl 86:8-10; Sl 99:1-3; Is 40:25

Esse conceito de santidade deve nos ajudar a entender mais a diferença entre um Deus santo e uma raça de pecadores. Deus é separado de nós, não apenas porque Ele é o Criador e nós, as criaturas, mas porque somos seres caídos. Tudo isso deve nos ajudar a entender mais o que Cristo fez por nós.
Mesmo tendo sido criados à imagem de Deus, de que forma somos radicalmente diferentes dEle? Como essas diferenças nos ajudam a entender nossa necessidade de um Salvador? Faça uma lista dessas diferenças e leve para a classe no sábado.
Terça
Ano Bíblico: Êx 39, 40
Arrepender-se no pó e na cinza
Depois de suportar sofrimento desumano nas mãos de Satanás, Jó clamou: “Meus ouvidos já tinham ouvido a Teu respeito, mas agora os meus olhos Te viram. Por isso menosprezo a mim mesmo e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42:5, 6, NVI).
5. Como Jó percebeu a santidade de Deus, em contraste com a pecaminosidade humana? Que aspecto do evangelho pode ser visto na reação de Jó ao encontro com Deus? O que mudou na visão dele acerca de si mesmo? Jó 42:5, 6

O profeta Ezequiel, a quem Deus graciosamente enviou aos israelitas (embora eles estivessem cativos em Babilônia como resultado de sua infidelidade), também experimentou a impressionante presença de Deus. O que aconteceu? (Ez 1:28).
Jacó teve que fugir de casa após enganar seu pai Isaque e seu irmão gêmeo Esaú. Qual foi a resposta de Jacó depois de sua visão noturna da escada para o Céu e de Deus falando com Ele? (Gn 28:16, 17).
Enquanto Israel permanecia acampado no Sinai, o Senhor novamente desceu na nuvem sobre o monte e Se manifestou a Moisés. Como Moisés reagiu? (Êx 34:8).
Daniel, outro profeta durante o cativeiro babilônico de Israel, também recebeu importantes visões de Deus, enquanto servia como alto funcionário do governo.
6. Embora repetidamente ouvisse que era amado no Céu, como Daniel reagiu quando recebeu uma visão de Deus? Por que você acha que ele teve essa reação? Dn 10:5-8

Embora esses homens fossem fiéis, piedosos e justos (eles eram até mesmo profetas!), suas reações à presença de Deus foram de medo, tremor e adoração. Sem dúvida isso ocorreu porque, entre outras coisas, eles tiveram um senso da própria indignidade e pecaminosidade, em contraste com a santidade de Deus. Em sua própria maneira, essas passagens sugerem a necessidade de um Salvador, um substituto, alguém para transpor o abismo entre o Deus Santo e criaturas pecaminosas como nós. Graças ao Senhor, temos essa ponte em Jesus.
Imagine você tendo uma experiência semelhante à de um desses homens mencionados acima. Como você reagiria, e por quê?

Quarta
Ano Bíblico: Lv 1–4
“Afasta-Te de mim!”
No Antigo Testamento, encontramos um consistente histórico de respostas humanas ao Deus santo. E no Novo Testamento? Alguns cristãos modernos argumentam que o Antigo Testamento apresenta um quadro primitivo e ultrapassado de Deus: um Ser severo e muito propenso à ira. Mas quando Jesus veio ao mundo, Ele era o Deus da graça e do amor. Sabemos, é claro, que essa é uma visão distorcida da Bíblia e do caráter desse Deus que não muda.
7. O que os escritores do Novo Testamento ensinam sobre a santidade de Deus? Como isso mostra a coerência entre o Antigo e o Novo Testamento acerca da santidade de Deus? Lc 5:1-11

Depois que esses pescadores trabalharam durante toda a noite, mas sem sucesso, Jesus proporcionou uma pesca miraculosa para Seus esforçados discípulos. Quando isso ocorreu, se poderia pensar que uma resposta humana normal seria gratidão a Jesus por essa extraordinária ajuda financeira.
A resposta de Pedro, porém, estava focalizada em outra coisa. Sua reação foi muito parecida com a dos personagens do Antigo Testamento que encontraram o Senhor.
“Mas Pedro não cuidava agora de barcos e cargas. Esse milagre, acima de todos quantos havia presenciado, foi para ele a manifestação de poder divino. Viu em Jesus alguém que tinha toda a natureza sob Seu comando. A presença da divindade revelou sua própria impiedade. Amor por seu Mestre, vergonha de sua incredulidade, gratidão pela complacência de Cristo e, sobretudo, o sentimento de sua impureza na presença da pureza infinita, tudo o subjugou. Enquanto os companheiros punham em segurança o conteúdo da rede, Pedro caiu aos pés do Salvador, exclamando: ‘Senhor, retira-Te de mim, porque sou pecador’” (Lc 5:8; Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 246).
Por que essa reação? É porque não mais estamos no Jardim do Éden, onde Adão e Eva, antes da queda no pecado, saudavam a presença de Deus no frescor do anoitecer. Essa íntima comunhão mudou drasticamente logo depois da queda, quando o casal correu e se escondeu. Não mudou muita coisa desde então. Na verdade, essa reação continua ao longo das Escrituras. Sempre que um ser humano encontra o Deus vivo, há o espanto inicial de finalmente ver a verdadeira profundidade do próprio pecado.
Quando foi a última vez em que você examinou atentamente sua natureza pecaminosa? Uma visão terrível, não é? Qual é sua única esperança, e por quê?

Quinta
Ano Bíblico: Lv 5–7
Quando demônios falam
8. Que testemunho foi dado pelo demônio sobre a santidade de Cristo? Que lições podemos tirar dessa história sobre a santidade de Deus? Lc 4:31-36

Demônios, que são anjos caídos, se lembram de quem Jesus realmente é, e mesmo eles, em sua maldade, ódio e rebelião, são constrangidos a reconhecer Sua santidade. Observe, também, que eles temiam que Ele os destruísse. Por que tanto medo? Deve ter sido porque, sendo tão cheios de pecados, mesmo os demônios temem diante da santidade de Deus, até certo ponto da mesma forma que os seres humanos pecaminosos fazem.
No último livro da Bíblia, João descreve uma visão dada por Deus (Ap 1:12-17). João, às vezes, é mencionado como o apóstolo que teve a maior compreensão do amor de Deus. No entanto, ao encontrar o santo Deus, ele apresentou a mesma reação que vimos no Antigo Testamento.
Além disso, uma visão de como os seres celestiais adoram a Deus no santuário celestial revela uma imagem semelhante à que Isaías descreveu séculos antes em uma visão (Is 6:1-3).
9. O que João ouviu os seres celestiais ao redor do trono dizendo? Ap 4:8, 9

Embora Deus seja amor, e todos os seres celestiais O adorem, podemos ver que, ao redor do trono celestial de Deus, o hino de adoração não é “Deus é amor, amor, amor”. Os seres celestiais também não clamam: “Deus é bom , bom, bom”. Em lugar disso, dia e noite, esses seres poderosos exclamam: “santo, santo, santo é o Senhor, o Deus Todo-poderoso” (NVI). Ainda que todo o Céu esteja envolvido no ministério do amor de Deus e da salvação ao mundo, seres celestiais ao redor do trono de Deus dia e noite louvam Sua santidade. Sendo seres sem pecado, eles ficam admirados com Sua santidade, mas não se escondem com medo dela, como os seres caídos.
Em todos os encontros humanos com o divino, como descritos nas Escrituras, nunca se encontra sinal de que Deus seja assustador. Em vez disso, o que vemos é que, à luz penetrante de Sua santidade, os seres humanos finalmente se veem como realmente são. E isso é assustador. Nas Escrituras, quando as pessoas realmente encontram o Deus do Céu, não existem palmas, tapinhas nas costas, nem cânticos alegres. Ao contrário, há humilhação e arrependimento pessoal. Cada um vê e admite sua culpa pessoal, sem desculpas e sem referências às faltas dos outros. Como as nossas palavras, nossa vida e nossas ações seriam diferentes se vivêssemos com a sensação constante, não somente da presença de Deus, mas também de Sua santidade!

Sexta
Ano Bíblico: Lv 8–10
Estudo adicional
Quando Cristo Se coloca diante da multidão de negociantes no templo, “silencia o tumulto. O som do comércio e das negociações cessa. O silêncio se torna penoso. Apodera-se da assembleia um sentimento de respeito. É como se estivessem citados perante o tribunal de Deus, para responder por seus atos. Olhando para Cristo, veem a divindade irradiando através do invólucro humano. A Majestade do Céu está como o Juiz há de estar no derradeiro dia… com o mesmo poder de ler o coração. Seu olhar percorre rapidamente a multidão, abrangendo cada indivíduo. Seu porte parece elevar-se acima deles, em imponente dignidade, e uma luz divina ilumina Seu semblante. Fala, e Sua clara, retumbante voz – a mesma que, do Sinai, havia proclamado a lei que sacerdotes e principais agora transgridem – ouve-se ecoar através dos arcos do templo: “Tirem estas coisas daqui! Parem de fazer da casa de Meu Pai um mercado (Jo 2:16, NVI).
“… Com zelo e severidade nunca antes por Ele manifestados, derruba as mesas dos cambistas… Ninguém pretende questionar Sua autoridade… Oficiais do templo, sacerdotes que especulavam, corretores e mercadores de gado, com suas ovelhas e bois, saem precipitadamente do lugar, com o único pensamento de escapar à condenação de Sua presença” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 158).
Perguntas para reflexão
1. Por que a justiça própria e a satisfação pessoal, especialmente acerca da própria condição espiritual, é um engano muito perigoso? O que nos ajuda a perceber esse engano?
2. Pense numa pessoa “santa”, que parece justa, honesta e pura. Alguém “separado” das pessoas. Como você reage à presença dela? Ela faz você se sentir bem ou mal, e por quê?
Resumo: Pode ser mais agradável se concentrar no amor de Deus, em vez de Sua santidade, mas isso seria distorcer a verdade. Compreender Sua santidade, e, em contrapartida, a nossa pecaminosidade, é crucial para entender o que significa a expiação, por que ela é tão desesperadamente necessária, e por que teve um preço tão elevado.
Respostas sugestivas: 1: Assim diz o Senhor; Palavra do Senhor. 2: As palavras do Novo Testamento são fundamentadas nas palavras do Antigo Testamento. Jesus e os escritores do Novo Testamento citaram o Antigo Testamento muitas vezes. 3: Na ocasião em que Deus descansou, abençoou e santificou o sábado. A santificação do tempo ajuda as criaturas a manter na mente a lembrança de sua origem e de seu relacionamento com o Criador. 4: Feitos gloriosos e tremendos; não há nenhum outro além de Deus; Suas obras são incomparáveis; Ele é o Criador, digno de adoração. 5: Ao ver a santidade de Deus, Jó desprezou sua impureza; diante da grandeza de Deus, se arrependeu, se humilhou e mudou de atitude. 6: Diante da visão da santidade de Cristo, em contraste com sua indignidade, Daniel ficou sem forças, muito pálido e quase desfaleceu. 7: Ao perceber o milagre da pesca, operado pela palavra de Jesus, Pedro não se sentiu digno de estar perto de Jesus. 8: O demônio reconheceu que Jesus era o Santo de Deus. Mesmo reconhecendo a verdade, a impureza do demônio tornava necessária sua expulsão. 9: “Santo, santo, santo é o Senhor, o Deus Todo-poderoso, que era, que é e que há de vir.”
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sábado, 21 de janeiro de 2012

Frente à decisão do juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública, determinando ao Secretário da Educação que cumpra em 48 horas a liminar concedida à APEOESP para a correta implementação da composição da jornada prevista na lei do piso salarial profissional nacional, fica suspensa a orientação para o ajuizamento de ações individuais. No caso de a Secretaria insistir na realização do processo de atribuição de aulas na segunda-feira (23/01), em conformidade com a Resolução SE 8/12, este será nulo e haverá necessidade de se refazer o processo, de forma a atender a determinação judicial. Como já informamos, qualquer atribuição de aulas realizada em desacordo com a liminar não terá qualquer validade. Assim, o professor deve comparecer às atribuições e verificar como é que elas estão se realizando. Se não estiver sendo seguida a determinação da liminar, então, se assim o desejar, o professor pode manifestar por escrito a sua irresiganção em duas vias, conservando uma das vias em seu poder. Além disso, poderá ser lavrado boletim de Orientações para o processo de atribuição de aulas ocorrência na delegacia de polícia mais próxima à escola. Cópia do despacho em questão está no site da APEOESP e em poder de todos os nossos escritórios jurídicos. Os conselheiros deverão imprimir do site o despacho e protocolá-lo em cada uma das escolas e diretorias nos âmbitos de suas subsedes. Se mesmo depois de todas essas medidas as atribuições ocorrerem em moldes que desrespeitem a liminar, os professores não devem se preocupar. Todos os documentos protocolados conforme o dito acima deverão ser encaminhados à APEOESP, Sede Central, aos cuidados da Presidenta, para que possamos juntá-los nos autos do mandado de segurança, a fim de informar ao juiz do descumprimento da liminar. Desta forma, as atribuições havidas serão anuladas e serão tomadas as medidas criminais e civis contra o secretário da educação. Informamos ainda que todos os nossos escritórios estão aptos a atender nossos filiados, conselheiros, diretores e subsedes, e dispõe de todas as peças importantes para sustentar o direito de nossos filiados. Situação atual Nova situação Jornada Comalunos HTPC HTPLE * Com alunos HTPC HTPLE * Reduzida – 12 horas semanais 10 2 -.- 8 4 -.- Inicial – 24 horas semanais 20 2 2 16 4 4 Básica – 30 horas semanais 25 2 3 20 4 6 Integral – 40 horas semanais 33 3 4 26 6 8 PEB I (**) Básica – 30 Horas semanais 25 2 3 20 4 6 *HTPL - Horário de Trabalho Pedagógico em Local de Livre Escolha (pode ser na escola, em casa ou outro local de livre escolha do docente) (**) Com a nova composição da jornada, passa a ser necessária a presença de mais um professor PEB I em cada classe, passando a haver real possibilidade de aproveitamento de professores PEB I adidos. Ilmo Sr. Diretor da EE. …......... Nome.........., nacionalidade, estado civil, portador(a) do RG. …......., Professor de Educação Básica (I ou II), Titular de Cargo ou Estável ou Categoria “F”, lotado(a) na EE. …......., endereço residencial, vem à presença de Vossa Senhoria, com fundamento no artigo 5º, incisos XXXIII e XXXIV da Constituição Federal de 1988, § 4º do artigo 2º da Lei Federal n° 11.738/08 e acórdao do Supremo Tribunal Federal na ADI n° 4167/DF, e a medida liminar proferida pelo Judiciário Paulista, requerer que a classe (PEB I e Educação Especial) e/ou aulas (PEB II) a serem atribuídas ao requerente obedeça o disposto no § 4º do artigo 2º da Lei Federal n° 11.738/08, de forma que dois terços das aulas destinadas à jornada ou carga horária seja cumprida com alunos e o outro terço em trabalho pedagógico coletivo e local de livre escolha, de acordo com a tabela abaixo: MODELO DE REQUERIMENTO (para o docente titular de cargo, estável, celetista e categoria “F”) Obs: o requerimento deverá ser formulado em duas vias e protocolado na Escola. Ressalte-se que, nos termos do artigo 24 da Lei nº 10.177/98, a Administração Pública em nenhuma hipótese, poderá recusar-se a protocolar a petição sob pena de responsabilidade do agente. Por fim, requer-se que o cumprimento do ora requerido seja feito no prazo improrrogável de 24 horas ou, no máximo, até o início do processo inicial de atribuição de classes e aulas. Termos em que Pede deferimento. Local,data Assinatura Secretaria de Comunicações

ATRIBUIÇÃO DE AULAS 2012

URGENTE http://www.apeoesp.org.br • imprensa@apeoesp.org.br Nº 08 • 20/01/2012 O Juiz Luiz Manoel Fonseca Pires, da 3ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de São Paulo considerou que a Resolução SE 8, de 19/01/2012, não cumpre a liminar concedida à APEOESP para aplicação imediata da composição da jornada de trabalho docente prevista na lei federal 11.738/2008 (lei do piso salarial profissional nacional). No mesmo despacho, o Juiz determinou ainda que o Secretário Estadual da Educação cumpra, em 48 horas, a liminar na sua integralidade, ou seja, nos moldes defendidos pela APEOESP e acatados pelo judiciário. Caso isto não se cumpra, o secretário estadual da Educação poderá ser responsabilizado e até mesmo preso. Também o Ministério Público emitiu parecer corroborando a posição da APEOESP, o que significa já um posicionamento com relação ao mérito da questão. Assim, toda atribuição de aulas realizada em desacordo com a liminar ora reafirmada, não terá qualquer valor. Reproduzimos, abaixo, a íntegra do despacho do juiz: Compete à autoridade impetrada cumprir a liminar que foi concedida - e Juiz determina que SEE cumpra a liminar da lei do piso em 48 horas conforme posição defendida pela APEOESP mantida pelo Egrégio Tribunal de Justiça de São Paulo. Determinou-se (fls. 203) que a autoridade impetrada “(...) organize a jornada de trabalho de todos os professores da rede pública de São Paulo para o ano letivo de 2012 e seguintes independentemente do regime de contratação, em conformidade com o disposto no art. 2º, § 4º, da Lei nº 11.738/08”. O art. 2º, § 4º, da Lei nº 11.738/08 dispõe que na composição da jornada de trabalho deve-se observar o limite de 2/3 da carga horária para o desempenho de atividades em interação com os alunos, e o restante em outras atividades pedagógicas. No entanto, a autoridade impetrada busca com a aritmética transformar o que foi dito. A conta sobre 40 horas semanais encontra em seus 2/3 o número aproximado de 26 horas, o equivalente a 26 aulas nos termos do art. 10, § 1º, da Lei Complementar Estadual nº 836/97 que estipula que da hora de trabalho com duração de 60 minutos deve-se considerar que 50 deles são dedicados à tarefa de ministrar aula. É a lei, portanto, que prescreve, como ficção jurídica, a hora aula na qual 50 minutos são de aula efetiva. Os 10 minutos faltantes, tal como o terço que se prevê sem interação imediata em aula, não é para outro motivo a não ser conferir disponibilidade de tempo - remunerada - para as inúmeras atividades que se desdobram fora da classe, tal como atendimento aos alunos, elaboração das próprias aulas e outras tantas atividades pedagógicas. Ao desprezar a ficção jurídica de uma hora aula correspondendo a 50 minutos em classe (nos termos do art. 10, § 2º, da Lei Complementar 836/97) o que faz a autoridade impetrada é desconsiderar o próprio regime democrático. O acesso à tutela judicial é um direito fundamental (art. 5º, XXXV, da Constituição Federal) cuja pretensão, ainda em sede liminar, mas relevante para evitar grave lesão ao direito dos servidores públicos, foi acolhida, e o recurso interposto ao Egrégio Tribunal de Justiça de São Paulo não a modificou. Portanto, persistir em desobedecer a ordem judicial - insisto: depois de ter a autoridade impetrada exercido igualmente o seu direito de recorrer à instância superior - representa ainda ameaça séria à República enquanto Estado Democrático de Direito. Confiro então, e pela última vez, 48 horas para o integral cumprimento da ordem judicial com a organização da jornada de trabalho nos termos como solicitado pela impetrante. Em caso de descumprimento, responderá a autoridade impetrada, em esfera própria, por sua resistência ao cumprimento da ordem judicial. Secretaria de Comunicações

sábado, 14 de janeiro de 2012

SITUAÇÃO DO CÓRREGO DA AVENIDA JUNDIAÍ NO JARDIM DOM JOSÉ NO MUNICÍPIO DE EMBU DAS ARTES SP


Denúncia do descaso da Prefeitura de Embu da ArtesLOMEU2002@YAHOO.COM.BR
Segue anexo fotos que mostram melhor a realidade do córrego da Avenida Jundiaí, no Jardim Dom José. É lamentável a falta de vontade política para solucionar esse problema que está causando inúmeros transtornos para nós moradores da região. Foram feitas visitas ao local e promessas de que seria sanado esse caos nesta avenida. Há uma árvore dentro do córrego, conforme visualizado nas fotos, que impede que o esgoto e dejetos sigam o fluxo normal. Parte da guia foi destruída pela ação das chuvas e inundações freqüentes. Os roedores estão em todos os locais, trazendo riscos de contaminação a população. Quando a temperatura está elevada, como ocorre neste verão, o cheiro é insuportável. A grande questão é quando a Prefeitura tomará medidas cabíveis para corrigir esse problema. Nós moradores estamos decepcionados com a atitude passiva das autoridades. Queremos uma solução urgente, para que nossas famílias tenham condições dignas não só nas residências, mas também no entorno delas. Agradecemos por esse canal e aguardamos providências urgentes.