sexta-feira, 16 de março de 2012


Histórias de amor










Sábado à tarde
Ano Bíblico: Jz 9, 10



VERSO PARA MEMORIZAR: “Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Com amor eterno te amei; também com amável benignidade te atraí” (Jr 31:3, RC).


Leituras da semana: Gn 2:21-25; Êx 20:5; Is 43:4; 62:5; Cantares; Jo 2:1-11



Pensamento-chave: Como devemos entender o lado amoroso de Deus?



O amor é, talvez, o atributo de Deus lembrado com mais facilidade. De fato, não podemos superestimar o amor de Deus, nem esgotar sua profundidade. Mas talvez haja um aspecto de Seu profundo amor que não é devidamente considerado, isto é, Deus como romântico.


Para ter uma perspectiva adequada da natureza romântica de Deus, precisamos lembrar, em primeiro lugar, do período de tempo apresentado na Bíblia. Este livro abrange milhares de anos da história humana, desde o primeiro dia deste mundo até o último, pelo menos antes de sua renovação. E como todos os livros de história, a Bíblia como um todo contém relatos sobre reis e rainhas, guerras, planos de batalha e intriga política.


Nenhum livro de história, no entanto, registra tudo que aconteceu. O mesmo é verdade em relação à Bíblia. Não se encontra um registro histórico exaustivo com a ampla extensão de tempo que a Bíblia abrange. Muitas coisas, é claro, foram omitidas. O mais interessante, porém, é que Deus incluiu romances afetuosos no registro histórico que Ele inspirou os profetas a escrever. A pergunta é: Por que o Senhor incluiu esse tipo de histórias de amor, histórias de romance no que é, em grande parte, um livro de história? Isso nos diz algo sobre a natureza de Deus e sobre a importância que Ele dá ao romance? Nesta semana, estudaremos por que essas histórias estão incluídas e o que podemos aprender com elas.


Nesta semana, ore pelos amigos que serão convidados a estar na sua igreja e na sua casa no dia 31.



Domingo
Ano Bíblico: Jz 11, 12


O primeiro romance




“Disse então o homem: “Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada” (Gn 2:23, NVI).



Precisamos começar com os capítulos iniciais de Gênesis para considerar o primeiro romance nas Escrituras, que envolveu Adão e Eva, criados por Deus de maneira especial. O homem e a mulher refletiam a imagem do Senhor (Gn 1:26, 27). Eles receberam a vida como resultado do incrível poder criativo de Deus. A complexidade do nosso corpo físico continua sendo um dos testemunhos mais poderosos da sabedoria e força de nosso Criador.



1. Como a Bíblia descreve a intimidade e o relacionamento entre Adão e Eva? Gn 2:21-25



Talvez, o ponto mais evidente desse relato é que os dois estavam ligados de maneira muito íntima e estreita. Deus criou a mulher a partir do corpo do homem. Eles eram, literalmente, da mesma carne e sangue.


Naquele momento Adão irrompeu no que tem sido chamado o primeiro “cântico de amor” ou “poema de amor” da Bíblia, no qual ele reconheceu abertamente que eles estavam ligados um ao outro de maneira muito íntima. Em hebraico, a palavra para “homem” usada por ele no verso 23 é ish. A palavra que ele usou para “mulher” é ishah, mostrando mais uma vez que eles estavam intimamente ligados um ao outro.


No verso 24, a Bíblia diz que o homem deixará seus pais e se unirá à sua mulher, e eles serão “uma só carne”, outro poderoso indicador da intimidade planejada para eles. (Alguns se perguntam: Sobre que pais a Bíblia está falando aqui, porque não havia nenhum nesse tempo? A questão é que Moisés escreveu esse relato muitos séculos depois que o evento aconteceu, e usou a história da criação deles para explicar com mais detalhes o que o casamento significava.)


Finalmente, a nudez deles também revelava a intensa ligação e intimidade entre esse primeiro casal.


Qualquer outra coisa que o relacionamento deles implicasse originalmente, o amor romântico certamente era o aspecto mais importante. Deus não é contra o romance. Ao contrário, Ele nos criou como seres capazes de experimentar isso. De fato, esse parece ser um dos elementos básicos que Ele criou em nós.


O amor romântico é uma dádiva maravilhosa de Deus à humanidade. Se você está em um relacionamento romântico adequado, o que você pode fazer para protegê-lo de problemas e dificuldades?


Já ligou ou enviou uma mensagem virtual para seus convidados? Faça isso hoje. Dia 31: Amigos da Esperança e Lares de Esperança!



Segunda
Ano Bíblico: Jz 13–16


Romances bíblicos




ABíblia abrange uma grande extensão da história. No entanto, ela dedica tempo para retratar alguns romances. Havia uma ligação forte, carinhosa entre Abraão e Sara. Ele não a abandonou durante seus longos anos de esterilidade. Na verdade, foi somente pela insistência de Sara que Abraão tomou Hagar como esposa substituta. Os laços de amor entre Abraão e Sara eram fortes (leia Gn 16).


Foi preciso um longo capítulo de Gênesis para registrar a longa viagem do servo de Abraão para encontrar uma esposa para Isaque. O relato inspirado apresenta outra história de amor iniciada no encontro entre Isaque e Rebeca (Gn 24).


Outro romance ao qual é dedicado bastante tempo na Bíblia é o amor entre Jacó e Raquel. Em traços rápidos foi pintado o quadro da resposta impulsiva e apaixonada de Jacó para Raquel. Além do Cântico dos Cânticos, certamente não há outro exemplo nas Escrituras de um homem e uma mulher se beijando antes do casamento. E se lembrarmos de que Deus é o principal autor das Escrituras, e de que o livro de Gênesis foi escrito por Sua inspiração, veremos que Deus é romântico, porque incluiu na Bíblia essa história de amor e esse beijo (Gn 29). Se você estivesse escrevendo um livro de história que abrangesse milhares de anos desde a criação da humanidade e sua queda, por que incluiria esse detalhe romântico? No período histórico envolvido no livro de Gênesis, deve haver muitos intervalos de tempo. No entanto, Deus inspirou a inclusão dessas afetuosas histórias de amor.


Examine mais uma vez as histórias desses romances. Não importando o tipo de amor que existia, em muitos aspectos esses relatos são semelhantes aos romances e histórias de amor em todo o mundo, ou seja, essas pessoas enfrentavam muitos desafios e sofriam por causa dos erros de uma ou ambas as partes.



2. Quais foram alguns dos erros que trouxeram tanta dor e sofrimento a esses relacionamentos? Mais importante ainda, o que podemos aprender com seus erros? Gn 16; 25; 28; 29 (leitura dinâmica)



Infelizmente, muitos cometeram erros semelhantes, ou ainda piores. A boa notícia é que Deus não apenas perdoa, mas cura. Quaisquer que tenham sido os erros cometidos nos relacionamentos românticos, como podemos aprender a buscar o perdão e a cura que vêm da cruz?


Continue em oração por seus amigos! Ao longo do dia, reserve momentos para interceder por eles.



Terça
Ano Bíblico: Jz 17–19


O amor de Deus




Olivro de Gênesis mostra, desde o início, que o romance devia ser uma parte fundamental da experiência humana. Um homem com uma mulher, ponto final. Esse era o ideal de Deus, o modelo bíblico que exemplificava o que o amor romântico devia ser.


É igualmente fascinante a frequência com que a Bíblia usa a imagem do amor, do casamento, para descrever o tipo de relacionamento de amor que Deus busca ter com Seu povo. Nada deve ser mais íntimo do que o relacionamento entre marido e esposa, exceto a relação individual de uma pessoa com Deus.



3. Que palavra revela o sentimento de Deus para com Seu povo? O que significa essa palavra para Deus? Que problema evitamos quando refletimos nessa atitude divina? Êx 20:5



Muitas vezes, Deus expressa Seu ciúme a respeito de Seu povo (Êx 34:14; Dt 4:24; Jl 2:18). Ciúme é um sentimento que o amante começa a ter quando pensa que sua amada não é fiel a ele. Deus não é uma “força” benigna impessoal, distante e sem sentimentos. Ele é um Ser pessoal com profundo afeto pela família humana. Por mais difícil que seja para nós entendermos, Deus nos ama e, como qualquer amante, Ele sofre por causa da nossa infidelidade.



4. Quais são os sentimentos de Deus para conosco? Como Ele quer Se relacionar com Seu povo? Is 43:4; 62:5; Ez 16:1-15; Jr 31:3; Ap 21:9



A Bíblia ensina claramente que Deus ama profundamente os seres humanos de maneira individual. Esse não é um conceito fácil de entender, simplesmente porque o conceito de Deus, o Criador do Universo, não é um conceito fácil de compreender. Afinal, se mal podemos compreender o Universo como um todo, como podemos compreender Aquele que o criou? Ao mesmo tempo, porém, Deus não apenas declarou Seu amor por nós, Ele o demonstrou de muitas maneiras poderosas. A maior delas, é claro, foi a cruz e o que nela aconteceu. Que outras provas precisamos do amor de Deus por nós além das que foram dadas no Calvário?



O que seria de nós se Deus nos odiasse, ou se fosse indiferente, ou se apenas gostasse de nós? Mas a Bíblia diz que Deus nos ama. O que isso significa para você, pessoalmente, e como essa ideia incrível (de que Deus nos ama) influencia sua maneira de viver?


Estude o material que você vai utilizar no dia do almoço especial com os amigos. É a mensagem de Deus dentro do seu lar!



Quarta
Ano Bíblico: Jz 20, 21


Um livro de romance




Bibliotecas poderiam estar cheias de livros que lidam com a difícil questão do sofrimento humano; difícil especialmente para os que acreditam em um Deus amoroso e todo-poderoso. (Para o ateu, o sofrimento é apenas parte do que significa viver em um Universo sem Deus e sem sentido e que, portanto, não apresenta as difíceis questões filosóficas que estão diante dos cristãos). No entanto, sem a compreensão do grande conflito entre Cristo e Satanás, a maioria dos livros não faz muito progresso (mesmo com uma percepção do drama cósmico, a questão do sofrimento é, de fato, bastante difícil).


Embora a questão do sofrimento humano se relacione com todos os aspectos da vida, também não devemos esquecer os prazeres da vida. Por que o sabor do alimento é tão bom? Por que muitas papilas gustativas se harmonizam de modo tão perfeito para podermos sentir os muitos e variados sabores agradáveis dos alimentos? Por que há tantos matizes de cores? Por que o olho humano é capaz de se conectar e deleitar com todas as cores vivas? Por que existe a alegria da sexualidade matrimonial? A reprodução certamente não exige o tipo de prazer que a atividade sexual oferece. Algumas formas de vida simplesmente se dividem ao meio para se reproduzir. Imaginem se tivéssemos que passar por isso a fim de nos reproduzirmos. Mesmo agora, os seres humanos ocasionalmente usam métodos de inseminação artificial que não envolvem prazer. Por que temos as próprias terminações nervosas necessárias para desfrutar prazer sensorial, até mesmo o prazer sexual?


A resposta para todas essas perguntas é a mesma: é porque Deus nos fez assim. Deus criou os humanos como seres físicos que devem desfrutar prazeres físicos.


Nenhum livro da Bíblia trata melhor desse assunto do que Cântico dos Cânticos. Por que esse livro está na Bíblia? É um livro de puro prazer romântico. Todos os prazeres sexuais incluídos no livro não têm nenhuma conexão com a procriação. O livro explicitamente nos lembra dos prazeres específicos que Deus planejou e desejou para maridos e esposas. As efervescentes fontes do amor romântico têm sua origem em Deus.



5. Como Deus olha para os prazeres da carne no contexto correto? (Folhear os capítulos do livro Cântico dos Cânticos)



É claro, em comparação com muitas práticas rudes e licenciosas da cultura que nos rodeia, as ideias cristãs sobre sexo, casamento e prazeres físicos em geral, podem parecer ultrapassadas, puritanas e restritivas. Mas esses princípios vêm daquele que criou nossos prazeres físicos e que sabe como eles podem ser mais bem apreciados.



Quem, a não ser Deus, pode estimar a dor e o sofrimento causados pelo abuso dessas dádivas maravilhosas? Quem já não foi afetado de uma forma ou de outra por esse tipo de abuso?



Fale a seus amigos sobre o programa especial de sábado na igreja. Diga-lhes que será uma ocasião inesquecível.



Quinta
Ano Bíblico: Rute


Jesus e o romance




6. Qual foi a atitude de Jesus para com o casamento e o amor romântico? O que significa o fato de que Ele abençoou aquela cerimônia de casamento judaico, tão agitado e prolongado naquela época? Jo 2:1-11



Jesus tinha acabado de voltar do deserto da tentação, onde Ele próprio havia bebido o cálice de angústia. Mas dali Ele saiu para dar à família humana o cálice da bênção e para consagrar os relacionamentos afetivos da vida humana. Jesus, que oficiou o primeiro casamento no Jardim do Éden, realizou então Seu primeiro milagre. Onde? Em uma festa de casamento.


Um casamento judaico nos tempos bíblicos era uma ocasião impressionante. Um casamento na pequena aldeia de Caná da Galileia pode ter sido o evento do ano. A festa durava alguns dias. Rabinos e alunos paravam de estudar. Todos traziam presentes e, em troca, se esperava que a família anfitriã mantivesse os convidados bem supridos com comida, bebida e diversão.


A falta de vinho foi mais do que um pequeno desapontamento. Foi uma catástrofe. E a mãe de Jesus foi falar com Ele, descrevendo a situação de emergência. Ela não sugeriu nada, nem foi passiva. Ela falou com os servos da casa e exortou: “Façam tudo o que Ele lhes mandar” (Jo 2:5, NVI).


Jesus então disse aos servos que enchessem seis potes de água. Arqueólogos dizem que, naquela época, um vaso para armazenamento podia conter entre 60 e 90 litros. Estamos falando de pelo menos 360 litros. Alguns estudiosos sugerem pelo menos 460 litros.
O que ocorreu a seguir foi a exclamação entusiasmada do mordomo, felicitando o noivo: “Todos servem primeiro o melhor vinho e, depois que os convidados já beberam bastante, o vinho inferior é servido; mas você guardou o melhor até agora” (Jo 2:10, NVI).



Se cada litro rende seis copos, do tamanho geralmente usado em festas de casamento, no mínimo o total de copos de vinho foi de 2.160. Isso significa que foram servidas 2.160 porções do melhor vinho em uma pequena festa de casamento numa remota aldeia da Galileia. Quando está no casamento, Jesus oferece coisas melhores do que tudo que as pessoas já viram.


Nesse milagre podemos ver o poder criador de Deus, o mesmo poder que criou o mundo. E, no ministério terreno de Jesus, esse poder foi revelado pela primeira vez no contexto de um casamento.



O amor romântico e o casamento são, de fato, presentes maravilhosos de Deus. Devemos lembrar, também, que Jesus nunca foi casado, e assim Ele deixou um exemplo que mostra que nem todos têm que se casar. Pessoas solteiras podem viver de maneira plena, produtiva e feliz, assim como as pessoas casadas.


Lembre-se de que sua casa será mais do que um lar no próximo sábado. Será a porta do Céu aberta para quem você convidou. Neste domingo começa a Semana Santa.



Sexta
Ano Bíblico: 1Sm 1–3


Estudo adicional




Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, o casamento é utilizado para representar a união amorosa e sagrada entre Cristo e Seu povo. Para Jesus, a alegria da festa de casamento apontava para a alegria daquele dia em que Ele levará Sua noiva para a casa do Pai, e os remidos com o Redentor se assentarão à mesa para as bodas do Cordeiro. Ele diz: “Assim como o noivo se regozija por sua noiva, assim o seu Deus se regozija por você” (Is 62:5, NVI). “Nunca mais a chamarão de “Abandonada” (v. 4, NTLH). “Você será chamada de ‘Minha querida’... Pois o Senhor está contente com você... o seu Deus Se alegrará com você” (v. 4, 5, NTLH). “Por causa do Seu amor lhes dará nova vida. Ele cantará e Se alegrará” (Sf 3:17, NTLH).


A Bíblia termina com esse mesmo tema glorioso. “‘…Vamos alegrar-nos e dar-­Lhe glória! Pois chegou a hora do casamento do Cordeiro, e a Sua noiva já se aprontou. Para vestir-se, foi-lhe dado linho fino, brilhante e puro…’” (Ap 19:6-9, NVI).



Perguntas para reflexão
1. Que práticas da sociedade e cultura atuais podem conduzir ao abuso dos prazeres? O que você pode fazer para instruir os outros, especialmente os jovens, sobre os perigos de abusar desses dons? Ser fiel aos princípios e leis de Deus nos coloca em melhor situação para desfrutar a vida, em comparação com os que seguem os costumes e práticas contrários aos princípios da Palavra de Deus?
2. Nas leis civis que Deus deu a Israel, há outro lembrete da natureza romântica de Deus. Que tipo de lua de mel Deus sugere para um casal recém-casado? (
Dt 24:5). Como podemos compensar as limitações de tempo impostas pela sociedade atual?



Resumo: Para muitas pessoas modernas, Deus foi reduzido a apenas um nobre exemplo. Ou Ele foi diluído a um conceito útil para organizar a paz mundial. No entanto, Ele não é visto como uma personalidade por quem podemos sentir amor. Mas a Bíblia insiste em afirmar que Deus ama de modo ardente. Reflita na diferença que isso faz para as diversas doutrinas da Igreja Adventista do Sétimo Dia.



Respostas sugestivas: 1: Uma parte de Adão estava em Eva; os dois eram uma só carne, no sentimento e no relacionamento; não havia vergonha. 2: Não esperaram o cumprimento da promessa de Deus; poligamia (Hagar usada por Sara e Jacó usado por Labão); engano, ciúmes e desavenças no lar. 3: Deus tem zelo, cíumes de Seu povo; espera adoração exclusiva; os casais devem procurar um relacionamento de fidelidade total. 4: Amor, satisfação, cuidado, interesse, desejo de viver ao nosso lado e nos cobrir de honra e glória; Deus quer ser o esposo da Sua igreja. 5: Deus Se alegra no amor entre dois seres humanos, que simboliza o amor entre Ele e Seu povo; o amor traz motivação, sentido e plenitude à vida das pessoas; os prazeres do casamento foram idealizados por Deus para nossa felicidade. 6: Honrou o casamento com Sua presença, resolvendo o problema da falta de vinho e mostrando que Sua presença é importante para resolver os problemas mais profundos de um relacionamento duradouro.



Amanhã será o dia dos Amigos da Esperança e dos Lares de Esperança. Confirme a presença dos seus amigos. E domingo, começa o programa da Semana Santa.




Resumo da Lição 11 – Deus como artista



Texto-chave: Salmos 27:4


O aluno deverá...
Saber:
 Como os projetos de Deus, revelados no santuário, no mundo natural e em outras obras artísticas nos ajudam a compreender e apreciar Seu caráter.
Sentir: A beleza pela qual Deus ilustra Sua graça interior.
Fazer: Aceitar o direito divino de nos moldar, assim como o amor pessoal que o divino Oleiro demonstra ao nos transformar em vasos para Sua glória.


Esboço
I. Conhecer: O grande Projetista

A. O que a quantidade prodigiosa de atenção que Deus deu aos detalhes do santuário indicam a respeito de Seu caráter? O que isso nos ensina sobre a adoração?
B. Em quais ambientes o grande Projetista atua, e o que eles ensinam sobre o caráter do seu Criador?


II. Sentir: A beleza da santidade
A. Que aspectos da beleza de Deus – revelada na natureza, música, arquitetura da adoração e em Sua Palavra – ajudam a recriar nosso ser à semelhança de Deus?
B. Que ambientes nos ajudam a ser mais receptivos à influência de Deus?


III. Fazer: Somos os vasos
A. Às vezes, é fácil esquecer que somos os vasos que estão sendo moldados, e que não somos o Oleiro que está moldando. Qual é o benefício de permitir que Deus cumpra Seu papel como Oleiro?
B. O que podemos fazer para tornar mais fácil para Deus a obra de nos moldar?


Resumo: Deus, o grande artista, revelou Sua beleza através de muitas expressões artísticas. Uma das maiores entre essas expressões é o desenvolvimento de Sua semelhança em nosso coração.



Ciclo do aprendizado



Motivação
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A lição desta semana focaliza a infinita capacidade criadora de Deus. Embora o pecado tenha arruinado a criação de Deus, ele não apagou a beleza da expressão criativa de Deus, encontrada nos reinos físico e espiritual.
Só para o professor: Ao conduzir a classe na discussão sobre a lição, examine a habilidade artística de Deus em contraste com a dos seres humanos caídos. Embora sejamos capazes de grandes realizações artísticas, estas ainda se tornam pálidas em comparação com as obras de Deus.


A arte é muitas vezes subjetiva. Os quadros de Monet comovem muitas pessoas. Entretanto muitas outras pessoas não entendem exatamente por que essas obras alcançam somas tão grandes nos leilões. Muitos já visitaram as cidades e se admiraram com a "arte" que pontilhava as áreas comerciais e praças.


Quando os seres humanos expressam seu poder criativo, a beleza realmente está nos olhos de quem vê. No entanto, quando Deus cria, poucos podem contestar a elegância e beleza de Sua obra, mesmo que eles não atribuam essa beleza ao Senhor.


Pense nisto: Peça que os alunos partilhem as coisas que eles consideram belas obras de arte. Depois da participação deles, peça que estabeleçam os critérios para o que pode ser considerado bonito e o que não pode.


Compreensão
Só para o professor: Ao estudar a seção Comentário Bíblico desta semana, focalize as soluções elegantes que apoiam a capacidade criadora de Deus. Em outras palavras, a criatividade divina não é expressa simplesmente para satisfazer Sua necessidade de ver beleza. A beleza criada por Deus sempre tem um propósito mais profundo que abençoa a humanidade e honra a Deus.


Comentário Bíblico



I. Uma necessidade universal
(Recapitule com a classe Sl 27:4; Jr 18:3-10.)


Sempre que estudamos as passagens das Escrituras, o contexto se torna muito importante. No Salmo 27, parece que havia sido negado ao rei Davi o acesso ao santuário de Deus. Ele havia sido excluído da beleza da adoração que alimentava em grande parte Sua conexão com Deus. Em bela forma poética, ele expressou sua confiança em Deus e resumiu seus desejos a uma necessidade principal: adorar a Deus em Sua casa, observar a beleza do Senhor, e meditar no Seu templo.


Qual beleza Davi queria ver na casa de Deus? O templo era um lugar de sangue e sacrifícios. Dificilmente poderia ser descrito como um quadro de beleza, mas Davi via beleza na provisão divina de perdão e restauração através das cerimônias do templo. Essa beleza havia sido a motivação de sua vida desde a infância. Ele a almejava.


Sabemos que o rei Davi desejava a beleza divina, mas Deus anseia por essa beleza? O estudo de domingo parece sugerir isso. Por exemplo, Jeremias 18:3-10 parece sugerir que Deus anela ver Seu povo voltando à bela condição em que Ele o criou.


Pense nisto: Peça que alguém leia Jeremias 18:3-10. Que palavras ou frases faladas por Deus captam melhor a forma pela qual Ele vê Seu povo? O que significa o fato de que o vaso que estava sendo formado pelo oleiro foi projetado para ser mais do que apenas um objeto decorativo?


II. O casamento da beleza com o propósito
(Recapitule com a classe Êx 25:1-9; 1Pe 2:9.)


Compare, por um momento, a beleza incrível do santuário portátil no deserto com a construção formada por seres humanos, mencionada em 1 Pedro 2:9. Como O estudo de segunda-feira ilustra de modo encantador, Deus não deixou nenhum detalhe ao acaso na construção de Seu templo. O próprio Deus planejou tudo, selecionou todos os materiais, dirigiu a construção, inspecionou a obra e a abençoou quando acabada.


Deus poderia ser igualmente específico em relação às pessoas que ostentam Seu nome e alegam segui-Lo? Considere 1 Pedro 2:9, o chamado, muitas vezes citado, para sermos testemunhas de Deus no mundo. O povo de Deus é escolhido, real e peculiar, mas esse grupo é mais do que apenas um grupo de rostos bonitos. Eles devem "anunciar as grandezas dAquele que os chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz" (NVI). A palavra grandezas significa literalmente excelências ou perfeições, com ênfase nessas qualidades manifestadas ativamente nos atos. Isso é uma referência ao caráter glorioso de Deus, abundante amor e graciosa provisão para a salvação dos pecadores (Êx 34:6, 7). Deus adquiriu a igreja como Sua propriedade especial para que seus membros refletissem Seus preciosos traços de caráter na própria vida e proclamassem Sua bondade e misericórdia a todos os homens.


Pense nisto: Compare e contraste a beleza do santuário divino no deserto com toda a beleza que deve adornar o povo de Deus. Por exemplo, Deus foi muito específico sobre as vestes sacerdotais, que deviam adornar os que ministravam diante dEle. Deus é menos específico a respeito das nossas vestes atualmente? Como conciliar os padrões de beleza divinos com a ética do "venha como está” encontrada nas Escrituras?



III. Mais que uma canção
(Recapitule com a classe 1Cr 23:5; 2Cr 29:25; 2Cr 5.)


Adoração é um tema central na Bíblia. O grande conflito está totalmente relacionado com quem os seres humanos escolhem adorar. Talvez não existam dois livros na Bíblia que apresentem um quadro melhor da resposta de Deus à música de adoração do que 1 e 2 Crônicas.


Em 2 Samuel 23:1, 2 e 2 Crônicas 29:25, aprendemos que Deus dirigiu a escolha do rei Davi em relação à música. Isso impressiona você? Se Deus libertou uma nação do cativeiro, para que pudesse adorá-Lo e habitou no meio dela (Êx 25:8), por que ele não Se preocuparia com todos os aspectos da experiência de adoração?


Na consagração do templo construído por Salomão, Deus respondeu poderosamente a certos eventos na cerimônia de consagração. Quando a arca da aliança chegou, "os que tocavam cornetas e os cantores, em uníssono, louvaram e agradeceram ao Senhor. Ao som de cornetas, címbalos e outros instrumentos, levantaram suas vozes em louvor ao Senhor e cantaram: ‘Ele é bom; o Seu amor dura para sempre’. Então uma nuvem encheu o templo do Senhor, de forma que os sacerdotes não podiam desempenhar o seu serviço, pois a glória do Senhor encheu o templo de Deus” (2Cr 5:13, 14, NVI). Esse tipo resposta dá um novo significado à frase "habitas entre os louvores” (Sl 22:3, RC), não é mesmo?


Pense nisto: A música na adoração continua a ser um dos assuntos mais polêmicos na igreja. Se temos o modelo da expressão musical nas Escrituras, por que há tanto rancor sobre o que é ou não apropriado na adoração? O que havia na música tocada na cerimônia de consagração do templo que atraiu a presença de Deus?


Aplicação
Só para o professor: Incentive os alunos a responder às perguntas de avaliação pessoal abaixo. Dê tempo aos que desejarem partilhar suas respostas.



Perguntas para reflexão
1. A beleza divina sempre foi propositada, significativa e enobrecedora. Se os seres humanos foram criados à imagem de Deus, por que temos dificuldades com nossa aparência? Até que ponto essa insegurança se deve às mensagens seculares sobre beleza, destituídas de base bíblica?
2. Leia o Salmo 139. Por que Davi ficou tão impressionado com a criatividade divina? Considerando a incrível habilidade de Deus no ato de criar os seres humanos, como podemos nos tornar melhores administradores do nosso corpo?
3. O estudo de quinta-feira descreve os esforços de Deus para esculpir e refazer os seres humanos à Sua imagem. O que mais impede a Deus de terminar a obra em nossa vida? Que papel tem o Espírito Santo nesse processo?



Perguntas de aplicação

1. A lição desta semana deixa claro que a obra divina de esculpir pode ser dolorosa. Que aspectos de seu caráter você mais gostaria que Deus embelezasse? Você os apresentou a Ele?
2. Como você pode ajudar os outros a ver a beleza em si mesmos? Como você pode usar a Palavra de Deus para lhes mostrar quanto eles valem para o Senhor?



Perguntas para testemunho

1. Ellen G. White escreveu: "Jesus chamou os discípulos para que os pudesse enviar como testemunhas Suas, a fim de contarem ao mundo o que dEle tinham visto e ouvido. Seu encargo era o mais importante a que já haviam sido chamados seres humanos, sendo-lhe superior apenas o do próprio Cristo" (O Desejado de Todas as Nações, p. 291). Que beleza você vê na disposição divina de compartilhar uma responsabilidade tão elevada e nobre com seres humanos caídos? O que isso lhe diz sobre o que Deus vê em nós?
2. Que partes da Bíblia são mais belas para você? Selecione duas ou três entre suas passagens favoritas e partilhe com um amigo não cristão. Ao partilhar, destaque a maneira pela qual essas passagens o ajudaram em sua experiência.



Criatividade
Só para o professor: Distribua folhas de papel para os alunos. Em seguida, leia a citação de John Keat para eles. Faça a seguinte pergunta: Na Terra ou no Céu, o que é mais bonito do que a verdade? Depois que a classe responder essa questão, considere as implicações para os grupos de pessoas mencionados abaixo.



A introdução à lição desta semana cita um trecho do famoso poema de John Keat sobre beleza. A citação inteira diz o seguinte: "’A beleza é verdade, a verdade, beleza,‘ – isso é tudo/ Você conhece na Terra, e tudo você precisa conhecer." – Ode a uma urna grega.



Em João 14:6, Jesus declarou entre outras coisas que Ele é a verdade. Você entendeu isso? A verdade é uma Pessoa. Existe algo mais bonito, ou mais importante do que conhecer Jesus? Em termos gerais, como a vida dos seguintes grupos de pessoas pode ser influenciada, transformada e melhorada pela verdade apresentada por Jesus? 1. Órfãos; 2. Políticos; 3. Adolescentes; 4. Comandantes militares e soldados; 5. Os ricos; 6. Os doentes e moribundos; 7. Cônjuges; 8. Pais; 9. Pastores; 10. Advogados.




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